Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Práticas alimentares segundo o Guia Alimentar na pandemia da COVID-19 e fatores associados entre professores da educação básica de Minas Gerais
    (UFVJM, 2022) Lopes, Amanda Palma; Costa Sobrinho, Paulo de Souza; Nobre, Luciana Neri; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Costa Sobrinho, Paulo de Souza; Miranda, Aline Elizabeth da Silva; Pinho, Lucinéia de
    Nos dois primeiros anos da pandemia da COVID-19, devido à elevada contaminação do vírus, o distanciamento social foi indispensável. Nesse período ocorreram diversas modificações comportamentais nas pessoas. Para os professores, foi um período desafiador, visto o ensino presencial ter sido substituído pelo ensino remoto, e muitas vezes, sem o devido preparo para esta mudança. Assim, nesse período foi deflagrado novos comportamentos ou exacerbando outros pré-existentes, especialmente os que oferecem risco à saúde, como alterações psicológicas, sedentarismo e hábitos alimentares não saudáveis. Os hábitos alimentares não saudáveis estão em desacordo com o recomendado pelo Guia Alimentar para a população brasileira. Considerando esses aspectos, o presente estudo objetivou avaliar as práticas alimentares segundo o Guia Alimentar para a população brasileira em professores do ensino básico de Minas Gerais no segundo ano da pandemia da COVID-19. Trata-se de um estudo epidemiológico transversal do tipo Web Survey realizado com professores que atuam na educação básica (educação infantil, ensino fundamental e médio) da rede pública de ensino do estado de Minas Gerais. Este estudo é um recorte do Projeto ProfsMoc Etapa Minas Covid “Condições de saúde e trabalho entre professores (as) da rede estadual de ensino de Minas Gerais”. A pesquisa ocorreu entre outubro a dezembro do ano de 2021 e seguiu todos os preceitos éticos determinados pela Resolução nº466, com a aprovação do Comitê de Ética da Universidade Estadual de Montes Claros, mediante parecer consubstanciado nº 4.200.389/2020 e foi conduzido com autorização da secretaria estadual de ensino de Minas Gerais. Para o estudo foi utilizado questionário autoaplicável online no qual foi avaliado, dentre os aspectos, variáveis sociodemográficas, condições de trabalho, de saúde mental e de saúde e comportamento e práticas alimentares (24 itens; escore 0-72), baseada nas recomendações do Guia Alimentar brasileiro. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para determinar os fatores associados às práticas alimentares. Participaram do estudo 1.907 professores, dentre eles a maioria são mulheres (77,2%), vivem com companheiro/a (60,8%), tem pós-graduação (60,2%) e trabalhavam mais de 40 horas por semana (45,1%). Sobre as práticas alimentares, 50,9% apresentaram práticas alimentares saudáveis, 38,7% com necessidade de modificação e 10,4% inadequadas. Práticas alimentares não saudáveis mostraram-se associadas ao sexo masculino (RP=1,14; p- valor=0,016), a menor idade (RP=0,87; p-valor=0,004), ter jornada de trabalho superior a 40 horas semanais (RP=1,15; p-valor=0,042), apresentar transtornos mentais comuns (RP=1,52; p-valor=0,000), ter qualidade de sono ruim (RP=1,23; p-valor= 0,000) e ser sedentário ou irregularmente ativo (RP=1,30; p-valor=0,000). Metade dos professores relataram práticas alimentares com necessidade de modificação ou inadequada, e estas associaram a variáveis importantes e modificáveis. Em relação à saúde mental, satisfação com trabalho e qualidade do sono, apesar da maioria não ter relatado problemas quanto a estas questões, um percentual elevado de professores apresentou escores alterados nos questionários, que sinaliza quadros indicativos de depressão, ansiedade, transtornos mentais comuns e qualidade de sono ruim. Esse resultado indica necessidade de um olhar mais cuidadoso com esses professores, especialmente nesse período de pandemia que exigiu resiliência dos professores diante de todas as adequações necessárias para o ensino remoto e híbrido.