Pós-graduação em Odontologia
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PPGODONTO - Programa de Pós-graduação em Odontologia
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Item Influência do tratamento odontológico na qualidade de vida e autoestima de pacientes submetidos à hemodiálise(UFVJM, 2020) Oliveira, Evandro Silveira de; Gonçalves, Patricia Furtado; Flecha, Olga Dumont; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Gonçalves, Patricia Furtado; Silva Filho, Wagner Leal Serra e; Alcântara, Carlos Eduardo Pinto de; Galvão, Endi Lanza; Glória, José Cristiano RamosO objetivo da presente pesquisa foi de realizar dois estudos. O primeiro buscou avaliar o perfil de saúde bucal e fatores associados de pacientes submetidos à hemodiálise, através de um estudo transversal, na Santa Casa de Caridade de Diamantina-MG. O segundo consistiu em um estudo prospectivo com acompanhamento por um período de 3 anos, para avaliar a influência do tratamento odontológico na qualidade de vida e autoestima de pacientes submetidos à hemodiálise. Realizou-se analise descritiva e as variáveis quantitativas foram submetidas ao teste de normalidade. Os dados foram analisados pelos testes de Wilcoxon e de Friedmam, correlação de Spearman, Qui-Quadrado e Mann-Whitney. O nível de significância foi de 5% (p<0,05). Avaliou-se 132 pacientes no estudo transversal com média de idade de 50,29 anos (±16,40) e índice de dentes cariados, perdidos e obturados (CPOD) médio de 21,22 (±10,59). A maioria dos pacientes possuíam boa avaliação da sua saúde bucal, embora ainda acreditassem que precisavam de tratamento, estavam há mais de 3 anos sem realizar avaliação odontológica, sendo essa realizada por rotina no serviço público. Observou-se a ocorrência de um CPOD mais elevado relacionado à menor renda, tempo de estudo e tempo da última avaliação odontológica. No estudo prospectivo houve correção estatística para compensar perdas. Inicialmente foram avaliados 89 pacientes, sendo a maioria do sexo masculino (69,7%) com média de idade de 51,9 (±4,82), baixa renda e escolaridade. Ao avaliar a série temporal, houve melhora da autoestima antes e depois do tratamento, nos períodos antes e 45 dias, antes e após 1 ano, antes e após 3 anos e 45 dias e 1 ano de tratamento. Houve melhora da qualidade de vida avaliada pelo questionário OHIP-14 em todas as suas dimensões, em todos os tempos de avaliação. Já nos escores do questionário SF- 36, apenas não houve melhora para as dimensões aspecto físico e estado geral de saúde, ao longo do tempo. Os resultados obtidos indicam que pacientes avaliados possuem uma visão positiva da sua saúde bucal, na maioria das vezes buscam atendimento no serviço de saúde público por rotina, com tempo superior a 3 anos. Também pode se observar que baixa renda, anos de estudo e autopercepção de necessidade de cuidados bucais estão associados a um maior CPOD. Os dados obtidos mostram que o grupo de pacientes atendidos possuem uma visão positiva da sua saúde bucal e que o tratamento odontológico interfere positivamente na autoestima e na qualidade de vida relacionada a saúde bucal de pacientes que realizam hemodiálise.Item Impacto do tratamento odontológico minimamente invasivo na qualidade de vida de pacientes submetidos à hemodiálise: um estudo intervencional(UFVJM, 2015) Oliveira, Evandro Silveira de; Gonçalves, Patricia Furtado; Flecha, Olga Dumont; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Flecha, Olga Dumont; Ferreira, Efigênia; Jorge, Maria Letícia RamosJustificativa: Considerou-se que o impacto do tratamento odontológico na qualidade de vida e na autoestima de pacientes submetidos à hemodiálise ainda não está esclarecido, sendo necessários novos estudos de base populacional para melhor conhecimento dos efeitos dessa patologia. Objetivo: Verificar se o tratamento odontológico minimamente invasivo é capaz de gerar melhoria na qualidade de vida e na autoestima de pacientes submetidos a hemodiálise. Métodos: Realizou-se um estudo intervencional com 46 pacientes Submetidos à hemodiálise na cidade de Diamantina, Brasil. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com a presença ou não de dentes; dentados e desdentados. Os pacientes desdentados receberam informação sobre higiene bucal e realizaram bochechos com gluconato de clorexidina a 0,12%. O grupo dentado recebeu raspagem em sessão única de 45 minutos e também realizou o bochecho, caso fosse necessário também eram realizados: resinas anteriores, recontorno de restaurações, fechamento de cavidades com cimento de ionômero de vidro e exodontias de emergência. As informações sobre as condições de saúde bucal e fatores socioeconômicos foram obtidas através de um prontuário aplicado por um cirurgião dentista. A qualidade de vida foi avaliada através do instrumento Medical Outcomes Study 36-Item Short Form Health Questionnaire (SF-36) e Oral Health Impact Profile (OHIP) na sua versão 14. Já para a autoestima utilizou-se a Escala de Autoestima de Rosenberg. Os questionários foram aplicados antes do tratamento e após 45 dias. As análises estatísticas foram efetuadas com o pacote estatístico SPSS® para Windows® (Statistical Package for the Social Sciences Inc., IBM) na versão 22.0. Foram realizadas análises descritivas, teste de Wilcoxon, Mann_Whitney e Spearman. O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05). Resultados: A média de idade foi 50,24 anos (±15,60) e o índice CPO-D médio foi de 21,83 (±11,12). Houve significância estatística nas dimensões do SF-36 no grupo edêntulo e dentado. O grupo dentado apresentou significância em quase todas as dimensões do OHIP-14 e melhora da autoestima. Conclusões: O tratamento odontológico gerou melhora significativa da qualidade de vida e da autoestima dos pacientes submetidos à hemodiálise, sendo o impacto maior nos pacientes que possuem dentes.