Browsing by Author "Oliveira, Fábio Luiz de"
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Item Adubação verde com leguminosas herbáceas perenes no Médio Vale do Jequitinhonha.(2012) Silva, Diego Mathias Natal da; Fávero, Claudenir; Grazziotti, Paulo Henrique; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grazziotti, Paulo Henrique; Fávero, Claudenir; Oliveira, Fábio Luiz deO médio vale do Jequitinhonha apresenta condições climáticas adversas, tendendo para a semiaridez, com precipitações anuais abaixo de 1.000 mm, demandando estratégias de convivência com essas condições. Os solos agrícolas nessas regiões tropicais, por estarem expostos aos fenômenos climáticos, térmicos e hídricos, necessitam de proteção contínua, alcançada através da cobertura, viva ou morta, proporcionada principalmente por leguminosas herbáceas perenes utilizadas na adubação verde. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o comportamento e as potencialidades de leguminosas herbáceas perenes para uso como adubação verde, em recuperação ao período de seca, e avaliar a produção do quiabeiro em cultivo sobre a cobertura viva dessas leguminosas, sob manejo orgânico, na região do médio vale do Jequitinhonha/MG. Dois experimentos foram conduzidos: o primeiro com as leguminosas cudzu tropical (Pueraria phaseoloides), calopogônio (Calopogonium mucunoides), amendoim forrageiro (Arachis pintoi), soja perene (Glycine wightii), estilosantes campo grande (Stylosanthes capitata, Stylosanthes macrocephala) e com plantas espontâneas (controle); e o segundo com o quiabeiro cultivado em consórcio com essas leguminosas. O delineamento experimental utilizado nos dois experimentos foi o de blocos, nesse caso com quatro repetições. Observou-se que no primeiro experimento o cudzu e a soja perene restabeleceram-se na área, mais influenciados pela rebrota do que pelo ressemeio; o amendoim forrageiro e o estilosantes restabeleceram-se pelos dois métodos propagativos citados; e o calopogônio se restabeleceu praticamente por ressemeio. As espécies cudzu tropical, calopogônio, amendoim forrageiro e soja perene se destacaram para a cobertura do solo. O uso das leguminosas como cobertura permanente promoveu inibição e mudanças na composição das espécies de plantas espontâneas ao longo do tempo, com destaque para o cudzu. Todas as leguminosas proporcionaram menor temperatura do solo em relação ao controle, com destaque para o cudzu e amendoim forrageiro. O calopogônio se destacou entre as leguminosas com maior capacidade de retenção da umidade do solo. O uso de leguminosas perenes como calopogônio, cuduz tropical e soja perene, pode contribuir para o incremento de N, e a ciclagem dos macronutrientes, além do aumento da matéria orgânica sobre o solo, por meio do material senescente. Independentemente do tratamento, foram encontrados maiores valores de P, K, Mg, SB, pH e matéria orgânica nos primeiros 5 cm de profundidade. Os tratamentos calopogônio, cudzu e soja perene se destacaram, para o teor de K, Mg, SB, H+Al e T em todas as profundidades do solo, com o controle também se destacando para o teor de K. Em todas as profundidades, o solo sob cudzu revelou o menor valor de pH. Amendoim forrageiro, calopogônio e soja perene se destacaram para o teor de P na camada de 10 a 20 cm de profundidade do solo. O calopogônio apresentou os maiores teores de matéria orgânica em todas as profundidades, e independentemente do tratamento, na medida em que se aumenta a profundidade do solo, observam-se valores decrescentes para o teor de matéria orgânica. O controle, calopogônio, cudzu e estilosantes apresentaram o maior valor de carbono da matéria orgânica leve. No segundo experimento observou-se que após estiagem, com início do restabelecimento, cudzu tropical, soja perene e amendoim forrageiro, demonstraram considerável potencial de acúmulo de matéria seca na parte aérea. Após o corte, o calopogônio e o amendoim forrageiro restabeleceram-se bem, principalmente através de germinação, proporcionada pelo banco de sementes depositado no solo e também por rebrota, no caso do amendoim forrageiro. O cudzu e a soja perene promoveram menor presença de plantas espontâneas. Amendoim forrageiro e calopogônio se destacaram em proporcionar menor temperatura do solo e todas as leguminosas promoveram maior retenção de umidade do solo, com exceção do estilosantes, quando comparados com o controle. O quiabeiro cultivado sobre soja perene e cudzu tropical apresentou maiores alturas. A adubação verde com soja perene, estilosantes e cudzu tropical, proporcionou aumento no número e produtividade de frutos de quiabeiro por colheita, por somatório de colheitas, e por classe.Item Agrobiodiversidade e recursos genéticos(UFVJM, 2009) Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Grupo de pesquisa em agricultura familiar dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (GPAF-Vales); Assumpção, Antonio de Barros; Fávero, Claudenir; Oliveira, Fábio Luiz de; Pinheiro, Leonel de Oliveira; Carvalho, Marivaldo Aparecido deContribuir para a formação dos monitores das Escolas Família Agrícola - EFAs de Minas Gerais em agroecologia e desenvolvimento rural sustentável e na criação das condições para que os mesmos desempenhem com eficiência suas funções.Item Caracterização do solo com diferentes usos e composição florística no Vale do Mucuri – MG.(2009) Almeida, Luciana Gomes Fonseca; Fávero, Claudenir; Oliveira, Fábio Luiz de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Fábio Luiz de; Jucksch, Ivo; Costa, Fabiane Nepomuceno; Fávero, ClaudenirO presente estudo foi realizado com os seguintes objetivos: a) caracterizar o estágio de degradação do solo com diferentes usos em áreas de agricultores familiares no Vale do Mucuri; b) descrever a composição florística de remanescentes de matas ciliares para subsidiar a recomposição das áreas degradadas. Este trabalho faz parte do projeto nº 2008-3.08/07 Fapemig, em parceria com a ARMICOPA (Associação Regional Mucuri de Cooperação dos Pequenos Agricultores). As amostras de solo foram coletadas em quatro localidades nos municípios de Ladainha, Novo Oriente, Poté e Caraí, sendo que em cada localidade foram amostradas áreas de pastagem, área de cultura e remanescente florestal. Foram realizadas determinações de atributos físicos, químicos e ligados à matéria orgânica do solo de todas as áreas. A composição florística foi realizada nos quatro remanescentes florestais do bioma Mata Atlântica com Floresta Estacional Semidecidual. Foram alocadas nove parcelas de 10 x 10m, totalizando 900m² em cada ambiente de mata ciliar. O material botânico foi coletado dentro de cada parcela, sempre procurando atingir a maior diversidade possível de espécies por fragmento. Dentre os agroecossistemas analisados, a mata foi a que apresentou melhor qualidade dos atributos do solo, o que indica que o uso e manejo influenciam diretamente sobre esses atributos. Nas quatro áreas de mata ciliares foram identificadas 149 espécies, distribuídas em 81 gêneros e 40 famílias. Os resultados obtidos subsidiarão a recuperação desses ambientes com formação de sistemas agroflorestais, uma vez que a microrregião do Vale do Mucuri carece de estudos quanto às possibilidades de uso sustentável.Item Comportamento de leguminosas para adubação verde no Vale do Jequitinhonha.(2010) Teodoro, Ricardo Borges; Oliveira, Fábio Luiz de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Perin, Adriano; Fávero, Claudenir; Oliveira, Fábio Luiz deOs impactos provocados pela agricultura convencional têm promovido degradação dos recursos naturais, o que preocupa toda a humanidade. Especificamente nos trópicos, os solos necessitam de proteção constante, haja vista que o seu desgaste promove redução da produtividade. Nesse sentido, práticas conservacionistas, como adubação verde, permitem a manutenção da capacidade produtiva do solo ao longo do tempo, sem causar impactos negativos ao meio ambiente, conduzindo para a sustentabilidade dos agroecossistemas. O objetivo deste trabalho foi gerar e adaptar conhecimentos e tecnologias que possibilitem ampliar o uso da adubação verde em cultivos conservacionistas de baixa perturbação do solo para a agricultura familiar, no Vale do Jequitinhonha/MG, quando foram objetos deste estudo dois biomas característicos da região, o Cerrado e a Caatinga. Dois experimentos foram conduzidos: um na região de Cerrado, com leguminosas anuais, mucuna cinza (Mucuna nivea), mucuna preta (Mucuna aterrima), lab-lab (Dolichos lab lab), feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), crotalária juncea (Crotalaria juncea), crotalária espectabilis (Crotalaria spectabilis), guandu anão (Cajanus cajan) e testemunha (solo nu), e outro na região da Caatinga Mineira, constituído pelas leguminosas perenes: cudzu tropical (Pueraria phaseoloides), calopogônio (Calopogonium mucunoides), amendoim forrageiro (Arachis pintoi), soja perene (Glycine wightii), estilosante campo grande (Stylosanthes capitata e Stylosanthes macrocephala) e testemunha (solo nu). O delineamento experimental utilizado nos dois experimentos foi o de blocos ao caso com quatro repetições. Observou-se que, na região de Cerrado, as leguminosas que se destacaram inicialmente para cobertura do solo foram a mucuna cinza e o feijão-de-porco, com todas as coberturas promovendo a redução da temperatura em relação à testemunha. Para a retenção de umidade do solo, o destaque foi a mucuna cinza. Dentre as coberturas avaliadas nesse bioma, as que contribuíram para redução da fitomassa das plantas espontâneas foram o guandu anão, mucuna cinza, feijão-de-porco e lab-lab, com destaque para redução em 40% da fitomassa das gramíneas, proporcionada com essas coberturas. A mucuna cinza, mucuna preta, lab-lab e feijão-de-porco se destacaram no incremento de macronutrientes e aumento da matéria orgânica sobre o solo, com a senescência de folhas durante o ciclo. A crotalária juncea foi a espécie que se destacou no acúmulo de fitomassa, aporte N e macronutrientes. No experimento realizado na região da Caatinga Mineira, as leguminosas que se destacaram para cobertura do solo foram o calopogônio, amendoim forrageiro e cudzu tropical, com o calopogônio contribuindo com as maiores taxas nos primeiros 90 dias. O uso das leguminosas como cobertura permanente promoveu mudanças na composição das espécies espontâneas ao longo das avaliações, quando o calopogônio, amendoim forrageiro e cudzu tropical se destacaram na capacidade de supressão das espontâneas. Todas as leguminosas a partir dos 120 dias proporcionaram menor temperatura do solo, em relação à testemunha. O calopogônio se destacou dentre as espécies, com maior capacidade em conservar a umidade do solo, no incremento de macronutrientes e aumento da matéria orgânica sobre o solo, por meio da senescência de folhas durante o ciclo, maior acúmulo de fitomassa, macronutrientes e aporte de N ao sistema, pela parte aérea, aos 180 dias de ciclo. Este trabalho permite que os agricultores conheçam o comportamento das diferentes espécies para adubação verde, as quais apresentam características distintas, para, assim, suprirem as diferentes demandas para os sistemas agrícolas do Vale do Jequitinhonha.Item Saúde das plantas nos princípios agroecológicos(UFVJM, 2009) Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Grupo de Pesquisa em Agricultura Familiar dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (GPAF-Vales); Assumpção, Antonio de Barros; Fávero, Claudenir; Oliveira, Fábio Luiz deContribuir para a formação dos monitores das Escolas Família Agrícola - EFAs de Minas Gerais em agroecologia e desenvolvimento rural sustentável e na criação das condições para que os mesmos desempenhem com eficiência suas funções.Item Sistema de pré-cultivo com crotalária na cultura do milho no Médio Vale do Jequitinhonha, MG.(2010) Massad, Marília Dutra; Oliveira, Fábio Luiz de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Fávero, Claudenir; Brandão Júnior, Delacyr da SilvaO trabalho foi realizado com o objetivo de conhecer os efeitos promovidos pelo manejo da adubação verde na forma de pré-cultivo com a crotalária, aliado a doses de esterco bovino, no desempenho da cultura do milho. O experimento foi desenvolvido na área da Escola Família Agrícola de Virgem da Lapa, no município de Virgem da Lapa-MG, no período de dezembro de 2008 a junho de 2009. Foi adotado o delineamento experimental de “blocos ao acaso”, apresentando quatro repetições, com os tratamentos correspondendo a pré-cultivo com crotalária e seis doses de esterco bovino e uma testemunha (pousio). A crotalária foi usada na forma de pré-cultivo. Antes da implantação do experimento, com a semeadura da crotalária, foi feita uma capina manual e efetuada a calagem. Após 99 dias, com a roçagem da crotalária e da vegetação espontânea (pousio), o milho foi implantado. As doses de esterco bovino foram parceladas em 50% no plantio e 50% em cobertura. Quantificou-se a matéria fresca e seca (t ha-1) do adubo verde, além da composição em macronutrientes. Foi estimada a contribuição da fitomassa de crotalária na retenção da umidade no solo, na temperatura do solo, na capacidade de abafamento da vegetação espontânea, e determinada a composição em macronutrientes. A cultura do milho foi colhida em estágio verde, procedendo-se as avaliações: número de folhas, altura das plantas e da inserção da espiga (m), comprimento e diâmetro da espiga (cm), acumulação de matéria fresca e seca (t ha-1) nas plantas de milho, grãos, palha e sabugo do milho, e produtividade (número de espigas ha-1). Foram determinados os teores de macronutrientes e a quantidade acumulada (kg ha-1) na parte aérea das plantas do milho. A crotalária apresentou grande potencial para uso na adubação verde, com grande acúmulo de fitomassa seca e nutrientes. As áreas cobertas com resíduos de crotalária apresentaram maior retenção de água no solo e redução na temperatura ao longo do seu perfil. A presença da fitomassa de crotalária promoveu redução no crescimento de plantas espontâneas, com 76,13% menos massa seca acumulada, durante o ciclo do milho, além de mudança na composição florística das áreas, com a redução do número de espécies presentes, em seis espécies a menos que no cultivo em solo com pousio. A crotalária, independente da dose de esterco aplicada, influenciou o desenvolvimento vegetativo e produtivo do milho, promovendo as maiores alturas de plantas e de inserção da espiga, maior número de folhas, valores de matéria verde e seca para as plantas inteiras, grãos, palhas da espiga e sabugo. O mesmo foi observado para os parâmetros produtivos de diâmetro, comprimento e produtividade de espigas de milho em estádio verde. As plantas de milho crescidas nas áreas pré-cultivadas com crotalária apresentaram valores superiores quanto aos teores de N e P. De forma geral, a fitomassa da crotalária pré-cultivada ao milho supriu as exigências da cultura, demonstrando o potencial de substituição ao uso do esterco bovino, como fertilizante alternativo.