Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Efeito da adição de nanopartículas de seda extraídas do Bombyx mori, nas propriedades mecânicas e microbiológicas da resina acrílica autopolimerizada
    (UFVJM, 2022) Botelho, Letícia Pena; Galo, Rodrigo; Tavano, Karine Taís Aguiar; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Galo, Rodrigo; Borsato, Maria Cristina; Andrade, Raquel Gonçalves Vieira de; Flecha, Olga Dumont; Oliveira, Dhelfeson Willya Douglas de
    O material de uso mais frequente para confecção de préteses provisórias, é o polimetilmetacrilato (PMMA) autopolimerizável. Porém, a utilização apenas desse polímero, está associada à duas principais desvantagens clínicas extremamente importantes para se prolongar o tempo de vida útil de uma prótese. Dessa forma, a estratégia para tentar fortalecer este material, é através da incorporação de reforços estruturais, como as nanopartículas de seda. Produzida pelos bichos-da-seda Bombyx mori, a seda é considerada uma das estruturas fibrilares mais versáteis da natureza, reconhecida pela associação única de propriedades mecânicas como tenacidade e resistência. O objetivo deste estudo in vitro, consistiu em verificar se as nanopartículas de seda, quando incorporadas ao polimetilmetacrilato (PMMA) autopolimerizável para confecção de próteses provisórias, aumentaram suas propriedades mecânicas e antimicrobianas. Trinta corpos de prova retangulares, com dimensões de 64,0 mm de comprimento, 10,0 mm de largura e 3,0 mm de espessura foram preparados e divididos em três grupos (N=30): G1 (controle) – PMMA autopolimerizável sem reforço; G2: PMMA autopolimerizável com adição de 0,5% de nanopartículas de seda; G3: PMMA autopolimerizável com adição de 1% de nanopartículas de seda. Os grupos foram submetidos aos testes de rugosidade superficial, resistência flexural, microdureza e teste microbiológico com microrganismo Cândica albicans. Além disso, foi realizada a microscopia eletrônica de varredura (MEV) dos corpos de prova, após a incorporação das nanopartículas de seda. Os dados foram avaliados por análise estatística de acordo com a distribuição de normalidade encontrada (paramétrico – ANOVA e não paramétrico – Mann-Whitney, para p=0,05). O teste de rugosidade superficial não apresentou diferenças estatísticas entre os grupos (p=0,707) (G1= 0,4118±0,100; G2= 0,3245±0,072; G3= 0,3269±0,076), assim como o teste de microdureza (p=0,371) (G1= 12,21±0,351; G2= 12,72±0,213; G3= 12,53±0,177). O teste de resistência flexural apresentou diferenças estatísticas entre os grupos (p=0,009), sendo maior nos grupos em que houve adição de nanopartículas de seda (G1= 79,142±3,202; G2= 87,089±2,756; G3= 92,412±1,963). Com base no estudo, pode-se concluir que com a incorporação das nanopartículas de seda, houve um aumento da resistência flexural sem comprometer a microdureza e a rugosidade, além de não ter havido ação antifúngica nas concentrações avaliadas.