Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Vida talhada com as mãos: as representações sociais da feira livre de Capelinha-MG
    (UFVJM, 2019) Ferreira, Keyla Karla Fernandes; Lima, Josélia Barroso Queiroz; Magnani, Maria Cláudia Almeida Orlando; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lima, Josélia Barroso Queiroz; Magnani, Maria Cláudia Almeida Orlando; Carvalho, Marivaldo Aparecido de; Sant' Anna, Paulo Afranio; Servilha, Mateus de Moraes
    Este é um estudo sobre as representações sociais da feira livre de Capelinha/MG, tendo por base os sujeitos feirantes, a fim de identificar quais são os significados atribuídos por estes ao respectivo espaço e de que forma eles possibilitam compreendê-la como produto de interações sociais. Como referencial teórico, baseia-se na sociologia econômica contemporânea, através das contribuições de Abramovay (2004), nos estudos das representações sociais, Moscovici (2010), nas discussões da geografia contemporânea, Massey (2008). A investigação da feira ocorreu por meio da articulação de metodologias qualitativas, documentais e registros das observações de campo. Em campo, foram realizadas entrevistas semiestruturadas e conversas informais, e para analisar os dados, lançou-se mão da análise de conteúdo. Bourdieu também trouxe contribuições para a interpretação dos dados. Portanto, este trabalho encontra-se na interseção das representações sociais e da realidade sociológica da feira. O atual momento da feira também foi investigado e percebeu-se ações a fim de regulamentarem o uso do espaço para a revitalização do mesmo. Conclui-se que a feira livre de Capelinha é uma construção social.
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    Processo de constituição da identidade: significações atribuídas pelos moradores da Comunidade Quilombola Marques
    (UFVJM, 2015) Coutinho, Dayse Aparecida Silva Pereira; Murta, Agnes Maria Gomes; Murta, Nadja Maria Gomes; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Murta, Agnes Maria Gomes; Murta, Nadja Maria Gomes; Paes, Silvia Regina; Machado, Vírginia Campos
    Este estudo objetivou levantar, avaliar e desvelar os sentidos e significados (significações) atribuídos ao processo de constituição da identidade dos moradores da Comunidade Quilombola Marques, localizada ao Norte do município de Carlos Chagas-MG. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que teve como eixo epistemológico a Psicologia Sócia Histórica. Como categorias elegeu-se identidade, sentidos e significados (significações). Participaram deste estudo vinte e quatro sujeitos, sendo dezenove adultos (onze do sexo masculino e oito do sexo feminino) e cinco adolescentes (três do sexo masculino e dois do sexo feminino). Como técnica para apreensão de informações foram realizadas entrevistas semiestruturadas focal e recorrente com os sujeitos adultos e uma roda de conversa com os adolescentes. Foram sistematizados quatro Núcleos de Significação: I) Tornar-se quilombola: motivos e necessidades, II) Saudades do nosso lugar e a nova morada, III) As relações familiares, as formas de trabalho e as tradições mantidas: elementos constitutivos da identidade, IV) Sou quilombola: com muito orgulho. Como resultados e considerações observou-se a constituição da identidade quilombola face à necessidade de luta pelo autorreconhecimento, após os rumores da construção da PCH Mucuri. A identidade quilombola assegura aos Marques a garantia da emancipação e da transformação da sua própria história, ou seja, da sociedade, fazendo valer a sua luta. Os fortes laços familiares, as formas de trabalho e produção, através de mutirões e algumas tradições são mantidos. No entanto, a Comunidade Quilombola Marques está adaptada a contemporaneidade, ao meio cultural, social e político em que está inserida, no qual se apropria e continua o seu processo de constituição da sua história quilombola. As significações atribuídas pelos Moradores da Comunidade Quilombola Marques ao se reconhecerem e se denominarem como quilombola, os sentimentos de orgulho, alegria e satisfação foram predominantes. Assim como a valorização da ancestralidade na transformação da identidade dos Marques. Acreditamos que para maior compreensão e estudo das comunidades quilombolas é de suma importância que se desvincule a ideia do passado e se abra para uma nova concepção de comunidade, onde o processo identificatório, não seja fechado e acabado, e a identidade seja entendida como um processo em constante movimento, como metamorfose.