Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    A associação de C. minensis (Werderm) F. Ritter (Cactaceae) à ninhos de cupim (Blattodea:Isoptera:Termitidae) aumenta a produção de frutos dos cactos em uma área de Campo Rupestre
    (UFVJM, 2020) Souza, Julya Pires; Santos, Thiago; Mendonça Filho, Carlos Victor; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Thiago; Carrijo, Tiago Fernandes; Rech, André Rodrigo
    Interações interespecíficas que mudam o fitness das espécies, são um dos fatores mais importantes que contribuem para a estrutura ecológica da comunidade e o funcionamento dos ecossistemas. Para compreender como a interação entre cupins/ninhos de cupim e uma espécie de cacto (observando como a planta cresce em um ninho) mudam a produção de estruturas reprodutivas da planta (indiretamente ligada com o fitness e suas interações com outras espécies como polinizadores e dispersores de sementes) e a fenologia em uma área de Campo Rupestre, esse estudo investigou: i) quais espécies de cupim habitam os ninhos associados aos cactos; ii) se a interação cacto-cupim muda a fenologia da planta e produção de estruturas reprodutivas; iii) se a interação ocorre ao acaso. Dados de fenologia e produção de frutos, flores e botões florais foram coletados de Junho de 2018 à Março de 20202 (semanalmente) em 62 indivíduos de Cipocereus minensis (31 crescendo sobre o cupinzeiro e 31 sobre o substrato rochoso/areia) em uma área de Campo Rupestre. Amostras de cupim dos 31 ninhos com cacto foram feitas. Para compreender se a associação ocorria ao acaso, todos os ninhos e C. minensis (e se eram associados ou não) foram contados em duas parcelas previamente marcadas. Nove espécies de cupim foram coletadas entre construtores e inquilinos (foram encontradas até três espécies por ninho). O substrato não afetou a fenologia do cacto, contudo, cactos que crescem sobre cupinzeiros aumentaram a produção de frutos em C. minensis em comparação com aqueles que crescem sobre o substrato rochoso/areia. Não há evidências indicando que a interação cacto-cupim não ocorre ao acaso. Contudo, esse estudo mostrou que a interação dos cactos à ninhos de cupim potencialmente aumenta o fitness da planta e pode resultar em mais recursos para a fauna do Campo Rupestre dependente.
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    Resgate e acondicionamento de plantas de espécies endêmicas dos campos rupestres
    (UFVJM, 2019) Lima, Fernanda Silveira; Pereira, Israel Marinho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pereira, Israel Marinho; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Oliveira, Luiz Felipe Ramalho de
    A pressão exercida sobre a exploração de rochas ornamentais e minério de ferro na Serra do Espinhaço tem causado alterações no padrão e na dinâmica natural dos ecossistemas e na comunidade vegetal. Diante deste cenário e da atual legislação minerária, empresas se comprometem a adotar estratégias de mitigação, de forma a compensar tais impactos. Neste sentido, realizaram-se estudos de estratégias de conservação por meio da prática do resgate de espécies em áreas de mineração no Espinhaço Meridional em campos rupestres quartzíticos (Diamantina-MG) e ferruginosos (Conceição do Mato Dentro). Em vista disso, propôs-se no presente estudo avaliar diferentes técnicas de resgate da flora como forma de subsidiar a produção de mudas para a restauração de ambientes em áreas de mineração. A dissertação foi estruturada em três capítulos, sendo o primeiro uma revisão de literatura, com intuito de retratar os temas abordados na dissertação. No segundo, avaliou-se o acondicionamento dos indivíduos resgatados em forma de micro-habitats, visando gerar conhecimento que viabilize a reintrodução destas espécies na restauração das áreas degradadas. Para tal, avaliou-se as espécies Vellozia epidendroides e Cipocereus minensis como espécies chaves, em diferentes composições de mix de espécies e níveis de sombreamento. No terceiro capítulo, foi verificado a sobrevivência e índices de clorofila da Vellozia ramosissima em diferentes classes de altura dos indivíduos resgatados (pequeno, médio e grande). O resultado deste estudo corroborou a eficiência da metodologia proposta bem como as melhores condições para acondicionamento dos indivíduos pós – resgate e composição de mix de espécies, o que possibilita nortear a restauração ecológica dos campos com uso de espécies endêmicas de diferentes formas de vida e com alta diversidade.
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    Resgate de espécies endêmicas: estratégias para conservação da biodiversidade dos campos rupestres quartzíticos
    (UFVJM, 2018) Santos, Amanda Cristina dos; Pereira, Israel Marinho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pereira, Israel Marinho; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Titon, Miranda; Mendonça Filho, Carlos Victor
    A exploração dos recursos naturais é uma das atividades degradatórias que mais interfere na dinâmica natural dos ecossistemas. A mineração de rochas ornamentais na Serra do Espinhaço tem se desenvolvido rapidamente, contribuindo para o crescimento socioeconômico regional, ao ponto que, também é responsável pela supressão de grandes áreas naturais. Tendo em vista a atual legislação minerária, empresas se comprometem a mitigar os impactos ambientais por meio da adoção de estratégias de conservação, entre elas, o resgate de espécies. Diante deste cenário, o objetivo do presente trabalho é estabelecer protocolos de resgate para duas espécies endêmicas do Espinhaço Meridional: Cipocereus minensis e Syagrus glaucescens. Para Cipocereus minensis testou-se a sobrevivência da planta inteira e três tamanhos de estacas caulinares (10 cm, 20 cm e 30 cm) submetidas a diferentes níveis de luminosidade (pleno sol, 50 e 80% de sombreamento), além de seu desenvolvimento radicular ao fim de um período de 12 meses. No caso do Syagrus glaucescens sua sobrevivência e teores médios de clorofila foram avaliados de acordo com três classes de tamanho (pequena, média e grande) e quatro diferentes níveis de sombreamento (pleno sol, 30%, 50% e 80%). O resultado deste estudo corroborou a eficiência da metodologia proposta bem como as melhores condições para acomodação dos indivíduos pós - resgate.