Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
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Item Meta-análise dos efeitos dos óleos essenciais no consumo, desempenho e fermentação ruminal de bovinos de corte(UFVJM, 2021) Ferreira, Flávia de Jesus; Bento, Cláudia Braga Pereira; Passetti, Ludmila Couto Gomes; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Bento, Cláudia Braga Pereira; Cunha, Camila Soares; Bonafé, Cristina MoreiraObjetivou-se, com este estudo, avaliar os efeitos da inclusão dos óleos essenciais (OEs) na dieta de bovinos de corte por meio de uma revisão sistemática seguida de uma meta-análise. Para a busca sistemática dos artigos científicos foi utilizada a combinação das palavras-chave “essential oils”, “beef cattle” e “steers” em três bancos de dados: Scopus, PubMed e Web of Science. Após a triagem e seleção dos artigos, 14 estudos foram selecionados. As características avaliadas nos artigos selecionados foram consumo de matéria seca (CMS), ganho médio diário (GMD), relação GMD:CMS, além dos parâmetros de fermentação ruminal como pH, nitrogênio amoniacal (NH3-N), ácidos orgânicos voláteis (AOVs), relação acetato:propionato (A:P) e metano (CH4). Foi conduzida uma meta-análise para cada medida separadamente com as médias dos grupos controle e dos tratamentos com OEs para os efeitos fixos ou efeitos aleatórios. Para a investigação da heterogeneidade encontrada na meta-análise, a análise de meta-regressão foi realizada para as covariáveis contínuas e categóricas. A heterogeneidade encontrada nas variáveis resposta causada pelas covariáveis categóricas foi avaliada por meio das análises de subgrupo. A meta-análise foi conduzida utilizando o programa estatístico R. As médias dos tratamentos foram ponderadas usando o método de variância inversa de acordo com o método proposto por Der-Simonian e Laird para modelos com efeitos aleatórios. Os modelos múltiplos foram testados e comparados usando o Akaike Information Criterion. A heterogeneidade do efeito de tratamento foi avaliada através do teste do Qui-quadrado (Q) e da estatística I2. A inclusão dos OEs como aditivos alimentares na dieta de bovinos de corte aumentou o CMS (DM = 0,2862, P = 0,0077), o GMD (DM = 0,1148, P = 0,0180), a relação GMD:CMS (DM = 0,0060, P = < 0,0001), as porcentagens de propionato (DM = 1,6929, P = 0,0045), butirato (DM = 0,4257, P = 0,0135), isobutirato (DM = 0,3409, P = 0,0384) e valerato (DM = 0,0761, P = 0,02730) e reduziu as concentrações de N-NH3 (DM = -1,5787, P = 0,0004), a porcentagem de acetato (DM = -2,0688, P = 0,0104) e a relação A:P (DM = -0,3185; P = 0,0007). Os resultados das análises de meta-regressão sugeriram que as covariáveis delineamento experimental e período experimental foram as principais covariáveis que influenciaram (P < 0,05) o CMS. E o delineamento experimental, tipo de óleo essencial e período experimental tiveram efeito (P ≤ 0,05) sobre o GMD. As variáveis resposta relacionadas aos parâmetros de fermentação ruminal foram influenciadas pelas covariáveis delineamento experimental e raça. As análises de subgrupo demonstraram que as variáveis CMS, GMD, propionato e isobutirato foram influenciadas (P ≤ 0,05) pelo delineamento experimental, período experimental, dose, raça e tipo de óleo essencial utilizado. Assim, concluímos que a adição dos OEs na dieta de bovinos de corte melhorou o desempenho dos animais, uma vez que aumentou o CMS e o GMD, reduziu as concentrações de N-NH3 e aumentou as porcentagens de propionato melhorando assim, a relação A:P. No entanto, são necessários estudos adicionais para melhor compreensão do mecanismo de ação dos OEs, principalmente, sobre os microrganismos ruminais e seus efeitos sobre os parâmetros de fermentação ruminal.Item Adaptação de comportamento, consumo e digestibilidade na mudança da dieta em ruminantes(UFVJM, 2015) Costa, João Pedro Rodrigues [UFVJM]; Ferreira, Mariane Rodrigues [UFVJM]; Nascimento, Artur Amaral [UFVJM]; Soares, Natalia de Avila [UFVJM]; Arcanjo, Angelo Hebert Moreira [UFVJM]; Resende, Elton Silva [UFVJM]; Oliveira, Anderson Rodrigues de [UFVJM]; Bellan, Julio de Sales Lima Neto [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Objetivou-se com esta revisão, reunir informações sobre adaptação de comportamento, consumo e digestibilidade na mudança da dieta em ruminantes. Durante a vida, os animais passam por diversas mudanças na alimentação. A primeira transição acontece na fase inicial, quando há a substituição de alimentos líquidos por sólidos, esta alteração deve ser realizada de forma fracionada, com maiores volumes de aleitamento nas primeiras semanas diminuindo gradualmente até o desaleitamento. Outra mudança na alimentação se deve a estacionalidade, ocorrendo variação na quantidade e qualidade da forragem disponível. No período da seca, as forrageiras tropicais apresentam baixo valor nutritivo, com teores de PB inferiores ao mínimo de 7,0% na MS, limitando a atividade de microrganismos. Em animais em terminação há aumento no nível de concentrado na dieta, a transição de uma dieta com alta proporção de volumoso para uma com alta proporção de concentrado é um dos fatores que causa maiores impactos sobre a microbiota ruminal. A adaptação a uma nova dieta é um ponto crítico para a produção animal. É importante conhecer as mudanças de comportamento, de consumo e de digestibilidade e o tempo necessário para que os animais estejam adaptados à nova dieta, evitando causar danos no desenvolvimento e na produção animal.Item Impacto da qualidade da forragem na performance e saúde do animal(UFVJM, 2015) Nascimento, Artur Amaral [UFVJM]; Ferreira, Mariane Rodrigues [UFVJM]; Oliveira, Anderson Rodrigues de [UFVJM]; Pereira, Kárito Augusto [UFVJM]; Soares, Natália de Ávila [UFVJM]; Resende, Elton Silva [UFVJM]; Bellan, Júlio de Sales Lima Neto [UFVJM]; Rios, Julian Ferraz; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ)Sabe-se que um dos principais componentes do sistema de produção da pecuária é a alimentação, especialmente as pastagens. Com isso objetivou-se a partir desse trabalho, descrever quais são os impactos da qualidade da forragem sobre a saúde e a performance do animal. A qualidade da forragem é um fator muito importante quando se avalia produtividade animal. Os processos de conservação de forragem, fenação e ensilagem, causam alterações acentuadas na composição química da forragem. A idade da planta é outro fator de declínio no valor nutritivo da forragem, principalmente nas gramíneas do grupo C4. A qualidade da planta forrageira varia de espécie para espécie, sendo que plantas forrageiras de clima tropical apresentam qualidade nutricional inferior. A saúde animal e produção animal está estritamente relacionada com a nutrição, a qual depende basicamente de quatro fatores: exigências nutricionais, composição e digestibilidade dos alimentos e quantidade de nutrientes que o animal ingere. Pastos mal manejados fica propicio ao surgimento de plantas tóxicas, que pode assim afetar o sistema imunológico do animal. Já na falta de minerais, possuem 3 funções essenciais ao organismo dos animais. Portanto, deve ser fornecido aos animais plantas forrageiras de ótima qualidade e na falta dessa forrageira, principalmente nos períodos escassos do ano, deve haver o fornecimento de suplementos concentrados, a fim de suprir todas as necessidades do animal para obtenção do sucesso na atividade.