Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Avaliação da capacidade antioxidante dos extratos etanólicos de plantas do cerrado: Ageratum fastigiatum (GARDN.) R. M. KING et H. ROB., Croton antisyphiliticus MART., Kielmeyera rubriflora CAMB., Miconia ferruginata DC. e Norantea adamantium CAMB.
    (UFVJM, 2016) Lima, Philipe Dias de Ávila; Rodrigues, Ana Paula; Sivieri, Rubia Regina Gonçalves; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Rodrigues, Ana Paula; Oliveira, Patrícia Machado de; Grael, Cristiane Fernanda Fuzer
    Nos últimos anos, um número crescente de pesquisas tem demonstrado o papel chave das espécies reativas (ERs) na aceleração do processo de envelhecimento e agravamento de doenças inflamatórias e crônico-degenerativas. Tais espécies, altamente reativas, podem oxidar várias biomoléculas e provocar graves lesões no organismo. O efeito das ERs é equilibrado no organismo por ação de antioxidantes enzimáticos e não enzimáticos, sendo estes últimos, representados em sua maioria pelos compostos fenólicos, sendo os flavonóides os principais representantes. Os flavonóides podem ser consumidos na dieta diária através de vários alimentos como frutas, legumes, vinhos etc., porém, o principal alvo para busca de tais compostos são as plantas medicinais que são constantemente utilizadas pela população. Tendo em vista a importância de desenvolvimento e busca de novos compostos antioxidantes naturais, o presente estudo teve como principal objetivo avaliar a atividade antioxidante dos extratos etanólicos de algumas espécies vegetais que vêm sendo utilizadas na medicina popular, dentre outras finalidades, como antiinflamatórias, cicatrizantes e outros usos relacionados a atividade antioxidante. As espécies vegetais utilizadas foram: Ageratum fastigiatum (GARDN.) R. M. KING et H. ROB., Croton antisyphiliticus MART., Kielmeyera rubriflora CAMB., Miconia ferruginata DC., e Norantea adamantium CAMB., coletadas no município de Diamantina – MG e regiões subjacentes, áreas de predominância do bioma Cerrado. Avaliando a atividade antioxidante e teor de fenólicos totais (FT) nos extratos, pode-se observar que todos os extratos, exceto da A. fastigiatum (partes aéreas) apresentaram altos teores de compostos fenólicos, determinado pelo método colorimétrico de Folin-Ciocalteau (FC) e eficiente poder redutor (PR), com destaque para a N. adamantium (partes aéreas), que apresentou o maior teor de FT (684,59 mg EAG/g extrato) e o menor valor para o PR (EC50 = 66,77 μg/mL). Quanto à captura das espécies radicalares DPPH• e ABTS•+, os extratos seguiram uma correlação positiva, determinada pelo coeficiente de Pearson, ou seja, os extratos com maiores teores de FT também apresentaram as melhores atividades de captura das espécies radicalares com destaque para a N. adamantium (partes aéreas) e C. antisyphiliticus (caule) que apresentaram resultados de EC50 estatisticamente semelhantes ao padrão ácido gálico (AG) para a captura de ambas as espécies radicalares utilizadas. Para a captura dos reagentes HOCl e H2O2 todos os extratos foram eficientes, porém apresentaram melhores resultados apenas em altas concentrações (>100μg/mL), sendo necessário um estudo de citotoxicidade para avaliar se tais concentrações não são tóxicas às células humanas. Por fim, foi realizada uma avaliação de interferência dos extratos no burst oxidativo produzidos por neutrófilos humanos isolados ativados com PMA e todos os extratos apresentaram atividade protetora frente às espécies produzidas pelo burst oxidativo com destaque para C. antisyphiliticus (caule) e A. fastigiatum (partes aéreas) que apresentaram menores valores de EC50, igual a 8,51 e 5,74 μg/mL respectivamente.
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    Avaliação físico-química e química dos óleos e gorduras e seus efeitos na ingestão in vivo
    (UFVJM, 2015) Lopes, Ítala Kariny Barroso; Pinto, Nísia Andrade Villela Dessimoni; Riul, Tânia Regina; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pinto, Nísia Andrade Villela Dessimoni; Riul, Tânia Regina; Fidêncio, Paulo Henrique; Silva, Alexandre Alves da
    Diante do interesse e influência de óleos e gorduras ingeridos na alimentação e seus efeitos no metabolismo e alterações na composição corporal, o estudo visou caracterizar quimicamente óleos e gorduras por CG-MS, FTIR e espectrometria UV/visível (Fenólicos, Flavonóides e Atividade Antioxidante (AA)), além de avaliar o efeito da suplementação em animais experimentais. Foram utilizados óleos de Abacate (AB), Cártamo (CA), Coco (CO), Linhaça (LI) e Pequi (PE), e Banha de Porco (BAN), Margarina (MAR), Manteiga (MAN) e Gordura Vegetal Hidrogenada (GVH). Os óleos AB, CO, CA e LI tiveram maiores quantidades de fenólicos totais do que as gorduras BAN GVH, MAN e MAR. O CO apresentou maior quantidade de flavonóides do que os óleos LI, CA, AB e PE. A GVH apresentou maior quantidade de flavonóides seguida da MAR, MAN e BAN. Os espectros de infravermelho mostraram a presença do grupo hidroxila na posição de estiramento 3650-3100nm, o que caracteriza a ação AA nos óleos e gorduras. Os cromatogramas identificaram as principais substâncias voláteis dos ácidos graxos como os ácidos Caprílico, Láurico, Miristico, Palmítico, Esteárico, Oléico, Linoléico, Eicosapentaenóico e o Elaídico. No ensaio biológico os animais receberam ração acrescida de 10% de cada óleo e gordura, e o grupo controle recebeu apenas a ração. Na suplementação dos animais o coeficiente de ingestão alimentar dos grupos AB, BAN,CA, LI, MAN e PE foram os maiores. Os grupos BAN, MAN, MAR e GVH apresentaram maior IMC que o grupo C, que por sua vez apresentou menor índice que os grupos AB, CA, CO, LI e PE. Para o índice de LEE os grupos AB, CA, CO, LI e PE tiveram maior índice que GVH, MAN, MAR, BAN e C. O grupo MAN apresentou maior teor de glicose. Quanto a fração de triacilgliceróis e HDL-c os grupo BAN, GVH e MAN foram maiores em relação aos demais. Contudo pode se concluir que mesmo os óleos e gorduras apresentando atividade antioxidante e presença de fenólicos e flavonóides tendo efeitos benéficos para a saúde, o consumo excessivo dos mesmos causa aumento do metabolismo lipídico.