Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Ataque de Gargaphia lunulata (Hemiptera: Tingidae) e estresses fisiológicos em Cajanus cajan com adubação nitrogenada e inoculação de Rhizobium tropici
    (UFVJM, 2023) Almeida, Samuel Mendes; Soares, Marcus Alvarenga; Ferreira, Evander Alves; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Marcus Alvarenga; Ferreira, Evander Alves; Veloso, Ronnie Von dos Santos; Valadares, Nermy Ribeiro; Bicalho, Thaís Ferreira
    O feijão-guandu, Cajanus cajan (L.) Millsp. (Fabaceae) é uma planta de grande importância nas regiões semiáridas, por ser fonte de proteína e vitaminas e ser tolerante à seca e a solos pouco férteis. A cultura depende do nitrogênio ofertado pela adubação mineral ou pela fixação biológica do nitrogênio. No entanto, esses dois métodos são pouco estudados para a cultura, e o nitrogênio mineral pode desencadear a atração de insetos-praga causadores de danos e perdas econômicas. Indivíduos de Gargaphia lunulata foram observados em plantas de C. cajan em casa de vegetação do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais, em Montes Claros, estado de Minas Gerais. O objetivo do trabalho foi relatar a primeira ocorrência de G. lunulata em Montes Claros, Minas Gerais e avaliar o efeito da inoculação de Rhizobium tropici e da adubação nitrogenada sob os parâmetros fisiológicos de C. cajan atacado ou não por G. lunulata. Este é o primeiro relato de G. lunulata danificando C. cajan em Montes Claros, norte do Estado de Minas Gerais, Brasil. Foram encontrados adultos e imaturos de G. lunulata colonizando plantas de três genótipos de C. cajan (BRS03, BRS04 e IAPAR 43). As plantas atacadas e não atacadas por G. lunulata e sem efeito da adubação e inoculação foram agrupadas em cinco clusters. Já as plantas sob efeito da adubação e inoculação não atacadas por G. lunulata foram agrupadas em três clusters e as plantas atacadas, em 5 clusters. De forma geral, as plantas sob ataque de G. lunulata apresentaram valores mais altos de Fo e, mais baixos de Fv/fm e ETR. A análise de K-means indicou que a inoculação, adubação base e nitrogenada alteram as respostas fisiológicas dos genótipos sob ataque ou não de G. lunulata. As plantas foram adequadas para este inseto como abrigo, fonte de alimento e local de reprodução. As injúrias provocadas por G. lunulata apresentam potencial para provocar prejuízos econômicos ao cultivo de C. cajan.
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    Adubação potássica na qualidade, composição centesimal e exportação de nutrientes minerais de pitaia
    (UFVJM, 2018) Rabelo, Josimara Mendes; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Rufini, José Carlos Moraes; Pinto, Nísia Andrade Villela Dessimoni; Silva, Enilson de Barros
    As frutas produzidas pelas espécies de pitaia têm se destacado por apresentarem aparência exótica, alto teor de água, baixas calorias, vitaminas e minerais, além de compostos bioativos que as tornam atrativas para consumo. Entretanto, a composição da fruta pode ser alterada de acordo com o local de cultivo, o manejo dos pomares, a época de colheita e o manuseio pós-colheita. Em relação ao manejo dos pomares, têm-se observado variações pelo fato de as espécies de pitaia serem consideradas rústicas, capazes de tolerar condições adversas de baixa disponibilidade de água e nutrientes, e, principalmente, por falta de informações sobre a adubação, devido ao fato de o cultivo ser recente no Brasil. Dessa forma, a pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar a qualidade, a composição centesimal e a exportação de nutrientes em frutas das espécies Hylocereus undatus e Hylocereus polyrhizus, fertilizadas com diferentes doses de potássio. As análises foram realizadas em frutas maduras, colhidas em duas safras de um pomar localizado em Couto de Magalhães de Minas, Brasil. A região está situada a 726 m de altitude, apresenta clima Aw, classificado como tropical de altitude, com temperatura média anual de 21,5 °C. O solo da área de cultivo é do tipo Latossolo Amarelo-distrófico, com 60% de areia, 27% de argila, 13% de silte e 0,3% de matéria orgânica. A adubação potássica foi realizada em doses de 0; 50; 100 e 200 g de K2O por planta. A adubação complementar foi realizada com N 100 g por planta e, na época do plantio, foi realizada a calagem para elevar a saturação por bases para 60% e 50 g P e 10 L de esterco bovino foram incorporados ao solo. Os resultados evidenciaram que, com o manejo da adubação potássica, as frutas produzidas pelas espécies de pitaia alcançam maiores tamanhos e melhor sabor. A composição centesimal das frutas é alterada com o manejo da adubação dos pomares. As frutas produzidas por plantas com maior disponibilidade de K2O apresentam maiores teores de matéria seca, fibras, cinzas carboidratos e valor energético, e menor teor de umidade, possibilitando a conservação por mais tempo se for armazenada adequadamente. O K foi o nutriente mais exportado pelas duas espécies de pitaia, seguido pelo N, P, Ca e Mg. Em relação aos micronutrientes, o mais exportado foi o Mn, seguido por Fe, Cu, Zn e B. Pomares de pitaia que alcançam altas produtividades necessitam de maior quantidade de nutrientes, devido à maior exportação pelas frutas. Pomares que são fertilizados com potássio produzem frutas com melhor composição, maior quantidade de nutrientes e melhor qualidade final, aumentando a aceitação por parte dos consumidores, além de alcançar melhor classificação de tamanho e melhores preços na comercialização.
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    Fertilização nitrogenada na produção de pitaia
    (UFVJM, 2018) Alves, Deilson de Almeida; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Fialho, Cíntia Maria Teixeira; Santos, Rafael Carlos dos; Cruz, Maria do Céu Monteiro
    O manejo da fertilização nos pomares de pitaia no Brasil é feito, basicamente, utilizando-se fontes orgânicas, por não haver informações sobre a fertilização mineral adequada para o crescimento e a produção da espécie, o que tem ocasionado variação na produtividade dos pomares. Dessa forma, pesquisas relacionadas à fertilização mineral são essenciais para subsidiar a adequação do manejo nas condições edafoclimáticas brasileiras. Nesse sentido, a pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar a fertilização nitrogenada sobre a produtividade, as características físico-químicas das frutas e os teores de nutrientes nos cladódios nas espécies Selenicereus megalanthus, Hylocereus undatus e Hylocereus polyrhizus. O experimento foi conduzido em condições seguindo o arranjo fatorial 3 x 4, em blocos casualizados. Os fatores foram três espécies de pitaia e quatro doses de N, 0, 50, 100 e 200 g por planta, no segundo ano após o plantio, e 50, 100, 200 e 300 g por planta, no terceiro ano após o plantio, com quatro blocos e três plantas por parcela. A fertilização nitrogenada proporcionou aumento da produtividade das espécies S. megalanthus, H. undatus e H. polyrhizus. A fertilização nitrogenada deve ser realizada de acordo com a idade do pomar, considerando a produtividade alcançada. O aumento da produtividade comercial no terceiro ano após o plantio, nas espécies S. megalanthus e H. polyrhizus, ocorreu com a aplicação de 300 g de N por planta e, para a espécie H. undatus, com a aplicação de 250 g de N por planta. O aumento da fertilização nitrogenada proporcionou melhoria na qualidade das pitaias, que alcançaram maior tamanho, sem alterar o sabor. Os teores de nutrientes nos cladódios aumentaram com a fertilização nitrogenada e a disponibilidade no solo. Os atributos químicos do solo devem ser monitorados para corrigir as deficiências e assegurar a disponibilização de nutrientes para as plantas, pois, com o manejo adequado da fertilização nitrogenada, a demanda das plantas por nutrientes aumenta.
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    NPK fertilization on initial growth of physic nut seedlings in Quartzarenic Neossol
    (Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2011-04-01) Souza, Patrícia Teixeira de [UFVJM]; Silva, Enilson de Barros [UFVJM]; Grazziotti, Paulo Henrique [UFVJM]; Fernandes, Luiz Arnaldo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
    A adubação balanceada é importante para o crescimento das plantas. O pinhão-manso (Jatropha curcas L.) é uma espécie sobre a qual as informações são escassas, sendo muito recentes ensaios com adubação. Este trabalho teve o objetivo de avaliar o crescimento inicial de mudas de pinhão-manso em resposta às doses de NPK em casa de vegetação em um Neossolo Quartzarênico órtico típico, bem como estimar os níveis críticos de P e K no solo e de N, P e K na matéria seca da parte aérea até 120 dias de avaliação. Os tratamentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado, no esquema de fatorial fracionado (4 x 4 x 4)½, perfazendo 32 tratamentos com três repetições, totalizando 96 parcelas experimentais, sendo as doses de N (0, 75, 150 e 300 mg dm-3) na forma de ureia; as de P (0, 45, 90 e 180 mg dm-3), na forma de superfosfato triplo; e as de K (0, 50, 100 e 200 mg dm-3), na forma de cloreto de potássio. Após 120 dias, as plantas foram colhidas e as seguintes variáveis avaliadas: altura das plantas, diâmetro do caule, matéria seca da parte aérea e de raízes, teor de macro e micronutrientes na parte aérea das plantas e atributos químicos do solo. As mudas de pinhão-manso responderam à adubação NPK na fase de inicial de crescimento; a resposta para o N foi negativa, sem a necessidade de aplicação desse nutriente. A dose recomendada foi de 55 mg dm-3 de P e 67 mg dm-3 de K. Os níveis críticos, correspondentes às doses recomendadas, foram de 13 mg dm-3 para P e 74 mg dm-3 para K no solo (Mehlich-1). Os teores de N, P e K na matéria seca da parte aérea das plantas de pinhão-manso foram de 37,4, 2,1 e 35,3 g kg-1, respectivamente.