PPGCN - Mestrado em Ciências da Nutrição (Dissertações)

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    Estudo longitudinal sobre a relação entre hábitos alimentares e metabolismo lipídico numa coorte de adultos brasileiros
    (UFVJM, 2022) Moraes Nunes, Déborah Jaqueline Miranda de; Ramos, Cíntia Lacerda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ramos, Cíntia Lacerda; Máximo, Geovane da Conceição; Santos, Carina de Sousa
    Estudo de coorte é um estudo longitudinal, com caráter observacional, que permite avaliar a presença de fatores de riscos no desenvolvimento de enfermidades, em grupos da população. O projeto Coorte de Universidades Mineiras (CUME) é um estudo de coorte aberta, realizado em adultos com idade ≥18 anos, graduados e pós-graduados com o objetivo de suprir a carência de estudos longitudinais no Brasil que avaliam o impacto do padrão alimentar brasileiro, de grupos de alimentos, de nutrientes e de fatores dietéticos específicos no desenvolvimento de doenças. Um importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas é a dislipidemia. O desenvolvimento deste estudo teve por objetivo avaliar o impacto do consumo de alimentos dos grupos de acordo com a classificação NOVA e o risco de dislipidemia, que notadamente tem sido associada ao desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e mortalidade. O instrumento utilizado para avaliação de consumo de alimentos foi um Questionário de Frequência Alimentar (QFA), aplicado no primeiro contato com o participante e um questionário com questões sócio-demográficas e condições de saúde, aplicado a cada dois anos. Os resultados apontam um aumento da incidência de alterações das lipoproteínas no decorrer dos anos, e ainda associação dessas alterações quanto ao consumo de alimentos ultraprocessados e in natura. Concluiu-se que um maior consumo de alimentos saudáveis e naturais protege quanto ao desenvolvimento de dislipidemia, e consequentemente de outras doenças crônicas das quais está associada, como doenças cérebro e cardiovasculares. Por outro lado, o consumo de alimentos ultraprocessados está fortemente associado à desregulação do metabolismo lipídico.
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    Consumo alimentar e o diabetes tipo 2: um estudo com egressos da Coorte de Universidades Mineiras (CUME)
    (UFVJM, 2021) Dias, João Pedro Viana; Nobre, Luciana Neri; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nobre, Luciana Neri; Pimenta, Adriano Marçal; Silva, Edson da; Esteves, Elizabethe Adriana
    O Brasil ocupa o 5º lugar de maior prevalência de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) em adultos no mundo. É uma doença multifatorial que envolve, dentre outras variáveis, um estilo de vida não saudável como um dos determinantes para o seu surgimento. Dentro deste contexto a presente dissertação tem três objetivos sendo eles: fazer uma revisão sistematizada para verificar o que as publicações recentes tem identificado sobre a relação entre consumo de alimentos e risco de DM2, avaliar o efeito do consumo de bebidas açucaradas (BA) na incidência de DM2 em participantes de uma coorte mineira de adultos (CUME), e verificar se o consumo de selênio tem relação com a prevalência de DM2 entre os participantes do CUME. Assim esta dissertação foi organizada em três artigos, e cada um deles responde, respectivamente, a esses objetivos. O primeiro identificou que elevado consumo de alimentos como carnes vermelhas, bebidas açucaradas e alimentos ultraprocessados estão associados ao aumento no risco de DM2, enquanto uma dieta rica em alimentos integrais, orgânicos, frutas, vegetais, nozes e chás estão associados a uma redução desse risco. O segundo identificou que o consumo de BA associou com aumento da incidência de DM2 (RR= 1,73; p-valor=0,03). Os consumidores de BA apresentaram mais de 70% de chance de adquirirem DM2 ao longo do tempo de seguimento da coorte. Cerca de 9,0% do efeito das BA na indicência de DM2 é mediado pelo excesso de peso (p-valor=0,041). Cerca de 45% do efeito das BA na incidência de DM2 é mediada pela interação entre excesso de peso e consumo de BA (p-valor= <0,001). E em relação ao consumo de selênio e prevalência de DM2, foi identificado que a ingestão dietética de Se não foi associada à prevalência de DM2, apesar da elevada ingestão desse micronutriente pelos participantes do CUME. Esses achados indicam a necessidade de mais pesquisas para confirmar a relação entre DM2 e consumo extremos de selênio, e confirmam a importância de uma alimentação saudável para a prevenção do DM2.