Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Expressão gênica diferencial em híbridos de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla afetados por distúrbio fisiológico
    (UFVJM, 2021) Santos, Jéssica Naiara dos; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Moreira, Leandro Márcio; Gonçalves, Janaína Fernandes
    Estresses abióticos como baixa ou elevada temperatura, déficit ou excesso de água, alta salinidade, metais pesados e radiação ultravioleta podem limitar o crescimento e desenvolvimento de espécies florestais. A depender da constituição genética da planta e da capacidade em oferecer resposta adaptativa, fatores externos podem ser um desafio para diferentes espécies. Combinações de estresses podem ocasionar efeitos únicos que não podem ser previstos a partir de estressores individuais, nisso, uma multiplicidade de interações fisiológicas pode ser esperada. Plantios florestais brasileiros de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla localizados no sul do estado da Bahia apresentaram distúrbio fisiológico em seu crescimento em maio de 2007. Foi verificado que a interação entre o fator genético e as condições do meio (fatores edáficos, nutricionais e climáticos) poderia ter desencadeado alterações quanto a expressão gênica dos indivíduos. Para identificar possíveis genes responsivos pelo distúrbio a técnica de RT-qPCR é grande aliada. Diante do exposto, o primeiro artigo deste estudo busca definir genes de referência apropriados para serem utilizados como normalizadores nas análises de expressão gênica por meio da RT-qPCR. Já o segundo artigo tem o intuito de detectar alterações na expressão gênica de seis genes envolvidos em diversos estresses abióticos de plantas que podem estar relacionados ao distúrbio fisiológico nos clones.
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    Perfil de expressão gênica em híbridos de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla afetados pelo distúrbio fisiológico do eucalipto (DFE)
    (UFVJM, 2020) Rodrigues, Any Caroliny Pinto; Laia, Marcelo Luiz de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Laia, Marcelo Luiz de; Zauza, Edival Ângelo Valverde; Ferreira, Karina Carnielli Zamprogno; Gonçalves, Janaína Fernandes; Graça, Rodrigo Neves; Lourenco, Helton Maycon
    No início dos anos 2000 o Distúrbio Fisiológico do Eucalipto (DFE) passou a ser relatado como o principal responsável pela redução da produtividade em plantios comerciais de eucalipto localizados nos litorais do Espírito Santo e da Bahia. Os sintomas causados por essa desordem fisiológica incluem perda da dominância apical, trincamento de casca e emissão de brotações adventícias ao longo do tronco, comprometendo o crescimento e a produtividade, podendo levar a morte de genótipos muito suscetíveis. A hipótese prevalente é de que o DFE é causado por fatores abióticos e que o padrão de expressão de genes implicados em vias metabólicas seja responsável pela resposta de resistência ou suscetibilidade. Patra tanto, analisou-se o padrão de expressão gênica total em folhas de plantas com sintomas e em plantas sem sintomas de três clones de eucalipto. A tecnologia utilizada para detectar e quantificar os transcritos foi RNA-Seq na plataforma Illumina HiSeq 4000 paired-end. O sequenciamento resultou em 14,00 G de bases brutas, 13,60 G de bases limpas que compreendem 46,3 milhões de sequências brutas e 45,4 milhões de sequências limpas. Após o processo de mapeamento dos reads no genoma do eucalipto, pode-se observar que a porcentagem de mapeamento foi maior que 95%. Uma análise mais refinada do processo de mapeamento mostra que acima de 50% dos reads mapeados ocorreram em regiões anotadas, em torno de 6 a 7% não foram mapeados, entre 6 e 8% foram alinhados em múltiplos locais, 4% foram alinhados em região não anotada e 30%, aproximadamente, foram ambíguos, impedindo o correto alinhamento. Foram obtidos 2.819 exons diferencialmente expressos (DEG) entre plantas com sintomas e plantas sem sintomas. Desse total, 1.265 (44,87%) foram induzidos e 1.554 (55,13%) foram reprimidos nas plantas com sintomas de DFE. A classificação desses exons quanto a possíveis funções. Assim, 1.064 exons diferencialmente expressos possuem similaridade com genes catalogados no NCBI. Alguns desses DEG compõem vias bioquímicas/metabólicas/biossíntese implicadas com estresse abiótico. Esses dados estão descritos e serão relacionados com a literatura disponível.
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    Expressão do gene leptina, proteômica e modelos para estimação do CAR em animais da raça Nelore
    (UFVJM, 2014) Mota, Lúcio Flávio Macedo; Bonafé, Cristina Moreira; Pires, Aldrin Vieira; Fukumasu, Heidge; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Bonafé, Cristina Moreira; Pires, Aldrin Vieira; Toriyama, Érika; Duarte, Marcio de Souza; Villela, Severino Delmar Junqueira
    Objetivou-se avaliar a influência da expressão da leptina e relacionar as concentrações de leptina plasmática com as características de desenvolvimento corporal, mudanças no proteoma do músculo Longissumus dorsi e o impacto o modelo na estimação de equações de predição de consumo de alimentos em bovinos Nelore e no ranking de desempenho alimentar, utilizando diferentes modelos para a estimativa do consumo alimentar residual (CAR). Foi utilizado um total de 97 animais classificados para alto e baixo CAR, medidos para características de ingestão, crescimento, eficiência alimentar, concentração plasmática de leptina e características de carcaça. Foram abatidos 20 animais classificados para alto e baixo CAR e coletadas amostras do músculo Longissimus dorsi, para análise da expressão do gene leptina e proteômica. Os modelos utilizados para estimação do CAR foram o modelo atualmente em uso e modelos que incluíram medidas de ultrassom de músculo e espessura de gordura. As amostras de proteínas extraídas do músculo Longissimus dorsi foram separadas em duas etapas: a primeira etapa de separação das proteínas foi realizada por migração eletroforética em tira de IPG (Immobilized pH Gel) até o ponto isoelétrico; a segunda, realizada pela migração eletroforética das proteínas focalizadas na tira de IPG (primeira dimensão) e em seguida, em gel de acrilamida de acordo com o peso molecular (segunda dimensão). Após as análises dos géis 2-D, os spots diferencialmente expressos nos grupos de CAR foram excisados para análise por dessorção a laser, assistida por matriz MALDI TOF/TOF. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o procedimento MIXED do SAS, as estimativas de correlação fenotípica, utilizando o procedimento CORR e a comparação dos valores de expressão entre as classes de CAR,utilizando o procedimentoCONTRAST do procedimento MIXED. Animais classificados para baixo CAR apresentaram maior expressão do gene leptina (2,80) e maior concentração plasmática (11,48) deste gene em bovinos Nelore. Os níveis mais elevados de leptina podem estar envolvidos na redução da ingestão de alimentos em animais classificados para baixo CAR, indicando ser um regulador na diferença de consumo de alimentos pelos animais. Embora os modelos de CAR tenham apresentado diferenças na estimação, as correlações entre cada um dos modelos indicaram que estes não foram diferentes uns dos outros na classificação dos animais para eficiência alimentar. A maior expressão de fibras de contração lenta em bovinos mais eficientes ocorre devido a uma redução preferencial das fibras musculares de contração rápida, como uma adaptação para melhor lidar com a redução da exigência nutricional, por apresentar diferenças no perfil metabólico da contração muscular. No entanto, a variação na eficiência do modelo que inclui os parâmetros de composição corporal é muito importante, sugerindo que a composição corporal pode ser fundamental para explicar a variação no consumo de alimentos e que ele precisa ser incluído no modelo de cálculo do CAR.