Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Dinâmica espaço-temporal da cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), vetor de doenças na cultura do milho
    (UFVJM, 2021) Cunha, Tiago Garcia da; Silva, Ricardo Siqueira da; Campos, Diogo Santos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Ricardo Siqueira da; Pereira, Eliseu José Guedes; Picanço, Marcelo Coutinho; Soares, Marcus Alvarenga; Veloso, Ronnie Von dos Santos
    O milho é cultivado em grande parte do mundo e alcança altas produtividades quando empregada alta tecnologia e é de grande importância econômica. Os ataques de pragas e doenças representam importante ameaça à produção. Dalbulus maidis (Hemiptera: Cicadellidae) é um inseto vetor de patógenos do milho: maize rayado fino virus (MRFV) e Candidatus Phytoplasma asteris - maize bushy stunt phytoplasma (MBSP). O objetivo desse trabalho foi avaliar a flutuação populacional de D. maidis, a evolução da incidência de Candidatus Phytoplasma asteris e MRFV, medir o impacto dessas doenças na produtividade e estudar a dinâmica espaço-temporal dessas três espécies. A maior densidade de D. maidis ocorreu no estádio de desenvolvimento vegetativo, sendo sua ocorrência mais precoce na segunda safra. As doenças se disseminaram de forma eficiente na maioria das lavouras. A maior incidência foi registrada na fase reprodutiva e na segunda safra. As perdas produtivas foram significativas para Candidatus Phytoplasma asteris em relação às plantas sem sintomas e MRFV não diferiu de plantas sem sintomas. As três espécies não apresentaram dependência espacial. Conclui-se que a baixa densidade de D. maidis ainda é eficiente na transmissão das doenças. A densidade do vetor e a incidência das doenças é dependente do estádio fisiológico do milho. O controle do vetor deve se concentrar no estádio vegetativo e deve ser em toda área, devido a ausência de dependência espacial.