PPGODONTO - Mestrado em Odontologia (Dissertações)
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Item Subgrupos de células dendríticas em carcinoma espinocelular oral diagnosticado em pacientes jovens e idosos: um estudo imunoistoquímico comparativo(UFVJM, 2016) Almeida, Tatiana Fernandes Araújo; Mesquita, Ana Terezinha Marques; León, Jorge Esquiche; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mesquita, Ana Terezinha Marques; Santos, Cássio Roberto Rocha dos; Mesquita, Ricardo Alves deO carcinoma espinocelular oral (CECO) é uma neoplasia maligna que acomete principalmente idosos. O desencadeamento da doença é relacionado à exposição aos fatores de risco e ao declínio da função imune associada ao envelhecimento cronológico. Alguns estudos têm demonstrado um aumento na incidência de CECO em adultos jovens, sugerindo envolvimento de outros fatores na etiologia da doença, como uma alteração do sistema imunológico. As células dendríticas (CDs) são células apresentadoras de antígeno profissionais e estimuladoras eficazes para a expansão clonal de linfócitos. Acredita-se que uma alteração da função das CDs em pacientes com câncer contribui para a falha da resposta antitumoral, levando a uma consequente progressão da doença. O objetivo deste estudo foi avaliar, através da imunoistoquímica, se há diferença na quantificação tissular dos subgrupos de CDs, associada à idade, em espécimes de biópsias de CECO. Para isso, foram selecionados casos de CECO de pacientes em três diferentes faixas etárias: G1 (< 40 anos de idade, n = 12), G2 (≥ 40 até < 60 anos de idade, n = 15) e G3 (≥ 60 anos de idade, n = 14). Os marcadores utilizados foram S100, CD1a, CD207 (para CDs imaturas, imCDs), CD83 e CD208 (para CDs maduras, mCDs). As imagens foram capturadas dos campos com maior intensidade de marcação nas lâminas histológicas e a quantificação celular foi realizada com o auxílio do software Image J. A frequência e localização das CDs foram avaliadas e analizadas estatisticamente nas regiões intratumoral (intertumoral e ou estromal) e extratumoral. No geral, imCDs foram significativamente mais frequentes que mCDs em todos os grupos. ImCDs e mCDs mostraram preferencialmente localização intratumoral e extratumoral respectivamente. Comparando G1 versus G2 / G3 foi observada um significativo menor número de mCDs em G1. Na comparação de G1 em relação a G2 ou G3 houve um número significativamente menor de ambas, imCDs e mCDs. Nossos resultados mostram que existe uma menor quantidade de imCDs e mCDs em CECO afetando pacientes jovens em comparação com idosos, sugerindo um comprometimento da resposta imune antitumoral em G1e permitindo a progressão do tumor.