Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Pistia stratiotes e Eichhornia crassipes como remediadoras de ecossistemas aquáticos com resíduos de atrazine e diuron
    (UFVJM, 2020) Santos, Naiane Maria Corrêa dos; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Cabral, Cássia Michelle; Silva, Márcio Marques da; Ferreira, Evander Alves
    A fitorremediação, apesar de ser ainda incipiente em regiões tropicais, onde as temperaturas mais elevadas tendem a aumentar a solubilidade dos herbicidas em corpos d’água e a favorecer a contaminação de organismos não-alvo, pode reverter ou minimizar os impactos ocasionados por herbicidas em ecossistemas aquáticos. O objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento, a fisiologia e anatomia foliar de Eichhornia crassipes e Pistia stratiotes expostas ao atrazine e diuron, identificando suas potencialidades para fitorremediar e indicar ambientes aquáticos contaminados com estes herbicidas. As macrófitas foram cultivadas, em casa de vegetação, em vasos de polietileno contendo 5 dm³ de solução nutritiva diluída em água destilada. Os tratamentos, dispostos em delineamento inteiramente ao acaso, com quatro repetições, corresponderam às concentrações 0, 10, 100 e 1000 μg L-¹ de atrazine e 0; 0,1; 1 e 10 μg L-¹ de diuron aplicadas diretamente em solução aquosa, além de vasos sem plantas como tratamento adicional. Intoxicação visual, massa fresca e teor de clorofila total das macrófitas foram avaliados aos 7, 14, 21 e 28 dias após aplicação dos herbicidas (DAA). O incremento em massa seca correspondeu à diferença entre massa seca anteriormente à aplicação do atrazine e diuron e aos 28 DAA dos herbicidas. Fluorescência da clorofila a das plantas foi avaliada aos 7, 14 e 21 DAA do atrazine e diuron e variáveis de trocas gasosas foram analisadas aos 7 dias de cultivo dos exemplares. Anatomia foliar de E. crassipes e P. stratiotes foi avaliada aos 14 dias de exposição das plantas aos contaminantes. Concentrações residuais do atrazine e diuron em solução e em amostras de material vegetal foram quantificadas aos 28 DAA do herbicida, por meio de cromatografia líquida de alta eficiência. E. crassipes apresentou sensibilidade à concentração 1000 μg L-¹ de atrazine, com morte dos exemplares aos 28 dias de exposição ao herbicida. O atrazine e o diuron reduziram o crescimento das macrófitas, promoveram condição de estresse abiótico e alteraram seus parâmetros anatômicos. Contudo, o crescimento das plantas não foi interrompido e as macrófitas recuperaram os teores de clorofila total. Concentrações residuais de atrazine em solução foram 35,56 e 79,19%, para E. crassipes, e 76,13 e 78,83% para P. stratiotes, menores que as quantificadas em vasos sem plantas. E. crassipes e P. stratiotes apresentam potencial para fitorremediar ambientes aquáticos com concentração de até 100 e 1000 μg L-¹ de atrazine, respectivamente. Concentrações residuais de diuron em solução foram 95,13 e 93,74%, respectivamente, para E. crassipes e P. stratiotes, menores que as quantificadas em vasos sem plantas. E. crassipes e P. stratiotes podem ser indicadas para fitorremediar ambientes aquáticos com concentração de 10 μg L-¹ de diuron, atuando também como bioindicadoras da presença desse herbicida em ecossistemas aquáticos brasileiros.
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    Implicações do controle químico de gramíneas na cultura do eucalipto
    (UFVJM, 2021) Barroso, Gabriela Madureira; Santos, José Barbosa dos; Silva, Ricardo Siqueira da; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Silva, Ricardo Siqueira da; Brunharo, Caio Augusto de Castro Grossi; Silva, Daniel Valadão; Mucida, Danielle Piuzana
    O eucalipto apesar de ser uma árvore exótica, é a espécie mais cultivada no Brasil. A sua adaptação às condições climáticas e topográficas do país contribuíram para o sucesso das plantações, que mantém altas produtividades ao longo dos anos. No período inicial do plantio uma das maiores preocupações é com o controle da matocompetição, que pode diminuir drasticamente o crescimento do eucalipto, e, consequentemente, a produção final. O controle de plantas daninhas nos cultivos é feito por meio de herbicidas aplicados em pré e pós plantio. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar as implicações do controle químico de gramíneas na cultura do eucalipto. Por meio de três capítulos, foram abordados os principais temas relacionados ao uso de agrotóxicos nesta cultura: a mistura de agrotóxicos em tanque, a sensibilidade do eucalipto a herbicidas pré-emergentes e avalição do risco de resistência de Digitaria insularis, por meio de modelagem climática. Observamos que os relatos de misturas de agrotóxicos são predominantes para efeitos aditivos, com 45% dos casos, 40% para efeitos sinergísticos e apenas 15% para misturas antagônicas. No segundo capítulo, observamos que mudas de eucalipto foram mais sensíveis aos herbicidas indaziflam e glyphosate + S-metolachlor. A aplicação sequencial de herbicida e fertilizante foliar diminuiu a intoxicação causada pelo indaziflam ao Clone AEC 056. O fertilizante foliar intensificou os sintomas nos tratamentos com clomazine e diuron + sulfentrazone no Clone AEC 144 e com sulfentrazone e diuron + sulfentrazone no Clone AEC 2034. Em relação aos resultados do terceiro capítulo, confima-se que o Brasil apresenta alta adequabilidade climática para a ocorrência de Digitaria insularis durante todo o ano, com menores índices no inverno, principalmente no sul do país. Existe o risco da seleção de biótipos de D. insularis resistentes ao glyphosate em áreas de cultivo de eucalipto devido à adequabilidade climática e o uso expressivo do mesmo ingrediente ativo.
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    Controle biológico com os fungos entomopatogênicos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae e suas interações com Palmistichus elaeisis e glifosato
    (UFVJM, 2018) Reis, Tatiane Carla dos; Soares, Marcus Alvarenga; Oliveira, Ivani Teixeira de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Marcus Alvarenga; Oliveira, Ivani Teixeira de; Santos, José Barbosa dos; Menezes, Claubert Wagner Guimarães de
    Os fungos entomopatogênicos destacam-se no uso como agentes do controle biológico devido ao seu largo espectro de ação, colonizam diversas espécies de insetos e ácaros. Seu potencial de uso no MIP vêm sendo aumentado devido a sua produção em escala industrial. Devido o crescente uso destes agentes o conhecimento do efeito de micro-organismos entomopatogênicos sobre inimigos naturais e as condições favoráveis para a sua persistência e eficácia em ambientes sujeitos ao efeito de diversas práticas agrícolas torna-se necessário. Este trabalho tem por objetivo determinar os impactos do herbicida glifosato sobre a ecologia e epizootia dos fungos, avaliado a eficácia do controle biológico dos fungos entomopatogênicos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae sobre a praga Anticarsia gemmatalis cultivados em meio com o herbicida glifosato e os impactos de uma possível associação simultânea com o parasitoide Palmistichus elaeisis. Os efeitos dos herbicidas sobre o crescimento micelial e produção de conídios apresentam variações entre os isolados de M. anisopliae e B. bassiana. Para os isolados de M. anisopliae as diferentes formulações de glifosato não foram nocivas ao seu crescimento, porém, nocivas ao crescimento micelial dos isolados de B. bassiana nos isolados ISO11 e ISO25. A molécula pura glifosato inibiu a germinação dos isolados de M. anisopliae e B. bassiana em todas as doses. A formulação Roundup Original® foi a que menos afetou na germinação e o comprimento do tubo germinativo dos isolados de M. anisopliae e B. bassiana. Todos os isolados de M. anisopliae cultivados em meio de cultura com diferentes formulações de glifosato, aplicados na concentração 108conídios mL- mostraram-se patogênicos a A. gemmatalis. O isolado ISO 11, em meio de cultura com a molécula pura de glifosato permitiu que três lagartas se desenvolvessem até a fase adulta e uma lagarta atingiu o 4º instar. O parasitismo das fêmeas de P. elaeisis foi afetado pelos fungos B. bassiana e M. anisopliae. Não ocorrendo a ação de parasitismo sobre pupas Tenebrio molitor expostas com o fungo B. bassiana. Os fungos B. bassiana e M. anisopliae não afetaram o desenvolvimento do parasitoide quando entraram em contato com pupas já parasitadas. A longevidade das fêmeas de P. elaeisis não sofreu alteração com a presença dos fungos B. Bassiana e M. anisopliae em nenhum dos tratamentos. Os fungos entomopatogênicos B. bassiana e M. anisopliae foram compatíveis com o P. elaeisis, assim, podendo ser utilizados em conjunto para suprimir insetos pragas.
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    Entomofauna associada a cultivos de milho transgênico e com aplicação de herbicidas
    (UFVJM, 2018) Reis, Lucilene Geralda dos; Soares, Marcus Alvarenga; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Marcus Alvarenga; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Silva, Isabel Moreira da
    A Engenharia Genética tem sido utilizada para o melhoramento de muitos organismos. Os transgênicos são uma importante ferramenta de manejo integrado de pragas que tem como finalidade mitigar as injúrias causadas por insetos pragas diminuindo a utilização de agrotóxicos. Os herbicidas controlam as plantas daninhas, porém, podem causar danos ao habitat de insetos que utilizam tais plantas para sobrevivência. O objetivo desse trabalho foi avaliar a diversidade da entomofauna encontrada em cultivos de milho transgênico e com aplicação de herbicidas. O presente trabalho foi desenvolvido na Fazenda Experimental Rio Manso, pertencente à Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM e no laboratório de Controle Biológico de insetos desta mesma instituição. Utilizou-se para a coleta armadilhas de queda (pitfall traps) que foram colocadas no centro das parcelas experimentais. Foram realizadas três avaliações ao longo da safra, nas quais as plantas se encontravam em diferentes fases fenológicas, época de emergência da plântula, de floração e enchimento de grãos. O total de indivíduos coletados no período de amostragem foi de 2.788, distribuídos em 8 ordens e 21 famílias. As principais, ordens coletadas foram Coleoptera, Hymenoptera, Hemiptera, Orthoptera, Diptera, Blattodea, Dermaptera e Araneae. Já às famílias mais abundantes no cultivo foram: Formicidae seguida de Bostrichidae, Cicadellidae, Cercopidae, Staphylinidae, Bruchidae, Muscidae, Crysomelidae, Scarabaeidae, Tenebrionidae, Gryliidae, Sphecidae, Carabidae, Lagriidae, Forficulidae, Ulidiidae, Cydnidae, Apidae, Vespidae, Termitidae e Tetrigidae. Verificou-se, que, apenas na segunda avaliação, ocorreram interações, e que essas foram entre a variedade Herculex e o herbicida Glufosinato de amônio com efeito na diversidade e entre Herculex e o Atrazine com efeito na riqueza de famílias. Constatou-se pouco impacto das variedades transgênicas e da aplicação de herbicidas na diversidade e na riqueza de espécies.
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    Teores de massa seca de lab-lab cultivada em solos tratados com herbicidas mimetizadores de auxinas
    (UFVJM, 2015) Figueiredo, Leandro Vítor de [UFVJM]; Anésio, Arnon Henrique Campos [UFVJM]; Santos, Márcia Vitória [UFVJM]; Martins, Cézar Augusto [UFVJM]; Andrade, José Charlis Alves [UFVJM]; Souza, Eliana Lino de [UFVJM]; Andrade, Gilmara Alberta Morais [UFVJM]; Ribeiro, Ana Paula Meira [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    Este trabalho foi proposto com o objetivo de avaliar o efeito residual dos herbicidas triclopyr, 2,4-D e a mistura 2,4-D + picloram no teor de massa seca de plantas de lab-lab. O experimento foi dividido em duas etapas. A primeira parte foi conduzida em uma área de pastagem infestada por plantas daninhas pertencente à UFVJM, em Couto de Magalhães de Minas – MG. A segunda etapa foi realizada em casa de vegetação no Campus JK da UFVJM, em Diamantina – MG. O delineamento experimental adotado foi inteiramente ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos foram três herbicidas: triclopyr (960 g ha-1 do equivalente ácido triclopyr); 2,4-D (1340 g ha-1 do equivalente ácido 2,4-D) e a mistura 2,4-D + picloram (720 + 192 g ha-1 do equivalente ácido 2,4- D + picloram) aplicados na dose recomendada pelos fabricantes, mais testemunha sem aplicação. Foi utilizado o Dolichos lablab (lab-lab) como espécie indicadora. As aplicações dos herbicidas foram realizadas em condições ambientais adequadas, utilizando um pulverizador costal, com bico de jato plano (leque) TT 110 02 e pressão constante de 200 kPa. Aos 40 e 280 dias após a aplicação do herbicida (DAA) foram coletados aleatoriamente, em cada parcela, amostras de solo na profundidade de 0 a 20 cm. Aos 40 dias após a semeadura (DAS), as plantas indicadoras foram colhidas, visando a determinação da massa seca de folhas vivas, caules vivos e total. Não foi observado alteração na massa seca das plantas de lab-lab cultivadas nos solos tratados com os herbicidas 2,4-D e triclopyr. Aos 40 DAA houve a morte das plantas quando cultivadas em solos tratados com a mistura 2,4-D + picloram. As plantas de lab-lab se mantiveram vivas durante o cultivo com solo aos 280 DAA para o tratamento com aplicação da mistura 2,4-D + picloram, entretanto, houve redução dos teores de massa seca. Os herbicidas 2,4-D e triclopyr não influenciaram a massa seca das plantas de lab-lab. A mistura 2,4-D + picloram levou às plantas de lab-lab a morte aos 40 DAA, entretanto, foi observado redução do resíduo do herbicida aos 280 DAA.
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    Perfilhamento de capim-braquiária e capim-ruziziensis após aplicação de glyphosate e fluazifop-p-butil
    (UFVJM, 2015) Silveira, Raul Ribeiro [UFVJM]; Santos, Márcia Vitória [UFVJM]; Anésio, Arnon Henrique Campos [UFVJM]; Rodrigues, Bárbara Martins [UFVJM]; Braz, Thiago Gomes dos Santos [UFVJM]; Oliveira, Fabiana Lopes Ramos de [UFVJM]; Dias, Renan Coelho [UFVJM]; Martins, César Augusto [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Departamento de Zootecnia
    Objetivou-se avaliar o número de perfilhos de Brachiaria decumbens (capim-braquiária) e Brachiaria ruziziensis (capim-ruziziensis) 30 dias após a aplicação dos herbicidas glyphosate e fluazifop-p-butil. Os tratamentos foram distribuídos no esquema fatorial (6 x 2), sendo seis doses equivalentes dos herbicidas glyphosate e fluazifop-p-butil (0; 0,25; 0,5; 1; 1,5 e 2 L ha-1 vezes a dose comercial indicada pelos fabricantes para controle de gramíneas do gênero Brachiaria e duas espécies (Brachiaria decumbens e Brachiaria ruziziensis). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com cinco repetições. Cada parcela foi constituída por um vaso contendo 7 L de solo com duas plantas de capim-ruziziensis e capim-braquiária. Aos 30 DAA, as plantas de ambas as espécies foram colhidas ao nível do solo, e quantificou-se o número de perfilhos vivos totais de cada espécie por vaso, para determinação da taxa de perfilhamento. O glyphosate e fluazifop-p-butil reduzem a taxa de perfilhamento de capim-braquiária e capim-ruziziensis, com maior redução para as plantas de capim-ruziziensis submetidas ao glyphosate. O capim-ruziziensis é mais susceptível aos herbicidas glyphosate e fluazifop-p-butil, em comparação ao capim-braquiária.
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    Perfilhamento de capim-braquiária e capim-ruziziensis após aplicação de herbicidas
    (UFVJM, 2015) Cruz, Priscila Junia Rodrigues da [UFVJM]; Anésio, Arnon Henrique Campos [UFVJM]; Santos, Márcia Vitória [UFVJM]; Silveira, Raul Ribeiro [UFVJM]; Santos, José Barbosa dos [UFVJM]; Braz, Thiago Gomes dos Santos [UFVJM]; Ferreira, Evander Alves [UFVJM]; Oliveira, Fabiana Lopes Ramos de [ UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Departamento de Zootecnia; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Departamento de Agronomia
    Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito dos herbicidas lactofen, fomesafen, clomazone, mesotrione, fluazifop-p-butil, fluazifop-p-butil + fomesafen, nicosulfuron e glyphosate aplicados em pós-emergência no número de perfilhos basais e aéreos do capim-braquiária e do capim-ruziziensis. O experimento foi conduzido em vasos de 1,5 L cultivados em casa de vegetação no Campus JK da UFVJM – Diamantina. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cinco repetições. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial (8x2) + 2 sendo oito herbicidas: glyphosate, nicosulfuron, clomazone, fluazifop–p–butil + fomesafen, lactofen, fomesafen, fluazifop–p–butil e mesotrione, aplicados na dose recomendada pelo fabricante, em duas espécies forrageiras Brachiaria decumbens cv. Basilisk e Brachiaria ruziziensis, mais duas testemunhas, sem aplicação dos herbicidas. Em cada vaso foram cultivadas duas plantas de capim-braquiária ou duas de capim-ruziziensis. Aos 30 dias após a aplicação (DAA), as plantas de ambas as espécies foram colhidas ao nível do solo, para determinação do número de perfilhos aéreos e basais. Os herbicidas glyphosate, fluazifop-p-butil + fomesafen, fluazifop-p-butil e nicosulfuron apresentaram redução no capim-ruziziensis para o número de perfilhos basais em relação à testemunha. Todos os herbicidas diferiram da testemunha para número de perfilhos basais no capim-braquiária, sendo, glyphosate, fluazifop-p-butil + fomesafen, fluazifop-p-butil e nicosulfuron, os herbicidas que mais influenciaram na redução do número de perfilhos basais. As plantas de capim-braquiária apresentaram maior sensibilidade aos herbicidas clomazone, lactofen e fomesafen quando comparado ao seu efeito no número de perfilhos aéreos no capim-ruziziensis.
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    Capacidade competitiva, seletividade de herbicidas e atividade microbiana rizosférica de mudas de Hymenaea courbaril L..
    (2011) Gandini, Elizzandra Marta Martins; Santana, Reynaldo Campos; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Santana, Reynaldo Campos; Passos, Juliana Lanna
    O presente estudo teve por objetivo avaliar mudas de Hymenea courbaril L. (jatobá) quanto: (a) à capacidade competitiva com plantas consortes e espécies daninhas referentes a alocação de matéria seca, área foliar e concentração de macronutrientes; (b) à seletividade aos herbicidas sulfentrazone e glyphosate e; (c) aos efeitos de diferentes doses de sulfentrazone sobre a atividade microbiana de substratos cultivados com as mudas. Os experimentos foram conduzidos em casa-de-vegetação, viveiro de produção de mudas e em laboratório na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina-MG. No ano de 2009, foram conduzidos dois experimentos sendo os tratamentos compostos pela combinação de mudas de jatobá, se desenvolvendo isoladamente ou em competição com cada uma das seguintes espécies Brachiaria humidicola, Brachiaria brizantha, Brachiaria decumbens, Panicum maximum, Cajanus cajan, Canavalia ensiformis e Mucuna aterrima (experimento 1) e Cenchrus echinatus L., Bidens pilosa L., Euphorbia heterophylla L., Solanum americanum Mill e Lolium multiflorum Lam. (experimento 2), mais o cultivo isolado de cada planta daninha e consorte, por 60 dias. Além do efeito das plantas nas características de altura e matéria seca das plantas de jatobá, avaliou-se o acúmulo de nitrogênio, fósforo e potássio em todas as plantas. Em 2010, também foram conduzidos dois experimentos sendo os tratamentos compostos por dois herbicidas (glyphosate e sulfentrazone) e cinco doses desses herbicidas (0,00; 0,09; 0,18; 0,35 e 0,70 L ha-1) (experimento 1); cinco doses de sulfentrazone (0,00; 0,04; 0,15; 0,30 e 0,60 L ha-1) e dois tipos de substratos (rizosférico e não rizosférico cultivados com mudas de jatobá) (experimento 2), sendo avaliado o potencial de intoxicação desses produtos sobre a espécie vegetal e a comunidade microbiana rizosférica. Observou-se que a competição entre as plantas não promoveu alterações na produção de matéria seca ou área foliar do jatobá. Sobre a convivência das plantas daninhas com o jatobá, constatou-se efeito positivo no acúmulo de nutrientes por estas. Os herbicidas estudados apresentaram-se com elevado potencial para uso no controle de plantas daninhas em áreas de plantios de jatobá em fase inicial de desenvolvimento. Quanto aos indicadores microbiológicos, verifica-se que a evolução do C-CO2 e o carbono da biomassa microbiana foram sensíveis à presença dos herbicidas podendo constituir ferramentas auxiliares no monitoramento do impacto desses produtos no ambiente.
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    Potencial de espécies florestais para remediação de substrato contaminado com atrazine e 2,4-D
    (UFVJM, 2014) Fiore, Rebecca de Araújo; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Belo, Alessandra Ferreira; Ferreira, Evander Alves; Porto, Jorge Marcelo Padovani
    Em se tratando da contaminação de ecossistemas por resíduos de defensivos agrícolas, especial atenção é dada para a classe dos herbicidas, em função do volume de aplicação. Os que possuem moléculas solúveis passíveis de contaminação de lençóis hídricos subterrâneos se destacam pela abrangência dos efeitos negativos. Nesse sentido, objetivou-se selecionar espécies vegetais arbóreas interessantes na remediação de ambientes contaminados por resíduos de atrazine e 2,4-D. Foram avaliados 36 tratamentos compostos pela combinação de 12 espécies florestais [Inga marginata (ingá), Schizolobium parahyba (guapuruvu), Handroanthus serratifolius (ipê amarelo), Jacaranda puberula (carobinha), Cedrela fissilis (cedro), Calophyllum brasiliensis (landin), Psidium mirsinoides (goiabinha), Tibouchina glandulosa (quaresmeira), Caesalpinia férrea (pau-ferro), Caesalpinia pluviosa (sibipiruna), Terminalia argêntea (capitão) e Schinopsis brasiliensis (braúna)] e três soluções simulando o composto lixiviado (atrazine, 2,4-D e água – controle), com quatro repetições. Foram feitas 3 aplicações dos herbicidas atrazine e 2,4-D com intervalos de 20 dias (aos 60, 80 e 100 dias após o plantio), sendo cada aplicação correspondente à metade da dose comercial dos produtos. Para as avaliações de crescimento foram mensuradas a altura da planta, o diâmetro do caule, o número de folhas, a área foliar e o acúmulo de biomassa seca. Na estimativa do efeito visual dos herbicidas às plantas avaliadas, optou-se pela atribuição de notas em escala de intoxicação. Para verificação de capacidade remediadora das espécies arbóreas procedeu-se a semeadura da espécie indicadora para indicativo do resíduo do herbicida no solo, (Cucumis sativus (L.)). Posteriormente em amostras de solo provenientes da espécie remediadora mais promissora procedeu-se a análise de polimorfismo de comprimento de fragmento de restrição terminal (T-RFLP), com intuito de caracterizar a diversidade microbiana presente. As espécies florestais sobreviveram à aplicação dos herbicidas, sendo que umas se mostram mais sensíveis do que outras. O ingá apresentou bons resultados de remediação com o bioensaio, assim como o ipê amarelo, apesar da sua sensibilidade aos herbicidas. Observou-se aumento no conteúdo relativo de macronutrientes para as plantas sob ação dos herbicidas, na maioria dos tratamentos. Os resultados de T-RFLP confirmaram a diversidade microbiana diferenciada associada à rizosfera de ingá, principalmente quando submetida à ação de atrazine.