RFSC - Residência em Fisioterapia na Saúde Coletiva

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RFSC - Residência em Fisioterapia na Saúde Coletiva

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    A implantação do programa de residência em fisioterapia na saúde coletiva em um município de pequeno porte: relato de experiência de uma residente
    (UFVJM, 2020) Almeida, Reisla Délis Silva de; Martins, Fábio Luiz Mendonça; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Martins, Fábio Luiz Mendonça; Costa, Henrique Silveira; Marçal, Márcio Alves
    A criação do Programa Saúde na Família surgiu como uma proposta de mudança no modelo assistencial baseado nos princípios do SUS. Entretanto, ainda é predominante o modelo biomédico, sendo este focado em abordagens individuais e curativistas, desconsiderando as coletividades humanas e os diversos fatores que interferem em sua saúde. A atuação do fisioterapeuta na saúde coletiva contribui para a reorientação do foco de assistência à saúde, não limitando o olhar apenas na ocorrência de doenças, mas sim, de um conceito mais ampliado de saúde - o bem-estar físico, mental e social. Entretanto, há poucos profissionais com esse perfil por, ainda ser, uma perspectiva em processo de construção, tanto no campo científico, quanto no mercado de trabalho. Tornou-se então, necessário capacitar os fisioterapeutas para a nova realidade do SUS, tendo como alternativa a residência profissional da saúde. Diante disso, esse trabalho tem como objetivo relatar a experiência da implantação da Residência em Fisioterapia na Saúde Coletiva em um município de pequeno porte, Santo Antônio do Itambé – MG. A implantação teve duração de 12 meses, sendo compreendido entre março de 2018 e fevereiro de 2019. As ações de atuação da fisioterapeuta foram organizadas em territorialização, educação em saúde, práticas corporais, ações interdisciplinares, ações intersetoriais, papel social, atendimentos individuais e educação continuada. O programa foi uma importante integração entre o ensino-serviço-comunidade, onde a fisioterapeuta teve oportunidade de desenvolver as habilidades para um olhar integral e aplicá-las no processo de cuidado, por meio do ensino em serviço. Concomitante, os resultados mostraram uma alta adesão da população às atividades propostas pelo programa. Este relato de experiência pode nortear outros profissionais que desejam ingressar na área da fisioterapia na saúde coletiva, uma vez que há poucos trabalhos que descrevem detalhadamente esse campo de atuação.
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    O impacto do treinamento físico na funcionalidade e qualidade de vida em pacientes com insuficiência venosa crônica: uma revisão sistemática
    (UFVJM, 2021) Silva, Keity Lamary Souza; Costa, Henrique Silveira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Costa, Henrique Silveira; Tsopanoglou, Sabrina Pinheiro; Marçal, Márcio Alves
    Introdução: A disfunção dos músculos da panturrilha é considerada um dos principais fatores etiológicos em pacientes com insuficiência venosa crônica (IVC). O treinamento físico (TF) surge como um importante tratamento conservador, porém, devido ao amplo espectro de manifestações clínicas da IVC, é necessário verificar o efeito do TF na função da bomba da panturrilha, parâmetros funcionais e qualidade de vida relacionada à saúde em diferentes níveis de gravidade da doença. Objetivo: Verificar o efeito do TF na IVC para auxiliar a prescrição de exercícios na Saúde Coletiva. Métodos: Uma revisão sistemática (registro PROSPERO CRD42020159204) foi realizada após pesquisa nas bases de dados MEDLINE, Web of Science, Scopus, CINAHL, PEDro e LILACS de maio a junho de 2020, sem restrições de data e idioma. Estudos que verificaram o efeito do TF na função da bomba da panturrilha, força muscular, amplitude de movimento do tornozelo e qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes com IVC foram incluídos. Os resultados foram estratificados de acordo com a gravidade da IVC em leve (CEAP 1 a 3) e avançados com anormalidades na pele (CEAP 4 a 6). Resultados: Onze estudos foram incluídos. Na IVC leve, o TF foi eficaz na melhora do refluxo venoso, força muscular, amplitude de movimento do tornozelo e qualidade de vida relacionada à saúde. Em pacientes com IVC avançada, o TF aumentou a ejeção de sangue, a força muscular e a amplitude de movimento do tornozelo. Não foram relatadas alterações nos índices de refluxo venoso e na qualidade de vida relacionada à saúde. Conclusão: O TF é eficaz na melhoria da função da bomba da panturrilha, força muscular e amplitude de movimento do tornozelo na IVC. Em pacientes leves, foram encontrados benefícios adicionais na qualidade de vida relacionada à saúde, enquanto na IVC avançada não há dados para apoiar a melhora do refluxo venoso.