Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
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Item “Ela aprende através do brincar”: um estudo sobre a organização dos espaços de brincadeira em um Centro Municipal de Educação Infantil de Diamantina, Minas Gerais(UFVJM, 2019) Bento, Maksilane Eudilane; Santos, Sandro Vinicius Sales dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Sandro Vinicius Sales dos; Niquini, Cláudia Mara; Silva, Nádia Maria Jorge Medeiros; Silva, Rogério Correia daO presente trabalho objetiva analisar os ambientes de brincadeira na educação da criança de três anos de idade de acordo com a organização dos espaços de um Centro Municipal de Educação Infantil. Para dar conta da complexidade do referido objeto de estudo, esta pesquisa se apoiou em um referencial teórico composto por autores/as da área da educação da criança de zero a seis anos, entre os quais destacamos: Forneiro (1998); Gandini (1999; 2016); Barbosa (2000); Garanhani (2002); Horn (2004); Kulhmann Jr (2010); Tiriba (2010); Camões, Toledo e Roncarati (2013). Do ponto de vista metodológico, o estudo se configurou como uma pesquisa qualitativa baseada nos pressupostos da observação participante, tendo como principais instrumentos de produção de dados: a análise documental, entrevistas e observação do cotidiano de uma turma de crianças. Os sujeitos participantes do estudo foram 20 crianças de três anos de idade (14 meninos e 06 meninas), a professora de referência, a coordenadora e a supervisora da instituição. A pesquisa de campo foi realizada em um Centro Municipal de Educação Infantil situado em Diamantina, Minas Gerais, única instituição de Educação Infantil do Município, projetada para receber crianças de zero a seis anos, construída pela Prefeitura a partir de verba destinada pelo Programa PROINFÂNCIA do Governo Federal. Os resultados da dissertação apontam a existência de dissonâncias entre o previsto no projeto arquitetônico e de engenharia e a ocupação e usos dos espaços do Centro de Educação Infantil, pois diversos espaços destinados ao brincar, constantes no projeto de edificação da instituição não são utilizados no planejamento cotidiano das profissionais de educação infantil. Já as crianças apresentam formas peculiares de ressignificar os espaços organizados pelas docentes. Assim, os dados do estudo evidenciam que não basta ter espaços projetados para as crianças, pois ele, por si só, não garante o desenvolvimento pleno de meninos e meninas. Nesse sentido, faz-se necessário considerar as complexas e intrincadas relações entre o espaço físico e o projeto pedagógico da instituição, com vistas a contribuir para o desenvolvimento global da criança. A pesquisa revelou também a necessidade de considerar as falas e as ações de meninos e meninas na organização dos espaços da instituição de educação infantil. É preciso trazer essas crianças para o debate relativo à organização do espaço e, sobretudo, considerá-las como sujeitos de direitos.Item Comportamento lúdico como indicador de desempenho infantil: influência da família, ambiente escolar e condições de trabalho das professoras de creches públicas de Diamantina (MG)(UFVJM, 2017) Lemos, Angélica Carvalho; Alcantara, Marcus Alessandro de; Leite, Hércules Ribeiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Alcantara, Marcus Alessandro de; Dutra, Fabiana Caetano Martins Silva e; Camargos, Ana Cristina ResendeIntrodução: Na medida em que se reconhece a importância das creches no desenvolvimento integral de crianças até cinco anos de idade, é evidente a preocupação com o impacto do trabalho precário dos professores na garantia da oferta de oportunidades de estimulação das crianças frequentes em creche. Objetivo: Examinar associações entre o comportamento lúdico de crianças de creches públicas e fatores individuais da criança, estímulos do ambiente familiar, ambiente creche e condições de trabalho das professoras que atuavam nas turmas das respectivas crianças. Método: A amostra aleatória e representativa incluiu 131 crianças com faixa etária 18 a 36 meses e 14 professoras, frequentes em seis creches públicas. O brincar foi avaliado pela Escala Lúdica Pré-escolar de Knox- revisada, adaptada culturalmente para o Brasil e nas quatro dimensões: domínio espacial, domínio material, faz-de-conta/jogo simbólico e participação; para as oportunidades de estimulação do ambiente familiar adotou o questionário Affordances in the Home Enviroment for Motor Development (AHEMD); o ambiente creche foi avaliado pela Infant/Toddler Environment Rating Scale – Revised Edition (ITERS-R); ainda de questionário estruturado elaborado exclusivamente para pesquisa para professoras de creche contendo questões sociodemográficas, condições de trabalho e fatores psicossociais do trabalho. A análise multivariada adotou o modelo Generalized Estimating Equations (GEE) com entrada hierárquica das variáveis. Resultados e Discussão: A prevalência de defasagem no comportamento lúdico foi de 18 % (n = 24 crianças) com desvantagens em crianças com idade inferior a 24 meses. O comportamento lúdico apresentou média de 70,3 (desvio padrão [DP]=19,9), a dimensão participação apresentou menor média de 60,4 (desvio padrão [DP=27]. As variáveis faixa etária da criança, escolaridade paterna, escolaridade materna, número de cursos realizados pelas professoras e estresse ocupacional permaneceram associadas ao comportamento lúdico. A associação entre estresse ocupacional e o comportamento lúdico é preocupante, uma vez que a precarização do trabalho docente pode comprometer o brincar de crianças de 18 a 36 meses que frequentam creche. Adequações na organização de trabalho e atuações interdisciplinares entre profissionais da saúde e educação faz-se necessárias.