Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Estratégias de restauração ecológica em pilha de rejeito de quartzito em ambiente rupestre
    (UFVJM, 2019) Amaral, Cristiany Silva; Pereira, Israel Marinho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pereira, Israel Marinho; Nunes, Yule Roberta Ferreira; Guimarães, João Carlos Costa; Mucida, Danielle Piuzana; Titon, Miranda; Silva, Enilson de Barros
    A extração de rochas ornamentais a céu aberto é uma atividade de uso do solo em curto prazo, com potencial de causar degradação de elevada magnitude. Os objetivos deste estudo foram conhecer o potencial do banco de sementes autóctone e alóctone presente no topsoil; avaliar o potencial da técnica de resgate e reintrodução de propágulos vegetativos de gramíneas nativas na restauração ecológica de taludes; e avaliar o potencial da técnica de semeadura direta com a utilização de mix de sementes de espécies arbustivo-arbóreas consorciadas com adubos verdes. O sistema de amostragem adotado a partir da transposição de topsoil foi o censo dos indivíduos lenhosos regenerantes. As espécies amostradas nos ambientes foram classificadas em grupo ecológico e síndrome de dispersão. Foi utilizada uma matriz binária de presença e ausência das espécies registradas nos levantamentos florísticos, e para a avaliação das relações da composição florística com as variáveis ambientais foram coletadas, aleatoriamente, dez amostras simples do substrato (0 - 0,2 m) no interior de cada ambiente. O experimento com propágulos vegetativos de gramíneas nativas foi conduzido em campo, em esquema fatorial duplo (3 x 5), onde foram avaliadas três espécies e cinco intensidades de redução foliar. Para a análise dos diferentes dias de avaliação (variável tempo), o delineamento permaneceu em DBC, porém em esquema de parcelas sub-subdivididas (6 x 3 x 5), em que os dias de avaliação compuseram a parcela principal, as espécies a subparcela e a redução foliar a sub-subparcela. O segundo experimento com gramíneas nativas foi conduzido em esquema fatorial (3 x 3 x 2), sendo três espécies, três tamanhos de touceira e duas intensidades de cobertura vegetal (com e sem cobertura vegetal), com três blocos e três repetições/bloco. Para as análises estatísticas de ambos os experimentos, foram consideradas as médias das repetições dentro de cada bloco. Para a análise dos diferentes dias de avaliação para cada espécie (variável tempo), o delineamento permaneceu em DBC, porém em esquema de parcelas sub-subdivididas (6 x 3 x 2), em que os dias de avaliação compuseram a parcela principal, os tamanhos de touceiras a subparcela e a adição de cobertura morta a sub-subparcela, sendo três blocos e três repetições/bloco. Para o experimento com semeadura direta foi realizada, a lanço, a semeadura de sete espécies arbóreas autóctones e quatro herbáceas de adubação verde, distribuídas em 12 tratamentos e seis repetições em DIC. Os indicadores de sucesso do uso da técnica de semeadura direta na restauração ecológica da pilha de rejeito foram densidade absoluta (ind.ha-1), área basal (cm²/m²), riqueza de espécies (S) e cobertura total do substrato (%). As avaliações de sobrevivência foram feitas aos 60, 90, 120 e 150 dias, e as de estabelecimento aos 180, 300, 480 e 660 dias. A translocação do solo superficial favoreceu a propagação de espécies herbáceas, arbustivas e arbóreas, principalmente devido ao banco ativo de propágulos. As avaliações de sobrevivência foram feitas aos 60, 90, 120 e 150 dias transferidos junto ao topsoil. O transplantio pós-resgate de gramíneas nativas pode ser uma alternativa eficaz e economicamente viável para a restauração ecológica de taludes em ambientes rupestres. A técnica de semeadura direta contribuiu para a aceleração do processo de restauração ecológica da área, e o consórcio com adubos verdes influenciou a sobrevivência e o estabelecimento, devendo ser ressaltado que o tratamento composto pela semeadura de todas as espécies (adubos verdes e arbóreas) foi considerado o mais indicado. As metodologias de restauração ecológica testadas na área apresentaram alternativas para melhorar a eficiência dos processos por meio de propostas inovadoras, o que garante a restauração ecológica, usando procedimentos mais próximos possíveis da dinâmica vegetacional.
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    Comportamento de espécies nativas e exóticas sob adubação mineral e orgânica em rejeito de mineração de quartzito.
    (UFVJM, 2012) Amaral, Cristiany Silva; Silva, Enilson de Barros; Pereira, Israel Marinho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Fernandes, Luiz Arnaldo; Pereira, Israel Marinho
    O declínio da mineração de diamante na região de Diamantina-MG e entorno, com a interrupção das buscas e o gradativo esgotamento das minas em operação, está proporcionando a descoberta e a exploração de maciços de quartzito, o que ocasiona a degradação da vegetação existente e do solo, criando um ambiente bastante inóspito ao crescimento de plantas. Este trabalho objetivou caracterizar o rejeito proveniente de áreas de mineração de quartzito no município de Diamantina-MG e entorno, por meio da avaliação química e granulométrica dos rejeitos, bem como avaliar o comportamento de Brachiaria brizantha, Vetiveria zizanioides, Eremanthus erythropappus, Solanum lycocarpum e Dalbergia miscolobium, sob a influência da adubação mineral e orgânica quando cultivada em rejeito da mineração de quartzito, para apoiar a recuperação dessas áreas de exploração. Para tanto foram montados seis experimentos: no primeiro, foram coletadas 27 amostras compostas, cuidadosamente homogeneizadas, secas ao ar e passadas em peneira de malha de 2,0mm, para posterior caracterização química e granulométrica, sendo determinado para cada variável o teor mínimo, máximo, médio e mediano; com intervalo de confiança a 5% para média e coeficiente de variação e um estudo da frequência de ocorrência de resultados por faixa de classificação de interpretação da fertilidade do solo. Os demais experimentos foram realizados em condições de casa de vegetação, tiveram os tratamentos dispostos em delineamento inteiramente casualizado, com cinco combinações de adubação orgânica (AO) e adubação mineral (AM) e um tratamento adicional (Controle), com quatro repetições. Para as forrageiras de cobertura, a dose recomendada de 100% AM (NPK) e AO (esterco de curral) corresponderam a 50kg ha-1 N, 50kg ha-1 P2O5, 40kg ha-1 K2O e 10 t ha-1 esterco bovino, por dm³ de rejeito, sendo avaliados a produção total de matéria seca, os teores e os conteúdos de nutrientes na parte aérea e nas raízes. Para as espécies nativas, a dose recomendada de 100% AM (NPK) e AO (esterco bovino) correspondeu a 150mg de N, 140mg de P, 150mg de K e 5g de esterco, por dm³ de rejeito, sendo avaliadas as seguintes variáveis: altura das mudas, diâmetro do caule, massa seca da parte aérea e de raízes, e teor de nutrientes na parte aérea das mudas. As amostras de rejeito analisadas apresentaram baixos teores de matéria orgânica, P, K, Ca e Mg e alta acidez. Os rejeitos apresentaram granulometria que dificulta o crescimento do sistema radicular de plantas, o que indica sérias restrições ao estabelecimento de espécies vegetais. A B. brizantha cv. Marandu respondeu à adubação mineral e orgânica com as doses recomendadas de 37kg N, 37kg P2O5, 30kg K2O e 2,6t esterco de curral por ha. Enquanto Vetiveria zizanioides respondeu à adubação mineral com as doses correspondentes de 50kg N, 50kg P2O5 e 40kg K2O por ha. Houve resposta das mudas de Eremanthus erythropappus à adubação mineral e orgânica com as doses recomendadas de 0,075g N, 0,35g P2O5 e 0,125g K2O e 2,5g esterco de curral por dm³ de rejeito de quartzito. A espécie nativa Solanum lycocarpum também respondeu à aplicação da adubação orgânica e mineral com as doses recomendadas de 0,036g N, 0,168 g P2O5 e 0,060g K2O e 2,5g esterco de curral por dm³ de rejeito de quartzito. Já Dalbergia miscolobium respondeu somente à adubação mineral com as doses recomendadas de 25mg N, 25mg P2O5, 20mg K2O por dm³ de rejeito. A adubação orgânica e mineral recomendada para aplicação ao rejeito de quartzito para máximo crescimento das mudas e produção de matéria seca possibilitou obter os teores adequados de nutrientes na parte aérea das espécies estudadas.