Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Emissão de metano por bovinos nelore submetidos a diferentes planos nutricionais
    (UFVJM, 2013) Cota, Olinta Leone; Figueiredo, Darcilene Maria de; Amandes, Renata Helena Branco; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Figueiredo, Darcilene Maria de; Amandes, Renata Helena Branco; Mourthé, Mário Henrique França
    Objetivou-se avaliar o consumo e digestibilidade dos nutrientes da dieta e mensurar a emissão de metano de bovinos Nelore submetidos a diferentes planos nutricionais. O experimento foi conduzido no Centro APTA Bovinos de Corte, Instituto de Zootecnia - Sertãozinho–SP. Para tal, no ano de 2012, em sistema de confinamento, 47 bovinos da raça Nelore foram utilizados e receberam dieta à base de silagem de milho durante 35 dias, no período de novembro e dezembro do mesmo ano. Após o confinamento, esses mesmos animais foram alocados em piquetes de Urochloa brizantha cv Marandu, no período das águas, nos meses de dezembro, janeiro, e fevereiro, por período experimental de 44 dias, e submetidos às mesmas avaliações. Utilizou-se delineamento experimental inteiramente casualizado, sendo o plano nutricional de cada período avaliado constituiu um tratamento e cada animal uma repetição. Para determinação da excreção fecal e a partir dela obter-se o consumo de matéria seca do pasto, foi fornecido aos animais o indicador óxido crômico e o indicador dióxido de titânio para a estimativa do consumo individual de suplemento. Amostras de fezes foram coletadas por 3 dias consecutivos, em horários predeterminados e amostras dos ingredientes e do pasto foram coletadas e amostradas durante o período experimental e todas conservadas congeladas para posteriores análises bromatológicas. Para obtenção das estimativas dos coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca (DMS) e dos nutrientes (DN), utilizaram-se as fórmulas: DMS = [(Consumo de MS – Excreção fecal)/Consumo de MS] x100; DN= [(Consumo de nutriente – Excreção do nutriente nas fezes)/Consumo de nutriente] x100 para o plano nutricional confinamento e DMS= 100 – (100 x % FDNi no alimento)/( %FDNi nas fezes); DN= 100 – (100 x % FDNi no alimento x % nutriente nas fezes)/( %FDNi nas fezes x %nutriente no alimento) para o plano nutricional pastejo no período das águas. Para quantificação do metano, utilizou-se a técnica do gás traçador SF6. As análises estatísticas foram feitas utilizando o procedimento GLM do SAS e no modelo de análise foram incluídos os efeitos fixos de sexo e dieta e o efeito linear da covariável peso. As médias foram ajustadas pelo método dos quadrados mínimos e foram analisadas pelo teste de Tukey em nível de 5% de probabilidade. Os consumos de matéria seca total e de matéria orgânica diferiram entre os tratamentos, sendo maior para a dieta no confinamento (P<0,05). A digestibilidade da matéria seca foi maior no confinamento enquanto que a digestibilidade da matéria orgânica foi menor nesse tratamento (P<0,05). A emissão CH4/dia (104,01g) pelos animais quando no plano nutricional confinamento (P<0,05) foi maior, porém, a perda de energia consumida para produção de metano (CH4/CEB) foi menor em relação ao plano nutricional período das águas. No confinamento, obteve-se menor emissão de metano por consumo de matéria seca que os demais tratamentos (P<0,05). A melhor qualidade da dieta no confinamento proporcionou melhores resultados em relação à emissão de metano, demonstrando que o manejo alimentar pode ser uma importante estratégia para a mitigação de tal gás produzido por ruminantes, gerando sistemas mais produtivos e sustentáveis.