Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Pistia stratiotes e Eichhornia crassipes como remediadoras de ecossistemas aquáticos com resíduos de atrazine e diuron
    (UFVJM, 2020) Santos, Naiane Maria Corrêa dos; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Cabral, Cássia Michelle; Silva, Márcio Marques da; Ferreira, Evander Alves
    A fitorremediação, apesar de ser ainda incipiente em regiões tropicais, onde as temperaturas mais elevadas tendem a aumentar a solubilidade dos herbicidas em corpos d’água e a favorecer a contaminação de organismos não-alvo, pode reverter ou minimizar os impactos ocasionados por herbicidas em ecossistemas aquáticos. O objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento, a fisiologia e anatomia foliar de Eichhornia crassipes e Pistia stratiotes expostas ao atrazine e diuron, identificando suas potencialidades para fitorremediar e indicar ambientes aquáticos contaminados com estes herbicidas. As macrófitas foram cultivadas, em casa de vegetação, em vasos de polietileno contendo 5 dm³ de solução nutritiva diluída em água destilada. Os tratamentos, dispostos em delineamento inteiramente ao acaso, com quatro repetições, corresponderam às concentrações 0, 10, 100 e 1000 μg L-¹ de atrazine e 0; 0,1; 1 e 10 μg L-¹ de diuron aplicadas diretamente em solução aquosa, além de vasos sem plantas como tratamento adicional. Intoxicação visual, massa fresca e teor de clorofila total das macrófitas foram avaliados aos 7, 14, 21 e 28 dias após aplicação dos herbicidas (DAA). O incremento em massa seca correspondeu à diferença entre massa seca anteriormente à aplicação do atrazine e diuron e aos 28 DAA dos herbicidas. Fluorescência da clorofila a das plantas foi avaliada aos 7, 14 e 21 DAA do atrazine e diuron e variáveis de trocas gasosas foram analisadas aos 7 dias de cultivo dos exemplares. Anatomia foliar de E. crassipes e P. stratiotes foi avaliada aos 14 dias de exposição das plantas aos contaminantes. Concentrações residuais do atrazine e diuron em solução e em amostras de material vegetal foram quantificadas aos 28 DAA do herbicida, por meio de cromatografia líquida de alta eficiência. E. crassipes apresentou sensibilidade à concentração 1000 μg L-¹ de atrazine, com morte dos exemplares aos 28 dias de exposição ao herbicida. O atrazine e o diuron reduziram o crescimento das macrófitas, promoveram condição de estresse abiótico e alteraram seus parâmetros anatômicos. Contudo, o crescimento das plantas não foi interrompido e as macrófitas recuperaram os teores de clorofila total. Concentrações residuais de atrazine em solução foram 35,56 e 79,19%, para E. crassipes, e 76,13 e 78,83% para P. stratiotes, menores que as quantificadas em vasos sem plantas. E. crassipes e P. stratiotes apresentam potencial para fitorremediar ambientes aquáticos com concentração de até 100 e 1000 μg L-¹ de atrazine, respectivamente. Concentrações residuais de diuron em solução foram 95,13 e 93,74%, respectivamente, para E. crassipes e P. stratiotes, menores que as quantificadas em vasos sem plantas. E. crassipes e P. stratiotes podem ser indicadas para fitorremediar ambientes aquáticos com concentração de 10 μg L-¹ de diuron, atuando também como bioindicadoras da presença desse herbicida em ecossistemas aquáticos brasileiros.
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    Estudos preliminares da utilização de substâncias húmicas na atenuação da fitotoxidez por arsênio
    (UFVJM, 2020) Santos, Jefferson Luiz Antunes; Dobbss, Leonardo Barros; Busato, Jader Galba; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Dobbss, Leonardo Barros; Terra, Fabrício da Silva; Heringer, Rodrigo de Almeida; Barral, Uidemar Morais
    O arsênio (As) representa grande risco ambiental e sua fitorremediação tem sido apontada como uma boa técnica para recuperação de ambientes contaminados. Dentro desse ponto de vista, as substâncias húmicas (SH) podem ser utilizadas para amenizar a toxidez por As, contribuindo em sistemas de fitorremediação. O objetivo geral deste trabalho de tese foi avaliar se SH isoladas de vermicomposto apresentam capacidade de amenizar a fitotoxidez de As e aumentar sua fitoextração, utilizando-se eucalipto citriodora (Corymbia citriodora Hill & Johnson) e milho (Zea mays L.) como plantas indicadoras. Neste sentido foram desenvolvidos os seguintes objetivos específicos: (1) Avaliar se SH podem modificar a arquitetura do sistema radicular, estimular o crescimento, aumentar a robustez e aliviar o estresse promovido pelo As em C. citriodora; (2) Verificar se há atenuação de estresses nutricionais e fisiológicos promovidos pelo As em plantas de milho, aumentando seu potencial de fitoextração; (3) Estudar os efeitos das SH na amenização dos efeitos tóxicos do As sobre a bioenergética de plântulas de milho, no âmbito da extrusão radicular de H+ e da atividade de enzimas do estresse oxidativo. Foram realizados três experimentos, sendo o primeiro com plantas C. citriodora e os demais com Z. mays. Os experimentos foram precedidos de ensaios para determinação da melhor concentração-resposta de SH e da concentração tóxica por As e então foram aplicados os tratamentos: Controle, SH, As e As+SH acompanhados de solução nutritiva. No primeiro trabalho foi observado que SH apresentaram capacidade de modificar a arquitetura do sistema radicular, a biomassa, a robustez e aliviar os efeitos danosos do As ao crescimento. No segundo, SH aumentaram a fitoextração de As e atenuaram seu estresse. A taxa de fotossíntese sofreu redução pelo estresse por As e foi atenuado pela ação das SH. A condutância estomática e eficiência do uso da água também sofreram reduções pelo estresse por As, mas não foram atenuadas pelo tratamento com SH. A concentração interna de CO2 aumentou com o estresse por As e foi amenizada pela ação das SH. As elevações das concentrações de P, Fe, Cu, Mn e Ni promovidas em resposta ao estresse por As, foram atenuadas pela ação das SH. As plantas tratadas com SH apresentaram menores concentrações de As, mas, como em contrapartida aumentaram a biomassa, pode-se afirmar que a fitoextração aumentou. No terceiro, foi observado que SH alteraram a bioenergética. Os efeitos do As (extrusão radicular de H+ e da atividade das enzimas do estresse oxidativo) foram aliviados pelas SH. As evidências experimentais obtidas com os resultados deste trabalho de tese evidenciaram que SH apresentaram capacidade de amenizar a fitotoxidez de As e também aumentar sua fitoextração.
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    Efeito de herbicidas sobre microrganismos simbiontes de espécies arbóreas
    (UFVJM, 2019) Barroso, Gabriela Madureira; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Oliveira, Ivani Teixeira de
    Os herbicidas são produtos eficazes e economicamente viáveis para o controle de plantas daninhas em culturas agronômicas, sistemas agroflorestais e na recuperação de áreas degradadas. Resíduos desses agrotóxicos podem contaminar áreas não alvos, sendo necessária a descontaminação, que pode ser feita por espécies arbóreas e seu microbioma associado. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito de herbicidas sobre bactérias fixadoras de nitrogênio e fungos micorrízicos, simbiontes de espécies arbóreas. Os experimentos foram realizados em laboratório e casa de vegetação. No primeiro estudo foram avaliados os efeitos dos herbicidas 2,4-D, oxyfluorfen, sulfentrazone, clomazone, glyphosate, glufosinato de amônio, atrazine, ametrin e diuron sobre Bradyrhizobium sp. e o potencial de degradação dos herbicidas pela bactéria, in vitro. No segundo estudo foi avaliada a atividade de fungos micorrízicos da rizosfera de Inga edulis, Myrsine gardneriana, Schizolobium parahyba, Toona ciliata, Trichilia hirta e Triplaris americana submetidas aos tratamentos com atrazine e sulfentrazone. O efeito de doses comerciais dos herbicidas testados na bactéria Bradyrhizobium sp. variou entre os mesmos. O glyphosate, sulfentrazone e diuron foram os mais tóxicos e diminuíram o crescimento das bactérias. Os herbicidas sulfentrazone, glyphosate e diuron diminuíram a densidade celular máxima e o tempo de máximo crescimento celular. Bradyrhizobium sp. degradou os herbicidas 2,4-D, atrazine, sulfentrazone e diuron e os utilizou como fonte de carbono para seu crescimento. Algumas atividades dos fungos micorrízicos arbasculares das árvores submetidas aos herbicidas atrazine e sulfentrazone foram comprometidas. As espécies M. gardneriana, S. parahyba e T. ciliata foram as que tiveram comportamento semelhante às espécies no tratamento sem herbicida a partir do escalonamento multidimensional não-métrico feito com as variáveis analisadas.
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    Tolerância de gramíneas forrageiras ao chumbo e sua disponibilidade no solo.
    (2013) Nascimento, Sandra Silva do; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Grazziotti, Paulo Henrique; Alleoni, Luís Reynaldo Ferracciú; Ribeiro, Karina Guimarães
    A fitorremediação, que é um processo de extração de elementos potencialmente tóxicos através da utilização de plantas, tem se mostrado um método promissor. Objetivou-se com este trabalho avaliar em gramíneas forrageiras a absorção, o acúmulo e a tolerância ao chumbo (Pb), cultivadas em solo Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico e solução nutritiva, e avaliar a disponibilidade de Pb pelos métodos de extração Mehlich 1, DTPA pH 7,3, USEPA 3051 e 3052 nas amostras de solos. Instalaram-se os experimentos em condições de casa de vegetação do Departamento de Agronomia da Faculdade de Ciências Agrárias da UFVJM, Diamantina (MG). Foram avaliadas as forrageiras: Panicum maximum cv. Aruana e cv. Tanzânia; Brachiaria decumbens cv. Basilisk; Brachiaria brizantha cv. Xaraés e cv. Marandu, e doses de Pb em solução nutritiva de 0, 40, 120, e 360 mg L-1 e em solo de 0, 45, 90 e 270 mg kg-1. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições e período experimental de 90 dias, em ambos os experimentos. Determinaram-se a massa seca e os teores de Pb na parte aérea, coleto e raízes das forrageiras. Os conteúdos de Pb foram calculados com base nos teores e nas produções de massa seca em cada parte da planta. Para aferição do teor de Pb no solo foram utilizados os extratores Mehlich 1, DTPA pH 7,3 para teor disponível, teor semitotal - USEPA 3051 e teor total - USEPA 3052. As forrageiras estudadas reduziram o crescimento com aumento das doses de Pb aplicadas, tanto na solução nutritiva quanto no solo, configurando a fitotoxidade do Pb nessas plantas. Porém, a suscetibilidade foi diferenciada entre os experimentos, sendo que, na solução nutritiva, as cultivares Marandu e Basilisk foram mais promissoras para a fitorremediação, devido a menor influência do Pb em seus crescimentos relativos, enquanto no solo a cv. Basilisk apresentou maior tolerância ao elemento tóxico em relação às demais forrageiras. Em ambos os experimentos, o teor de Pb nas forrageiras aumentou com as doses crescentes de Pb. Entretanto, a presença de Pb nas duas condições de cultivo fez com que o acúmulo e índice de translocação nas diferentes partes da planta apresentassem respostas diferenciadas para as forrageiras. Não houve correlação entre o crescimento das forrageiras com a avaliação do Pb no solo pelos métodos de extração Mehlich e DTPA pH 7,3, indicando a ineficiência destes quanto a fitodisponibilização do Pb.
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    Tolerância de gramíneas forrageiras ao cádmio e biodisponibilidade no solo.
    (2012) Fonseca, Felipe Galuppo; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Grazziotti, Paulo Henrique; Júnior, José Lavres
    Esse trabalho foi desenvolvido com os objetivos de avaliar a tolerância de gramíneas forrageiras e a absorção, acúmulo e disponibilidade no solo de cádmio (Cd). Os experimentos foram instalados em condições de casa de vegetação do Departamento de Agronomia da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina (MG). As forrageiras estudadas foram: Panicum maximum cv. Aruana e cv. Tanzânia e Brachiaria decumbens cv. Basilisk, Brachiaria brizantha cv. Xaraés e cv. Marandu e as doses de Cd foram 0, 5, 10 e 20 mg L-1 de solução nutritiva e 0, 2, 4 e 12 mg kg-1 de solo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo o período experimental de 90 dias, em ambos os experimentos. Determinou-se a massa seca e os teores de Cd na parte aérea, colmo e raízes das forrageiras. Os conteúdos de Cd foram calculados com base nos teores e nas produções de massa seca em cada parte da planta. No caso do experimento em solo, para avaliação do teor de Cd foram utilizados os extratores Mehlich-1, DTPA pH 7,3, teor semitotal - USEPA 3051 e teor total - USEPA 3052. O crescimento relativo das forrageiras foi reduzido pelas doses de Cd, tanto na solução nutritiva quanto no solo, configurando a fitotoxidade do Cd nessas plantas. Porém a sequência de suscetibilidade foi diferenciada para os experimentos, sendo a ordem decrescente de suscetibilidade na solução nutritiva a seguinte: Aruana > Tanzânia > Xaraés > Basilisk > Marandu, enquanto no solo a sequência foi: Marandu > Xaraés > Aruana > Tanzânia > Basilisk. Essa diferença de suscetibilidade é atribuída às diferentes interações das forrageiras com o solo. Em ambos os experimentos o teor de Cd nas forrageiras aumentou em função das doses Cd. Porém a presença de Cd na solução nutritiva fez com que o acúmulo e índice de translocação apresentassem resposta diferenciada para as forrageiras. Os extratores Mehlich-1 e DTPA foram eficientes para expressar o crescimento da planta. De toda forma, as forrageiras foram incapazes de limitar a absorção e translocação de Cd, acarretando em toxicidade e redução de crescimento e altos teores de Cd em todas as partes da planta, não proporcionando barreira à entrada do Cd na cadeia alimentar.
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    Crescimento, teores, acúmulo e disponibilidade de níquel em gramíneas forrageiras
    (UFVJM, 2014) Souza, Francisco Vagner Pereira de; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazziotti, Paulo Henrique; Fernandes, Luiz Arnaldo
    O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento, teores, acúmulo e disponibilidade de níquel em cinco gramíneas forrageiras. Os experimentos foram instalados em condições de casa de vegetação do Departamento de Agronomia da Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina-MG, Brasil. Panicum maximum cv. Aruana e cv. Tanzânia e Brachiaria decumbens cv. Basilisk, Brachiaria brizantha cv. Xaraés e cv. Marandu foram crescidas em solução nutritiva e em solo e adicionadas de 0, 20, 40, e 100 mg L-1 e 0, 20, 40 e 120 mg kg-1 de cloreto de níquel, constituindo ensaios independentes em delineamento experimental inteiramente casualizados com quatro repetições. O período experimental foi de 90 dias. Determinou-se a massa seca e os teores de Ni na parte aérea, coleto e raízes das gramíneas forrageiras. Os conteúdos de Ni foram calculados com base nos teores e nas produções de massa seca em cada parte da planta. O teor de níquel no solo foi determinado pelos extratores Mehlich-1, DTPA pH 7,3, teor semitotal - USEPA 3051 e teor total - USEPA 3052. O crescimento das gramíneas forrageiras reduziu linearmente em solução nutritiva com a adição de níquel, mas no solo aumentou até a dose de 40 mg kg-1. Apesar da fitotoxidade do Ni, as plantas responderam positivamente quando o metal foi aplicado em baixas doses no solo. A suscetibilidade ao Ni foi diferenciada para os experimentos, devido às variadas interações que ocorrem no sistema solo-planta. O teor de Ni nas gramíneas forrageiras aumentou em função das doses crescentes de Ni nos diferentes experimentos. Os métodos de extração analisados na aferição do Ni no solo apresentaram boa correlação com os teores de Ni encontrados nas plantas, sendo o DTPA mais eficiente. As gramíneas forrageiras avaliadas nestes experimentos não podem ser consideradas acumuladoras de Ni.