Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Permanent URI for this communityhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/communities/1efbe8c9-f03c-44d3-8028-d62de805b8fa
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
Browse
2 results
Search Results
Item Desconformidades no atendimento e nos registros dos usuários diabéticos da atenção primária no município de Diamantina-MG em 2015: implicações no cuidado ao paciente(UFVJM, 2017) Almeida, Carole Gusmão de; Seixas, Sérgio Ricardo Stuckert; Ferreira Júnior, Cláudio Luiz; Xavier, Marcelo de Sousa; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Seixas, Sérgio Ricardo Stuckert; Araújo, Lorena Ulhôa; Santos, Antonio SousaO Diabetes Mellitus (DM) é considerado um problema de saúde pública, os principais fatores de risco para seu desenvolvimento são sedentarismo, excesso de peso, tabagismo e alimentação inadequada. A necessidade no desenvolvimento de estudos com ênfase na prevenção primária, controle da incidência e complicações do DM demonstra a importância deste estudo que teve como objetivo, traçar o perfil epidemiológico do paciente diabético usuário da rede pública no município de Diamantina- MG no decorrer do ano de 2015. Os dados foram coletados a partir de 112 prontuários armazenados nas ESFs deste município, onde se constatou que: aproximadamente 50% dos pacientes receberam cerca de 2 consultas ao ano (índice considerado baixo), a média de idade destes pacientes era de 63 anos sendo prevalente o sexo feminino e predomínio do diabetes tipo 2, cerca de 60% destes foram classificados como acima do peso. Foram consumidos em média 5 medicamentos/dia por paciente; 10,7% apresentaram relatos de automedicação, 30% dos pacientes entre 51-60 anos tiveram algum tipo de reação aos medicamentos. A politerapia foi o esquema terapêutico dominante, sendo a metformina associada com glibenclamida os hipoglicemiantes mais utilizados; aproximadamente 25% dos indivíduos tiveram alterações na dose do medicamento consumido no decorrer do estudo. Sobre as comorbidades, destacaram-se: hipertensão, acometendo cerca de 80% dos usuários e problemas oftalmológicos abrangendo 23% dos usuários. Houve elevado índice de pacientes com valor glicêmico alterado e deficiência no monitoramento através de análises laboratoriais. Ao todo 17 pacientes apresentaram diabetes de forma descompensada. Averiguou-se através dos dados deficiência na implantação de grupos de acompanhamentos coletivos assim como falhas nos registros por meio de prontuários, houve também limitação na disponibilidade da oferta de acompanhamento através de equipe multiprofissional. Tais análises trouxeram como conclusão a deficiência da equipe em fornecer atendimento integral aos usuários do SUS, com falhas na padronização de atendimento e implantação das normas preconizadas pelos protocolos fornecidos pela Secretaria de Estado da Saúde - Minas Gerais. Ressalta-se também a importância de se registrar os procedimentos o que propiciaria a continuidade de informações colaborando para um atendimento íntegro ao paciente.Item Inquérito populacional e análise da automedicação infantil em municípios do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, Brasil(UFVJM, 2014) Cruz, Maria Jesus Barreto; Santos, Delba Fonseca; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Delba Fonseca; Fagundes, Elaine Maria de Souza; Bodevan, Emerson CottaEste trabalho teve como objetivo determinar a prevalência da automedicação em crianças e adolescentes em 20 municípios situados no Vale do Jequitinhonha, em relação à indicadores sociodemográficos, da utilização de serviços de saúde, identificando as principais formas de descarte de sobras e de medicamentos vencidos e a utilização de plantas medicinais pelas famílias das crianças. Realizou-se estudo descritivo, tipo inquérito populacional domiciliar de 10 de abril a 20 de julho de 2013 de uma amostra aleatória estratificada proporcional por município, constituída de 672 moradores procedentes de 137 setores censitários selecionados por meio de amostragem aleatória simples. Os critérios de inclusão foram idade menor ou igual a 14 anos, entrevista obrigatória com os responsáveis legais e ter consumido pelo menos um medicamento no últimos 15 dias anteriores a data da entrevista, incluindo a guarda de medicamentos no domicílio, a vistoria da farmácia domiciliar e ter hábito de consumo de plantas medicinais. Foram realizadas análise descritiva da variável dependente e das variáveis exploratórias e aplicados testes de associação. A prevalência de consumo de medicamentos foi de 56,57%. As situações de saúde que motivaram o consumo de medicamentos foram tosse, resfriado comum, gripe, congestão nasal ou broncospasmo (49,7%); febre (5,4%); cefaléia (5,4%); diarréia, “má digestão” e cólica abdominal (6,7%). Na automedicação, 30,57% dos medicamentos foram indicados pela mãe, e 69,42% foram por prescrições médicas. Observou-se, uma maior frequência do uso de analgésicos/antipiréticos, seguido dos utilizados para afecções do aparelho respiratório, antibióticos sistêmicos, antagonistas H1 da histamina e por fim vitaminas/antianêmicos. Em relação à farmácia domiciliar foram encontrados 1237 medicamento, uma prevalência de 56,57%. Os principais cômodos de estoque foram à cozinha (49%) e, em seguida, os dormitórios (39,09%) e as salas (10,27%); 27% estavam em caixas de papelão e 27,92% do total em locais de acesso muito fácil às crianças < 6 anos. O grau de instrução ≤ 4 anos do ensino fundamental (razão de chances = 1,51) denotaram maior risco de utilização. Os analgésicos/antipiréticos, antagonista H1 da histamina, seguidos antibióticos sistêmicos e dos utilizados para afecções do aparelho respiratório foram os mais encontrados, sendo estoque mais elevado no grupo que recebeu automedicação. Em relação ao acesso ao serviço de saúde 98,2% e 94% estavam a menos de 5 Km da Unidade Básica de Saúde e da Farmácia Básica respectivamente. Sobre o destino das sobras de medicamentos após o término do tratamento, 26,3% afirmaram descartar no ambiente; 46,7% armazenaram em casa para uma posterior utilização. Sobre os medicamentos vencidos, 88,5% afirmaram descartar no ambiente e 88,8% disseram nunca ter recebido informações quanto à forma correta de descarte. Em relação à utilização de plantas medicinais 73,51% relataram utilizar, destes 90,9% consumiam frescas, 48% preparavam na forma de decocção e 77% referiram que o aprendizado de como preparar e utilizar as plantas medicinais foi oriunda de ensinamentos dos pais. Pode-se observar consumo elevado de medicamentos na população infantil, sendo comum o hábito de estocar medicamentos e utilizar plantas medicinais.