RFSC - Residência em Fisioterapia na Saúde Coletiva
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RFSC - Residência em Fisioterapia na Saúde Coletiva
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Item A qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com pós-Covid-19(UFVJM, 2021) Figueiredo, Eduardo Augusto Barbosa; Costa, Henrique Silveira; Tsopanoglou, Sabrina Pinheiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Costa, Henrique Silveira; Menezes Júnior, Luiz Antônio Alves de; Silva, Keity Lamary SouzaOs sintomas e sequelas em pacientes pós-Covid-19 que necessitaram de hospitalização podem permanecer por meses, o que impacta significativamente na qualidade de vida (QVRS) desta população, essa, que continua seu fluxo de cuidado para a Atenção Primária à Saúde (APS). Assim, o presente estudo teve como objetivo discutir os principais achados sobre QVRS em pacientes pós-Covid-19 que necessitaram de internação. Foi realizada busca eletrônica nas bases de dados MEDLINE, EMBASE, CINAHL, Web of Science, LILACS e Scopus, sem restrição de data e idioma, até junho de 2021. Foram incluídos 24 artigos. Parece que a QVRS melhorou logo após a alta hospitalar, apesar do comprometimento da QVRS permanecer por meses. Os aspectos físicos e mentais são afetados, pois os pacientes relatam dor, desconforto, ansiedade e depressão. A QVRS dos pacientes infectados é pior quando comparada aos não infectados. Além disso, a QVRS parece ser pior nos pacientes internados na unidade de terapia intensiva quando comparada aos que permaneceram na enfermaria. A melhora na QVRS dos pacientes após a alta hospitalar é independente da melhora clínica, e parece que não há associação entre a QVRS após a alta hospitalar e a gravidade da doença na admissão hospitalar. Muitos fatores foram identificados como determinantes da QVRS, sendo o sexo feminino e a idade avançada os mais relatados, seguidos do tempo de ventilação mecânica invasiva e da necessidade de cuidados intensivos. Outros fatores incluem a presença e o número de comorbidades, capacidade vital forçada, alto índice de massa corporal, histórico de tabagismo, diploma universitário e estar desempregado. Em conclusão, esses achados podem ajudar no manejo clínico e devem ser considerados no acompanhamento dos pacientes.