Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
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Item Origem e evolução fitogeográfica dos capões de mata associados aos ecossistemas de turfeiras da Serra do Espinhaço Meridional - MG(UFVJM, 2021) Gonçalves, Thamyres Sabrina; Silva, Alexandre Christófaro; Mendonça Filho, Carlos Victor; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Alexandre Christófaro; Calegari, Marcia Regina; Grazziotti, Paulo Henrique; Barral, Uidemar MoraisO objetivo foi compreender a dinâmica evolutiva dos Capões na paisagem. Estes conhecimentos podem subsidiar estratégias de conservação dos ecossistemas de turfeiras de montanhas tropicais e mostram como diferentes elementos interagem na formação da paisagem. Etapas da pesquisa: a) vegetação: caracterização florística, fitogeográfica, fenológica, coleção de referência de fitólitos; b) solo: deposição de serrapilheira, análises isotópicas de 13C e 15N, fitólitos, datações por 14C, caracterização morfológica e geoquímica. O estudo foi realizado em quatro Capões, dois em um ecossistema de turfeira no distrito de Pinheiro (Diamantina -MG), no limite com o Parque Estadual do Biribiri, e outros dois em um ecossistema de turfeira da nascente do Rio Preto, em uma superfície de aplainamento conhecida como Chapadão do Couto, no Parque Estadual do Rio Preto (São Gonçalo do Rio Preto – MG), onde as altitudes são de 1.240 e 1.600 m respectivamente. Em cada área foram estudados dois Capões, um inserido totalmente dentro da turfeira e outro na transição para o Campo Limpo Seco. Os resultados mostram que a vegetação possui uma estrutura diferente em cada Capão, com variações na intensidade da deposição de serrapilheira e diferenças no processo de dispersão de sementes. Apresentam composição florística que inclui espécies de Mata Atlântica, Cerrado e Floresta Amazônica, majoritariamente de fitofisionomias de florestas estacionais disjuntas do domínio tropical atlântico. Algumas espécies produzem fitólitos e nunca haviam sido estudadas sobre essa produção. As análises isotópicas de δ13C na matéria orgânica do solo sugerem que a vegetação na zona de fluxo hídrico superficial dos ecossistemas de turfeira aparentemente sempre foi mais arborizada, com maior contribuição de plantas C3, com ciclos de expansão e retração dos Capões, evidenciados pela variação na contribuição de plantas C4 no sinal isotópico da MOS. Os teores de δ15N sugerem que o lençol freático passou por muitas oscilações, tornando os Capões ora mais ora menos influenciados por ele. A morfologia dos testemunhos mostrou a existência de processos de acúmulo de matéria orgânica e sedimentação de material mineral distintos em todos os Capões, ao que se supõe bastante influenciados pela posição pedogeomorfológica de cada Capão.Item Heterogeneidade do substrato e suas relações com a comunidade arbustivo-arbórea do cerrado na Cadeia do Espinhaço.(UFVJM, 2011) Mota, Sílvia da Luz Lima; Pereira, Israel Marinho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pereira, Israel Marinho; Santos, Rubens Manuel dos; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Goulart, Maíra Figueredo; Oliveira, Márcio Leles Romarco deOs objetivos do presente estudo foram: (a) avaliar a similaridade florística, estrutural e ambiental, de três áreas de cerrado stricto sensu no Alto Vale do Jequitinhonha, inseridas na Cadeia do Espinhaço: área 1- Parque Estadual do Rio Preto (PERP) em São Gonçalo do Rio Preto; área 2- Parque Estadual do Biribiri (PEB) em Diamantina e área 3- Reserva Guapuruvu (RG) em Itamarandiba; Minas Gerais, com o intuito de colaborar para o conhecimento dos padrões da flora regional; (b) verificar como os afloramentos rochosos influenciam os padrões ecológicos das espécies arbustivo-arbóreas de um trecho de cerrado stricto sensu rupestre no PEB e averiguar se existem espécies indicadoras de um tipo específico de ambiente relacionado com os afloramentos; e (c) avaliar as correlações entre a distribuição e densidade das espécies arbustivo-arbóreas com as variáveis ambientais e realizar baseado nesta correlação uma estratificação da área e descrever a composição florística e a estrutura fisionômica da comunidade total e de cada ambiente formado na área de cerrado stricto sensu no PERP. Foram alocadas de forma sistemática parcelas de 20х50m (1.000m²), assim distribuídas: dezessete parcelas na área 1 (PERP), dez na área 2 (PEB) e dezenove na área 3 (RG), totalizando áreas amostrais de 1,7, 1,0 e 1,9 ha, respectivamente. Nessas parcelas registraram-se todos os indivíduos arbustivo-arbóreos vivos que atendessem ao critério de inclusão: diâmetro a 0,30m do solo (DAS) ≥ 5cm. Nas três áreas foram coletadas dez amostras simples de solo superficial (0-20cm de profundidade) em cada parcela, para se obter uma amostra composta homogênea de 300cm3. No PEB foram coletadas informações a respeito da cobertura de rochas em cada parcela. No PERP foi realizado o georreferenciamento e levantamento do relevo das parcelas e eventos antrópicos e naturais foram observados por parcela e utilizados para compor o conjunto de variáveis ambientais desta área juntamente com as variáveis de solo e relevo. Foram registrados nas três áreas de cerrado stricto sensu 5.078 indivíduos, sendo 1651 no PERP (971,18 ha-1), 440 no PEB (440 ha-1) e 2987 na RG (1.572,11 ha-1), totalizando 118 espécies distribuídas em 78 gêneros e 42 famílias botânicas. As áreas 1 e 2 são as mais semelhantes de acordo com o resultado da análise de correspondência retificada (DCA) e análise de componentes principais (PCA). A análise de agrupamento (dendrograma) e a DCA realizada com as dez parcelas do PEB, mostram que estas parcelas se dividem em dois grupos distintos de acordo com a ocorrência de afloramentos rochosos dentro de algumas destas parcelas; de acordo com a análise de espécies indicadoras (ISA), das espécies analisadas, quatro tem preferência significativa pelo ambiente sem afloramentos e três pelo ambiente com afloramentos. No PERP, a análise de correspondência canônica (CCA) apresenta cinco ambientes distintos, sob a maior influência da correlação entre a distribuição das espécies e as variáveis ambientais: solos rasos, % de areia, pH e t. Cada ambiente apresentou um conjunto de espécies de maior VI diferente, sendo os ambientes 1 e 5 os únicos dissimilares pela análise de Jaccard (Sj).