RFSC - Residência em Fisioterapia na Saúde Coletiva

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RFSC - Residência em Fisioterapia na Saúde Coletiva

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    O papel do fisioterapeuta como agente de saúde no contexto da Equipe Saúde da Família
    (UFVJM, 2023) Flôr, Jurandir; Costa, Henrique Silveira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Costa, Henrique Silveira; Santos, Juliana Nunes; Almeida, Igor Lucas Geraldo Izalino de
    Introdução: A Atenção Primária à Saúde (APS) apresentou rápida e progressiva expansão no Brasil. A Fisioterapia, profissão essencialmente reabilitadora e curativa, precisou reorganizar-se e ressignificar-se diante do novo modelo de saúde. Com a consolidação da APS e presença da Fisioterapia através dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), criou-se a Residência em Fisioterapia na Saúde Coletiva (ReFisc) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Para aprimorar a acolhida dos novos residentes, é necessário elaborar material didático para maior contato com os assuntos a serem abordados durante o programa. Objetivo: Elaborar um material prático para nivelamento dos novos residentes da ReFisc contendo um breve histórico da APS no Brasil e a discussão sobre o papel do fisioterapeuta como agente de saúde, abordando temas do acolhimento, territorialização, matriciamento e vigilância em saúde. Métodos: Foi realizada busca na literatura vigente e nos principais materiais disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Resultados: O fisioterapeuta, no contexto da APS, deve atuar como agente de saúde juntamente com a Equipe Saúde da Família. Dentre as possibilidades, destacam-se o acolhimento, participação no apoio matricial, na territorialização e nas estratégias de vigilância em saúde, destacando-se no seu papel na saúde do trabalhador e na vigilância epidemiológica. Em contrapartida, a sua atuação na gestão ainda é tímida e merece ser mais explorada. Conclusão: O fisioterapeuta na APS pode contribuir não só com ações específicas da profissão, mas também, auxiliar no planejamento e execução de estratégias multiprofissionais.
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    A implantação do programa de residência em fisioterapia na saúde coletiva em um município de pequeno porte: relato de experiência de uma residente
    (UFVJM, 2020) Almeida, Reisla Délis Silva de; Martins, Fábio Luiz Mendonça; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Martins, Fábio Luiz Mendonça; Costa, Henrique Silveira; Marçal, Márcio Alves
    A criação do Programa Saúde na Família surgiu como uma proposta de mudança no modelo assistencial baseado nos princípios do SUS. Entretanto, ainda é predominante o modelo biomédico, sendo este focado em abordagens individuais e curativistas, desconsiderando as coletividades humanas e os diversos fatores que interferem em sua saúde. A atuação do fisioterapeuta na saúde coletiva contribui para a reorientação do foco de assistência à saúde, não limitando o olhar apenas na ocorrência de doenças, mas sim, de um conceito mais ampliado de saúde - o bem-estar físico, mental e social. Entretanto, há poucos profissionais com esse perfil por, ainda ser, uma perspectiva em processo de construção, tanto no campo científico, quanto no mercado de trabalho. Tornou-se então, necessário capacitar os fisioterapeutas para a nova realidade do SUS, tendo como alternativa a residência profissional da saúde. Diante disso, esse trabalho tem como objetivo relatar a experiência da implantação da Residência em Fisioterapia na Saúde Coletiva em um município de pequeno porte, Santo Antônio do Itambé – MG. A implantação teve duração de 12 meses, sendo compreendido entre março de 2018 e fevereiro de 2019. As ações de atuação da fisioterapeuta foram organizadas em territorialização, educação em saúde, práticas corporais, ações interdisciplinares, ações intersetoriais, papel social, atendimentos individuais e educação continuada. O programa foi uma importante integração entre o ensino-serviço-comunidade, onde a fisioterapeuta teve oportunidade de desenvolver as habilidades para um olhar integral e aplicá-las no processo de cuidado, por meio do ensino em serviço. Concomitante, os resultados mostraram uma alta adesão da população às atividades propostas pelo programa. Este relato de experiência pode nortear outros profissionais que desejam ingressar na área da fisioterapia na saúde coletiva, uma vez que há poucos trabalhos que descrevem detalhadamente esse campo de atuação.
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    Incontinência urinária em mulheres: avaliação do impacto na qualidade de vida e razões da não procura por tratamento
    (UFVJM, 2020) Costa, Paola Maria dos Reis; Vitorino, Débora Fernandes de Melo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Vitorino, Débora Fernandes de Melo; Costa, Henrique Silveira; Ribeiro, Vanessa Gonçalves César
    A incontinência urinária (IU) é uma condição multifatorial que afeta mulheres em diferentes faixas etárias e impacta negativamente a qualidade de vida das mesmas. Apesar disso, poucas mulheres procuram tratamento, logo o objetivo foi avaliar a qualidade de vida e as razões da não procura por tratamento para a incontinência urinária em mulheres de um município de Datas/MG. Trata-se de uma pesquisa descritiva e transversal, onde 41 mulheres, com média de idade de 51,9 anos, participaram de uma roda de conversa e responderam a um questionário estruturado de auto percepção de perda urinária e o King´s Health Questionaire (KHQ). Os resultados demonstram que 76% apresentaram incontinência urinária e apresentaram scores igual ou acima de 50 nos itens Percepção geral de saúde e impacto da incontinência nos domínios do KHQ. Quando questionadas sobre o motivo da não procura pelo tratamento, as respostas mais recorrentes foram o fato de considerar a perda urinária algo normal (27%), falta de interesse (20,6%) e por não acontecer frequentemente (20,6%). Conclui-se que a IU impacta negativamente a qualidade de vida dessas mulheres e o desconhecimento sobre a etiologia da incontinência urinária e os tipos de tratamento existentes podem influenciar nas razões da não procura pelo tratamento.