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Item Ação do ácido cítrico aplicado em substrato de mudas de café adubado com fósforo(UFVJM, 2015) Schiavon, Nykolas Carvalho; França, André Cabral; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lemos, Vinicius Teixeira; Farnezzi, Múcio Magno de Melo; Silva, Enilson de Barros; França, André CabralA adição de ácido cítrico ao substrato pode influenciar a disponibilidade de fósforo para as plantas de café e possibilitar melhor crescimento e nutrição. Além disso, o crescimento e a nutrição possivelmente sofrerão influencia da cultivar e do parcelamento de dose do ácido cítrico. Por isso, objetivou-se avaliar o crescimento e acúmulo de nutrientes por mudas de café (Coffea arabicaL.) de três cultivares: Catuaí Vermelho IAC 99, Mundo Novo IAC 379- 19 e Oeiras MG 6851, em substrato tratado com ácido cítrico e diferentes doses de P2O5. Buscou-se também verificar o efeito do parcelamento do ácido cítrico no crescimento e acúmulo de nutrientes, pelas mudas. Foram instalados dois experimentos, delineados em cinco blocos e esquema fatorial. No primeiro, foram avaliadas as três cultuvares de café e quatro doses de P2O5 (0, 450, 900 e 1.800 g m-3) em solo tratato com ácido cítrico anidro (0,5 mg dm3). No segundo experimento, os fatores foram compostos pelas quatro doses de P2O5 e a dosagem de ácido cítrico dividida em quatro parcelamentos. As plantas foram submetidas aos tratamentos a partir da emissão das primeiras folhas cotiledonares as avaliações ocorreram após 180 dias (no primeiro experimento) e após 120 dias (no segundo experimento). Foram avaliadas variáveis de crescimento, acúmulo de matéria seca e nutrientes pelas plantas de café. Como resultados verificou-se que as doses de P2O5, em substrato tratado com ácido cítrico, influenciaram o crescimento das mudas de café das cultivares estudadas. O maior crescimento, acúmulo de biomassa e acúmulo máximo de nutrientes foram na dose de 900 g m-3 de P2O5. Com relação ao parcelamento do ácido cítrico, foi observado melhor crescimento de mudas de café quando a dosagem foi parcelada em três e quatro vezes.Item Acidez potencial estimada pelo método do pH SMP em solos da região do Vale do Jequitinhonha no Estado de Minas Gerais(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2006-08-01) Silva, Enilson de Barros; Costa, Hesmael Antonio Orlandi [UFVJM]; Farnezi, Múcio Magno De Melo [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)A acidez potencial tem grande importância pelo seu uso na determinação da necessidade de calagem pelo método da saturação de bases. O objetivo deste trabalho foi definir uma equação de regressão que estime o teor de H + Al a partir do pH SMP medido na suspensão solo-solução SMP, associada à determinção do pH em água, para solos da Região do Vale do Jequitinhonha. As análises dos teores de H + Al, extraídos por acetato de cálcio 0,5 mol L-1 a pH 7,0, e dos valores de pH SMP foram realizadas no laboratório de fertilidade do solo da UFVJM em 50 amostras de solos, com valores de pH em água variando de 4,0 a 7,6, teores de carbono orgânico de 1 a 29 g kg-1 e os de argila de 100 a 810 g kg-1. A acidez potencial, expressa em cmol c dm-3, pode ser estimada pelo uso do pH SMP, por meio da equação: Ln (H + Al) = 8,26 - 1,124312 pH SMP (R² = 0,97).Item Acúmulo e partição de matéria seca e nutrientes de cultivares de milho, feijão e mandioca em competição com plantas daninhas.(2011) Cury, João Pedro; Silva, Enilson de Barros; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Silva, Enilson de Barros; Silva, Antonio AlbertoAvaliaram-se neste trabalho os efeitos da competição entre cultivares de milho, feijão e mandioca e seis espécies de plantas daninhas no acúmulo e na alocação de matéria seca e nutrientes pelas plantas; o potencial de algumas dessas espécies em reciclar nutrientes e a eficiência nutricional do feijoeiro. Para isso foi realizado um experimento para cada cultura com três genótipos de milho, três de feijão e dois de mandioca, cultivados em competição com seis espécies de plantas daninhas, além dos tratamentos adicionais, correspondentes às cultivares de milho, feijão e mandioca e às espécies daninhas ausentes de competição. O período de convivência entre as cultivares de milho, feijão e mandioca e as plantas daninhas foi de 60, 45 e 75 dias após emergência das culturas, respectivamente. Para a cultura do milho e do feijão foi avaliada a alocação de matéria seca e de nutrientes, inclusive entre os diferentes órgãos. Ainda para o feijão foram estimados os coeficientes para eficiência de absorção, transporte e utilização dos nutrientes. Para a cultura da mandioca, foram determinadas, além da alocação de matéria seca, características morfofisiológicas ligadas à área foliar. A folha e o caule do milho foram os principais órgãos afetados negativamente pela competição, enquanto as raízes das espécies competidoras foram os órgãos mais prejudicados. Em competição com o feijoeiro, as folhas e o caule das espécies daninhas foram os órgãos mais prejudicados. Com mandioca, os componentes vegetativos das plantas daninhas sofreram reduzidas modificações, sem prejuízos quanto à produção de matéria seca. As raízes do feijoeiro e de mandioca foram os principais órgãos afetados negativamente pela competição. Os genótipos AL 25 (milho) e IPR Colibri (feijão) foram os que menos toleraram a competição. De forma contrária, as cultivares Pérola (feijão) e Periquita (mandioca) demonstraram possuir as maiores habilidades competitivas. O milho mostrou-se sensível à competição com B. brizantha e C. benghalensis e competitivo com B. plantaginea. Esta espécie, entretanto, mostrou-se altamente competitiva com feijão e mandioca. Além disso, A. spinosus, em competição com o feijoeiro, demonstrou possuir a maior habilidade competitiva. A capacidade competitiva entre espécies vegetais, quando se trata do acúmulo de matéria seca e relativo de nutrientes, não representou vantagem para as espécies de plantas daninhas, quando elas foram mantidas em convivência com o milho. O feijoeiro apresentou baixa capacidade de competição por nutrientes, particularmente N e P. A área foliar específica e a razão de área foliar da mandioca não foram afetadas pela competição. B. brizantha e C. echinatus, livre da convivência com o milho, apresentaram elevado potencial em reciclar nutrientes.Item Adubação fosfatada e potássica no cultivo de pitaia(UFVJM, 2016) Fernandes, Denison Ramalho; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Moreira, Rodrigo Amato; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Marques, Virna Braga; Silva, Enilson de BarrosA pitaia é uma espécie frutífera cujo cultivo é promissor no Brasil. Por se tratar de uma cultura recente no país, informações sobre a adubação mineral são essenciais para subsidiar a adequação do sistema de produção nas condições brasileiras. Nesse sentido, a pesquisa foi realizada com o objetivo de estudar diferentes doses de fósforo e potássio no crescimento inicial e na produção de espécies de pitaia. Dois experimentos foram realizados para avaliar o efeito da adubação fosfatada e a potássica, de forma isolada. O experimento com adubação fosfatada foi conduzido em casa de vegetação, por um período de 14 meses. As espécies de pitaia estudadas foram Hylocereus undatus, Hylocereus polyrhizus e Selenicereus megalanthus, e as doses de P2O5 foram de 0; 90;180 e 360 mg dm-3. O experimento com adubação potássica foi conduzido em condições de campo, no município de Couto Magalhães de Minas, MG. As espécies de pitaia avaliadas foram H. undatus e H. polyrhizus, cultivadas no espaçamento 3 m x 3 m e as doses de K2O 0; 50; 100 e 200 g planta-1. As avaliações foram realizadas nos ciclos produtivos 2013/2014, 2014/2015 e 2015/2016. Na avaliação do crescimento inicial das espécies de pitaia foi observado maior crescimento das plantas com a aplicação de 209 mg dm-3 de P2O5 para S. megalanthus, 195,7 mg dm-3 de P2O5 para H. undatus e 360 mg dm-3 de P2O5 para H. polyrhizus. No pomar adubado com potássio, no primeiro ano de cultivo, a maior produção foi alcançada com as doses de 120 g de K2O, para H. undantus e 200 g de K2O, para H. polyrhizus. A melhor qualidade de frutas foi verificada com a aplicação de 126,6 a 137,4 g de K2O. No segundo e no terceiro ciclo produtivo, a adubação potássica não aumentou a produção e a qualidade das frutas produzidas pela espécie H. polyrhizus e a dose de 200 g de K2O aumentou em 64,6% e 54,2% a produção da H. undantus, respectivamente. A adubação fosfatada favoreceu o crescimento de brotações e do sistema radicular das três espécies de pitaia. As espécies de pitaia apresentam exigências distintas em relação à adubação fosfatada para o crescimento inicial. A adubação potássica aumentou a produção e proporcionou melhoria na qualidade das frutas. A espécie H. undantus apresentou maior exigência em potássio, com maior incremento de produção e no tamanho das frutas.Item Adubação nitrogenada e potássica em cultivares de amoreira-preta nas condições edafoclimáticas do Alto Vale do Jequitinhonha(UFVJM, 2017) Oliveira, Jéssica de; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Silva, Enilson de Barros; Moreira, Rodrigo AmatoAs informações sobre o manejo da adubação amoreira-preta no Brasil são incipientes e a recomendação, atualmente, é baseada exclusivamente na análise de solo, sem considerar o estado nutricional das plantas.Isso porque a interpretação da resposta à aplicação de nutrientes é baseada em pesquisas realizadas em outros países. Assim, a pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar os teores foliares de nutrientes em resposta à adubação nitrogenada e potássica que proporcionam maior produção em cultivares de amoreira-preta nas condições edafoclimáticas do Alto Vale do Jequitinhonha. Foram realizados três experimentos distintos.No primeiro, a produção de cultivares de amoreira-preta no 3º ciclo produtivo foi avaliada, seguindo o manejo da adubação proposta para as condições brasileiras; no segundo, avaliaram-se as doses de N, 30; 45; 60 e 75 g por planta e no terceiro, doses de K2O, 10; 20; 30 e 40 g por planta foram avaliadas. As cultivares de amoreira-preta avaliadas nos três experimentos foram Brazos, Guarani, Tupy e Xavante. O trabalho foi realizado em Diamantina, MG, localizada a1.384 m de altitude. O clima da região é do tipo Cwb, com temperatura média anual de a 18,3 ºC, precipitação media anual de 1.468 mm e solo classificado como Neossolo Quartzarênico. As características avaliadas nos experimentos foram a produção e os teores foliares de nutrientes das cultivares de amoreira-preta e os atributos químicos do solo. A adubação nitrogenada e potássica recomendada para o cultivo nas condições brasileiras não é suficiente para manter os teores de nutrientes em níveis adequados para o crescimento e a produção das cultivares de amoreira-preta nas condições edafoclimáticas do Alto Vale do Jequitinhonha. O aumento da adubação para 75 g por planta de N e 40 g planta de K2O possibilitou a adequação dos teores foliares de N e K, respectivamente. As cultivares de amoreira-preta apresentam demanda distinta por nutrientes, sendo a 'Brazos' a que tem maior exigência nutricional e maior produção. O nitrogênio foi o nutriente observado em maior quantidade na matéria seca das cultivares de amoreira-preta.Item Adubação NPK na produção de minestacas de eucalipto em solução nutritiva.(2010) Carvalho Neto, José Pereira de; Santana, Reynaldo Campos; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazziotti, Paulo Henrique; Santana, Reynaldo Campos; Silva, Enilson de BarrosO sucesso da propagação vegetativa depende do estado nutricional da planta-matriz. Entretanto, padrões ideais das concentrações dos nutrientes não estão ainda bem estabelecidos para a miniestaquia. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da adubação NPK na produção de miniestacas de eucalipto em solução nutritiva. O trabalho foi realizado de novembro de 2008 a janeiro de 2009, em casa de vegetação. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial fracionado (4x4x4)½, perfazendo 32 tratamentos com três repetições. Os tratamentos se constituíram de quatro doses dos nutrientes de N (50; 100; 200 e 400 mg L-1) na forma de uréia, P (7,5; 15; 30 e 60 mg L-1) na forma de ácido fosfórico e K (50; 100; 200 e 400 mg L-1) na forma de cloreto de potássio em solução nutritiva. Houve apenas efeito significativo para as doses de N isoladamente. Observou-se efeito linear decrescente com o aumento das doses de N para as variáveis como número de miniestacas, massa seca das miniestacas, massa seca da raiz e parte aérea da minicepa de eucalipto. O número de miniestacas e os teores de nutrientes foliares das miniestacas se apresentaram adequados à literatura existente. A distribuição percentual da massa seca e dos nutrientes variou em função do aumento das doses de N. O maior acúmulo percentual de nutrientes e de massa seca ocorreu na parte aérea das minicepas e nas miniestacas. A dose recomendada para o material genético em estudo foi de 50, 7,5 e 50 mg L-1 para NPK, com produtividade de 12 miniestacas por minicepas num período de 30 dias de coleta, com acúmulo de nutrientes na miniestaca de 6,0 cm de eucalipto de: 86% do N, 56% do P, 42% do K, 42% do Ca, 36% do Mg, 84% do S, 26% do B, 04% do Cu, 15% do Fe, 23% do Mn e 12% do Zn.Item Adubação NPK no crescimento e produção de pinhão manso.(2010) Souza, Patrícia Teixeira de; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Fernandes, Luiz Arnaldo; Grazziotti, Paulo HenriqueA grande demanda de óleos vegetais no Brasil, gerada pelo Programa Brasileiro de Biodiesel, fez com que o pinhão manso, uma espécie até então desvalorizada, se tornasse alternativa para fornecimento de matéria-prima. Porém, muitos são os estudos que devem ser realizados, antes que se inicie o plantio comercial em larga escala. O manejo correto da adubação eleva o lucro do produtor de duas formas. Primeiro, evita o gasto de fertilizantes em quantidades erradas e, depois, favorece o melhor desempenho da planta, proporcionando maior produtividade. Este trabalho objetivou avaliar a resposta do pinhão manso (Jatropha curcas L.) a doses de NPK no crescimento de plantas e, no crescimento de plantas, produção de sementes e de óleo em duas condições edafoclimáticas. Para tanto, foram montados dois experimentos: o primeiro, em condições de casa de vegetação, teve os tratamentos dispostos em delineamento inteiramente casualizado, no esquema de fatorial fracionado (4x4x4)1/2, perfazendo 32 tratamentos com três repetições, totalizando 96 parcelas experimentais, sendo as doses de N: 0, 75, 150 e 300 mg dm-3, na forma de uréia; doses de P: 0, 45, 90 e 180 mg dm-3, na forma de superfosfato triplo e doses de K: 0, 50, 100 e 200 mg dm-3, na forma de cloreto de potássio. Após 120 dias, foram avaliadas as seguintes variáveis: altura das plantas, diâmetro do caule, massa seca da parte aérea e de raízes; análise química do solo após a colheita das plantas e teor de macro e micronutrientes na parte aérea das plantas. O segundo foi conduzido em campo, em duas condições edafoclimáticas, em Diamantina e Governador Valadares, Minas Gerais. Ambos foram conduzidos da mesma forma: o delineamento utilizado foi o delineamento em blocos casualizados no esquema de fatorial fracionado (4x4x4)1/2, perfazendo 32 tratamentos. Foram aplicadas doses de N: 0, 25, 50 e 100 kg ha-1, na forma de uréia; doses de P2O5: 0, 75, 150 e 300 kg ha-1, na forma de superfosfato triplo e as doses de K: 0, 50, 100 e 200 kg ha-1, na forma de cloreto de potássio. Foram avaliados o crescimento das plantas pela medição da altura de plantas e diâmetro na altura do colo do caule a cada 30 dias; produção de sementes e de óleo com uma colheita em Diamantina, em 2009, e duas colheitas em Governador Valadares, em 2008 e 2009. As plantas responderam negativamente à adição de N e positivamente ao P e K , mostrando que o pinhão manso é eficiente na absorção de N, que foi suprido pela matéria orgânica do solo. Já em campo, o pinhão manso apresentou comportamentos distintos nas duas condições edafoclimáticas. Em Governador Valadares, houve resposta positiva à aplicação de N e, em Diamantina, resposta negativa a N e positiva a P. Não houve resposta a K em campo, indicando que o teor do solo foi suficiente para suprir a planta em todas as fases. No experimento de vaso, as doses de P e K recomendadas foram 25 e 67 mg dm-3, respectivamente. Os níveis críticos, correspondentes às doses recomendadas, foram de 10,6 para P e 74,0 mg dm-3 para K no solo (Mehlich-1). Para os teores na massa seca da parte aérea do pinhão manso foram de 3,74; 0,18 e 3,57 dag kg-1 para N, P e K, respectivamente. As doses recomendadas de P para o crescimento, a produção de sementes e de óleo de pinhão manso em Diamantina foram de 87, 72 e 72 kg de P2O5 por ha, respectivamente. Em Governador Valadares, não houve recomendação de adubação nitrogenada para a fase de crescimento das plantas; para a produção de sementes e de óleo, a dose recomendada foi de 36 e 31 kg ha-1 de N, respectivamente.Item Adubação NPK para cultivo de fisalis(UFVJM, 2020) Braga Neto, Ari Medeiros; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Paula, José Roberto de; Campos, Reynaldo Santana; Cruz, Maria do Céu Monteiro daA Physalis peruviana L. (fisalis) vem ganhando espaço no cenário agrícola brasileiro devido suas atrativas características organolépticas e relevantes benefícios à saúde. Contudo, devido à falta de informações especificas aspectos relacionados à sua adubação devem ser estudados. O objetivo deste trabalho foi determinar a dose recomendada de NPK, bem como estimar os níveis críticos de P e K no solo extraído por três extratores (Mehlich-1, Mehlich-3 e Resina trocadora de íons) e de N, P e K nas folhas. Três experimentos, separados por tipos de solos (Neossolo Quartzarênico Órtico típico, Latossolo Vermelho Amarelo distrófico e Latossolo Vermelho distrófico) foram conduzidos a campo, em localidades diferentes. Os tratamentos foram constituídos de quatro doses de N, P e K, dispostos em blocos casualizados em esquema fatorial fracionado (4x4x4)1/2, sendo as doses de N 0, 40, 80 e 160 kg ha-1; de P 0, 20, 40 e 80 kg ha-1 e de K 0, 30, 60 e 120 kg ha-1. A produtividade dos frutos, os teores de P e K nos solos e de N, P e K nas folhas foram submetidas à análise de variância conjunta e estudos de regressão em função das doses de N, P e K. Os níveis críticos de P e K no solo e de N, P e K nas folhas foram estabelecidos em função da produtividade econômica de frutos. A produtividade econômica de 1.710 kg ha-1 de frutos foi atingida com as doses de 59 kg de N, 32 kg de P e 36 kg de K por ha. Os níveis críticos de P e K no solo foram 14,5 mg kg-1 (Mehlich-1), 78,6 mg kg-1 (Mehlich-3), 55,2 mg kg-1 (Resina) para P e, 1,9 mmolc kg-1 (Mehlich-1), 1,6 mmolc kg-1 (Mehlich-3), 1,1 mmolc kg-1 (Resina) para K, e nas folhas de 41,2 g kg-1 de N, 3,7 g kg-1 de P e 30,6 em g kg-1 de K para atingir a produtividade econômica de frutos.Item Adubação NPK para cultivo de Moringa oleifera Lam.(UFVJM, 2022) Fontan, Ivan da Costa Ilhéu; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Cruz, Maria do Céu Monteiro da; Grazziotti, Paulo Henrique; Paula, José Roberto deMoringa oleifera Lam. (Moringaceae) é uma espécie arbórea de médio porte, com origem no sopé da cordilheira do Himalaia e milenarmente conhecida e cultivada por suas propriedades nutricionais e medicinais. O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de determinar doses de NPK para M. oleifera, bem como níveis críticos de N, P e K na parte aérea das plantas e de P e K no solo. O experimento foi conduzido a campo em LATOSSOLO VERMELHO distrófico em São João Evangelista – Minas Gerais e organizado em um delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial fracionado (4x4x4)¹/² com quatro blocos de oito unidades. As doses de nutrientes aplicadas foram: N (0; 40; 80 e 160 kg ha-¹ de N), P (0; 45; 90 e 180 kg ha-¹ de P2O5) e K (0; 20; 40 e 80 kg ha-¹ de K2O). Adotou-se o espaçamento de 1,0 m x 6,0 m (16.666 plantas ha-¹) em cultivo não irrigado com colheitas da parte aérea das plantas a cada 60 dias a partir do plantio das mudas. Os dados de incremento em diâmetro do caule, produtividade de matéria fresca e seca da parte aérea, teor, conteúdo e coeficiente de utilização biológica de N, P e K foram agrupados em três períodos (1º semestre: 0-6 meses; 2º semestre: 7-12 meses; e ano 1: 0-12 meses) e submetidos à análise de regressão. Aos 6 e 12 meses de cultivo foi realizada uma amostragem de solo (0-0,20 m) para determinação dos teores de P e K (Mehlich-1). Nestas ocasiões uma amostra composta da matéria seca da parte aérea foi utilizada para determinação dos teores de N, P e K no tecido vegetal. A produtividade da matéria seca da parte aérea acumulada de plantas de M. oleifera foi influenciada apenas pelas doses de N. A produtividade de máxima eficiência econômica após um ano de cultivo foi de 9.324,3 kg ha-¹ para matéria fresca e 1.875,6 kg ha-¹ para matéria seca, obtidas respectivamente com as doses de 37,6 e 36,3 kg ha-¹ de N. Os níveis críticos de N, P e K nas folhas de M. oleifera para o primeiro ano de cultivo foram de 3,44 dag kg-¹ para N, 0,45 dag kg-¹ para P e 2,40 dag kg-¹ para K. A ordem de acúmulo nutricional na parte aérea de M. oleifera após o primeiro ano de cultivo foi N > K > P, sendo verificada uma extração anual de 65,24 kg ha-¹ para N, 7,87 kg ha-¹ para P e 42,66 kg ha-¹ para K. Os níveis críticos de P e K no solo pelo extrator Mehlich-¹ no primeiro ano de cultivo da M. oleifera foram 15,25 mg dm-³ para P e 59,65 mg dm-³ para K.Item Adubação potássica na qualidade, composição centesimal e exportação de nutrientes minerais de pitaia(UFVJM, 2018) Rabelo, Josimara Mendes; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Rufini, José Carlos Moraes; Pinto, Nísia Andrade Villela Dessimoni; Silva, Enilson de BarrosAs frutas produzidas pelas espécies de pitaia têm se destacado por apresentarem aparência exótica, alto teor de água, baixas calorias, vitaminas e minerais, além de compostos bioativos que as tornam atrativas para consumo. Entretanto, a composição da fruta pode ser alterada de acordo com o local de cultivo, o manejo dos pomares, a época de colheita e o manuseio pós-colheita. Em relação ao manejo dos pomares, têm-se observado variações pelo fato de as espécies de pitaia serem consideradas rústicas, capazes de tolerar condições adversas de baixa disponibilidade de água e nutrientes, e, principalmente, por falta de informações sobre a adubação, devido ao fato de o cultivo ser recente no Brasil. Dessa forma, a pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar a qualidade, a composição centesimal e a exportação de nutrientes em frutas das espécies Hylocereus undatus e Hylocereus polyrhizus, fertilizadas com diferentes doses de potássio. As análises foram realizadas em frutas maduras, colhidas em duas safras de um pomar localizado em Couto de Magalhães de Minas, Brasil. A região está situada a 726 m de altitude, apresenta clima Aw, classificado como tropical de altitude, com temperatura média anual de 21,5 °C. O solo da área de cultivo é do tipo Latossolo Amarelo-distrófico, com 60% de areia, 27% de argila, 13% de silte e 0,3% de matéria orgânica. A adubação potássica foi realizada em doses de 0; 50; 100 e 200 g de K2O por planta. A adubação complementar foi realizada com N 100 g por planta e, na época do plantio, foi realizada a calagem para elevar a saturação por bases para 60% e 50 g P e 10 L de esterco bovino foram incorporados ao solo. Os resultados evidenciaram que, com o manejo da adubação potássica, as frutas produzidas pelas espécies de pitaia alcançam maiores tamanhos e melhor sabor. A composição centesimal das frutas é alterada com o manejo da adubação dos pomares. As frutas produzidas por plantas com maior disponibilidade de K2O apresentam maiores teores de matéria seca, fibras, cinzas carboidratos e valor energético, e menor teor de umidade, possibilitando a conservação por mais tempo se for armazenada adequadamente. O K foi o nutriente mais exportado pelas duas espécies de pitaia, seguido pelo N, P, Ca e Mg. Em relação aos micronutrientes, o mais exportado foi o Mn, seguido por Fe, Cu, Zn e B. Pomares de pitaia que alcançam altas produtividades necessitam de maior quantidade de nutrientes, devido à maior exportação pelas frutas. Pomares que são fertilizados com potássio produzem frutas com melhor composição, maior quantidade de nutrientes e melhor qualidade final, aumentando a aceitação por parte dos consumidores, além de alcançar melhor classificação de tamanho e melhores preços na comercialização.Item Análise ambiental e energética do tratamento de dejetos líquidos de suínos.(2009) Souza, Cássio Vinícius de; Silva, Enilson de Barros; Campos, Alessandro Torres; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Campos, Alessandro Torres; Silva, Enilson de BarrosNo Vale do Jequitinhonha a suinocultura é uma atividade predominantemente praticada por pequenos produtores, os quais têm pouca informação sobre o manejo adequado dos dejetos oriundos da atividade. O manejo adotado geralmente se resume ao armazenamento desses dejetos e posterior aplicação no solo sem um tratamento prévio, constituindo um fator de poluição ambiental. Dessa forma torna-se necessário a utilização de dispositivos que promovam a redução do potencial poluidor dos dejetos e o reaproveitamento integral desses resíduos como forma de resgate de parte da energia empregada no processo produtivo. Diante disso os objetivos desse trabalho foram avaliar a eficiência do sistema de lagoas de estabilização em série na redução do potencial poluidor dos dejetos líquidos de suínos em uma granja comercial em ciclo completo com 500 animais, com vistas ao seu reaproveitamento como biofertilizante e estimar a quantidade de energia para produção de suínos em ciclo completo e o balanço energético do sistema com reaproveitamento dos resíduos gerados como biofertilizante em área de pastagem. Foram coletadas amostras em diferentes pontos do sistema de tratamento e efetuadas as análises dos seguintes parâmetros: pH, Demanda bioquímica de oxigênio (DBO), Demanda química de oxigênio (DQO), Sólidos totais (ST), Sólidos totais fixos (STF), Sólidos totais voláteis (STV), Sólidos suspensos totais (SST), Sólidos suspensos fixos (SSF), Sólidos suspensos voláteis (SSV), Nitrogênio total (N-Total), Fósforo (P), Potássio (K), Cálcio (Ca) e Magnésio (Mg). Quantificou-se o coeficiente energético de cada componente envolvido no processo produtivo de suínos terminados, tratamento dos resíduos e produção de pastagem de Brachiaria decumbens, nas formas de ração, trabalho humano, energia elétrica, máquinas e equipamentos, combustíveis e lubrificantes, instalações, produção de suínos vivos e produção de Brachiaria decumbens. A remoção da carga orgânica obtida pelo sistema de lagoas de estabilização em série foi de 84,38% da DBO e 85,27% para a DQO. A série de sólidos apresentou comportamento semelhante e os nutrientes N-Total, P, K, Ca e Mg foram removidos em 28,30; 63,46; 12,24; 42,84 e 74,95% respectivamente. O sistema foi eficiente na remoção da carga orgânica e o efluente tratado demonstrou características favoráveis ao seu reaproveitamento como biofertilizante. No sistema de produção de suínos avaliado, a quantidade média de energia para produzir 1 kg de suíno vivo foi de 53,35 MJ. De toda energia empregada no sistema 76,03% (1.067.106,07 MJ) se referem às entradas e 23,97% (331.400 MJ) as saídas, resultando em um coeficiente de eficiência energética de 0,31. A energia transformada em suínos para abate correspondeu a 55,58% (184.200 MJ) das saídas, ao passo que a pastagem de Brachiaria decumbens assumiu um valor de 44,42% (147.200 MJ) apontando que a utilização dos resíduos da cadeia suinícola promoveu renovação de energia, reduzindo os impactos ambientais e minimizando a importação de energia.Item Análise de crescimento e acúmulo de nutrientes na parte aérea de plantas de pinhão-manso em duas condições edafoclimáticas de Minas Gerais(UFVJM, 2017) Magalhães, Sávio Coelho de; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Silva, Tânia Pires da; Ferreira, Evander AlvesOs resultados de pesquisa para o pinhão-manso ainda são incipientes, principalmente no que diz respeito às suas demandas nutricionais e às recomendações de adubação. Neste contexto, objetivou-se com esse trabalho avaliar o crescimento e acúmulo de nutrientes na parte aérea do pinhão-manso (Jatropha curcas L.) em dois locais de Minas Gerais. Os experimentos independentes seguiram os mesmos procedimentos, no período de maio de 2010 a março de 2013 e em locais distintos caracterizados a seguir: Latossolo Vermelho distrófico no município de Curvelo, MG e o outro, em Neossolo Quartzarênico Órtico típico no município de Diamantina, MG. Os experimentos foram conduzidos em delineamento experimental em blocos casualizados com três repetições, sendo os tratamentos as épocas de avaliação das plantas de pinhão-manso para ambos os experimentos. As épocas de coletas foram de aproximadamente a cada 30 dias a partir do plantio das mudas no campo num período de 1.036 dias que corresponderam a 36 avaliações. Foram avaliadas a massa seca de folhas, de caule, de frutos e parte aérea em plantas de pinhão-manso em cada época de avaliação, e a partir desses dados foram avaliados os parâmetros de crescimento: taxa de crescimento relativo (TCR), taxa de crescimento absoluto (TCA), taxa de crescimento acumulado da cultura (TCAC) e eficiência fotossintética (EF). Foi feita a correlação entre as variáveis climáticas e a produção de massa seca na parte aérea. Após as avaliações de crescimento, as amostras foram preparadas e submetidas às análises químicas do material vegetal dos teores de nutrientes. De acordo com os resultados, pode-se concluir que o crescimento e acúmulo de nutrientes do pinhão-manso foram mais acentuados nas condições edafoclimáticas de Curvelo do que em Diamantina. Os parâmetros de crescimento TCR, TCA, TCAC e EF são índices morfofisiológicos importantes que representam e auxiliam o esclarecimento da dinâmica do acúmulo de matéria seca pelas plantas de pinhão-manso. A temperatura é a variável climática que apresenta uma maior correlação com a produção de massa seca na parte aérea de plantas de pinhão-manso. A sequência de extração para os macronutrientes foi: K>Ca>N>P>S>Mg para Diamantina e N>Ca>K>P>Mg>S para Curvelo, e para os micronutrientes a ordem foi: Mn>B>Fe>Zn>Cu para Diamantina e Mn>Fe>B>Zn>Cu para Curvelo na parte aérea aos 1.036 dias após o plantio das mudas de pinhão-manso no campo.Item Aplicação de corretivos de acidez e condicionador do solo na implantação de Megathyrsus maximus cv. Mombaça(UFVJM, 2019) Aguiar, Vinícius Faúla; Silva, Enilson de Barros; Carvalho, Alisson José Eufrásio de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; França, André Cabral; Paula, José Roberto deA acidez encontrada em grande parte dos solos brasileiros representa um dos principais fatores capazes de reduzir seu potencial produtivo. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito das correções do solo efetuadas com calcário e silicato de cálcio e magnésio aliados ou não à aplicação do gesso agrícola para implantação de Megathyrsus maximus Jacq. cv. Mombaça. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em São João Evangelista, MG. O plantio foi realizado em tubos de PVC de 0,15 m de diâmetro por 0,60 m de altura, compostos por seis anéis de 0,10 m, utilizando o horizonte B de um Latossolo Vermelho distrófico. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com sete tratamentos e quatro repetições. Foram utilizadas duas fontes de corretivo, calcário magnesiano e silicato de cálcio e magnésio; e três métodos de aplicação, corretivo incorporado de 0 a 0,20 m sem gesso agrícola, corretivo e gesso incorporado de 0 a 0,20 m e corretivo incorporado de 0 a 0,20 m com gesso superficial e tratamento controle, sem aplicação de corretivos e gesso agrícola. Na parte aérea da forrageira, o silicato com gesso agrícola proporcionou uma maior massa seca, já no sistema radicular, o calcário com gesso incorporado resultou em maior massa seca. Os melhores resultados de pH, teores de Ca, Mg, Al e saturação por bases no solo foram obtidos com a aplicação do calcário e gesso incorporado a 0,20 m de profundidade. O gesso foi eficiente no aumento dos teores de sulfato e Ca ao solo, assim como o silicato na elevação dos teores de Si no solo. A aplicação de calcário com gesso agrícola incorporados apresentou os melhores efeitos de correção do solo e gessagem para implantação de Megathyrsus maximus cv. Mombaça.Item Aplicação de doses de zinco, via solo, na bananeira Prata Anã (AAB) irrigada, no norte de Minas Gerais(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2007-12-01) Silva, Enilson de Barros; Farnezi, Múcio Mágno De Melo [UFVJM]; Pinho, Paulo Jorge De; Rodrigues, Maria Geralda Vilela; Carvalho, Janice Guedes De; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal de Lavras Departamento de Ciências do Solo; Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) CTNM; Universidade Federal de Lavras (UFLA)-Departamento de Ciências do SoloFoi realizado um experimento de campo no município de Nova Porteirinha, no Norte de Minas Gerais, em Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico, com os objetivos de avaliar a resposta da bananeira 'Prata Anã' à aplicação de doses de Zn via solo e estimar os níveis críticos de Zn no solo e nas folhas. Foram aplicadas quatro doses de Zn, correspondentes a 0, 10, 20 e 40 kg ha-1 ano-1 , utilizando-se o sulfato de zinco. Os tratamentos foram dispostos no delineamento em blocos casualizados com três repetições, totalizando 36 parcelas experimentais. Foram avaliados a produtividade de frutos, o teor de Zn no solo (Mehlich-1 e DTPA a pH 7,3) e o teor foliar durante dois anos de cultivo. A produtividade de frutos aumentou com as doses de Zn aplicadas no solo, atingindo, na média de dois anos de cultivo, 22,2 t ha-1 com aplicação da dose de 4,1 kg ha-1 ano-1 de Zn. O nível crítico médio de Zn no solo pelos extratores Mehlich-1 e DTPA foi de 14,5 e 5,2 mg dm-3, respectivamente, e, para Zn foliar, de 15,8 mg kg-1, nas condições edafoclimáticas da região Norte de Minas Gerais.Item Aplicação do ácido cítrico na produção de mudas, no crescimento, estado nutricional e produtividade de café arábica.(2010) Lemos, Vinícius Teixeira; França, André Cabral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); França, Andre Cabral; Silva, Enilson de Barros; Carvalho, Gladyston RodriguesA cafeicultura a partir dos anos 80 expandiu-se para solos muito intemperizados e pobres em nutrientes, o que requer aplicação de elevadas quantidades de fertilizantes, principalmente os fosfatados, além disso, passou a ser necessário se adicionar micronutrientes. Existem compostos hidrossolúveis como o ácido cítrico, que são capazes de formar complexos com Cu, Fe, Zn e Mn e favorecer sua difusão no solo, solubilizar fosfatos de Fe e Al de baixa solubilidade em solos ácidos pobres em P, aumentando a disponibilidade de P pelo bloqueio dos sítios de adsorção. Diante do intemperismo em solo de cafeeiro e da ação positiva do ácido cítrico na liberação de nutrientes no mesmo, faz-se necessário conhecer os reais efeitos desse ácido orgânico em cafeeiros jovens e em produção. Para isso, foram realizados três experimentos visando avaliar o crescimento, estado nutricional e produtividade do cafeeiro, em três estádios de desenvolvimento da planta. O primeiro experimento, visando avaliar o crescimento, qualidade e o teor nutricional de mudas de café cultivar Catuaí Vermelho IAC 99 submetidas à aplicação de ácido cítrico e concentrações de fósforo no substrato, utilizou-se do esquema fatorial (4x4), sendo o primeiro fator referente à aplicação de ácido cítrico (0, 1, 2 e 4 kg ha-1) e o segundo referente às doses de fósforo (0, 450, 900 e 1800 g P2O5 m-3) aplicadas no substrato. A aplicação de 1 a 2 kg ha-1 de ácido cítrico foi a que mais influenciou positivamente o crescimento e a qualidade das mudas sobre a dose de fósforo padrão de 900 g P2O5 m-3 no substrato. Houve aumento nos teores foliares de Ca, N, P, S, Cu, Fe e Zn nas doses de 1,6 a 4,0 kg ha-1de ácido cítrico na ausência de fósforo. No segundo experimento, realizado em casa de vegetação, foram tratadas com quatro doses de ácido cítrico (0, 1, 2 e 4 kg ha-1) na presença e ausência de adubação fosfatada de plantio de cafeeiros da cultivar Catuaí Vermelho IAC 99. As doses entre 1,0 a 2,0 kg ha-1 de ácido cítrico contribuem para o crescimento de cafeeiros até 75 dias após aplicação (DAA) sem o uso de adubação fosfatada na cova. Na presença de adubação fosfatada de plantio as dosagens de ácido cítrico utilizadas não contribuem para o crescimento e melhoria das plantas. A aplicação de ácido cítrico influencia nos teores foliares do cafeeiro independentemente da adubação fosfatada no plantio. O terceiro experimento foi conduzido em campo utilizando-se a cultivar Catuaí Vermelho IAC 44 com sete anos, implantada no espaçamento 3,8 x 0,7m. Os tratamentos constituíram-se de quatro doses de ácido cítrico (0, 1, 2 e 4 kg ha-1) aplicados em dose única anualmente na projeção da saia. A produção de café foi influenciada positivamente quando se adicionou 1,2 e 2,4 kg ha-1 de ácido cítrico para 90% da máxima e a máxima produção, com incrementos de 14,5 e 27,2% em produtividades, respectivamente. A aplicação do produto no solo aumentou a absorção de P, K, Ca, Mg, Cu, Fe, Mn e Zn, refletindo em maiores teores foliares destes nutrientes. As faixas críticas dos nutrientes nas folhas em função das doses aplicadas de ácido cítrico, sendo estas: 0,14-0,15 dag kg-1 para P; 3,12-3,21dag kg-1 para K; 1,14-1,18 dag kg-1 para Ca; 0,16-0,18 dag kg-1 para Mg; 0,27-0,23 dag kg-1 para S; 61,8-57,4 mg kg-1 para B; 48,1-55,8 mg kg-1 para Cu; 86,3-91,6 mg kg-1 para Fe; 87,8-93,6 mg kg-1 para Mn; 49,1-60,0 mg kg-1 para Zn.Item Atributos químicos de um neossolo quartzarênico, estado nutricional e produtividade do feijoeiro em função de sistemas de cultivo.(2010) Freitas, Juan Paulo Xavier de; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Alexandre Christofaro; Alleoni, Luis Reynaldo Ferracciau; Silva, Enilson de BarrosEste trabalho teve como objetivo comparar em três cultivos a produtividade, componentes de rendimento, atributos químicos do solo e a nutrição do feijoeiro em quatro sistemas de preparo do solo de um Neossolo Quartzarênico. O primeiro cultivo do feijoeiro foi realizado de abril a junho de 2006, o segundo, de novembro de 2006 a janeiro de 2007, e o terceiro de dezembro de 2008 a fevereiro de 2009. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados no esquema de experimento em faixas, com cinco repetições. Os tratamentos foram os seguintes preparos do solo: arado de disco, arado de aiveca, grade pesada e plantio direto com o uso de dessecante na vegetação. Os sistemas de preparo influenciaram nos atributos químicos do solo, na produtividade e nutrição do feijoeiro nas condições de Campo Limpo na Serra do Espinhaço Meridional. O plantio direto e grade pesada são os sistemas de preparo do solo mais adequados para a produção do feijoeiro, quando cultivado sob um Neossolo Quartzarênico.Item Avaliação ambiental da produção de suínos em sistema de camas sobrepostas e reaproveitamento dos resíduos como biofertilizante na cultura do milho.(2010) Veloso, Alessandro Vieira; Silva, Enilson de Barros; Campos, Alessandro Torres; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Colen, Fernando; Silva, Enilson de Barros; Campos, Alessandro TorresA criação de animais em regime de confinamento, na região do Alto Vale Jequitinhonha-MG, depara-se com condições térmicas ambientais altamente favoráveis e a suinocultura apresenta-se como uma atividade promissora, principalmente no âmbito da agricultura familiar, modalidade bastante compatível com a realidade dessa região. Nesse contexto, é importante considerar que embora tenha importância social e econômica para o Brasil, nos últimos anos, a suinocultura vem sofrendo severas críticas em virtude da poluição, sobretudo hídrica, constatada nas regiões de maior concentração animal, colocando sob questionamento o modelo produtivo atualmente adotado. Contudo, observa-se interesse crescente pela adoção de sistemas alternativos de criação de suínos, entre eles, a criação em cama sobreposta que reduz os riscos de contaminação ambiental pela conversão do manejo dos dejetos da fase líquida para a sólida, além da possibilidade de utilização do material orgânico resultante dessa prática como fertilizante. Os objetivos deste trabalho foram: (a) fazer a caracterização física e química da cama sobreposta de suíno como adubo orgânico, levando em conta a legislação brasileira vigente quanto às exigências para a destinação de compostos orgânicos; e (b) avaliar os efeitos da aplicação da cama sobreposta de suíno nos atributos químicos de um Neossolo Quartzarênico e na produção de massa seca e acúmulo de nutrientes em plantas de milho. Pelos resultados obtidos, pode-se concluir: (1) há necessidade de um período de maturação, sem a presença dos animais, antes que a cama sobreposta seja utilizada como adubo orgânico; (2) os parâmetros da cama sobreposta avaliados neste estudo se enquadram na legislação brasileira como fertilizantes orgânicos simples; (3) embora tenha proporcionado incrementos na produção de massa seca do milho, os efeitos da adubação orgânica com cama sobreposta foram muito mais relevantes em promover melhorias nas propriedades físico-químicas do solo do que em fornecer nutrientes ao milho; (4) ainda são escassas as informações sobre o uso de cama sobreposta como fertilizante orgânico; e (5) um aspecto interessante a se avaliar em estudos futuros envolve, principalmente, a mineralização do nitrogênio de diferentes tipos de cama, bem como de camas submetidas a diferentes tempos de permanência no sistema de criação, a fim de que seja possível estabelecer o potencial fertilizante nitrogenado desse composto e recomendar doses desse fertilizante às culturas comerciais.Item Avaliação das limitações nutricionais em mudas de pinhão manso cultivadas em casa de vegetação.(2009) Tanure, Luís Paulo Patente; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Vasconcelos, Fernanda Carla Wasner; Silva, José Tadeu Alves da; Silva, Enilson de BarrosO pinhão manso tem se apresentado como uma oleaginosa nativa com características importantes para extração de óleo, visando à produção de biodiesel, em áreas com baixas precipitações pluviométricas e baixos teores de nutrientes no solo. No entanto, pouca importância foi dada à sua cultura, a qual apenas nos últimos anos vem sendo estudada, o que deixou um grande leque de informações em aberto, como as suas limitações nutricionais e distribuição dos nutrientes, por exemplo. Os objetivos destes trabalhos foram (a) avaliar as limitações nutricionais no crescimento de mudas de pinhão manso em Neossolo Quartzarênico Órtico típico e (b) avaliar as exigências nutricionais de mudas de pinhão manso sob omissão, acúmulo e distribuição de nutrientes nas diferentes partes da planta. Os experimentos foram conduzidos em condições de casa de vegetação do Departamento de Agronomia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (Diamantina-MG). O primeiro experimento foi realizado com mudas de pinhão manso cultivadas em vasos contendo Neossolo Quartzarênico, submetido aos seguintes tratamentos: completo (adubado com N, P, K, Ca, Mg, S, B e Zn), testemunha (solo natural) e a omissão de um nutriente por vez (-N, -P, -K,-Ca, -Mg, -S, -B e -Zn), disposto em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. Após 100 dias, foram avaliadas as seguintes características: altura das mudas, diâmetro do caule, peso de massa seca da parte aérea e das raízes e teor de macro e micronutrientes na massa seca da parte aérea. O segundo foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro repetições e nove tratamentos. Os tratamentos consistiram de solução nutritiva completa e com omissão de N, P, K, Ca, Mg, S, B e Zn, pelo uso da técnica do elemento faltante. Após 100 dias, foram avaliadas as seguintes características: peso de massa seca do limbo foliar, do pecíolo, da folha completa (limbo foliar + pecíolo), do caule, da parte aérea e de raízes e teor de nutrientes na massa seca de cada parte das mudas de pinhão manso. Pelos resultados obtidos, pode-se concluir: (1) todos os nutrientes foram limitantes para o crescimento das mudas de pinhão manso no Neossolo Quartzarênico, exceto o N, sendo que a sequência de limitação nutricional foi P, Mg, Zn, Ca, K, S, B e N; (2) o pinhão manso foi altamente exigente em todos os nutrientes na fase de crescimento e (3) o acúmulo total de macronutrientes e micronutrientes se deu na seguinte forma na ordem decrescente: N>K>Ca>P>Mg>S e Fe>Cu>Mn>B>Zn, respectivamente, com maior acúmulo na folha completa, ocorrendo uma inversão de maior acúmulo entre N e K para macronutrientes e Fe e Cu para micronutrientes no caule das mudas de pinhão manso.Item Avaliação do composto orgânico acidificado com enxofre elementar ou sulfato de amônio no crescimento de plantas de milho(UFVJM, 2022) Bispo, Nicarla da Silva; Grazziotti, Paulo Henrique; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazziotti, Paulo Henrique; Silva, Enilson de Barros; Grazziotti, Danielle Cristina Fonseca SantosO composto orgânico é um fertilizante orgânico que pode melhorar a qualidade do solo e reduz o uso de fertilizantes químicos. No entanto, a liberação de hidroxilas durante o processo de compostagem eleva o pH do composto e consequentemente do solo, o que pode limitar as quantidades a serem aplicadas no solo. Este trabalho teve como objetivo avaliar se a adição prévia de enxofre elementar ou sulfato de amônio ao composto orgânico permite a aplicação de maiores doses de composto ao solo, e assim aumentar a fertilidade do solo e o crescimento e nutrição das plantas de milho. Experimentos independentes e idênticos foram realizados em vasos em casa de vegetação com amostras de um Latossolo Vermelho distrófico (LVd) e de um Neossolo Quartzarênico Órtico típico (NQ). Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 4 x 3 e um tratamento adicional, sendo a adubação das plantas de milho com as doses 4, 8, 6 e 32 kg m-3 do composto previamente acidificado com 16 g dm-3 enxofre elementar (CO+S0), e 8 g dm-3 sulfato de amônio (CO+SA) e, do composto sem acidificação (CO), mais o tratamento controle sem adição de adubação (controle). O pH máximo no LVd foi de 6,7 na dose 26 kg m-3 de CO, 2,2 unidades maior do que o pH do solo controle (pH = 4,5). No NQ, os três adubos, em média, aumentaram o pH de 5,0 para 5,8 na dose 20 kg m-3. A adubação dos dois solos com quantidades crescentes dos três adubos aumentou os teores de nutrientes no solo (P, K, Ca, Mg, Fe, Zn e Mn). Os adubos orgânicos proporcionaram maiores teores de Ca e Mg nos dois solos, maiores disponibilidades de K no NQ e maiores disponibilidades de Zn, Mn e Fe no LVd. Em relação ao crescimento das plantas de milho adubadas com os adubos orgânicos, a altura, diâmetro de colmo, massa seca da parte aérea e das raízes foram maiores no LVd adubado com CO+S0 e no NQ adubado com CO+SA. Nos dois solos, em geral, em relação ao controle, o uso dos adubos orgânicos aumentou os conteúdos foliares de P, K, Ca e Mg e não influenciou os conteúdos de Mn e Zn. A adição de S0 ou SA foi mais eficiente para reduzir a elevação do pH no LVd e que no NQ. A adição de S0 ou SA ao composto não permitiu a aplicação de maiores doses de compostos nos dois solos.Item Blendas à base de PHB E PPG, processo de obtenção e usos(INPI, 2014-08-26) Silva, Enilson de Barros; Roa, Juan Bretas; Patricio, Patricia Santiago de Oliveira; Graziotti, Paulo Henrique; Lago, Rochel Montero; Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG); Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG); Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)A presente invenção descreve o processo de preparação, produto e usos de blendas contendo poli(3-hidroxidobutiratos) (PHB) e polipropilenoglicol de baixa massa molar (PPG) em diferentes composições. As blendas podem ser obtidas na presença de solvente, por casting, ou por processamento termomecânico usando cisalhamento. O produto formado é uma resina com propriedades de termoplástico que pode então ser cominuído e então usado como base para a fabricação de peças termomoldadas ou por injeção. O PPG, nas blendas PHB/PPG, atua como um material capaz de facilitar a desmoldagem das peças termomoldadas. A mistura do PHB com o PPG resultou em uma blenda com melhores propriedades térmicas, diminuindo a temperatura de fusão desta e aumentando a temperatura de degradação, além de modificar as propriedades mecânicas, aumentando a deformação até a ruptura do material, quando comparado ao PHB. O ganho em estabilidade térmica encoraja a processabilidade das blendas por métodos termomecânicos que envolvam cisalhamento, ampliando a possibilidade de uso do material, como uma resina biodegradável, não tóxica ao solo. O material pode ser usado na indústria de embalagens e descartáveis, na indústria agrícola, indústria de alimentos, farmacêutica e biomédica, especialmente para a liberação de fármacos, e na engenharia de tecidos, não limitantes.