Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
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Item Desempenho de cultivares de soja em diferentes classes de solo no noroeste de Minas Gerais(UFVJM, 2022) Rodrigues, Reimário de Castro; Evaristo, Anderson Barbosa; Pádua Júnior, Alceu Linares; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Evaristo, Anderson Barbosa; Terra, Fabrício da Silva; Campos, Leonardo José MottaAs características agronômicas da soja podem apresentar interações entre cultivares e os atributos físico-químicos das classes de solo, as quais aliado às variabilidades do ambiente são capazes de identificar e determinar a melhor performance produtiva dos cultivares. Objetivou-se identificar no experimento I os fatores físicos e químicos de diferentes latossolos associados ao desempenho produtivo de cultivares de soja em zona tropical de altitude. Este estudo foi desenvolvido no município de Cabeceira Grande-MG, região de bioma Cerrado. Foram conduzidos três ensaios em sistema de plantio direto, irrigado na safra 2019/2020, dividido de acordo com a classe do solo, Latossolo Amarelo, Latossolo Vermelho e Latossolo Vermelho-Amarelo com quatro tratamentos, as cultivares de soja Desafio, NS6906, NS7901 e RK6316, instalados em delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Para caracterização dos elementos físico-químicos dos solos foram instituídas coletas nas profundidades do solo 0- 20, 20-40 e 40-60 cm que foram analisados de forma exploratória e em componentes principais de forma isolada e em associação com as características morfofisiológica e dos componentes de rendimento da soja. Com a caracterização físico-química dos Latossolos foi possível discriminar as diferenças entre as diferentes subordens dos solos. A NS7901 apresentou maior produtividade de grãos independentemente do Latossolo a qual foi cultivado. O desempenho produtivo da soja aliado às características agronômicas, as variabilidades do ambiente são capazes de determinar o desempenho produtividade da soja. No experimento II objetivou-se identificar os fatores físicos e químicos das diferentes classes de solos associados ao desempenho produtivo de cultivares de soja em zona tropical de transição. O estudo foi desenvolvido na fazenda experimental Santa Paula, no município de Unaí-MG, região de bioma do cerrado. Foram conduzidos três ensaios em sistema de sequeiro na safra 2020/2021, conduzidos em Cambissolo Háplico (CX), Latossolo Vermelho (LV) e Nitossolo Vermelho (NV) com cinco tratamentos, as cultivares de soja Desafio, NS8338, NS6906, NS7901 e RK6316, instalados em delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Para caracterização dos elementos físico-químicos dos solos foram instituídas coletadas nas profundidades do solo 0-10, 10-20, 20-40 e 40-60 cm que foram analisados de forma exploratória e em componentes principais de forma isolada e em associação com as características vegetais. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade dos erros e a análise de variância conjunta dos experimentos foram geradas para as variáveis morfofisiologicas e de rendimento das cultivares. Foi detectado uma resposta diferenciada entre o desempenho agronômico e produtivo de cultivares de soja submetido ao cultivo em CX, LV e NV, evidenciando uma interação genótipo e ambiente (solo). As cultivares Desafio, NS8338 e NS7901 na média geral destacam-se entre as demais cultivares pela alta produtividade de grãos independentemente da classe de solo foi cultivado.Item Produtividade, qualidade e conservação pós-colheita de frutos de diferentes cultivares de morangueiro.(2013) Guimarães, Amanda Gonçalves; Andrade Júnior, Valter Carvalho de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Andrade Júnior, Valter Carvalho de; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Rufini, José Carlos MoraesO objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade, qualidade e à conservação pós-colheita de frutos de diferentes cultivares de morangueiro. Os experimentos foram conduzidos na fazenda Mape Frutas Ltda, localizada em Datas-MG, e no laboratório de Tecnologia de Biomassa do Cerrado, da UFVJM. Foram avaliadas oito cultivares de morangueiro: seis de dias curtos (Festival, Campinas, Toyonoka, Dover, Oso Grande e Camarosa), e duas de dias neutros (Diamante, Aromas), utilizando-se delineamentos estatísticos específicos para cada experimento. Os frutos foram colhidos duas vezes por semana no período de maio a outubro de 2012. A cultivar Dover foi a que produziu maior número de mudas por matriz e maior número de mudas por hectare. As cultivares Aromas e Diamante apresentaram as maiores produtividades precoces de frutos. Não foram observadas diferenças significativas entre as cultivares para a produção por planta e para a produtividade total de frutos, exceto para a cultivar Toyonoka que apresentou os menores valores para essas características. As cultivares Camarosa, Diamante, Festival e Oso Grande apresentaram as maiores produções comerciais por planta e as maiores produtividades comerciais de frutos. As maiores produtividades totais foram obtidas nos meses de junho, julho e setembro. Jás as maiores produtividades comerciais foram obtidas no mês de junho. As cultivares Camarosa, Festival e Toyonoka apresentaram as melhores características físico-químicas e antioxidantes. A cultivar Toyonoka apresentou a menor quantidade de aeróbicos mesófilos totais e a cultivar Oso Grande a menor quantidade de bolores e leveduras. Os frutos colhidos no mês de outubro apresentaram maiores teores de açúcares redutores totais, vitamina C, fenólicos, antocianina, carotenóides, sólidos solúveis e atividade antioxidante. A perda de massa dos frutos é maior em condições de armazenamento ambiente quando comparado com o armazenamento em câmara fria. O armazenamento em câmara fria proporciona maior conservação pós-colheita de frutos de morangueiro. Em condição ambiente os frutos podem ser armazenados por no máximo três dias. Já em câmara fria o armazenamento de frutos de morangueiro pode se prolongar por até doze dias. A cultivar Toyonoka apesar de apresentar as melhores características físico-químicas, apresenta, juntamente com a cultivar Campinas, maiores incidência de doenças, maior perda de massa e menor firmeza dos frutos em relação as demais cultivares, havendo necessidade de adoção de outras práticas de conservação dos frutos. A perda de massa e a incidência de doenças afetam negativamente a aparência dos frutos de morangueiro durante o armazenamento em câmara fria, enquanto que em condição ambiente a incidência de doenças diminui a qualidade da aparência dos frutos de morangueiro.Item Eficiência da irrigação localizada e do consumo de energia na cafeicultura na região do Alto Jequitinhonha.(2010) Almeida, Wagner Vicente Rodrigues de; Souza, Cláudio Márcio Pereira de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)O presente trabalho foi desenvolvido em 12 propriedades rurais localizadas nos municípios de Capelinha, Carbonita, Itamarandiba e Turmalina, produtoras de café irrigado pelo sistema de gotejamento, com o objetivo de avaliar a eficiência da irrigação localizada e do consumo de energia na cafeicultura na região do Alto Jequitinhonha, no período de janeiro a julho de 2009. Para isso foram realizadas medições das vazões dos gotejadores, em talhões de café com idade de 5 anos. Os gotejadores foram selecionados utilizando-se a metodologia proposta por KELLER & KARMELI. Por meio dos resultados dos cálculos obtidos a partir dos dados coletados em campo, estimou-se o volume de água aplicado, o consumo de energia real de cada propriedade rural e kg de grãos produzido por lâmina de água aplicada pelo produtor. Em seguida, com as informações da evapotranspiração real, da evapotranspiração da cultura, eficiência do sistema de irrigação e Kc da cultura do café, determinou-se o volume de água e o consumo de energia elétrica simulados para a condição de manejo adequado da irrigação nas propriedades em estudo, no período de janeiro a julho de 2009. Os resultados obtidos permitiram concluir que, em função da inexistência de um manejo adequado da irrigação, 75% e 25% das propriedades em estudo apresentaram, respectivamente, aplicação em excesso e em déficit de água. Essa falta de manejo dos sistemas de irrigação teve implicação direta no consumo de água, de energia elétrica e de kg de grãos produzido por mm de água aplicada na cultura do café nas propriedades pesquisadas durante o período do estudo.