BIO - Artigos publicados em periódicos

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    Seleção de famílias de feijão com resistência à antracnose, produtividade e tipo de grão carioca
    (Editora da Universidade Federal de Lavras, 2008-10-01) Parrella, Nádia Nardely Lacerda Durães [UFVJM]; Santos, João Bosco dos; Parrella, Rafael Augusto da Costa [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal de Lavras (UFLA) Departamento de Biologia/DBI
    Na obtenção de cultivares de feijão com resistência à antracnose, outros atributos agronômicos também devem ser considerados para atender a preferência do consumidor e do produtor. Neste trabalho, objetivou-se identificar famílias de feijão que reúnam, além da resistência à antracnose, alta produtividade, grãos tipo Carioca e porte ereto. Foram cruzados os genitores CNFC 10706, B1 portador do alelo de resistência à antracnose Co-4 e H147 portador do alelo de resistência Co-5. Os três possuem grãos semelhantes ao Carioca. Inicialmente foram avaliadas 224 famílias F2:3, derivadas dos três cruzamentos, mais a cultivar Talismã como testemunha, no inverno/primavera de 2004, em Lavras, com base no tipo de grão. Foram selecionadas 99 famílias F2:4 e avaliadas com a testemunha Talismã, na seca de 2005 em Lavras e Lambari. Essas 99 famílias foram também inoculadas com as raças 593 e 337 de C. lindemuthianum, para auxiliar na seleção daquelas portadoras dos alelos de resistência Co-4 e Co-5. As 35 famílias F2:5 remanescentes, foram avaliadas no inverno/primavera de 2005, em Ijaci, MG. Em todos os experimentos foi utilizado, o delineamento látice quadrado. As 35 famílias foram novamente inoculadas com as raças 65 e 321. Por meio das inoculações e também com o uso de um marcador molecular SCAR ligado ao alelo Co-4, foi possível identificar a constituição genética da maioria das 35 famílias quanto à reação antracnose e selecionar quatro que reúnem, simultaneamente, tipo de grãos semelhante ao Carioca, porte ereto e boa produtividade, além de serem portadoras dos alelos Co-4 e Co-5 de resistência à antracnose.
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    Parâmetros genéticos para caracteres de crescimento em pequizeiro em estádio precoce
    (Universidade Federal do Ceará, 2012-03-01) Giordani, Samuel Cunha Oliveira [UFVJM]; Fernandes, José Sebastião Cunha [UFVJM]; Titon, Miranda [UFVJM]; Santana, Reynaldo Campos [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    Parâmetros genéticos estimados por meio de delineamentos genético-estatísticos considerando-se efeitos de populações e progênies são inexistentes para o pequizeiro (Caryocar brasiliense Camb.). O objetivo deste trabalho foi estimar parâmetros genéticos e avaliar a eficiência da seleção baseada em caracteres de crescimento em estádio precoce nesta espécie. O experimento foi instalado em janeiro de 2005, utilizando-se mudas de 31 matrizes originadas de duas procedências, em um delineamento em blocos ao acaso com seis repetições e cinco plantas por parcela, no município de Carbonita, MG. Nos anos de 2005 a 2008 avaliaram-se os caracteres: altura de planta (2005; 2006; 2007 e 2008), diâmetro do caule ao nível do solo (2006; 2007; 2008) e diâmetro da copa (2008). As estimativas da herdabilidade no sentido restrito em nível de indivíduo variaram de 0,15 a 0,50. As correlações genéticas e fenotípicas entre os caracteres nos diferentes anos foram positivas e em geral altamente significativas. Estimativas da eficiência de seleção obtidas pela expressão de Hamblin e Zimmermann variaram de médias a altas para todos os caracteres. Concluiu-se que, na hipótese de correlação significativa entre os caracteres avaliados e a produção de frutos, a seleção para produção de frutos, baseada em caracteres de crescimento, pode ser iniciada em estádio precoce.
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    Pollen grain morphology of Fabaceae in the Special Protection Area (SPA) Pau-de-Fruta, Diamantina, Minas Gerais, Brazil
    (Academia Brasileira de Ciências, 2013) Luz, Cynthia F. P. da; Maki, Erica S.; Horak-Terra, Ingrid; Vidal-Torrado, Pablo; Mendonca Filho, Carlos Victor [UFVJM]; Nucleo de Pesquisa em Palinologia Instituto de Botanica; Universidade de São Paulo (USP); Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    O presente trabalho apresenta a morfologia polínica de treze espécies pertencentes a sete gêneros da família Fabaceae ocorrentes na área de Proteção Especial Pau-de-Fruta, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. Os grãos de pólen das seis espécies de Chamaecrista [C. cathartica (Mart.) H.S. Irwin & Barneby, C. debilis Vogel, C. fexuosa (L.) Greene, C. hedysaroides (Vogel) H.S. Irwin & Barneby, C. glandulosa (L.) Greene e C. papillata H.S. Irwin & Barneby] apresentam morfologia similar, caracterizados por 3- longos cólporos constritos na região central. As espécies compartilham características morfológicas específcas em relação ao tamanho dos grãos de pólen, tipo de endoabertura (circular, lalongada ou lolongada) e padrão de ornamentação da exina em MEV (rugulado com perfurações ou perfurado). Andira fraxinifolia Benth., Dalbergia miscolobium Benth, Galactia martii DC, Periandra mediterranea (Vell.) Taub., Senna rugosa (G.Don) H.S. Irwin & Barneby e Zornia diphylla (L.) Pers apresentaram tipos polínicos diferenciados com tamanho de pequeno a grande; forma oblato esferoidal a prolata; aberturas em colpos ou cólporos; endoabertura circular, lalongada ou lolongada, e distintos padrões da ornamentação da exina em MEV (perfurado, microreticulado, reticulado ou rugulado com perfurações). Apenas Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville apresentou políades. A variação morfopolínica das espécies estudadas permitiu caracterizar a família Fabaceae como euripolínica na APE Pau-de-Fruta.
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    Estádio de maturação dos frutos e fatores relacionados aos aspectos nutritivos e de textura da polpa de pequi (Caryocar brasiliense Camb.)
    (Sociedade Brasileira de Fruticultura, 2006-12-01) Oliveira, Maria Neudes Sousa de [UFVJM]; Gusmão, Eduardo; Lopes, Paulo Sérgio Nascimento; Simões, Maria Olívia Mercadante; Ribeiro, Leonardo Monteiro; Dias, Bruna Anair Souto [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal de Viçosa (UFV); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) NCA; Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) Deptº Biologia Geral
    O experimento foi conduzido com o objetivo de obter informações sobre a influência do estádio de desenvolvimento do fruto (época de coleta) e do tipo de congelamento sobre os componentes nutricionais e de textura da polpa de pequi (Caryocar brasiliense Camb.). Os frutos foram coletados na árvore, antes da queda natural; no chão, após a queda natural, e após a queda natural, mantidos três dias em condição ambiente. Em cada época de coleta, após a retirada da casca dos frutos, um grupo de putamens foi congelado diretamente em freezer, e outro, congelado em nitrogênio líquido, antes do congelamento em freezer. Após seis meses, foi retirada a polpa dos putamens para a análise dos teores de carotenóides totais, ß -caroteno, licopeno, vitamina A, proteínas e lipídios; teor de celulose, hemicelulose, pectinas total, cálcio ligado à parede celular e total, atividade da pectinametilesterase e poligalacturonase. Os resultados indicaram que os teores de pigmentos, lipídios, proteínas e atividade da PG aumentaram com o avanço do estádio de maturação dos frutos. Por outro lado, houve diminuição no teor da celulose com avanço do estádio de maturação, enquanto os teores de hemicelulose e cálcio não foram influenciados pela idade do fruto. O tipo de congelamento interferiu nos teores de pigmentos, maiores na polpa congelada em nitrogênio líquido, e na atividade da PG, maior na polpa congelada apenas em freezer. Por último, os resultados mostraram que os frutos coletados na árvore são nutricionalmente inferiores aos coletados após a queda natural.
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    Composição lignocelulósica e isótopica da vegetação e da matéria orgânica do solo de uma turfeira tropical: II - substâncias húmicas e processos de humificação
    (Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2013-02-01) Silva, Alexandre Christofaro [UFVJM]; Silva, Vinicius Evangelista; Silva, Bárbara Pereira Christofaro [UFVJM]; Camargo, Plínio Barbosa de; Pereira, Rosana Cristina [UFVJM]; Barral, Uidemar Morais [UFVJM]; Botelho, Ana Maria Martins [UFVJM]; Torrado, Pablo Vidal; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Empresa Eldorado Brasil Celulose S/A; Universidade de São Paulo (USP)
    Grande parte da matéria orgânica de Organossolos das turfeiras é composta por substâncias húmicas, formadas pela transformação de resíduos orgânicos pelos microrganismos do solo e pela polimerização dos compostos orgânicos em macromoléculas resistentes à degradação biológica. Os processos de humificação da matéria orgânica do solo (MOS) ainda são pouco compreendidos e o conhecimento sobre os precursores das substâncias húmicas é limitado, sendo apresentadas rotas diferentes para a formação dessas substâncias. Contudo, em todas as rotas, destaca-se a participação da lignina. Isótopos estáveis (13C, 15N) podem ser utilizados para rastrear processos de humificação da MOS, por meio da identificação de seus precursores. Este trabalho teve como objetivo avaliar comparativamente a composição isotópica da vegetação das fitofisionomias que colonizam uma turfeira tropical de altitude composta de Campo Limpo Úmido (CLU) e de Floresta Estacional Semidecidual (FES), em relação à composição isotópica das substâncias húmicas da MOS. A turfeira estudada ocupa 81,75 ha. Para as análises isotópicas e lignocelulósicas da vegetação, foram identificadas as espécies dominantes em cada fitofisionomia. Amostras de solo foram coletadas em três locais representativos sob cada fitofisionomia, a cada 5 cm de profundidade, até 50 cm. As substâncias húmicas dessas amostras foram fracionadas, assim como calculados os valores de δ13C e δ15N nas frações húmicas, respectivamente a partir da determinação dos isótopos estáveis 12C e 13C e 14N e 15N. Os teores de lignina e seus valores de δ13C são mais elevados na vegetação e MOS sob FES em relação à vegetação e MOS sob CLU. Os teores de humina são mais elevados entre as substâncias húmicas na MOS, sob as duas fitofisionomias; os de ácidos húmicos são mais elevados na MOS sob CLU, em relação à FES; e os de ácidos fúlvicos são mais elevados na MOS sob a FES, em relação ao CLU. O δ13C da lignina apresenta similaridade elevada em relação ao δ13C da humina, dos ácidos húmicos e dos ácidos fúlvicos. As variações na composição lignocelulósica das espécies que colonizam o CLU e a FES promovem diferenças nas taxas e nos produtos da humificação da MOS.