Pós-graduação em Odontologia

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PPGODONTO - Programa de Pós-graduação em Odontologia

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    Cuidados com a saúde bucal do bebê: uma abordagem para os pais
    (UFVJM, 2023) Souza, Débora Souto; Barroso, Heloisa Helena; Fernandes, Izabella Barbosa; Ramos-Jorge, Maria Letícia
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    Influência do tratamento odontológico na qualidade de vida e autoestima de pacientes submetidos à hemodiálise
    (UFVJM, 2020) Oliveira, Evandro Silveira de; Gonçalves, Patricia Furtado; Flecha, Olga Dumont; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Gonçalves, Patricia Furtado; Silva Filho, Wagner Leal Serra e; Alcântara, Carlos Eduardo Pinto de; Galvão, Endi Lanza; Glória, José Cristiano Ramos
    O objetivo da presente pesquisa foi de realizar dois estudos. O primeiro buscou avaliar o perfil de saúde bucal e fatores associados de pacientes submetidos à hemodiálise, através de um estudo transversal, na Santa Casa de Caridade de Diamantina-MG. O segundo consistiu em um estudo prospectivo com acompanhamento por um período de 3 anos, para avaliar a influência do tratamento odontológico na qualidade de vida e autoestima de pacientes submetidos à hemodiálise. Realizou-se analise descritiva e as variáveis quantitativas foram submetidas ao teste de normalidade. Os dados foram analisados pelos testes de Wilcoxon e de Friedmam, correlação de Spearman, Qui-Quadrado e Mann-Whitney. O nível de significância foi de 5% (p<0,05). Avaliou-se 132 pacientes no estudo transversal com média de idade de 50,29 anos (±16,40) e índice de dentes cariados, perdidos e obturados (CPOD) médio de 21,22 (±10,59). A maioria dos pacientes possuíam boa avaliação da sua saúde bucal, embora ainda acreditassem que precisavam de tratamento, estavam há mais de 3 anos sem realizar avaliação odontológica, sendo essa realizada por rotina no serviço público. Observou-se a ocorrência de um CPOD mais elevado relacionado à menor renda, tempo de estudo e tempo da última avaliação odontológica. No estudo prospectivo houve correção estatística para compensar perdas. Inicialmente foram avaliados 89 pacientes, sendo a maioria do sexo masculino (69,7%) com média de idade de 51,9 (±4,82), baixa renda e escolaridade. Ao avaliar a série temporal, houve melhora da autoestima antes e depois do tratamento, nos períodos antes e 45 dias, antes e após 1 ano, antes e após 3 anos e 45 dias e 1 ano de tratamento. Houve melhora da qualidade de vida avaliada pelo questionário OHIP-14 em todas as suas dimensões, em todos os tempos de avaliação. Já nos escores do questionário SF- 36, apenas não houve melhora para as dimensões aspecto físico e estado geral de saúde, ao longo do tempo. Os resultados obtidos indicam que pacientes avaliados possuem uma visão positiva da sua saúde bucal, na maioria das vezes buscam atendimento no serviço de saúde público por rotina, com tempo superior a 3 anos. Também pode se observar que baixa renda, anos de estudo e autopercepção de necessidade de cuidados bucais estão associados a um maior CPOD. Os dados obtidos mostram que o grupo de pacientes atendidos possuem uma visão positiva da sua saúde bucal e que o tratamento odontológico interfere positivamente na autoestima e na qualidade de vida relacionada a saúde bucal de pacientes que realizam hemodiálise.
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    Promoção à saúde bucal do bebê
    (UFVJM, 2021) Souza, Débora Souto; Barroso, Heloisa Helena; Fernandes, Izabella Barbosa Fernandes; Ramos-Jorge, Maria Letícia
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    Impacto do tratamento odontológico minimamente invasivo na qualidade de vida de pacientes submetidos à hemodiálise: um estudo intervencional
    (UFVJM, 2015) Oliveira, Evandro Silveira de; Gonçalves, Patricia Furtado; Flecha, Olga Dumont; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Flecha, Olga Dumont; Ferreira, Efigênia; Jorge, Maria Letícia Ramos
    Justificativa: Considerou-se que o impacto do tratamento odontológico na qualidade de vida e na autoestima de pacientes submetidos à hemodiálise ainda não está esclarecido, sendo necessários novos estudos de base populacional para melhor conhecimento dos efeitos dessa patologia. Objetivo: Verificar se o tratamento odontológico minimamente invasivo é capaz de gerar melhoria na qualidade de vida e na autoestima de pacientes submetidos a hemodiálise. Métodos: Realizou-se um estudo intervencional com 46 pacientes Submetidos à hemodiálise na cidade de Diamantina, Brasil. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com a presença ou não de dentes; dentados e desdentados. Os pacientes desdentados receberam informação sobre higiene bucal e realizaram bochechos com gluconato de clorexidina a 0,12%. O grupo dentado recebeu raspagem em sessão única de 45 minutos e também realizou o bochecho, caso fosse necessário também eram realizados: resinas anteriores, recontorno de restaurações, fechamento de cavidades com cimento de ionômero de vidro e exodontias de emergência. As informações sobre as condições de saúde bucal e fatores socioeconômicos foram obtidas através de um prontuário aplicado por um cirurgião dentista. A qualidade de vida foi avaliada através do instrumento Medical Outcomes Study 36-Item Short Form Health Questionnaire (SF-36) e Oral Health Impact Profile (OHIP) na sua versão 14. Já para a autoestima utilizou-se a Escala de Autoestima de Rosenberg. Os questionários foram aplicados antes do tratamento e após 45 dias. As análises estatísticas foram efetuadas com o pacote estatístico SPSS® para Windows® (Statistical Package for the Social Sciences Inc., IBM) na versão 22.0. Foram realizadas análises descritivas, teste de Wilcoxon, Mann_Whitney e Spearman. O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05). Resultados: A média de idade foi 50,24 anos (±15,60) e o índice CPO-D médio foi de 21,83 (±11,12). Houve significância estatística nas dimensões do SF-36 no grupo edêntulo e dentado. O grupo dentado apresentou significância em quase todas as dimensões do OHIP-14 e melhora da autoestima. Conclusões: O tratamento odontológico gerou melhora significativa da qualidade de vida e da autoestima dos pacientes submetidos à hemodiálise, sendo o impacto maior nos pacientes que possuem dentes.
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    Efeito pré-operatório da dexametasona e da metilprednisolona no controle da dor, edema e trismo após cirurgia de terceiro molar: um ensaio clínico randomizado, triplo-cego, boca dividida.
    (UFVJM, 2012) Alcântara, Carlos Eduardo Pinto de; Pinheiro, Marcos Luciano Pimenta; Santos, Cássio Roberto Rocha dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pinheiro, Marcos Luciano Pimenta; Santos, Cássio Roberto Rocha dos
    O objetivo do presente estudo foi realizar uma avaliação comparativa do efeito da dexametasona e da metilprednisolona no controle da dor, edema e limitação da abertura bucal após a extração de terceiros molares impactados. Dezesseis pacientes saudáveis (3 homens e 13 mulheres) com média de 20,3 (DP= 1,25) anos de idade foram submetidos à extração bilateral dos terceiros molares com intervalo de três a quatro semanas entre as duas cirurgias. Uma hora antes de cada procedimento cirúrgico foi administrada em dose única, por via oral, dexametasona 8 mg ou metilprednisolona 40 mg. Durante os intervalos pós-operatórios de 24, 48 e 72 horas e sete dias, o edema linear foi determinado utilizando medidas na face e o trismo através da abertura bucal máxima. A dor pós-operatória foi auto-registrada pelo paciente utilizando escala analógica visual durante as 72 horas iniciais, em intervalos de oito horas. A análise estatística envolveu análise descritiva, teste McNemar, Teste T pareado e Wilcoxon (p<0,05). A dexametasona apresentou melhor controle do edema em todos os períodos pós-operatórios (p <0,02) e da abertura bucal dois dias após a cirurgia (p = 0,029). Com relação à dor não foi observada diferença estatisticamente significativa entre os medicamentos. A administração pré-peratória de 8 mg de dexametasona apresentou melhor controle do edema e da limitação da abertura bucal do que a metilprednisolona na dose de 40 mg, muito embora os medicamentos não diferiram no controle da dor.
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    Saúde bucal de portadores de HIV-AIDS: influência de fatores sistêmicos e locais no determinante saúde-doença
    (UFVJM, 2013) Batista, Anne Margareth; Mesquita, Ana Terezinha Marques; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mesquita, Ana Terezinha Marques; Gonçalves, Patrícia Furtado; Hanemann, João Adolfo Costa
    A pesquisa intitulada “Saúde Bucal de portadores de HIV-AIDS: influência de fatores sistêmicos e locais no determinante saúde-doença”, foi realizada durante o ano de 2012 em Diamantina, Minas Gerais. O objetivo desta pesquisa foi avaliar as condições bucais e sistêmicas de portadores HIV/AIDS atendidos pelo Programa Municipal de DST-AIDS de Diamantina, provenientes de 24 municípios do Vale do Jequitinhonha. Para isso, foram avaliados 118 pacientes com HIV-AIDS. Foram observadas as condições de saúde bucal e geral dos pacientes, condições socioeconômicas, aspectos epidemiológicos da infecção pelo HIV (forma de contaminação e de diagnóstico), uso de terapia antirretroviral de alta potência (HAART), contagem de linfócitos T CD4, hábitos presentes (fumo, álcool e outras drogas), bem como o acesso destes pacientes a serviços de Odontologia. Os resultados revelaram que a maioria dos pacientes pertencia ao gênero masculino (53,4%), a média de idade encontrada foi de 39,7 anos, a forma de contaminação de 98,3% dos pacientes foi por via sexual e a renda familiar de 44,9% dos pacientes foi de até 1 (um) salário mínimo mensal. Foi observado um alto índice de doenças e lesões bucais, sendo as mais prevalentes as doenças periodontais (70,3%), a hiperpigmentação da mucosa (52,5%), a queilite angular (32,2%) e ulcerações aftosas recorrentes (29,7%). A hiperpigmentação de mucosa parece ser mais frequente entre pacientes em uso de HAART e em tabagistas. A candidose bucal foi associada com diabetes, anemia, xerostomia, uso de HAART e taxa de CD4 > 500 cel/mm3, enquanto a ulceração aftosa recorrente foi associada com tabagismo, etilismo e xerostomia.
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    Alterações bucais em crianças escolares: influência dos sintomas do TDAH e funções executivas
    (UFVJM, 2013) Veloso, Isabella Mota Pereira; Ferreira, Fernanda Oliveira; Ramos-Jorge, Maria Letícia; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Fernanda Oliveira; Serra-Negra, Júnia Maria Cheib; Santos, Suelleng Maria Cunha
    O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é o distúrbio de desenvolvimento mais comum entre os escolares, podendo desencadear alterações em toda a trajetória de vida do indivíduo e de seus familiares. Objetivos: Investigar se o TDAH pode ser considerado fator de risco para alterações bucais. Metodologia: A dissertação foi desenvolvida em dois estudos independentes. No primeiro estudo foi desenvolvido um artigo de revisão em que dois pesquisadores realizaram as buscas, de forma independente, nas bases de dados MEDLINE e Web of Science. Foram analisados todos os artigos originais sobre o tema, independente do tipo de estudo, publicados desde o início do banco de dados até agosto de 2012. Estudos de revisões foram excluídos. No segundo estudo foi desenvolvido uma pesquisa transversal com amostra representativa de 851 crianças com idades entre 7 e 12 anos, selecionadas aleatoriamente nas escolas da cidade de Diamantina. Informações socioeconômicas foram coletadas através de questionários enviados aos pais das crianças. Todas as crianças participaram do exame clínico de cárie dentária e da avaliação neuropsicológica utilizando o teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven, Cubos de Corsi e Digit Span. Os sintomas de desatenção e hiperatividade foram investigados pelo preenchimento da escala SNAP pelos pais e professores. Resultados: No estudo de revisão, os resultados foram divergentes com relação à associação entre TDAH e saúde bucal, sendo que cinco estudos encontraram associação entre cárie dentária e TDAH, no entanto, dois não estabeleceram essa associação. Em relação, a associação entre trauma dentário e TDAH, cinco estudos encontraram associação positiva, enquanto outros 3 não encontraram associação. E, somente um estudo mostrou associação entre cárie dentária e gengivite. A maioria dos estudos existentes apresentaram limitações metodológicas, tais como não padronização dos critérios diagnósticos para o TDAH, ausência de cálculo amostral e falta de representatividade amostral. No segundo estudo da dissertação, crianças relatadas como desatentas e/ou hiperativas pelos pais apresentaram maior probabilidade de possuir dentes cavitados. Maior escolaridade materna e melhor desempenho no subteste Cubos de Corsi (ordem inversa) foram fatores protetores em relação à ocorrência de cárie dentária. Conclusão: O estudo de revisão indicou que não há consenso sobre a associação entre TDAH e saúde bucal, porém, a maioria das evidências indicam a favor da existência dessa associação. Os dados do artigo original revelaram que a escolaridade materna, desatenção e hiperatividade relatadas pelos pais e o desempenho nas funções executivas foram as variáveis explicativas para a ocorrência de dentes cavitados.
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    Efeito do recobrimento radicular sobre a hipersensibilidade dental, estética e qualidade de vida: um estudo clínico
    (UFVJM, 2013) Oliveira, Dhelfeson Willya Douglas de; Gonçalves, Patricia Furtado; Flecha, Olga Dumont; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Suelleng Maria Cunha; Peruzzo, Daiane Cristina
    A retração gengival é o deslocamento apical da margem gengival em relação à junção cemento-esmalte, levando à exposição radicular. Esta condição clínica pode causar hipersensibilidade dentinária cervical (HSDC), comprometendo a estética e interferindo na qualidade de vida. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do recobrimento radicular na HSDC, estética e qualidade de vida de pacientes portadores de retrações gengivais classe I e II de Miller. O objetivo secundário foi avaliar os fatores etiológicos de retração gengival. Vinte e dois pacientes com idade variando entre 18 a 50 anos apresentaram 25 retrações gengivais em dentes caninos e pré-molares superiores sensíveis. Os seguintes parâmetros clínicos foram avaliados: largura e altura das retrações gengivais nas faces vestibulares foram medidas com um compasso de ponta seca e aferidas com o auxílio de um paquímetro. Também avaliou-se a altura e espessura da gengiva queratinizada, índice de placa, sangramento à sondagem, profundidade de sondagem e nível de inserção clínica. A HSDC foi avaliada utilizando estímulos evaporativo (jato de ar) e térmico (Endo-Ice®) por 5 segundos. Para mensuração da hipersensibilidade utilizou-se escala de avaliação numérica. A satisfação estética e qualidade de vida foram avaliadas pelos pacientes e pelo questionário OHIP-14 modificado, respectivamente. A etiologia das retrações gengivais também foi investigada através de anamnese e exame clínico. Todas as retrações foram tratadas através da técnica cirúrgica de retalho posicionado coronalmente associado ao enxerto conjuntivo subepitelial. Os parâmetros clínicos foram avaliados no baseline e 3 meses após o tratamento. A média de recobrimento radicular, após 90 dias, foi de 67,90%. Completo recobrimento radicular foi alcançado em 44% dos dentes tratados. Foi obtido redução estatisticamente significativa na HSDC (p <0,001), na melhora da qualidade de vida (p <0,001), e melhora dos parâmetros periodontais após 3 meses. Todos pacientes ficaram satisfeitos com a estética alcançada. Houve correlação entre qualidade de vida e estética. Não houve correlação entre a porcentagem de recobrimento radicular e HSDC estimulada por ar (p = 0,256) ou frio (p = 0,563). Houve correlação entre a dimensão deficiência física do OHIP-14 e quantidade de tecido queratinizado (p = 0,010) e recobrimento radicular (p = 0,035). Conclui-se que o recobrimento radicular apresentou um efeito positivo na HSDC e qualidade de vida, com melhora dos parâmetros clínicos periodontais. O principal fator etiológico identificado para a retração gengival foi o trauma devido à escovação.
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    Má oclusão e qualidade de vida em crianças pré-escolares
    (UFVJM, 2013) Faria Júnior, Márcio Alexandre Homem de; Ramos-Jorge, Maria Letícia; Marques, Leandro Silva; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Jorge, Maria Letícia Ramos; Marques, Leandro Silva; Faria, Lucianne Cople Maia de; Normando, Antonio David Corrêa
    Objetivo: Desenvolver e validar um instrumento específico para a avaliação do impacto das más oclusões na qualidade de vida, o Malocclusion Impact Scale for Early Childhood (MIS-EC), por meio do relato dos pais ou cuidadores de crianças pré-escolares. Métodos: A elaboração do instrumento MIS-EC foi dividida em duas etapas: desenvolvimento e validação. Na etapa de desenvolvimento, 15 pesquisadores, 30 pais/cuidadores de crianças com má oclusão e 30 pais/cuidadores de crianças sem má oclusão avaliaram a relevância de cada questão de um conjunto de 22 itens pré-selecionados. A partir dos escores padronizados, as questões mais relevantes foram incluídas no instrumento final. O MIS-EC foi, então, aplicado a uma mostra de 230 pais para avaliar a validade discriminante (regressão de Poisson), validade convergente (correlação de Spearman) e a consistência interna do instrumento (através do índice Alpha de Cronbach). A análise de confiabilidade teste-reteste foi realizada em uma amostra de 20 pais usando o kappa ponderado para as variáveis ordinais e o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) para os escores das seções (criança e família) e o escore total do instrumento. Resultados: Os escores do MIS-EC (total e das seções da criança e da família) apresentaram significância estatística com a avaliação da saúde bucal global e o bem-estar geral da criança. Crianças com má oclusão apresentaram 5,68 vezes maior prevalência de MIS-EC ≥ 1 do que crianças sem má oclusão, independentemente da presença de cárie dentária e traumatismo. Os valores de Alpha de Cronbach para o escore total, impacto da criança e impacto da família do MIS-EC, foi de 0,85; 0,82 e 0,51, respectivamente. O coeficiente de correlação intraclasse (ICC) para a confiabilidade do teste-reteste foi de 0,97. Conclusão: O MIS-EC foi válido e confiável para a avaliação do impacto das más oclusões na qualidade de vida de crianças pré-escolares e suas famílias. Entretanto, são necessários mais estudos, realizados em outras populações, para o melhor estabelecimento das características técnicas do instrumento.
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    Alterações epiteliais morfológicas e morfométricas causadas por bebidas alcoólicas destiladas em língua de hamsters
    (UFVJM, 2013) Moreira, Rafaela Nogueira; Lima, Nádia Lages; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Marinho, Sandra Aparecida; Verli, Flaviana Dornela; Melo, Nilce Santos de
    O objetivo do presente estudo foi verificar se a aplicação tópica de bebidas alcoólicas destiladas, cachaça e uísque, altera a espessura epitelial da mucosa lingual de hamsters. Após cálculo amostral, 720 campos microscópicos foram utilizados para mensuração da espessura total do epitélio de língua (camada epitelial mais camada córnea). Quarenta hamsters foram divididos em dois grupos experimentais, conforme aplicação da substância teste, em grupo 1 (cachaça 48ºgl) e grupo 2 (uísque 40ºgl), ambos avaliados em períodos experimentais de 13 e 20 semanas. A borda contralateral da língua, que não recebeu a substância teste, foi utilizada como controle. Após eutanásia, as línguas foram dissecadas, fixadas em solução de formol 10% e processadas para a obtenção de cortes histológicos, que foram corados pela técnica de hematoxilina e eosina (HE). Para a análise morfométrica, três lâminas por espécime foram avaliadas. A espessura do epitélio, de ambas as bordas da língua, foi mensurada com auxílio do Programa Motic Images Plus 2.0 (Motic®). Os dados da análise morfométrica foram avaliados pela estatística descritiva e teste de Wilcoxon e teste de Mann-Whitney. No grupo cachaça, em relação à espessura total do epitélio, houve diferença estatística significativa entre a média do lado teste, 61,87 (14,75)µm e a média do lado controle, de 67,20 (9,96)µm (p=0,044). Também observou-se uma redução altamente significativa da espessura das camadas epitelial (p<0,001) e córnea (p=0,021). No período de 13 semanas, houve diminuição estatística significativa da espessura das camadas córnea (p=0,032) e epitelial (p<0,001), enquanto que, em 20 semanas, somente a camada epitelial apresentou-se significativamente reduzida (p=0,002). No grupo uísque houve aumento significativo da espessura da camada córnea (p=0,015) e epitelial (p=0,012) em 13 semanas. Conclui-se que tipos diferentes de bebidas alcoólicas destiladas, com concentração alcoólica entre 40ºgl e 48ºgl, promoveram alterações morfométricas e morfológicas diferenciadas. A cachaça promoveu atrofia epitelial, o que poderia facilitar a penetração de sustâncias ou agentes carcinogênicos. Já o uísque promoveu hiperplasia, podendo assim sugerir o início do desenvolvimento de lesões pré-malignas.