PPGODONTO - Mestrado em Odontologia (Dissertações)

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    Alterações epiteliais morfológicas e morfométricas causadas por bebidas alcoólicas destiladas em língua de hamsters
    (UFVJM, 2013) Moreira, Rafaela Nogueira; Lima, Nádia Lages; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Marinho, Sandra Aparecida; Verli, Flaviana Dornela; Melo, Nilce Santos de
    O objetivo do presente estudo foi verificar se a aplicação tópica de bebidas alcoólicas destiladas, cachaça e uísque, altera a espessura epitelial da mucosa lingual de hamsters. Após cálculo amostral, 720 campos microscópicos foram utilizados para mensuração da espessura total do epitélio de língua (camada epitelial mais camada córnea). Quarenta hamsters foram divididos em dois grupos experimentais, conforme aplicação da substância teste, em grupo 1 (cachaça 48ºgl) e grupo 2 (uísque 40ºgl), ambos avaliados em períodos experimentais de 13 e 20 semanas. A borda contralateral da língua, que não recebeu a substância teste, foi utilizada como controle. Após eutanásia, as línguas foram dissecadas, fixadas em solução de formol 10% e processadas para a obtenção de cortes histológicos, que foram corados pela técnica de hematoxilina e eosina (HE). Para a análise morfométrica, três lâminas por espécime foram avaliadas. A espessura do epitélio, de ambas as bordas da língua, foi mensurada com auxílio do Programa Motic Images Plus 2.0 (Motic®). Os dados da análise morfométrica foram avaliados pela estatística descritiva e teste de Wilcoxon e teste de Mann-Whitney. No grupo cachaça, em relação à espessura total do epitélio, houve diferença estatística significativa entre a média do lado teste, 61,87 (14,75)µm e a média do lado controle, de 67,20 (9,96)µm (p=0,044). Também observou-se uma redução altamente significativa da espessura das camadas epitelial (p<0,001) e córnea (p=0,021). No período de 13 semanas, houve diminuição estatística significativa da espessura das camadas córnea (p=0,032) e epitelial (p<0,001), enquanto que, em 20 semanas, somente a camada epitelial apresentou-se significativamente reduzida (p=0,002). No grupo uísque houve aumento significativo da espessura da camada córnea (p=0,015) e epitelial (p=0,012) em 13 semanas. Conclui-se que tipos diferentes de bebidas alcoólicas destiladas, com concentração alcoólica entre 40ºgl e 48ºgl, promoveram alterações morfométricas e morfológicas diferenciadas. A cachaça promoveu atrofia epitelial, o que poderia facilitar a penetração de sustâncias ou agentes carcinogênicos. Já o uísque promoveu hiperplasia, podendo assim sugerir o início do desenvolvimento de lesões pré-malignas.
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    Efeito do extrato de própolis em mucosa bucal em modelo de carcinogênese induzida por DMBA.
    (UFVJM, 2012) Rocha, Ricardo Lopes; Verli, Flaviana Dornela; Lima, Nádia Lages; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Verli, Flaviana Dornela; Aguiar, Maria Cássia Ferreira de; Gonçalves, Patrícia Furtado
    A presente dissertação consiste em dois artigos científicos, sendo um artigo original e outro de revisão. Em um dos artigos, os autores fizeram uma revisão da literatura sobre câncer e própolis, abordando a carcinogênese experimental induzida quimicamente pelo 9,10-dimetil-1,2-benzantraceno (DMBA), a composição química da própolis e seus efeitos quimiopreventivos. O objetivo do artigo de pesquisa foi avaliar a reação tecidual da mucosa lingual de hamsters, submetida à aplicação diária e alternada de DMBA e extrato etanólico de própolis (EEP) de uma apresentação comercial. Materiais e métodos: 60 hamsters foram divididos em três grupos, com dois períodos experimentais, 13 e 20 semanas. A borda lateral da língua foi submetida à aplicação tópica, diária e alternada de DMBA 0,5 % e EEP 30 % (grupo EEP, n = 20), DMBA 0,5 % e extrato aquoso de própolis (EAP) (grupo EAP, n = 20), DMBA 0,5 % e soro fisiológico (grupo DMBA, n = 20). Realizou-se análise da ocorrência dos tipos de alterações clínicas e histológicas. Mensurou-se a área e volume das alterações clínicas, a ocorrência das alterações estruturais (AE) e citológicas (AC) do tecido epitelial escamoso com atipias e a área histológica dos carcinomas de células escamosas (CCE). Para a análise estatística, aplicaram-se os testes ANOVA, qui-quadrado, Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. Resultados: Para todas as variáveis analisadas, não houve diferenças significativas na comparação entre os grupos nos dois tempos experimentais. Em 13 semanas ocorreu uma única lesão de CCE no grupo EEP. Em 20 semanas, a maior ocorrência de CCE também foi no grupo EEP. Conclusão: o EEP, com teor alcoólico de 30 %, favoreceu a reação tecidual da iniciação e da promoção da carcinogênese, por mecanismos ainda não elucidados.