Browsing by Author "Martins Júnior, Paulo Antônio"
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Item Alterações na severidade da má oclusão na transição da dentadura mista para a dentição permanente: um estudo longitudinal prospectivo(UFVJM, 2018) Rodrigues, Lucas Duarte; Marques, Leandro Silva; Ramos-Jorge, Maria Letícia; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Marques, Leandro Silva; Flores-Mir, Carlos; Martins Júnior, Paulo AntônioO objetivo do presente estudo foi avaliar as alterações na severidade da má oclusão não tratada na transição da dentadura mista para a dentição permanente, num período de acompanhamento de seis anos. Foram incluídos escolares de 7 a 12 anos de idade da cidade de Diamantina, MG, participantes que durante o baseline se encontravam em fase de dentadura mista. O cálculo amostral foi realizado e um total de 210 escolares seriam necessários para este estudo. A amostra foi dividida de acordo com a exposição, sendo o grupo exposto (n=105) composto por escolares com má oclusão, e o grupo não exposto (n=105) por escolares sem má oclusão, classificados de acordo com o Índice de Estética Dental (DAI). Outras variáveis clínicas também foram coletadas, como a cárie dentária e traumatismo dentário. Após seis anos, os escolares passaram novamente por um exame bucal onde foram coletados dados referentes à alteração na severidade da má oclusão, por meio DAI. O exame clínico bucal foi realizado por examinadores previamente treinados e calibrados, obtendo valores de Kappa inter e intra-examinador e Coeficiente de Correlação Intraclasse superiores a 0,80, em ambas as fases do estudo. Para o exame clínico, foram utilizados espátulas de madeira, espelho clínico e sonda milimetrada. Além disso, assim como no baseline, um questionário pré-estruturado foi administrado aos pais/responsáveis para coleta de informações relacionadas aos aspectos sociodemográficos e econômicos. Para as análises estatísticas, foram realizadas análise descritiva e análise bivariada e Regressão de Poisson hierárquica, para verificar a associação entre as variáveis independentes e alteração na severidade da má oclusão. O valor de p < 0,05 foi adotado como estatisticamente significativo. Os resultados revelaram que os escolares com cárie dentária cavitada durante a dentadura mista tiveram um risco 1,69 vezes maior em ter agravo da má oclusão na dentição permanente. Indivíduos com diastema mediano, maior irregularidade anterior e relação molar anteroposterior de meia cúspide e uma cúspide, tiveram menores riscos em ter agravo da má oclusão na dentição permanente. Conclui-se que, dentre os fatores investigados relacionados a má oclusão, a cárie dentária foi considerada como fator de risco ao agravo da má oclusão, enquanto que o diastema mediano. maior irregularidade anterior e relação molar não normal atuaram como fatores de proteção ao agravo da má oclusão na dentição permanente.Item Incidência de cárie dentária severa em pré-escolares e fatores de risco maternos: uma coorte prospectiva de três anos(UFVJM, 2017) Gomes, Rafaela Lopes; Ramos-Jorge, Joana; Ramos-Jorge, Maria Letícia; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ramos-Jorge, Maria Letícia; Martins Júnior, Paulo Antônio; Andrade, Raquel Gonçalves Vieira deObjetivo: Avaliar a associação entre fatores de risco maternos e a incidência de lesão severa de cárie dentária em crianças pré-escolares. Metodologia: O estudo foi realizado com 158 pares de mães e crianças de um a três anos de idade que participaram de um estudo transversal realizado no ano de 2014 na cidade de Diamantina, MG. Após três anos, as crianças foram divididas em dois grupos de acordo com a exposição e reexaminadas para verificar novos casos de lesões severas de cárie dentária. O grupo exposição foi composto por crianças filhas de mães com cárie dentária não tratada no primeiro exame (n=79) e as crianças filhas de mães livres de cárie ou com cárie tratada no primeiro exame formaram o grupo não exposto (n=79). A análise dos dados foi realizada utilizando-se o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para Windows, versão 22.0 e incluiu a descrição de frequência das variáveis, teste qui-quadrado de Pearson e regressão de Poisson (análise hierárquica). Resultados: Cento e quarenta crianças e suas mães completaram o estudo. A análise de regressão de Poisson não ajustada mostrou que escolaridade materna (p=0,002), renda mensal familiar (p=0,022), placa visível na mãe (p<0,001), idade da criança aos dois (p=0,009) e aos três anos (p=0,032), placa visível na criança (p=0,001), atividade de cárie na criança (p<0,001), presença de cárie dentária no baseline (p<0,001), cárie cavitada no baseline (p<0,001) e a não adesão ao tratamento (p<0,001) foram fatores de risco para o desenvolvimento de novas lesões de cárie dentária severa. No modelo final, escolaridade materna (RR = 2,02; IC95%: 1,06-3,88; p= 0,034), placa visível na mãe (RR = 1,84; IC95%: 1,22-2,76; p = 0,004) e cárie cavitada da criança no baseline (RR = 2,26; IC95%: 1,52-3,37; p<0,001) permaneceram como fatores de risco para incidência de lesões severas de cárie dentária. Conclusão: Escolaridade materna menor do que nove anos de estudo, placa visível na mãe e lesão cavitada de cárie dentária na primeira infância foram fatores de risco para incidência de cárie severa após três anos de acompanhamento.Item Influência de fatores clínicos e socioambientais na saúde bucal de crianças pré-escolares: um coorte de 3 anos(UFVJM, 2017) Fernandes, Izabella Barbosa; Ramos-Jorge, Maria Letícia; Ramos-Jorge, Joana; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ramos-Jorge, Maria Letícia; Martins Júnior, Paulo Antônio; Abreu, Lucas Guimarães; Ribeiro, Liliane da Consolação CamposO objetivo desse estudo de coorte foi avaliar o risco de fatores clínicos e socioambientais dos primeiros anos de vida da criança sobre: (1) a progressão da cárie dentária; (2) a presença de dor de dente; (3) a ocorrência de má oclusão; (4) o impacto na qualidade de vida relacionada à saúde bucal de crianças pré-escolares e suas famílias. Este estudo foi realizado com 151 pares de mães e crianças que participaram de um estudo transversal realizado no ano de 2014 na cidade de Diamantina, Minas Gerais. Durante o baseline (2014) essas crianças apresentavam de 1 a 3 anos de idade e foram avaliadas clinicamente para verificar a presença de cárie dentária por meio dos critérios do Sistema Internacional de Avaliação e Detecção de Cárie Dentária (ICDAS) de placa dentária visível, de má oclusão e de traumatismos dentários. As mães também foram avaliadas clinicamente para verificar a presença de cárie dentária por meio dos critérios da Organização Mundial de Saúde. Foram aplicados três questionários às mães sob a forma de entrevista: um questionário para avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde bucal, a versão brasileira do Early Childhood Oral Health Impact Scale (B-ECOHIS), o Dental Anxiety Scale (DAS) e um questionário que abordava aspectos socioambientais da família além de informações relativas às crianças e seus hábitos. Todas as mães foram orientadas acerca das condições bucais de seus filhos e as crianças foram encaminhadas para atendimento odontológico. Após três anos (T1) as crianças foram reavaliadas clinicamente e as mães responderam novamente ao B-ECOHIS, ao DAS, além de responderem a um questionário para avaliação de dor de dente, a versão brasileira do Dental Discomfort Questionnaire (DDQ-B). A análise de dados foi realizada através do Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 22.0, e incluiu a descrição de frequência das variáveis, teste qui-quadrado, teste Wilcoxon e regressão hierárquica de Poisson. Crianças que possuíam pelo menos um dente com cárie cavitada no baseline, apresentaram maior risco de progressão de outras lesões cariosas. Foram fatores de risco para a ocorrência de dor de dente em T1, a presença de cárie dentária cavitada e a maior aglomeração familiar no baseline. A presença, no baseline, de cárie dentária cavitada e do hábito de sucção de dedo foram fatores determinantes da presença de má oclusão em T1. Incremento de cárie severa, tratamento odontológico e escore do B-ECOHIS no baseline foram associados à piora na qualidade de vida. Conclui-se que cárie dentária, sucção de dedo e maior aglomeração familiar são fatores de risco para piores resultados em saúde bucal na idade pré-escolar. Incremento de cárie severa, ausência de tratamento dentário e menor escore do B-ECOHIS no baseline foram fatores de risco para a piora na qualidade de vida.Item Saúde bucal e qualidade de vida de crianças pré-escolares residentes de áreas urbanas e rurais: estudo comparativo(UFVJM, 2011) Martins Júnior, Paulo Antônio; Ramos-Jorge, Maria Letícia; Oliveira, Marise de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Jorge, Maria Letícia Ramos; Oliveira, Marise deUma saúde bucal precária pode afetar aspectos da vida diária das crianças, como a capacidade mastigatória, o sono, o desempenho escolar, a interação social, a autoestima, bem como o peso e o crescimento. No entanto, há poucas evidências sobre a influência de problemas bucais no bem-estar biopsicossocial de pré-escolares e suas famílias, sobretudo comparando aqueles que vivem em zonas urbanas e rurais. O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores determinantes da qualidade de vida relacionada à saúde bucal (OHRQoL) de crianças pré-escolares e suas famílias residentes em zona urbana e em zonas rurais de extrema pobreza. Foi realizado um estudo transversal com 391 crianças, entre dois e cinco anos de idade, das zonas urbana e rural de Diamantina/MG, selecionadas aleatoriamente durante a Campanha Nacional de Vacinação Infantil. Os pais das crianças responderam à versão brasileira do Early Childhood Oral Health Impact Scale (B-ECOHIS) e forneceram dados socioeconômicos. Exames clínicos das crianças foram realizados para avaliar cárie dentária, defeitos de desenvolvimento de esmalte, fluorose dentária, lesões ou variações de normalidade da mucosa bucal e má oclusão. Análise estatística envolveu análise descritiva, teste de Mann-Whitney, teste do qui-quadrado e regressão linear múltipla. O nível de significância estabelecido foi de 5%. Os valores médios do ECOHIS para cada condição bucal avaliada foram: cárie dentária 4.52 (DP=6.84), defeitos de desenvolvimento de esmalte 3,82 (DP=6,86), fluorose dentária 4,56 (DP=7,53), lesões ou variações da normalidade da mucosa bucal 2,84 (DP=5,46) e má oclusão 2,16 (DP=4,56). Diferenças significativas foram encontradas entre o local de residência e: gênero (P = 0,008), número de filhos (P = 0,001) e defeitos de desenvolvimento de esmalte (P = 0,035). Famílias da zona rural apresentaram valores significativamente inferiores nos aspectos socioeconômicos (P < 0,005), quando comparadas à famílias da zona urbana. Na zona urbana, foram encontradas associações significativas entre impacto na OHRQoL e: idade da criança em meses (P = 0,004), gênero (feminino) (P = 0,034), número de dentes cavitados (P < 0,001) e presença de defeitos de desenvolvimento de esmalte (P = 0,004). Na zona rural foi encontrada associação significativa somente entre impacto na OHRQoL e número de dentes cavitados (P <0,001). Problemas bucais como cárie dentária e defeitos de desenvolvimento de esmalte afetaram negativamente a qualidade de vida de crianças pré-escolares e suas famílias. Na zona urbana, o número de dentes cavitados, defeitos de desenvolvimento de esmalte, além da idade e gênero (feminino) contribuíram para diminuição da qualidade de vida das crianças pré-escolares e suas famílias. Na zona rural, somente o número de dentes cavitados comprometeu significativamente a vida diária dos pré-escolares e suas famílias.Item Síntese e caracterização do óxido de grafeno funcionalizado com hialuronato de sódio e avaliação dos seus efeitos na cicatrização de defeitos ósseos em tibias de ratos(UFVJM, 2020) Dantas, Paulo César de Lacerda; Marques, Leandro Silva; Martins Júnior, Paulo Antônio; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Marques, Leandro Silva; Martins Júnior, Paulo Antônio; Oliveira, Simone Gomes Dias de; Galo, Rodrigo; Coutinho, Danielle Carvalho Oliveira; Alcântara, Carlos Eduardo Pinto deEste estudo teve como objetivo sintetizar e caracterizar um nanohíbrido composto pelo óxido de grafeno (OG) funcionalizado com hialuronato de sódio (HY) (OG-HY), avaliar sua viabilidade celular in vitro e seu potencial osteogênico in vivo. O HY, o OG e o OG-HY foram caracterizados por microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia de Raman, termogravimetria, infra-vermelho e difração de raios-X. Estudo in vitro foi realizado com os biomateriais em diferentes concentrações, nos períodos de 48 e 72 horas, para avaliar a viabilidade celular de células MC3T3-E1 e a atividade da fosfatase alcalina, por meio dos ensaios usando 3-(4,5-dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyl-2H-tetrazolium bromide (MTT) e do kit de bromo-4-cloro-3-indolil fosfato (BCIP), sal de nitro-blue tetrazólio (NBT), respectivamente. No estudo in vivo, os grupos experimentais foram: Controle (coágulo), HY 1%, OG (50, 100 e 200 μg/mL) e OG-HY (50, 100 e 200 μg/mL) e a unidade amostral foi um "defeito ósseo" criado em cada tíbia de ratos Wistar. Os "defeitos ósseos" criados foram preenchidos, aleatoriamente, por coágulo e pelos demais biomateriais. O cálculo amostral determinou um n=5 para cada grupo experimental e portanto, foram utilizados 40 animais. Após 7 e 14 dias dos procedimentos cirúrgicos, os animais foram eutanasiados e análises histomorfométricas foram realizadas para avaliar a capacidade osteogênica dos biomateriais. A expressão do fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF) foi avaliada por imunohistoquímica. As caracterizações dos biomateriais constataram a formação do nanohíbrido (OG-HY), representado pela funcionalização do OG com HY e concentração de 5 μg/mL do OG-HY não alterou a viabilidade das células MC3T3-E1 nem estimularam a atividade da fosfatase alcalina (p˃0,05). Após 7 dias de cirurgia, o OG-HY a 100 μg/mL foi capaz de acelerar significativamente o reparo ósseo em tíbias de ratos, quando comparado ao grupo controle (p˂0,001) e foi possível observar uma expressão de VEGF significativamente menor, também, quando comparado ao controle (p=0,0223). Esses achados mostraram que o nanohíbrido OG-HY foi capaz de acelerar a cicatrização óssea in vivo e sugerem este nanomaterial como candidato para aplicações em engenharia tecidual óssea.