PPGCN - Mestrado em Ciências da Nutrição (Dissertações)
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Item Avaliação do grau de implantação de bancos de alimentos públicos de Minas Gerais(UFVJM, 2022) Barros, Thaís Pereira; Teixeira, Romero Alves; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Teixeira, Romero Alves; Recine, Elisabetta Gioconda Iole Giovanna; Sousa, Rômulo Paes de; Lessa, Angelina do CarmoObjetivo: Este estudo objetiva avaliar o Grau de Implantação (GI) de bancos de alimentos públicos de Minas Gerais. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa avaliativa, com tipologia de análise da implantação de estrutura e processos e fatores contextuais (tipo 1b). A descrição da intervenção foi demonstrada por um modelo lógico, que delineou os indicadores e critérios da Matriz de Análise e Julgamento para assim mensurar o grau de implantação (GI) por meio da estrutura e processo. O GI foi estratificado em quartis e classificado como ‘Implantado’ de 90,0 a 100,0%; ‘Parcialmente Implantado’ de 70,0 a < 90,0%; ‘Incipiente’ de 50,0 a <70,0% e ‘Implantação Crítica’ de < 50,0%. Resultados: O GI de bancos de alimentos (BA) públicos municipais de Minas Gerais revelou-se parcialmente implantados e críticos, variando de 36,6% a 89,9%. Avaliando cada componente Estrutura e Processo individualmente, observou-se que no GI Estrutura, apenas um dos BA (9,1%) obteve o GI do componente Estrutura analisados como implantado, oito BA (72,7%) eram parcialmente implantados e dois BA (18,2%) tinham implantação crítica. Quanto ao GI do componente Processo percebe-se uma situação diferente em relação ao componente Estrutura, pois as pontuações foram em geral mais baixas, à exceção dos bancos parcialmente implantados e implantados. O item de maior impacto no grau de implantação foi no componente Processo com a ausência de realização de atividades de educação alimentar e nutricional, nas três subdimensões: parceiro doador, BA e instituições socioassistenciais. Fatores como falta de profissionais nutricionistas e assistente social, deficiência de equipamentos e falta de recurso financeiro próprio, também contribuíram negativamente à implantação. Os contextos interno e externo dos municípios avaliados não exerceram influência nos resultados. Conclusão: Os BA públicos municipais avaliados apresentou-se na grande maioria como parcialmente implantados, fazendo-se necessário maior mobilização de recursos para a estrutura, recursos financeiros, contratação de mais profissionais de atuação técnica e social, ampliação da estrutura física e aquisição de materiais e insumos para as atividades operacionais. Além disso, é importante investir em atividades de educação alimentar e nutricional, tornado as instituições beneficiárias mais autônomas e empoderadas e mais divulgação sobre os BA no município para que novas instituições e/ou famílias saibam da existência e do trabalho do banco de alimentos no município. Há também escassez de estudos sobre Bancos de Alimentos de maneira geral, reforçando a importância de aprofundamento em pesquisas na área da Segurança Alimentar e Nutricional.