Browsing by Author "Santos, Tatiele Pereira dos"
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Item Influência do uso da furosemida sobre o comportamento da pressão arterial, a excreção renal de sódio/potássio e a evolução da lesão renal em modelo experimental de nefropatia(UFVJM, 2020) Santos, Tatiele Pereira dos; Pereira, Wagner de Fátima; Brito Melo, Gustavo Eustáquio Alvim; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pereira, Wagner de Fátima; Santos, Sandro Luiz Barbosa dos; Fagundes Moura, Cristiane RochaA síndrome nefrótica (SN) é uma glomerulopatia caracterizada por alterações clínicas e bioquímicas que incluem edema, hipoalbuminemia, dislipidemia e proteinúria intensa. Essa comorbidade acomete adultos e crianças e pode ser provocada por doenças renais primárias ou secundárias. Nos pacientes portadores de nefropatia que apresentam edema ou retenção de sal e água, os diuréticos são precisamente indicados, sendo a furosemida um dos mais utilizados mesmo havendo controvérsias sobre seu uso no tratamento da doença. É sabido que o edema tecidual, a hipertensão arterial e a retenção dos íons sódio e potássio são características comuns, tanto nos pacientes quanto nos modelos experimentais de SN. O modelo experimental de indução da SN pelo fármaco Cloridrato de Doxorrubicina tem sido bem aceito e amplamente utilizado. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a influência do uso da furosemida sobre o comportamento da pressão arterial, a excreção renal de sódio/potássio e a evolução da lesão renal em ratos com nefropatia induzida pela Doxorrubicina. Foram utilizados 18 ratos Wistar machos, com peso médio de 180 gramas no início do experimento. Os animais foram divididos em 3 grupos experimentais: Grupo CONTROL (n=6), animais controles que receberam injeção endovenosa de salina e também não foram tratados após a injeção, DOXO (n=6) animais que receberam injeção endovenosa de Doxorrubicina e não foram tratados após a injeção e DOXO-F (n=6), animais que receberam injeção endovenosa de Doxorrubicina e foram tratados com o diurético Furosemida após a injeção. Durante os dias 0, 7, 14, 21, 28 e 35 foi avaliado o consumo de água e realizado a coleta de urina dos animais para realização de posteriores análises. A pressão arterial e a frequência cardíaca também foram avaliadas nos dias 0, 8, 15, 22, 29 e 36. A eutanásia dos animais, por exsanguinação, ocorreu 37 dias após a indução da nefropatia, sendo realizada coleta de material biológico para posteriores análises. Os resultados demonstraram que a furosemida foi capaz de reduzir os níveis da pressão arterial, aumentar a diurese quando relacionada ao consumo de água pelos animais, além da tendência em reduzir a dislipidemia e aumentar a excreção renal de sódio. Na dosagem utilizada a furosemida não foi capaz de provocar alterações em outros parâmetros como frequência cardíaca, massa renal, teor de umidade renal, peso corporal e proteinúria.Item Interação fármaco-nutriente em idosos: uma revisão(UFVJM, 2023) Santos, Tatiele Pereira dos; Pires, Ivy Scorzi Cazelli; Gomes, Arthur Rocha; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)As interações fármaco-nutriente são frequentemente vistas em idosos devido à alta prevalência no uso de polifarmácia por estes indivíduos. De forma agravante, o impacto destas interações em idosos pode levar a um grande índice de morbidade, hospitalizações e mortalidade. Sabe-se que as interações fármaco-nutriente podem aumentar ou diminuir a eficácia de medicamentos e contribuir para efeitos adversos. Nessa revisão da literatura foi feito um levantamento dos tópicos mais pertinentes dentro dessa temática, abordando os principais conceitos a serem levados em consideração nas principais interações fármaco-nutriente em pacientes idosos. Durante o trabalho ficou evidenciado que as interações podem envolver propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas de medicamentos, resultando na amplificação ou redução, tanto no efeito do medicamento, como na absorção do nutriente. Um outro fator importante está relacionado ao horário de tomar a medicação em função das refeições diárias. Um conhecimento prévio sobre possíveis interações deve estar bem estabelecido entre profissionais e pacientes, de forma a reduzir eventuais problemas com relação aos horários das medicações e das refeições. Em pacientes hospitalizados que estão sob regime de alimentação via enteral, alguns cuidados devem ser tomados, visto que a via de administração dos fármacos e da alimentação é a mesma. Ademais, a busca realizada na literatura indicou classes de medicamentos que se deve ter mais cuidado para possíveis interações fármaco-nutriente, sendo elas: antibióticos, antidiabéticos, anti-hipertensivos, anticoagulantes e anticonvulsivantes. Os profissionais de saúde devem utilizar métodos multidisciplinares e uma abordagem coordenada para beneficiar pacientes na prevenção de interações fármaco-nutriente.