Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Fertilização silicatada com microssílica pode ser usada para controlar o psilídeo de concha em florestas de eucalipto?
    (UFVJM, 2020) Oliveira, Douglas Willer Nunes de; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Santana, Reynaldo Campos; Farnezi, Múcio Mágno de Melo; Vieira, Estela Rosana Durães
    O ataque de insetos pragas tem sido um dos grandes entraves para a expansão da eucaliptocultura no Brasil. Dentre essas pragas destaca-se o psilídeo de concha Glycaspis brimblecombei que vem causando sérios danos às plantações no país. A nutrição mineral tem se apresentado como uma boa estratégia para o controle de pragas e doenças, e o Silício (Si) tem ganhado destaque em diversas pesquisas nesse sentido nos últimos anos. O objetivo deste estudo foi verificar se a fertilização silicatada com microssílica tem potencial para ser usada no controle do psilídeo de concha na cultura do eucalipto. O delineamento experimental utilizado foi em faixas com cinco tratamentos, distribuídos em oito blocos casualizados, tendo como fonte de silício a microssílica (teor de SiO2 4,18%). Para o experimento via solo, os tratamentos foram: T1 - Controle, sem aplicação de silício; T2 - 62,7 g Si/planta; T3 - 83,6 g Si/planta; T4 - 104,5 g Si/planta e T5 - 125,4 g Si/planta. Para o experimento via foliar, foi feita uma solução de microssílica, água e espalhante adesivo, onde os tratamentos foram: T1 - Controle, sem aplicação de silício; T2 - 20,9 mg Si/litro; T3 - 41,8 mg Si/litro; T4 - 62,7 mg Si/litro e T5 - 83,6 mg Si/litro. Os fatores avaliados foram número de ovos e ninfas do psilídeo de concha e o teor de clorofila das folhas de eucalipto. No experimento via solo as doses de silício não apresentaram efeito significativo no número de ovos e de ninfas do psilídeo de concha. No experimento via foliar as doses de silício interferiram estatisticamente no número de ovos e ninfas do psilídeo de concha. Tanto no experimento via solo quanto foliar, não houve alterações significativas no teor de clorofila, indicando pelos valores encontrados que as plantas já se encontravam faixas ideais de clorofila nas folhas. As quantidades de ovos e ninfas variaram ao longo dos meses apresentando baixos coeficientes de correlação com a precipitação mensal. A microssílica como fonte de silício se mostrou capaz de reduzir o número de ovos e ninfas do psilídeo de concha quando aplicada via foliar. Aplicada via solo, nas doses avaliadas, não se mostrou capaz de reduzir o número de ovos e ninfas do inseto.