Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
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Item Restauração ecológica de área degradada por mineração em campo rupestre quartzítico(UFVJM, 2020) Carvalho, Aline Cristina; Pereira, Israel Marinho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pereira, Israel Marinho; Fernandes, Geraldo Wilson Afonso; Santos, José Barbosa dos; Pilon, Natashi Aparecida LimaA crescente exploração dos recursos naturais, como minério e rochas ornamentais nos campos rupestres encontrados na Serra do Espinhaço, promove grande desequilíbrio ambiental. Os campos rupestres quartzíticos são ambientes ímpares, com elevada biodiversidade e endemismos. A supressão da vegetação nativa, poluição, alterações climáticas e edáficas geradas pelas atividades minerárias, reduzem a biodiversidade, podendo levar espécies ainda não estudadas à extinção. A legislação vigente, exige que empresas de mineração realizem a mitigação dos impactos gerados; no entanto, a baixa disponibilidade de mudas e sementes, elevado teor de alumínio e baixa retenção de água das pilhas de rejeito, limitam a colonização e estabelecimento das plantas de campo rupestre, reduzindo o sucesso das técnicas de restauração. O desenvolvimento de estratégias utilizando espécies nativas adaptadas a esses locais, mostra-se uma importante ferramenta para sucesso da restauração ecológica. Nesse sentido, esse trabalho avaliou por 420 dias a sobrevivência na reintrodução de Vellozia epidendroides, espécie alvo, em diferentes modelos de plantio em núcleo (mix de espécies) em área degradada por mineração em campo rupestre quartzítico. A escolha da espécie alvo foi devido a tolerância a dessecação, com imediato restabelecimento após a reidratação, eficiência na aquisição de recursos e possível potencial facilitador. A reintrodução de espécies em núcleos diversos é uma técnica viável, e as diferentes composições de modelos de plantio em núcleo não interferiram na sobrevivência de Vellozia epidendroides, que pareceu favorecer o estabelecimento de Cipocereus minensis.Item Resgate e acondicionamento de plantas de espécies endêmicas dos campos rupestres(UFVJM, 2019) Lima, Fernanda Silveira; Pereira, Israel Marinho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pereira, Israel Marinho; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Oliveira, Luiz Felipe Ramalho deA pressão exercida sobre a exploração de rochas ornamentais e minério de ferro na Serra do Espinhaço tem causado alterações no padrão e na dinâmica natural dos ecossistemas e na comunidade vegetal. Diante deste cenário e da atual legislação minerária, empresas se comprometem a adotar estratégias de mitigação, de forma a compensar tais impactos. Neste sentido, realizaram-se estudos de estratégias de conservação por meio da prática do resgate de espécies em áreas de mineração no Espinhaço Meridional em campos rupestres quartzíticos (Diamantina-MG) e ferruginosos (Conceição do Mato Dentro). Em vista disso, propôs-se no presente estudo avaliar diferentes técnicas de resgate da flora como forma de subsidiar a produção de mudas para a restauração de ambientes em áreas de mineração. A dissertação foi estruturada em três capítulos, sendo o primeiro uma revisão de literatura, com intuito de retratar os temas abordados na dissertação. No segundo, avaliou-se o acondicionamento dos indivíduos resgatados em forma de micro-habitats, visando gerar conhecimento que viabilize a reintrodução destas espécies na restauração das áreas degradadas. Para tal, avaliou-se as espécies Vellozia epidendroides e Cipocereus minensis como espécies chaves, em diferentes composições de mix de espécies e níveis de sombreamento. No terceiro capítulo, foi verificado a sobrevivência e índices de clorofila da Vellozia ramosissima em diferentes classes de altura dos indivíduos resgatados (pequeno, médio e grande). O resultado deste estudo corroborou a eficiência da metodologia proposta bem como as melhores condições para acondicionamento dos indivíduos pós – resgate e composição de mix de espécies, o que possibilita nortear a restauração ecológica dos campos com uso de espécies endêmicas de diferentes formas de vida e com alta diversidade.Item Distribuição potencial e propagação vegetativa de gramíneas nativas com enfoque na restauração ecológica(UFVJM, 2019) Oliveira, Paula Alves; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Machado, Evandro Luiz Mendonça; Guimarães, João Carlos Costa; Silva, Ricardo Siqueira da; Mendonça Filho, Carlos Victor; Pereira, Israel MarinhoOs ambientes montanhosos são mais sensíveis às mudanças climáticas do que regiões com altitudes mais baixas. Nestes locais, normalmente, há o predomínio da vegetação gramíneolenhosa com grande abundância de espécies da família Poaceae. Além da ameaça causada pelo aquecimento global, essa vegetação sofre com a pecuária extensiva, turismo, mineração, incêndios e invasão biológica, os quais podem colocar em risco a preservação, conservação e restauração desses ambientes. Diante do exposto, essa tese foi estruturada em três capítulos em formato de artigos. No primeiro capítulo, modelou-se a distribuição potencial de duas espécies de gramíneas nativas Apochloa molinioides e Trichanthecium wettsteinii, para investigar a distribuição potencial destas, nos períodos atual e futuro (2070 nos cenários RCP2.6 e RCP8.5 do IPCC) e determinar as áreas mais adequadas para utilização destas espécies em programas de restauração ecológica no Brasil. Já no segundo capítulo, avaliou-se o efeito do sombreamento e do substrato na propagação vegetativa via resgate de plantas, da Poaceae T. wettsteinii. Por fim, no terceiro capítulo, avaliou-se o estabelecimento da Poaceae nativa A. molinioides após o resgate, sob diferentes reduções foliares (50 e 75%) e estações do ano (outono e primavera), com posterior transplantio em diferentes substratos (Solo local, Solo + adubo, Trimix, Areia + vermiculita, Fibra de coco + vermiculita, Casca de arroz + vermiculita). A modelagem com o Maxent foi eficiente para estimar a distribuição potencial corrente e futura das espécies A. molinioides e T. wettsteinii. Observou-se que as mudanças climáticas poderão acarretar em impactos negativos sobre a distribuição potencial destas espécies, diminuindo a sua área de adequabilidade ambiental para o futuro. As áreas dentro dos limites da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço são as mais propícias para o emprego de A. molinioides e T. wettsteinii em programas de restauração ecológica. Ambas as espécies são resistentes e podem ser propagadas via resgate de plantas. O maior crescimento em altura e peso seco foram encontrados no tratamento em que as plantas foram cultivadas em substrato comercial sob sombreamento de 50%. O acúmulo de nutrientes comportou-se de maneira distinta aos diferentes tratamentos, em que a maioria do nutrientes apresentou valores superiores em plantas sob sombreamento de 50% e cultivadas em substrato comercial. O resgate com o solo local promoveu maior sobrevivência e perfilhamento para as plantas de A. molinioides. No outono a sobrevivência, a altura e o perfilhamento de A. molinioides são beneficiados pela redução foliar de 50% da parte aérea, já na primavera os melhores resultados são obtidos com a redução de 75%.