Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Fatores preditores de morte em idosos após tratamento cirúrgico de fratura do terço proximal de fêmur na macrorregião de Diamantina
    (UFVJM, 2023) Coelho, Germano Martins; Guedes, Helisamara Mota; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Guedes, Helisamara Mota; Ribeiro, Liliane da Consolação Campos; Gonçalves, Renata Patrícia Fonseca; Galvão, Endi Lanza
    Com o envelhecimento da população, os problemas de saúde relacionados aos idosos se tornam bastante prevalentes, como a fratura de fêmur proximal. Um dos principais desfechos dessa patologia é a morte, com taxas que chegam a 30%. Este estudo teve como objetivo identificar fatores preditores de morte em idosos com fratura de fêmur proximal tratados cirurgicamente. Trata-se de um estudo longitudinal retrospectivo com pacientes acima de 60 anos, portadores de fratura de fêmur proximal, operados no período entre 01 de novembro de 2019 e 31 de dezembro de 2021 em um hospital referência no serviço de ortopedia e traumatologia da região ampliada de saúde Jequitinhonha, Diamantina/Minas Gerais. Foram coletadas através do prontuário eletrônico, informações sociodemográficas, comorbidades apresentadas, circunstâncias das fraturas e suas características, tratamento instituído, período entre internação, cirurgia e alta hospitalar. Outros dados específicos como valor de hemoglobina pré operatória, valor Razão Normalizada Internacional (RNI ), necessidade de controle pós-operatório em centro de terapia intensiva (CTI) e de hemotransfusão, avaliação de risco cirúrgico de acordo com American Society Anesthesiology (ASA) e deambulação antes da alta hospitalar, também foram avaliados. Os dados após alta, foram coletados por meio de contato telefônico/meio eletrônico com paciente ou responsáveis/familiares. A taxa de mortalidade dos pacientes até 1 ano pós cirurgia foi de 30,5%. A mortalidade foi mais alta no sexo feminino, na faixa etária acima dos 85 anos, nas fraturas trocantéricas, nos pacientes com Hb pré-operatória < 12 g/dL, e nos pacientes que foram internados no CTI. Fatores prognósticos independentes associados com mortalidade pós-operatória, após análise univariada e multivariada pelo método de regressão de Cox foram: ter idade maior ou igual a 85 anos na admissão, ter sido internado em CTI e não realização de treino de marcha antes da alta hospitalar. Gênero, comorbidades, tipo de fratura, tipo de implante, lado acometido, escore ASA, nível de hemoglobina pré-operatória, necessidade de hemotransfusão, valor do RNI, tempo entre fratura e cirurgia, e dias de internação hospitalar não demonstraram ter influência na mortalidade. Desta forma, considerando que dentre os fatores preditores, a realização de treino de marcha é modificável, fizemos como produto final da dissertação um folder explicativo com as principais informações necessárias aos pacientes e profissionais responsáveis pelo cuidado pós-operatório sobre o tema, com intuito de minimizar o desfecho mortalidade.
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    Atuação de uma profissional de Educação Física no Centro Especializado em Reabilitação: um relato de experiência
    (UFVJM, 2023) Miranda, Karenina Santos de; Oliveira, Sandra Regina Garijo de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    Este estudo trata-se de um relato de experiência vivido por uma residente de educação física durante dois anos no Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), e tem como objetivo relatar a atuação do Profissional de Educação Física no Centro Especializado em Reabilitação (CER), tendo em vista a importância deste relato, justifica-se discutir sobre a atuação do profissional de educação física dentro da temática intra-hospitalar , possibilitando novas experiências e perspectivas de atuação, contribuindo para a melhoria do serviço ofertado e bem-estar físico e mental de pacientes, acompanhantes e colaboradores. Conclui-se que a atuação do profissional de educação física e de fundamental importância para o processo de reabilitação e recuperação dos pacientes, auxiliando na capacidade funcional de cada indivíduo, melhorando a qualidade e expectativa de vida desses idosos, sendo importante buscar novos estudos da educação física hospitalar para o desenvolvimento de ações através desta prática.
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    Interação fármaco-nutriente em idosos: uma revisão
    (UFVJM, 2023) Santos, Tatiele Pereira dos; Pires, Ivy Scorzi Cazelli; Gomes, Arthur Rocha; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    As interações fármaco-nutriente são frequentemente vistas em idosos devido à alta prevalência no uso de polifarmácia por estes indivíduos. De forma agravante, o impacto destas interações em idosos pode levar a um grande índice de morbidade, hospitalizações e mortalidade. Sabe-se que as interações fármaco-nutriente podem aumentar ou diminuir a eficácia de medicamentos e contribuir para efeitos adversos. Nessa revisão da literatura foi feito um levantamento dos tópicos mais pertinentes dentro dessa temática, abordando os principais conceitos a serem levados em consideração nas principais interações fármaco-nutriente em pacientes idosos. Durante o trabalho ficou evidenciado que as interações podem envolver propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas de medicamentos, resultando na amplificação ou redução, tanto no efeito do medicamento, como na absorção do nutriente. Um outro fator importante está relacionado ao horário de tomar a medicação em função das refeições diárias. Um conhecimento prévio sobre possíveis interações deve estar bem estabelecido entre profissionais e pacientes, de forma a reduzir eventuais problemas com relação aos horários das medicações e das refeições. Em pacientes hospitalizados que estão sob regime de alimentação via enteral, alguns cuidados devem ser tomados, visto que a via de administração dos fármacos e da alimentação é a mesma. Ademais, a busca realizada na literatura indicou classes de medicamentos que se deve ter mais cuidado para possíveis interações fármaco-nutriente, sendo elas: antibióticos, antidiabéticos, anti-hipertensivos, anticoagulantes e anticonvulsivantes. Os profissionais de saúde devem utilizar métodos multidisciplinares e uma abordagem coordenada para beneficiar pacientes na prevenção de interações fármaco-nutriente.
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    Perfil do estado nutricional de adultos mais velhos e idosos no Brasil, e seus fatores associados
    (UFVJM, 2023) Silva, Eunice Pereira; Nunes, Ana Paula Nogueira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    O envelhecimento humano é um processo natural, complexo, multifatorial e heterogêneo, onde ocorrem alterações morfofuncionais e estruturais. Várias dessas alterações podem interferir no estado nutricional do idoso, o tornando mais vulnerável. O presente estudo visou identificar o perfil e fatores associados às condições sociodemográficas e de saúde de adultos mais velhos e idosos brasileiros, segundo estado nutricional. Foi realizado um estudo transversal descritivo e analítico, de base domiciliar, de abrangência nacional, a partir de dados da linha de base do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), com uma amostra de 9,412 indivíduos de 50 anos ou mais. Os participantes eram residentes de 70 municípios localizados nas cinco macrorregiões do país, a coleta de dados ocorreu em 2015/2016. As análises estatísticas foram realizadas por meio do programa estatístico Stata versão 11.0. Foi realizado o teste de Regressão logística Multinomial, testando a associação entre as variáveis independentes e o estado nutricional, este categorizado em baixo peso, quando (IMC < 22 kg/m2) em Eutrófico quando (IMC entre 22 e 27 kg/ m2), e Sobrepeso quando (IMC > 27 kg/ m2). Os resultados apontaram que 15,2% dos participantes estavam com baixo peso e 50,4% apresentaram sobrepeso, a maioria não fumava (70,7%), não fazia uso de bebida alcoólica (72,9 %), consumia frutas (47,6%), legumes e verduras (52,8%) apenas uma vez por dia, e não praticava nenhum tipo de atividade física (40,7%). E dentre as variáveis associadas ao sobrepeso está à faixa etária, (50-59 e 60-69 anos) a raça/sexo (mulheres tanto branca, quanto negras), a baixa escolaridade, a prática de atividade física e o diagnóstico de Diabetes e Depressão. O sexo feminino apresentou mais chances de sobrepeso quando comparado aos homens. A chance de sobrepeso foi menor nos idosos que nunca estudaram, quando comparados àqueles que estudaram mestrado ou doutorado. Os idosos fisicamente ativos apresentaram menos chances de ter sobrepeso, por outro lado os idosos portadores de Diabetes e Depressão apresentaram maior risco de apresentar sobrepeso. Enfim, através dessa pesquisa foi possível conhecer o perfil nutricional dos idosos, e os fatores associados ao sobrepeso, afim de que políticas públicas mais assertivas em saúde possam ser realizadas em prol deste público.
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    O uso da tele Estomatologia no atendimento a pacientes geriátricos durante a pandemia da COVID-19
    (UFVJM, 2022) Santos, Larissa Kelly; Mesquita, Ana Terezinha Marques; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    Lesões e alterações orais em idosos podem ocorrer frequentemente devido a alterações decorrentes do envelhecimento e/ou uso de medicamentos. Além disso, limitações funcionais e redução de mobilidade decorrentes da idade diminuem a acessibilidade dos idosos aos serviços de saúde, dificultando o diagnóstico e tratamento precoce de alterações em cavidade oral. Com a pandemia da COVID-19 e o isolamento social, o teleatendimento em saúde mostrou-se como forma alternativa aos atendimentos presenciais, além de ferramenta para a orientação de outros profissionais à distância. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar o uso da tele Estomatologia no atendimento de pacientes geriátricos durante a pandemia da COVID-19. Foi realizada coleta dos dados contidos nos prontuários dos pacientes idosos que utilizaram o serviço de tele Estomatologia no período de junho de 2020 a novembro de 2021 tais como idade, sexo, localização da lesão, diagnóstico clínico e histopatológico, tratamento, presença ou não de dor. A análise dos dados foi feita no programa Excel, com análise de frequência, média e porcentagem. Com os dados coletados obteve-se um total de 63 pacientes idosos atendidos por meio da tele Estomatologia. Dos 63 pacientes incluídos na pesquisa, 45 entraram em contato com o serviço pelo WhatsApp para realizar agendamento. A média de idade dos pacientes era de 69 anos, com idade mínima de 60 e máxima de 93 anos. A prevalência se deu por pacientes do sexo masculino, com um total de 35. Quanto a localização da lesão, a maior frequência foi de lesões em língua, seguido por lesões localizadas em lábio. Foi proposto a biópsia para 24 dos 63 pacientes da pesquisa como procedimento para diagnóstico complementar, sendo a desordem oral maligna e a desordem oral potencialmente maligna os resultados mais encontrados. Os resultados obtidos evidenciaram a importância do uso da tele Estomatologia como método de assistência à saúde da população, especialmente aos idosos. Além disso, contribuiu com o diagnóstico e tratamento realizados pelos demais profissionais da atenção primária à saúde, diminuindo consultas presenciais, evitando contaminação, agilizando o tratamento e reduzindo custos financeiros para a população e o sistema de saúde.
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    Medo de cair é maior em idosos com neuropatia diabética
    (UFVJM, 2023) Silva, Carla Taynah Nascimento e; Bastone, Alessandra de Carvalho; Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Bastone, Alessandra de Carvalho; Santos, Ana Paula; Anjos, Daniela Maria da Cruz dos
    A Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica, incapacitante e uma das principais causas de perda de anos de vida. Caracteriza-se por hiperglicemia persistente, resultante de defeitos na secreção de insulina, ação da insulina ou de ambas as respostas, sendo a neuropatia uma de suas principais complicações. Devido às alterações decorrentes das neuropatias diabéticas (ND), principalmente em membros inferiores, é muito comum associar o medo de cair à DM, uma vez que essa doença traz uma deficiência excessiva de equilíbrio e limitação de mobilidade. Com isso, o objetivo do estudo foi comparar o medo de cair em idosos sem DM e idosos diabéticos, sem e com ND, assim como comparar o desempenho funcional entre os diferentes grupos. Trata-se de um estudo transversal, conduzido com uma amostra de conveniência de idosos comunitários. O medo de cair foi avaliado por meio da Falls Efficacy Scale-International-Brazil (FES-I Brasil). O risco de quedas foi avaliado por meio do teste de alcance, o desempenho físico e cognitivo foi avaliado pelo Timed Up and Go (TUG), TUG associado à tarefa manual e a tarefa cognitiva, força de preensão palmar, teste de sentar e levantar e teste de fluência verbal categoria animal. Participaram da pesquisa 120 idosos divididos em 3 grupos: idosos sem DM (grupo SD, n=40), idosos com DM e sem ND (grupo D, n=40) e idosos com DM e ND (grupo ND, n=40). Em relação ao medo de cair, o grupo ND apresentou maior escore na FES-I quando comparado ao grupo SD (28,5±10,0 vs21,9±5,8; p = 0,001), assim como quando comparado ao grupo D (28,5±10,0 vs23,4±7,4; p = 0,012). O grupo ND apresentou maior risco de quedas quando comparado ao grupo SD, pior desempenho físico nos testes força de preensão palmar, TUG associado à tarefa manual e sentar e levantar quando comparado aos grupos SD e D e pior performance no TUG associado à tarefa cognitiva quando comparado ao grupo SD. A performance cognitiva avaliada pelo teste de fluência verbal não diferiu entre os grupos. De forma geral, idosos com ND apresentaram maior medo de cair, maior risco de quedas e pior performance física quando comparados com idosos sem DM e idosos com DM, mas sem ND.
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    A importância das ferramentas de triagem na identificação da desnutrição em idosos: uma revisão
    (UFVJM, 2022) Rodrigues, Renata Cristina; Pires, Ivy Scorzi Cazelli; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pires, Ivy Scorzi Cazelli; Alves, Rafaella Lemos; Guimarães, Fábio Tadeu Lourenço
    Objetivo: revisão das ferramentas de triagem nutricional e o método mais utilizado na prática clínica de identificação da desnutrição em idosos. Métodos: realizado a revisão sistemática utilizando as plataformas eletrônicas: National Library of Medicine (PUBMED), The Scientific Electronic Library Online (SciELO), ScienceDirect ® (Elsevier’s premier platform of peer-reviewed literature). Resultados: Observou-se que a maioria dos estudos usou como ferramenta de triagem nutricional de idosos a Mini Avaliação Nutricional apresentando maior eficácia na descoberta e prevenção da desnutrição, e levando a uma intervenção significativamente maior no grupo triado. Conclusão: Esse artigo de revisão demonstrou que a triagem nutricional de idosos por meio da ferramenta de Mini Avaliação Nutricional foi um preditor confiável na identificação e gestão da desnutrição, conseguindo predizer um alto percentual de risco nutricional e levando a intervenções de forma adequada.
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    Protocolo de higiene e guarda das próteses de pacientes admitidos na Santa Casa de Caridade de Diamantina
    (UFVJM, 2023) Almeida, Letícia Morena Carvalho de; Dietrich, Lia; Gomes, Arthur Rocha; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Dietrich, Lia; Gomes, Arthur Rocha; Isolan, Cristina Pereira; Ferreira, Paulo Henrique da Cruz; Batista, Anne Margareth
    O cirurgião-dentista tem um papel fundamental no ambiente hospitalar para a promoção da higiene bucal. Sabe-se que a cavidade bucal é um meio de contaminação, e as bactérias e microrganismos podem ser aspirados e alojarem em regiões do corpo, como os pulmões. Tais alterações sistêmicas podem comprometer o sistema imunológico do indivíduo, contribuindo para períodos maiores de internação, tanto pelo retardo do processo de cura, quanto pela existência de doenças associadas às comorbidades que levaram a internação. O uso de próteses bucais, principalmente nos Centros de Terapia Intensiva – CTI, podem contribuir para tais situações indesejadas. Por este motivo, este trabalho objetivou desenvolver um protocolo de higienização e guarda de próteses dentárias na Santa Casa de Caridade de Diamantina-MG. Para a realização deste protocolo, utilizou-se de uma revisão narrativa da literatura nas bases de dados (Pubmed/Medline, Scielo, Bireme, Google Acadêmico, Embase e Cochran) com os descritores relacionados à odontologia hospitalar tanto em português como no idioma inglês: higiene de próteses dentárias, protocolos de higiene de próteses, protocolos armazenamento das próteses, saúde bucal de idosos hospitalizados, além de evidências científicas sobre cuidados à saúde bucal de idosos no ambiente hospitalar. O protocolo foi desenvolvido com base na literatura encontrada e apresentado para a Equipe de Enfermagem, totalizando 45 membros, com a perspectiva de implementação dele. A criação de protocolos para ambientes hospitalares representa uma estratégia eficaz na prevenção de infecções sistêmicas. As condutas específicas direcionando e informando os profissionais para a saúde bucal leva a equipe de saúde a promover uma adequação do meio bucal e consequentemente melhoria na saúde do paciente durante a sua internação, minimizando as infecções hospitalares.
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    Traumatismo Cranioencefálico: perfil clínico e epidemiológico dos pacientes idosos internados na Santa Casa de Caridade em Diamantina-MG
    (UFVJM, 2023) Lira, Elane Marinho de; Ferreira, Célio Marcos dos Reis; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Célio Marcos dos Reis; Queiroz, Ana Carolina Lanza; Fernandes, Elaine Cristina
    O traumatismo cranioencefálico (TCE) constitui uma problemática relevante na sociedade atual, pois consiste em uma lesão física ao tecido encefálico de natureza intelectual ou funcional que, temporária ou permanente, incapacita a função cerebral sendo uma das principais causas de morte e de invalidez no mundo, sendo mais prevalentes no sexo masculino. Objetivo: Este estudo visa conhecer o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes idosos internados no hospital Santa Casa de Caridade em Diamantina-MG. Métodos: Tratou-se de um estudo transversal, de caráter analítico. Foram analisados 42 prontuários de pacientes com diagnóstico definitivo de TCE atendidos na clínica neurológica do hospital Santa Casa de Caridade de Diamantina – MG em um período de seis meses. Caracterizamos idade, sexo, etiologia do trauma, gravidade do trauma através da escala de coma de Glasgow (ECG), tipo de lesão, diagnóstico funcional, procedência e tempo de internação. Resultados: Analisamos 42 prontuários, destes apenas 19 são idosos. Ao total prevaleceu o sexo masculino com 71,42% em todas as variáveis neste estudo, comparado a 28,58% do sexo feminino. A queda da própria altura foi o fator mais significativo quanto à origem do trauma, e mesmo considerando o tipo de lesão mais evidente como hematoma subdural, o grau de gravidade foi considerado leve em nossa amostra. Quanto à procedência, o hospital admitiu pacientes de longa e curta distância, mantendo como média 14,30 dias de internação hospitalar. Conclusão: Prevaleceram indivíduos do sexo masculino, adultos < 60 anos, ocasionado por queda da própria altura, originando um hematoma subdural em gravidade leve com período de internação hospitalar em média de 14,30 dias. Logo, o perfil encontrado sugere ações da atuação multiprofissional nestes pacientes para minimização da origem do trauma e de tempo de internação hospitalar.
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    Levantamento epidemiológico dos idosos internados na Clínica Médica da Santa Casa de Caridade de Diamantina-MG
    (UFVJM, 2023) Alves, Vitória Pereira; Isolan, Cristina Pereira; Dietrich, Lia; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Isolan, Cristina Pereira; Dietrich, Lia; Mesquita, Ana Terezinha Marques; Batista, Anne Margareth
    O envelhecimento da população mundial é um cenário sociodemográfico, especialmente em países em desenvolvimento. Dados do Ministério da Saúde (2019) estimam que no Brasil, a população com 60 anos ou mais seja de 30 milhões de pessoas, representando cerca de 14% da população geral (210 milhões habitantes). O processo de envelhecimento além de impactos epidemiológicos, gera também impactos sociais e econômicos, destacando-se a necessidade de internação hospitalar. Esse trabalho teve como objetivo realizar um levantamento epidemiológico de pacientes acima de 60 anos internados na Clínica Médica da Santa Casa de Caridade de Diamantina (SCCD), para caracterizar a população idosa que usufrui do serviço. Trata-se de um estudo observacional retrospectivo, realizado a partir da avaliação dos prontuários dos pacientes idosos internados na Clínica Médica da SCCD no período de março de 2022 até outubro de 2022. Os dados foram obtidos a partir da análise dos prontuários dos idosos que estiveram internados na Clínica Médica no período da pesquisa, e foram submetidos à avaliação odontológica. Foram coletados dos prontuários selecionados os dados referentes à idade, sexo, cidade de residência do idoso, hábitos (etilismo e tabagismo) e comorbidades prévias. Para a avaliação odontológica, as seguintes variáveis : perfil odontológico , presença de lesões, uso de próteses dentárias e condição da higiene bucal . Os dados foram coletados, digitados e organizados em um banco de dados, utilizando o programa Microsoft Excel, sendo apresentados de forma decritiva. Do total dos 363 idosos que entraram no estudo, 189 eram do sexo feminino (52%) e 174 do sexo masculino (48%). 220 idosos tinhan entre 70-79 anos. Dentre Doenças Crônicas Não Transmíssiveis (DCNT) mais prevalentes nos idosos hospitalizados , observou-se : Hipertensão Arterial Sistólica (HAS) com 60%, Diabetes Mellitus (DM) com 23% e Doença Pulmonar Crônica Obstrutiva (DPOC) com 23%.Notou-se uma condição de higiene bucal satisfatória em 188 (52%) E insatisfatória em 175 idosos (48%). 259 idosos eram totalmente edêntulos. 308 (84,8%) idosos eram edêntulos superior , 53 (14,6 %) dentados parcial superior , 2 (0,6%) dentados total superior, 273 (75,2%) edêntulos inferior, 89 (24,5%) dentados parcial inferior e 1 (0,3 %) dentado total inferior. Os resultados mostraram o quanto há necessidade de intervenções voltadas a melhoria da saúde oral em idosos hospitalizados. Além disso, este estudo demonstrou a necessidade e importância da inserção de profissionais Cirurgiões Dentistas nas equipes multiprofissionais de assistencia a pacientes hospitalizados.