Browsing by Author "Moreira, Bárbara Lopes"
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Item Cuidados, vida plena e bem-estar: orientações para cuidadores(UFVJM, 2020) Silva, Darlene da; Ferreira, Célio Marcos dos Reis; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Célio Marcos dos Reis; Silva, Flávia Gonçalves da; Moreira, Bárbara LopesO acidente vascular encefálico (AVE) é uma síndrome, caracterizada pelo início súbito de um déficit neurológico, com duração maior que 24 horas. Apresenta-se como a principal causa de incapacidade a longo prazo, em diferentes graus de deficiência crônica, que limitam as suas capacidades funcionais e cognitivas, afetando as atividades de vida diária. O paciente quando recebe alta, necessitará de cuidados frequentes e, nesse momento, surge a figura do cuidador. O objetivo deste trabalho foi preparar o cuidador para receber o paciente em casa, oferecendo ajuda necessária, minimizando assim a sobrecarga imposta sobre ele. Foi desenvolvido na Clínica Neurológica (CLN) da Santa Casa de Caridade de Diamantina (SCCD), no ano de 2019, realizando uma intervenção semanal e oferecidas orientações e capacitação ao cuidador, diretamente no leito. Foram orientados 57 cuidadores e 58 pacientes, 38 cuidadores do sexo feminino. Conseguimos levar informações importantes sobre os cuidados ao portador de sequela provenientes do AVE, podendo preparar melhor o cuidador para recebe-lo em casa, reduzindo o grau de ansiedade e insegurança apresentado por eles, podendo minimizar sobrecargas, facilitando assim o processo de recuperação e prevenindo novas sequelas.Item Perfil epidemiológico de internação por COVID-19 e atuação da Fisioterapia em duas unidades de saúde na região do Jequitinhonha – MG no ano de 2020(UFVJM, 2022) Moreira, Bárbara Lopes; Santos, Ana Paula; Lima, Vanessa Pereira de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Ana Paula; Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Ferreira, Celio Marcos dos ReisExaminar o perfil dos pacientes com diagnóstico de COVID-19 que necessitam de hospitalização é fundamental para conhecer os agravamentos da doença. Entretanto, não há dados sobre o perfil destes indivíduos na Macrorregião de Saúde do Jequitinhonha. Este estudo teve como objetivos: analisar o perfil dos indivíduos internados devido a infecção pelo SARS-COV-2 em duas unidades de saúde da macrorregião Jequitinhonha - Minas Gerais; identificar o trabalho realizado pela equipe de fisioterapia nessas unidades; verificar a relação da idade e do sexo com o uso de oxigênio suplementar, necessidade de traqueostomia e ventilação mecânica, assim como a frequência de reinternação e óbito. Estudo do tipo observacional descritivo, com revisão de dados de prontuários de todos os pacientes diagnosticados com COVID-19 internados na Unidade de Emergência Macro Jequitinhonha Diamantina e na Santa Casa de Caridade de Diamantina, no período entre a primeira notificação de caso suspeito internado (16/03/2020) até 31/12/2020. Foram coletados dados referentes à caracterização sociodemográfica, à saúde em geral e à atuação do fisioterapeuta. Foram analisados 127 prontuários. Foi identificada uma distribuição muito similar entre os sexos, com leve predomínio do sexo feminino (52%), faixa etária acima de 50 anos (78,8%) e baixa escolaridade. Houve mais internações pelo Sistema Único de Saúde – SUS (91,4%) e uma baixa frequência de reinternações (7,9%) e óbitos (23,6%). A maioria das internações (81%) foram de indivíduos não residentes no município de Diamantina e 86,6% eram de zonas urbanas. As principais comorbidades foram: hipertensão arterial sistêmica (23%); diabetes mellitus (10%); obesidade (9%) e cardiopatia (7%). A média de atendimentos fisioterapêuticos por pacientes foi 17,1 ± 1,8 atendimentos (mínimo: 0 – máximo: 118). Exercícios terapêuticos, técnicas de desobstrução traqueobrônquicas e de reexpansão pulmonar, adequações de posicionamento, orientações e treinos funcionais foram às condutas fisioterapêuticas mais descritas. A média de dias em uso de oxigenoterapia foi de 7 ± 0,63 dias (mínimo: 0 – máximo: 44), sendo os sistemas de oxigenoterapia de baixo fluxo os mais utilizados. A média de dias de ventilação mecânica 3,4 ± 0,6 dias (mínimo: 0 – máximo: 43). Foi observada utilização predominante da ventilação mecânica não invasiva (50,8%). Dentre os modos de ventilação mecânica invasiva, o modo controlado a volume foi o mais utilizado (40%). Não houve associação entre sexo e o uso de oxigenoterapia (p = 0,866), necessidade de traqueostomia (p = 0,273), ventilação mecânica (p = 0,364), reinternação (p = 0,897) e óbito (p = 0,545). A idade dos pacientes com COVID-19 não se correlacionou com o tempo de ventilação mecânica (rs = 0,158 p = 0,63) e se correlacionou de forma fraca com os dias de internação (rs = 0,220 p = 0,01) e de uso de oxigênio (rs = 0,200 p = 0,02). O perfil de internação foi de indivíduos admitidos predominantemente pelo SUS, em sua maioria do sexo feminino, sem associação do gênero com o uso de oxigenoterapia, necessidade de traqueostomia, ventilação mecânica, reinternação e óbito. A faixa etária acima de 50 anos foi a mais notada, sem correlação da idade e com tempo de ventilação mecânica, porém com fraca correlação com os dias de internação e uso de oxigênio. As condutas fisioterapêuticas realizadas no contexto da COVID-19 são similares às efetuadas aos demais pacientes em ambiente hospitalar.