Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Estudo multi-proxy de um registro de vereda do Parque Nacional de Brasília (DF) com fins de reconstituição do paleoambiente e paleoclima do Brasil Central
    (UFVJM, 2022) Viana, Carolina Batista de Oliveira; Horák-Terra, Ingrid; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Horák-Terra, Ingrid; Terra, Fabrício da Silva; Barral, Uidemar Morais
    As veredas são valiosos arquivos das mudanças ambientais e climáticas do passado. Esta dissertação apresenta atributos morfológicos, físicos e químicos, além da composição elementar e isotópica de um testemunho de vereda (286 cm) de idade Pleistocênica (superior a 28.000 anos) do Parque Nacional de Brasília (Distrito Federal, Brasil). A Análise por Componentes Principais foi aplicada aos dados obtidos para identificar os principais fatores e processos que controlam a evolução da vereda e inferir as principais alterações paleoambientais. Três componentes principais foram identificadas, onde CP1 está relacionada ao acúmulo relativo de matéria orgânica versus acúmulo de material mineral local, condição estritamente relacionada à estabilidade da bacia e vegetação associada (plantas C3 e C4); CP2 está relacionada à ação dos processos de decomposição da turfa; e CP3 está relacionada à incorporação de material inorgânico por meio de deposição de poeira de fontes regionais. Foram verificadas cinco fases de alterações paleoambientais: I) anterior a 28.917 anos cal AP; II) 28.917-17.942 anos cal AP; III) 17.942-10.384 anos cal AP; IV) 10.384-2.182 anos cal AP; e V) 2.182 anos cal AP até o presente. O cenário ao redor da vereda transitou de um ambiente com vegetação mais aberta sob condições mais secas (plantas C4) e grande instabilidade local e regional passando a momentos com misturas de plantas de condições secas e úmidas (plantas C3+C4). Depois disso, retorno ao predomínio de plantas C4 com alta expressão do processo de decomposição de turfa e alta entrada de material mineral regional, até momentos com aumento expressivo de plantas C3 com alto acúmulo de matéria orgânica e estabilidade ambiental (local e regional). Os resultados sugerem que esta vereda é um ecossistema complexo que apresenta grande potencial para estudos de reconstituição ambiental e mudanças climáticas e deve, portanto, ser protegido.
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    Reconstituição paleoambiental por abordagem multi-proxy em um registro de uma vereda do noroeste de Minas Gerais
    (UFVJM, 2021) Soares, Victor Hugo Alves; Silva, Alexandre Christofaro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Alexandre Christofaro; Fraga, Lúcio Mauro Soares; Tassinari, Diego
    Realizar a reconstituição paleombiental de paisagens é de grande importâncica para a compreensão do passado, do presente e poder projetar cenários futuros. O objetivo desse trabalho foi compreender o processo de formação de uma vereda localizada no Parque Nacional Grande Sertão Veredas, localizado Noroeste de Minas Gerais, fronteira com o Estado da Bahia. Com o uso de marcadores multiproxys pode-se compreender a dinâmica paleoclimática da região. Com uso de datação do Carbono-14, pode-se determinar o inicio da deposição de matéria orgânica do testemunho do solo da vereda, tendo isso iniciado em em 33.347 anos cal AP, o que indica que a deposição de matéria organica para a formação da turfa ocorreu no Pleistoceno tardio. Com a análise multiproxy, estabeleceu-se cinco grandes mudanças ambientais e ecológicas que ocorream no local. A Fase 01, mais antiga, ocorreu num perído de 3.500 anos, encerrando por volta de 27.400 anos cal AP, apresentou sinais de clima seco com um ambiente com forte instabilidade regional, com presença de plantas C3 e C4. A Fase 02 apresentou-se como mais longa entre as fases, iniciando logo após a Fase 01 e ocorrendo num período de 16.300 anos, os dados extraídos dela corroboram com dados relativos ao Último Máximo Glacial, com presença de um clima mais seco que o atual e ao anterior (Fase 01). A Fase 03 tem seu início por volta de 11.182 anos cal AP e duração de 5.000 anos, apresentando sinais de uma reversão climática, com aumento de umidade e com o retorno de plantas C3 para o ambiente. A Fase 04 durou por volta de 4.700 anos, tendo iniciado por volta de 6.043 anos cal AP. Essa fase ficou caracterizada por um clima mais úmido identificado no testemunho, com uma predominância maior de plantas C3. Nessa fase já são encontrados fitólitos de plantas Arecaceae, que podem indicar maior presença de buritis (Mauritia flexuosa). A Fase 05 incia em 1.291 anos cal AP e persiste até o presente, sendo caracterizada por um retorno a um clima mais seco que a fase anterior, redução da abundância de planas C3 e com sinais de maior instabilidade local.
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    Recuperação de uma área de depósito de resíduos sólidos em Diamantina, MG
    (UFVJM, 2020) Silveira, Leonardo Palhares da; Mucida, Danielle Piuzana; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mucida, Danielle Piuzana; Pereira, Israel Marinho; Santos, José Barbosa dos; Lafetá, Bruno Oliveira; Oliveira, Paula Alves
    Um dos maiores problemas da sociedade contemporânea vincula-se à geração excessiva de resíduos sólidos que, acompanhando o crescimento populacional, avança em quantidades cada vez mais alarmantes. Esses materiais, quando não são descartados adequadamente devido à falta de planejamento, causam sérias consequências para o ecossistema. Em Diamantina, no Campus Juscelino Kubitschek (JK) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), há um lixão desativado, que funcionou como depósito de resíduos sólidos da sede urbana entre 1993 e 2003. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo caracterizar os atributos químicos do substrato da área de deposito de resíduos sólidos desativado há 17 anos, analisar a composição do seu banco de sementes, mensurar as espécies de gramíneas dominantes quantificando sua biomassa e avaliar a eficácia, quanto à recuperação da área por meio da semeadura direta, de sementes de espécies nativas do Cerrado e de cobertura, via semeadura direta. O estudo foi realizado de janeiro de 2016 a julho de 2018, em uma área de 1 ha no campus JK da UFVJM, com a dominância de gramíneas exóticas Urochloa decumbes e Melinis minutiflora. Implantou-se quatro ambientes com predominância de gramíneas, com dimensões 11 m x 29 m (319 m2) cada e contendo dez parcelas de 5 x 5 m (25 m²). Cada ambiente apresentava características distintas, mas homogeneidade interna (parcelas aproximadamente semelhantes). Foram analisadas as propriedades químicas do substrato, o banco de sementes, a quantificação da biomassa das gramíneas dominantes. Foi realizado um controle químico e, por fim, a semeadura da mistura de sementes de espécies arbóreas do Cerrado e espécies de cobertura, em dez tratamentos que envolviam diferentes densidades de sementes do Cerrado e diferentes materiais para homogeneização (terra, serragem e adubo). Quanto aos dados químicos do substrato, todos os ambientes apresentaram baixas concentrações de macronutrientes e matéria orgânica (MO), com exceção do potássio (K) no Ambiente 3, que apontou concentração mediana. O Ferro (Fe) apresentou valores elevados, em especial, no ambiente 4. Verificou-se que o banco de sementes estudado é predominantemente composto por espécies herbáceas invasoras. Ao mensurar as espécies dominantes, observou-se média mais alta de biomassa fresca no ambiente 1. O conteúdo de massa seca não variou entre as áreas estudadas, mas o ambiente 4 apresentou a maior média de biomassa seca. Quanto à semeadura direta, os resultados mostraram uma menor taxa de estabelecimento (2,4 plantas.m- 2) e percentuais de sobrevivência (3,26 %) para as espécies arbóreas do Cerrado em contraponto com as espécies de cobertura, com taxa de estabelecimento de 71,3 plantas. m-2 e sobrevivência de 96,74% respectivamente. A Candeia (Eremanthus incanus) apresentou maior taxa de sobrevivência entre as espécies arbóreas e o Pau Santo (Kielmeyera coriacea) maior percentagem de estabelecimento nas diferentes densidades. Em relação aos indivíduos de espécies de cobertura, o Nabo Forrageiro (Raphanus sativus) estabeleceu em maiores quantidades. Pelas premissas do trabalho, o procedimento mais satisfatório foi o tratamento que utilizou densidade 2 + semeadura em solo sem esterco (T8), visto que houve uma maior taxa de germinação de espécies arbóreas do Cerrado e uma germinação satisfatória de espécies de cobertura.
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    Inovações tecnológicas do campesinato no alto Vale do Jequitinhonha, MG
    (UFVJM, 2019) Andrade, Hulie Gonçalves; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    A partir da década de 1960 a agricultura moderna, norteada pela lógica capitalista, foi adotada como modelo hegemônico para a agricultura brasileira e, a difusão das suas inovações tecnológicas modernas contou com ações do Estado, da extensão rural e legitimação da ciência que alijaram o camponês com o discurso do “atraso”. Com isso, o projeto moderno invisibilizou as inovações tecnológicas desenvolvidas e incorporadas pelos camponeses. Essa pesquisa tem como objetivo investigar as inovações tecnológicas incorporadas em três agroecossistemas do Alto Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Busca-se refutar a concepção engendrada do camponês atrasado, propor o diálogo entre o saber tradicional e o conhecimento científico, na construção do conhecimento agroecológico e elucidar o camponês e seu modo de vida como importante agente inovador. A metodologia utilizada foi à revisão bibliográfica, a sistematização de informações obtidas pelos projetos de pesquisa realizados entre 2014 e 2018 e a entrevista semiestruturada com as famílias camponesas dos agroecossistemas analisados. Conclui-se que os camponeses desenvolvem, aprimoram e incorporam inovações tecnológicas presentes em várias etapas produtivas, orientadas por uma lógica consonante com seus modos de vida. Essas inovações tecnológicas são dinâmicas e afetadas por fatores culturais, sociais, ambientais, históricos e políticos.
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    Aspectos fenológicos em um teste de procedências e progênies de pequi (Caryocar brasiliense Camb.)
    (UFVJM, 2018) Santos, Paulo Henrique Rodrigues dos; Fernandes, José Sebastião Cunha; Pereira, Israel Marinho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Fernandes, José Sebastião Cunha; Pereira, Israel Marinho; Silva, Fernando Higino de Lima e; Machado, Evandro Luiz Mendonça
    O presente trabalho compreendeu dois capítulos estruturados como artigos científicos e formatados segundo o manual de normalização da instituição para apresentação de trabalhos científicos. O primeiro capítulo intitulado “Aspectos fenológicos em um teste de procedências e progênies de pequi (Caryocar brasiliense Camb.)”, objetivou descrever a fenologia vegetativa e reprodutiva do pequizeiro em um teste de procedências e progênies, associando estas estratégias às variações características do ambiente. O segundo capítulo, denominado “Fenologia reprodutiva e produção de frutos de pequi (Caryocar brasiliense Camb.) em plantas de diferentes procedências e progênies”, buscou compreender a variabilidade fenológica reprodutiva do pequizeiro dentro e entre populações, provenientes de um teste de procedências e progênies, bem como estimar os efeitos de procedências e progênies na produção de frutos da espécie.
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    Vegetação colonizadora em uma voçoroca em Gouveia, MG
    (UFVJM, 2017) Custodio, Sandra Titon; Mucida, Danielle Piuzana; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mucida, Danielle Piuzana; Pereira, Israel Marinho; Morais, Marcelino Santos de; Machado, Evandro Luiz Mendonça
    O objetivo do presente trabalho foi avaliar o comportamento das comunidades vegetais em áreas degradadas por processos erosivos do tipo voçoroca, a fim de auxiliar em programas de recuperação em áreas degradadas. O método utilizado para a amostragem foi o da interseção na linha. A área de estudos foi dividida em três setores, de acordo com o porte da vegetação e estágios dos processos erosivos na parte interna da voçoroca e os setores divididos em estratos: baixada, encosta oeste e encosta leste. Foram registradas 101 espécies, divididas em 74 gêneros e 27 famílias botânicas. As famílias Asteraceae e Melastomataceae e os gêneros Baccharis e Miconia foram os mais representativos e o grupo das Samambaias apresentou maiores índices de Frequência, Cobertura e Valor de Importância. A área apresentou baixa similaridade florística e alta diversidade de espécies. Foram registrados maiores porcentagens de espécies com síndrome de dispersão zoocórica, de hábito arbustivo e forma de vida fanerófita. A análise da vegetação permite afimar que a área encontra-se em estágio de sucessão secundária inicial.
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    Avifauna em áreas com diferentes estádios de conservação no Espinhaço Meridional
    (UFVJM, 2013) Oliveira, Lelis Vaz Leite de; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Garraffoni, André Rinaldo Senna; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Machado, Evandro Luiz Mendonça; Leite, Lemuel Olívio; Lessa, Leonardo Guimarães
    Impactos ambientais comprometem direta ou indiretamente a riqueza e estrutura trófica da avifauna local e regional e informações sobre esta temática são escassas para as formações do Cerrado, em especial para a o Espinhaço Meridional. Assim, este estudo busca fornecer informações sobre a conservação, endemismo e estrutura trófica da avifauna em formações savânicas (cerrado típico e cerrado rupestre), de três áreas que se encontram em diferentes estádios de conservação na Serra do Espinhaço Meridional. Em cada área foi pré-estabelecido um transecto de 5 km, os quais foram visitados mensalmente. Cada uma dessas visitas teve duração de oito horas, totalizando 120 horas/ área. Ao percorrer tais transectos, foram registradas todas as aves vistas e/ou ouvidas. Foi avaliado o status de degradação de cada área estudada, por meio de uma matriz de impactos e a quantificação estrutural da paisagem foi feita por meio de índices de composição e configuração espacial. No Parque Estadual do Biribiri e antigo depósito de lixos de Diamantina (BL) foram registradas 123 espécies de aves distribuídas em 34 famílias. Para o RP foram registradas 88 espécies e 28 famílias e para a Área de Proteção Ambiental Pau-de-Fruta (PF) foram registradas 76 espécies e 23 famílias. Considerando que o pior cenário de impactos possível, no qual todos os critérios estão com a maior pontuação alcançável some 132, o RP atingiu 25% (33 pontos), o PF 26,5% (35 pontos) e o BL 60,6% (80 pontos). Em relação à estrutura trófica não houve diferenças significativas entre as áreas estudadas tanto para todo o período analisado (H = 5,670; p = 0,127), como para as duas estações seca (H = 5,436; p= 0,145) e chuvosa (H = 4,744; p = 0,191) e demonstrou um predomínio de espécies insetívoras, seguidas por frugívoras e onívoras. A insetivoria foi a guilda mais predominante durante as duas estações em todos os ambientes estudados. Houve uma considerável similaridade da avifauna entre as áreas. Os padrões encontrados por este estudo reforçam a necessidade melhor compreensão de ambientes antropizados, principalmente aqueles em áreas de formações savânicas, onde a avifauna indica uma tendência a apresentar maior plasticidade e amplitude ambiental.
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    Uso do índice de vegetação da diferença normalizada (NDVI) no monitoramento da degradação na sub-bacia do Ribeirão Chiqueiro, Minas Gerais
    (UFVJM, 2017) Neves, Lomanto Zogaib; Mucida, Danielle Piuzana; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mucida, Danielle Piuzana; Moura, Lúcio do Carmo; Pereira, Israel Marinho
    O Cerrado é considerado um hotspot mundial de biodiversidade, por apresentar uma vasta abundância de espécies endêmicas que sofrem uma anormal perda de habitat. Além disso neste bioma há importantes bacias hidrográficas, cuja preservação das nascentes e leito dos rios e córregos é de extrema necessidade. Com a finalidade de facilitar o estudo dessas áreas a utilização do Sensoriamento Remoto tornou-se uma excelente ferramenta. Assim, num primeiro momento, este trabalho utilizou imagens dos sensores dos satélites Landsat-5 e Landsat-8 para monitorar o desenvolvimento de áreas de degradação, utilizando o índice NDVI, na sub-bacia Hidrográfica do Ribeirão Chiqueiro entre 1984 e 2016. No segundo momento verificou a aplicabilidade das imagens do satélite CBERS-4 na distinção de diferentes tipos de vegetação e ou uso e ocupação do terreno, comparando-o com o satélite Landsat-8, e Rapideye-3, por meio do índice NDVI e da diferença NDVI. Como resultados da primeira parte do trabalho foi possível quantificar 108 voçorocas na região e atestar que a área da sub-bacia sofreu grandes mudanças nos anos estudados, principalmente com aumento expressivo do uso e ocupação do terreno. Nas áreas de entorno das voçorocas, que tinham como predominância tipos de vegetação com menor densidade de dossel, como cultura agropecuárias (principalmente pasto), Campo limpo e Campo Sujo, verificou-se uma maior tendência de crescimento dos voçorocamentos. Na segunda parte do trabalho foi possível verificar que, como já era esperado, as imagens do sensor do satélite Rapideye, apresentaram melhor resolução, sendo seguidas pela imagem do sensor do satélite CBERS-4, que se mostrou viável para uso em áreas de Cerrado. Mesmo assim, estas são preteridas por imagens do sensor do satélite Landsat-8, que no presente trabalho obteve os piores resultados, deixando de identificar muitas diferenças na vegetação.
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    Propagação de pau-terra-liso (Qualea multiflora MART.)
    (UFVJM, 2015) Nascimento, Karyn Frichis do; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lara, Marcelo Luiz de; Silva, Michele Aparecida Pereira da; Titon, Miranda
    O trabalho teve como objetivo desenvolver procedimentos de micropropagação para a espécie pau-terra-liso (Qualea multiflora Mart.) a partir de sementes germinadas in vitro e avaliar a emergência, o crescimento inicial e a sobrevivência de mudas em função de diferentes substratos e ambientes, em condições de viveiro. No primeiro capítulo, as sementes de Qualea multiflora foram submetidas à desinfestação com hipoclorito de sódio em diferentes concentrações e tempos de imersão para a sua introdução in vitro. Foi avaliado o percentual de germinação e contaminação. Utilizando o melhor tratamento do experimento de desinfestação, foi instalado outro experimento para comparar as composições distintas de meio de cultura MS (Murashige & Skoog, 1962) e WPM (Lloyd & McCown, 1981) na germinação de pau-terra-liso. Avaliou-se o percentual de germinação e de plântulas normais. Na fase de multiplicação foram utilizados dois tipos de explantes (segmento nodal e segmento cotiledonar) retirados das plântulas germinadas in vitro que foram inoculados em meio de cultura WPM. Este foi suplementado com BAP em concentrações diferenciadas e ANA. A fase foi constituída pelo cultivo inicial e dois subcultivos. Avaliaram-se os números de brotações por explantes e a altura da maior brotação. Constatou-se que a concentração de 5% de hipoclorito de sódio durante 20 minutos de imersão proporcionou os melhores resultados de desinfestação e germinação in vitro. Observou-se que o tipo de meio de cultura e a concentração influenciam na germinação e na qualidade das plântulas de Qualea multiflora, logo, recomenda-se o meio WPM com 100% de sais e vitaminas para essa espécie. Os melhores resultados de multiplicação foram alcançados utilizando o explante cotiledonar e a concentração de 0,6 mg L-¹ de BAP. No capítulo 2, os experimentos foram instalados em ambiente de casa de sombra e de casa de vegetação utilizando quatro tipos de substratos, sendo: 1) 100% substrato comercial Bioplant®, 2) 70% de vermiculita de granulometria média + 30% de fibra de coco, 3) 70% de vermiculita + 30% Bioplant®, e 4) 40% de vermiculita + 30% de fibra de coco + 30% de Bioplant®. Realizaram-se avaliações aos 60, 90, 120 e 150 dias para verificar a emergência, o crescimento em altura e diâmetro e a sobrevivência das mudas. No final do experimento, foram obtidos o peso da matéria seca da xii parte aérea, o peso de matéria seca de raízes, o peso de matéria seca total e a relação peso de matéria seca da parte aérea e peso de matéria seca das raízes. Em casa de vegetação a emergência de Qualea multiflora obteve os maiores percentuais com o uso do substrato VB (70% de vermiculita + 30% de Bioplant ®). Não ocorreu diferença no crescimento em altura entre as mudas que estavam em casa de vegetação e em casa de sombra. Para o ambiente casa de sombra, não houve diferenças significativas entre as características de matéria seca analisadas, em função dos substratos. Com os dados de sobrevivência nos dois ambientes, conclui-se que a Qualea multiflora é de difícil propagação em condições de viveiro, sendo necessários mais estudos para a produção de mudas da espécie.
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    Qualidade fisiológica de sementes de assa-peixe (Vernomia polyanthes Less.).
    (2008) Fonseca, Patrícia Gomes; Nunes, Ubirajara Russi; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Brandão Júnior, Delacyr da Silva; Silva, Enilson de Barros
    O assa-peixe (Vernonia polyanthes Less.) espécie pertencente à família Asteraceae, possui propriedades medicinais e tem potencial apícola. Apesar de seu intenso uso popular, são escassas as informações sobre os fatores que condicionam a germinação e o armazenamento de suas sementes. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes de assa-peixe em relação ao efeito dos fatores temperatura/luz, em diferentes tipos de câmaras, e a influência dos diferentes tipos de ambientes/embalagens, durante o período de armazenamento. A pesquisa foi dividida em duas partes. A primeira parte consistiu em avaliar o efeito dos fatores temperatura e luz sobre o comportamento fisiológico das sementes de assa-peixe, através dos testes de vigor (teste de primeira contagem da germinação e índice de velocidade de germinação) e germinação, em diferentes tipos de câmaras, sob temperaturas constantes (Mangelsdorff e B.O.D.) e alternadas (B.O.D.), na presença e ausência de luz. Os tratamentos foram dispostos em arranjo fatorial, com delineamento inteiramente casualizado e os dados foram submetidos à análise de variância, com as médias comparadas entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Pelos resultados constatou-se que esta espécie comportou-se como “fotoblástica preferencial”, pelo fato da germinação, ter ocorrido na presença e na ausência de luz, porém, esta foi favorecida em presença de luz. As maiores porcentagens de germinação de sementes de assa-peixe foram obtidas a 25ºC, independente do tipo de câmara utilizada (Mangelsdorff ou B.O.D.), e na faixa de temperatura alternada 15-25ºC (em B.O.D.), na presença de luz. As sementes de assa-peixe não germinaram sob temperatura de 40ºC. A segunda parte da pesquisa consistiu em avaliar a influência dos diferentes tipos de ambientes e embalagens e do tempo de armazenamento sobre a qualidade fisiológica das sementes. Foram testados três períodos de armazenamento (0, 136 e 230 dias), sobre duas condições, em geladeira (5  2C) e ambiente de laboratório (22 ± 2ºC), e três tipos de embalagens (vidro, plástica e multifoliada). Determinou-se a porcentagem da umidade, vigor (teste de primeira contagem da germinação e índice de velocidade de germinação) e germinação. Os tratamentos foram dispostos em arranjo fatorial, com delineamento inteiramente casualizado e os dados foram submetidos à análise de variância, com as médias comparadas entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Foi verificado que o armazenamento das sementes de assa-peixe, em geladeira, proporcionou maiores valores para vigor e germinação, com a embalagem de vidro apresentando melhor desempenho, comparados aos obtidos em ambiente de laboratório, independente da embalagem utilizada. O vigor e a germinação das sementes de assa-peixe decrescem em função do tempo, durante os 230 dias de armazenamento.