Browsing by Author "Lacerda, Ana Cristina Rodrigues"
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Item Analysis of content, credibility, and quality of information on COPD treatment in YouTube™ videos: a cross-sectional observational study(UFVJM, 2023) Rodrigues, Ana Luíza da Silva Nunes Teixeira; Mendonça, Vanessa Amaral; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Oliveira, Vinícius Cunha de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é causada pela exposição a partículas tóxicas e gases nocivos, tabagismo e/ou mutação genética, sendo caracterizada por sintomas respiratórios crônicos, anormalidades das vias aéreas, resultando em obstrução persistente ao fluxo aéreo. O tratamento dessa doença envolve intervenções farmacológicas e não farmacológicas que é fundamentado por diversos consensos e diretrizes da DPOC. O YouTube™ é uma das plataformas sociais mais populares da internet e pode ser usada com frequência para compartilhamento de informações sobre o tratamento de doenças crônicas como a DPOC, entretanto a credibilidade dessas informações pode não ser adequada. Objetivo: Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade e a credibilidade das informações relativas ao tratamento da DPOC no YouTube™, a mais popular das plataformas de mídia social e avaliar seu alinhamento com a diretriz GOLD. Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal que contou com a seleção de 200 vídeos da língua inglesa, postados no YouTube™. A avaliação dos vídeos incluídos no estudo foi através de instrumentos validados para qualidade e credibilidade das informações, Discern e HONcode respectivamente, e a partir de um instrumento criado pelos pesquisadores para observar a concordância com o GOLD, diretriz padrão ouro para DPOC. Resultados: A maioria dos vídeos (97,4%) demonstrou baixa concordância com as diretrizes, 75,7% obtiveram credibilidade alta de acordo com a avaliação do HONcode e em relação à qualidade das informações de saúde, avaliadas pelo Discern, 75,7% dos vídeos obtiveram classificação média. Conclusão: Os vídeos analisados demonstraram boa credibilidade, com qualidade variável entre média e baixa e pouca concordância com o GOLD, demonstrando que a análise contínua desse conteúdo pode ser utilizada para garantir o fornecimento de informações confiáveis no YouTube™.Item Associação da atividade física habitual com desenvolvimento infantil, biomarcadores do balanço redox e citocinas em pré-escolares eutróficos e com sobrepeso/obesidade: estudos exploratórios(UFVJM, 2023) Viegas, Ângela Alves; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Mendonça, Vanessa Amaral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)O desenvolvimento infantil na fase pré-escolar é marcado pelo ganho de novas habilidades motoras e cognitivas, além do amadurecimento de sistemas biológicos como o sistema antioxidante. A atividade física habitual (AFH) pode impactar o desenvolvimento de habilidades motoras grossas e cognitivas durante a infância. Entretanto essas relações permanecem mal compreendidas na fase pré-escolar, especialmente na presença de excesso de peso. Além disso, ainda não foi explorada a relação entre AFH, balanço redox e citocinas em pré-escolares. Dessa forma, os objetivos deste estudo foram: 1) investigar se o nível de AFH e a função cognitiva global podem predizer habilidades motoras grossas em pré-escolares e verificar seus possíveis mediadores; 2) investigar a associação das funções executivas com as habilidades motoras em pré-escolares eutróficos e com sobrepeso/obesidade; 3) avaliar o balanço redox e citocinas de pré-escolares eutróficos e com sobrepeso/obesidade, e sua associação com a AFH em uma análise multivariada. Foram realizados duas coletas de dados com crianças matriculadas na rede pública de ensino (amostra 1: 166 pré-escolares; amostra 2: 50 pré-escolares, dos quais 25 com sobrepeso/obesidade pareados com 25 eutróficos pela idade, gênero, nível econômico, e escolaridade materna). A AFH foi avaliada de acordo com o tempo que a criança passa ao ar livre (amostra 1) e por acelerometria (amostra 2). As habilidades motoras foram avaliadas por meio do teste de desenvolvimento motor grosso (TGMD-2), enquanto a função cognitiva global foi avaliada pelo Mini-Mental para Crianças (MMC). As funções executivas foram avaliadas com os testes Stroop Dia-Noite, Marshmallow, Fluência Verbal (FV) e Torre de Hanói (TH). O balanço redox foi determinado pela capacidade antioxidante total (TAC), atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT), e pelas concentrações de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). As citocinas avaliadas foram os receptores solúveis de TNF (sTNFRs) e leptina. Foi utilizado o teste t para amostras independentes, qui-quadrado e correlação bivariada para verificar as associações. Em seguida foi realizada análise de regressão logística múltipla e de mediação (objetivo 1); regressão linear múltipla (objetivo 2); e regressão de mínimo quadrado parcial (objetivo 3). Pré-escolares pouco ativos (tempo ao ar livre < 60 min por dia), função cognitiva abaixo da média por idade e meninas foram mais propensos a ter desempenho motor grosso abaixo do esperado. Mas a AFH não mediou nenhuma das variáveis. Pré-escolares com sobrepeso/obesidade apresentaram pior desempenho de habilidades de locomoção comparado aos eutróficos com mesmo nível de AFH, mas diferentes padrões diários de HPA esporádicas de curta duração. Com relação às funções executivas, os resultados mostraram uma associação negativa de VF (número de erros) e TH (quebra de regra) com controle de objeto e com o quociente motor grosso apenas nos pré-escolares com sobrepeso/obesidade. Além disso, pré-escolares com sobrepeso/obesidade tiveram níveis mais altos de TAC e de TBARS, mais baixa atividade da CAT, e maior concentração de sTNFRs e leptina comparado com seus pares eutróficos. O padrão multivariado de intensidade de AFH revelou mais forte associação de faixas de intensidade vigorosa com a antioxidação e anti-inflamação em pré-escolares com sobrepeso/obesidade. Nos eutróficos, a associação com AFH foi na direção de menor antioxidação e maior inflamação, mas as faixas de intensidade mais importantes no padrão multivariado de AFH foram de intensidade leve a moderada. Embora não seja possível afirmar causalidade, os resultados sugerem que AFH durante o tempo ao ar livre pode prevenir o atraso nas habilidades motoras grossas em pré-escolares majoritariamente eutróficos. A função cognitiva global também poderia prevenir este atraso, entretanto as funções executivas podem ser mais importantes para as habilidades de controle de objetos apenas nas crianças com excesso de peso. Além disso, AFH em faixas de intensidade vigorosa pode exercer efeitos antioxidantes e antiinflamatórios somente em pré-escolares com sobrepeso/obesidade.Item Associação entre função executiva e habilidades motoras grossas em crianças pré-escolares com obesidade/sobrepeso e eutróficas(UFVJM, 2021) Fernandes, Amanda Cristina; Mendonça, Vanessa Amaral; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Morais, Rosane Luzia de Souza; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Vanessa Amaral; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Leite, Hércules Ribeiro; Matos, Mariana Aguiar deA obesidade e o sobrepeso são definidos como o acúmulo e armazenamento excessivo de gordura corporal, que representa um risco à saúde e é atualmente um problema de saúde pública, sendo que quando ocorre na infância, tende a persistir na vida adulta. A idade pré-escolar é um período crítico para a aquisição das habilidades motoras fundamentais e para o desenvolvimento das funções executivas. O objetivo do presente estudo foi investigar a associação das funções executivas com as habilidades motoras em crianças pré-escolares com obesidade /sobrepeso e eutróficas de escolas públicas. Tratou-se de um estudo transversal, exploratório e quantitativo realizado com 49 pré-escolares, posteriormente divididos em dois subgrupos de acordo com o índice de massa corporal (sobrepeso/obesidade: 24; eutróficos: 25). As habilidades motoras foram avaliadas por meio do teste de desenvolvimento motor grosso - segunda edição (TGMD- 2) e as funções executivas foram avaliadas com os testes Dia e Noite Stroop, Marshmallow, Fluência Verbal (FV) e Torre de Hanói (TH). Modelos múltiplos foram conduzidos utilizando métodos stepwise, considerando as variáveis independentes das tarefas cognitivas que apresentaram <0,2 nas regressões univariadas e TGMD-2. Os resultados mostraram associação negativa da FV (número de erros) e TH (quebra de regra) com o controle de objeto em crianças com obesidade/sobrepeso. As duas variáveis explicaram 57,8% da variância do controle de objeto (p <0,05). Também foi identificada associação negativa entre FV (número de erros) e TH (quebra de regras) com o quociente motor grosso e explicou 40,5% da variância do quociente motor grosso (p <0,05). No entanto, não houve associação significativa entre as funções executivas e o desenvolvimento motor grosso nas crianças eutróficas. Portanto, concluímos que a associação entre funções executivas e habilidades motoras grossas em pré-escolares com sobrepeso/obesidade indicam que a flexibilidade cognitiva, a memória de trabalho, o planejamento e a resolução de problemas podem estar interligadas com as funções motoras grossas nesta população.Item Biomarcadores neuroendócrino-inflamatórios, estado redox e desenvolvimento infantil de crianças com sobrepeso e obesidade entre seis e 24 meses de idade(UFVJM, 2016) Camargos, Ana Cristina Resende; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Mendonça, Vanessa Amaral; Universidade Fedaral dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Scalzo, Paula Luciana; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; Sampaio, Kinulpe Honorato; Esteves, Elizabeth AdrianaA obesidade infantil é considerada um dos maiores problemas de saúde pública do mundo. Estudos demonstram alteração do padrão de secreção de adipocinas, cortisol e do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), bem como inflamação clínica crônica sublimiar e desequilíbrio redox em crianças com sobrepeso e obesidade na idade escolar. Além disso, o excesso de peso também está associado a reduzido desenvolvimento cognitivo e motor. Apesar da literatura indicar que os primeiros 24 meses de vida representam um período importante para o desenvolvimento da obesidade infantil, não existem evidências se crianças com sobrepeso e obesidade nesta faixa etária já apresentam alterações em parâmetros neuroendócrino-inflamatórios, com possível impacto no desenvolvimento infantil. Dessa forma, os objetivos deste estudo foram: 1) analisar as concentrações plasmáticas de adipocinas e BDNF, as concentrações séricas de cortisol e o estado redox de crianças com sobrepeso/obesidade entre seis e 24 meses de idade; 2) avaliar o desenvolvimento cognitivo e motor de crianças com sobrepeso/obesidade entre seis e 24 meses de idade e; 3) verificar associações entre os biomarcadores avaliados com o desenvolvimento cognitivo e motor nessa faixa etária. Foi realizado um estudo transversal com crianças com sobrepeso/obesidade e eutróficas entre seis e 24 meses de idade, cadastradas nas Estratégias de Saúde da Família. As concentrações plasmáticas de leptina, adiponectina, resistina, receptores solúveis do fator de necrose tumoral 1 e 2 (sTNFR1 e sTNFR1), BDNF e as concentrações séricas de cortisol foram mensuradas pelo método ELISA. As quimiocinas foram mensuradas pela técnica cytometric bead arrays e o estado redox foi determinado por meio da detecção das concentrações de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), da atividade das enzimas catalase (CAT) e superóxido dismutase (SOD) e da habilidade de redução do ferro (FRAP). O desenvolvimento infantil foi avaliado por meio do instrumento Bayley Scales of Infant and Toddler Development, 3ª edição (Bayley-III). Foi utilizado teste t para amostras independentes para comparar os grupos e correlação de Pearson ou Spearman para verificar a associação entre as variáveis. Além disso, foi utilizado um modelo de regressão linear múltipla stepwise para verificar a associação entre os biomarcardores selecionados com o desenvolvimento cognitivo e motor. As concentrações plasmáticas de leptina (p=0,0001), adiponectina (p=0,0007), BDNF (p=0,003) e as concentrações séricas de cortisol (p=0,048) foram significativamente superiores no grupo de crianças com sobrepeso/obesidade. Em contrapartida, as crianças deste grupo apresentaram menores concentrações de TBARS (p=0,004) e menor atividade das enzimas antioxidantes CAT (p=0,045) e SOD (p=0,02). Não foram encontradas diferenças significativas nas concentrações de quimiocinas, sTNFR1, sTNFR2, resistina e FRAP entre os grupos (p>0,05). Além disso, as crianças do grupo sobrepeso/obesidade apresentaram menores escores de desenvolvimento cognitivo (p=0,03) e motor (p=0,04). Foi ainda encontrada associação significativa entre as concentrações plasmáticas de leptina e sTNFR1 com o escore composto cognitivo (p=0,001) e das concentrações plasmáticas de sTNFR1 com o escore composto motor (p=0,003). Todos esses resultados apontaram a presença de alterações neuroendócrino-inflamatórias em crianças com sobrepeso/obesidade entre seis e 24 meses de idade. Além disso, embora a maior parte das crianças com sobrepeso/obesidade apresentem desenvolvimento infantil dentro dos limites de normalidade, evidencia-se pior desempenho cognitivo e motor. Por fim, foi demonstrado que maiores concentrações de sTNFR1 e menores concentrações de leptina foram associadas com melhores desfechos de desenvolvimento infantil nessa faixa etária.Item Caracterização e efeitos da adição de vibração de todo o corpo aos exercícios de agachamento em idosos com osteoartrite de joelho.(UFVJM, 2010) Avelar, Núbia Carelli Pereira de; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Coimbra, Cândido Celso; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Coimbra, Cândido Celso; Garcia, Emerson Silami; Francischi, Janetti Nogueira deQuantificar o consumo de oxigênio e a frequência cardíaca durante a adição de vibração de todo o corpo aos exercícios de agachamento em idosos e investigar os efeitos do treinamento com exercícios de agachamento associados à vibração de todo o corpo no desempenho funcional e no autorrelato do estado da osteoartrite de joelho em idosos foi o objetivo deste estudo. O consumo de oxigênio e a frequência cardíaca foram avaliados em repouso e durante os exercícios de agachamento com e sem vibração a 40 Hz de frequência e amplitude de 4 mm, de forma aleatória com intervalo mínimo de 24 horas em 18 idosos (15 mulheres e 3 homens, com idade média de 72+6 anos de idade). Para verificar os efeitos da adição de vibração de todo o corpo ao treinamento com exercícios de agachamento, 35 idosos com osteoartrite de joelho, com diagnóstico confirmado por exame clínico e radiográfico, foram avaliados em três momentos distintos: três semanas anteriores ao início do programa, antes e imediatamente após 12 semanas de intervenção. Os voluntários foram alocados aleatoriamente em três grupos: um grupo de intervenção que realizou o programa de agachamento em associação com o estímulo vibratório, promovido pela plataforma vibratória (GPV, N: 12), um grupo exercício que realizou o mesmo programa de agachamento sem vibração (GE, N: 11) e um grupo controle que não realizou nenhum exercício durante o período do estudo (GC, N: 12). Todos os voluntários realizaram quatro testes de desempenho funcional, mensurados de forma direta (Escala de Equilíbrio de Berg, Timed Get Up and Go, Teste de Levantar e Sentar na Cadeira e Teste de Caminhada de 6 Minutos), e avaliação do autorrelato do estado da osteoartrite pelo Western Ontário McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC). A vibração de todo o corpo associada aos exercícios de agachamento promoveu um aumento adicional de cerca de 20 % no consumo de oxigênio e de 7,5 % na frequência cardíaca. Além disso, verificou-se que o programa proposto para o GPV aprimorou o desempenho em todos os testes funcionais e em todos os domínios do WOMAC. Já o GE apresentou melhora no autorrelato da dor (WOMAC) e aprimorou o desempenho apenas nos testes de Equilíbrio de Berg e de Caminhada de 6 minutos. Não houve mudança nos testes de desempenho funcional e nos domínios do WOMAC no grupo controle. Embora o estímulo vibratório tenha intensificado o consumo de oxigênio e frequência cardíaca durante os exercícios de agachamento, esse aumento pode ser insignificante do ponto de vista clínico. Além disso, a adição da vibração ao treino com exercícios de agachamento melhorou o desempenho funcional e o autorrelato do estado da doença em idosos com osteoartrite de joelhos.Item Comparação entre a densidade mineral óssea, os estágios de sarcopenia, a força muscular respiratória e os aspectos físico funcionais de mulheres idosas comunitária(UFVJM, 2018) Teixeira, Leonardo Augusto da Costa; Parentoni, Adriana Netto; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Parentoni, Adriana Netto; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Leopoldino, Amanda Aparecida OliveiraIntrodução: A Osteoporose é a causa mais comum de fraturas em idosos e pode ocasionar dor, deformidades, diminuição da mobilidade, internação, hospitalização e mortalidade. No envelhecimento há alterações da caixa torácica que podem comprometer a força muscular respiratória (FMR), inspiratória máxima (PImáx) e expiratória máxima (PEmáx) e o funcionamento adequado do sistema respiratório. A presença de sarcopenia de forma concomitante poderia agravar estes quadros, já que ela se caracteriza pela perda progressiva e generalizada da massa, força e função musculares, acentuando-se com o avançar da idade. O The European Working Group on Sarcopenia in Elderly (EWGSOP) classifica os indivíduos como não sarcopênicos (NS), pré-sarcopênicos (PS), sarcopênicos (SA) e sarcopênicos graves (SG), mas não há consenso na literatura nem quanto à definição de Sarcopenia, nem quanto aos pontos de corte para seu diagnóstico e classificação, que considerem as particularidades de cada população. É de se esperar que a presença conjunta de perda de FMR, Osteoporose e da Sarcopenia, representem uma situação de maior comprometimento funcional, vulnerabilidade, incapacidade e desfechos adversos de saúde. Objetivos: (1) avaliar e detectar idosas com Sarcopenia , classificar seus estágios; 2),Comparar a frequência de Sarcopenia obtida, utilizando-se seis formas diferentes de diagnóstico e classificação dos seus estágios propostas na literatura; (3) classificar a amostra quanto à densidade mineral óssea (DMO) como sendo não osteoporótica (NO), osteopênica(OPE) e osteoporótica (OPO); (4) avaliar a FMR através das medidas de PImáx e PEmáx; 5) analisar a prevalência de Osteoporose e a sua relação coma Sc, PImáx, PEmáx e os aspectos físico funcionais em idosas residentes em Diamantina. Métodos: Trata-se de estudo observacional de corte transversal e exploratório. Avaliou-se 156 idosas com 65 anos ou mais de idade, quanto à: (1) índice de massa corporal (IMC); (2) composição corporal utilizando-se a Dual Energy X Ray Absorptiometry (DXA) identificando-se a Sarcopenia (através do cálculo do índice de massa magra –SMI) e, posteriormente, seus estágios como NS, PS, SA e SG, considerando seis autores diferentes. Via DXA, mediu-se também, a DMO e classificou-se as idosas como NO, OPE ou OPO; (3) avaliou-se a força de preensão palmar pelo dinamômetro Jamar® e a performance funcional nos testes Short Physical Performance Battery e de velocidade de marcha; (4) avaliou-se PImáx e PEmáx via manuvacuometria; Foram utilizados os testes, qui quadrado, ANOVA, Kruskall Wallis, Correlação de Spearman e regressão linear para análise estatística Resultados: Apresentados em dois artigos: No primeiro a frequência de Sc variou de 13% a 57% dependendo da definição e dos respectivos pontos de corte adotados. No segundo, a frequência de osteopenia e Osteoporose foi, respectivamente, de 33,94% e 22,01%. Não houve diferença entre indivíduos NO, OPE e OPO quanto à PImáx e PEmáx, ou seja, a DMO não se correlacionou com a FMR de idosas comunitárias, mas sim com SMI, peso e índice de massa corporal. Conclusão: Dependendo dos critérios adotados ocorre variação no diagnóstico e classificação de indivíduos sarcopênicos, definições operacionais padronizadas e de aplicações abrangentes são importantes para identificação e prevenção da Sarcopenia. A Osteoporose correlacionou com o IMC, o SMI e o peso dos indivíduos, mas não apresentou relação com a FMR.Item Comparação entre os níveis de sarcopenia e a força da musculatura respiratória em idosas comunitárias(UFVJM, 2018) Duarte, Tamiris Campos; Parentoni, Adriana Netto; Lustosa, Lygia Paccini; Mendonça, Vanessa Amaral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Parentoni, Adriana Netto; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Pereira, Leani Souza MáximoIntrodução: A sarcopenia é uma síndrome geriátrica caracterizada pela perda da massa muscular, diminuição da força muscular e funcionalidade, contribuindo para desfechos adversos na saude do idoso. Falta consenso quanto aos seus critérios diagnósticos.. A redução da força muscular encontrada em idosos pode não estar limitada à musculatura apendicular, podendo coexistir um declínio da força da musculatura respiratória (FMR) e, este último, pode comprometer a função pulmonar, já que a FMR apresenta um elevado valor prognóstico, embora pouco explorada na sarcopenia. Objetivos: Avaliar e categorizar idosas comunitárias quanto aos níveis de sarcopenia e verificar a sua associação com alterações da FMR respiratória avaliada através das medidas de força das musculaturas ins e expiratórias (MIP e MEP). Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, observacional do tipo transversal, Participaram mulheres idosas com 65 anos ou mais, sem distinção de raça e/ou classe social. A Sarcopenia foi diagnosticada por meio do Índice de Massa Muscular Esquelética (SMI) dado pela Massa Muscular Apendicular Esquelética/Altura2 (ASM/h2), obtido pelo DXA, considerando-se como ponto de corte SMI<5,77kg/m2, e também pelo desempenho nos testes de força de preensão palmar (FPP<15) e Short Physical Performance Battery (SPPB≤8). Deste modo foi possível classificar e distribuir as idosas em 4 grupos: NS – Não Sarcopênicas, PS – Pré-Sarcopênicas, SA – Sarcopênicas e SG – Sarcopênicas-Graves. Para a avaliação da FMR, tanto a MIP quanto a MEP foram avaliadas por meio do manovacuômetro analógico. Realizou-se análise descritiva (média±desvio padrão) para a caracterização da amostra; testou-se a normalidade via Shapiro-Wilk, para as comparações realizou-se ANOVA com post hoc de Tukey ou Kruskal-Walis e, utilizou-se o teste Man-Whitney, considerando-se significativo o valor de p≤0,05. O Odds Ratio foi usado para verificar a razão de chances da idosa apresentar declínio da FMR. A correlação dos dados foi feita com os testes de Pearson ou Spearman. Resultados: Após a avaliação das participantes e obedecidos os critérios de exclusão, foram incluídas 156 idosas com média de 74,32±7,24 anos, sendo que as mais velhas estavam no SG (80,88±6,01 anos) e todos os grupos se diferiram entre si. A prevalência global de sarcopenia foi de 16,7% (n=26); NS 73,70% (n=115); 9,60% (n=15) PS; 11,55% (n=18) SA e 5,15% (n=8) SG. As idosas do grupo SG apresentavam 15,6 vezes mais chances de declínio respiratório na MIP se comparadas às do NS. Já na MEP o simples fato de ser sarcopênica aumentou em 17,91vezes as chances de se ter comprometimento respiratório. A medida da FPP se correlacionou positivamente com SMI (p<0,0001, r2=0,46); com a MIP (p<0,0001, r2=0,36) e com a MEP (p<0,0001, r2=0,43). Conclusão: Idosas comunitárias sarcopênicas graves eram as mais velhas, apresentavam menor IMC, piores desempenhos nos testes de FPP, SPPB, MIP e MEP. A correlação positiva observada entre a FPP e o SMI e a FMR (MIP e MEP), sugere que a medida da FPP poderia ser usada na prática clínica tanto para o rastreio de sarcopenia, quanto para a detecção do declínio da FMR.Item Comprimento telomérico leucocitário está associado à diminuição da capacidade físico funcional em idosos?(UFVJM, 2019) Pereira, Fabiana Souza Máximo; Parentoni, Adriana Netto; Lustosa, Lygia Paccini; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Parentoni, Adriana Netto; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Bomfim, Fernando Russo Costa doA capacidade funcional em idosos é o resultado de uma interação entre saúde física e mental, fatores socioeconômicos e culturais, além de fatores pessoais e ambientais. O comprimento dos telômeros de leucócitos nos idosos tem sido associado positivamente ao curso e hábitos de vida saudáveis. Os fatores que interferem no encurtamento dos telômeros são semelhantes aos que podem estar associados à diminuição da capacidade física funcional. Objetivo: Investigar a relação entre o comprimento médio dos telômeros em leucócitos e a capacidade física funcional em idosos da comunidade. Métodos: Estudo observacional, transversal, com uma sub amostra de estudo multicêntrico, realizado com idosos comunitarios. A caracterização da amostra foi realizada utilizando um questionário clínico sociodemográfico. O comprimento dos telômeros foi avaliado por reação quantitativa em cadeia da polimerase e a capacidade física funcional foi avaliada pelo Short Physical Performance Battery. A estatistica descritiva foi usada para a caracterização da amostra. O coeficiente de correlação de Spearman foi usado para verificar a correlação entre o comprimento dos telômeros e a capacidade físico funcional avaliada pelo SPPB. O teste de Kruskal-Wallis foi usado para determinar as possíveis diferenças significativas entre as categorias baixa, moderada e boa performance no teste SPPB. O teste Mann Whitney foi usado para comparar o desempenho dos idosos categorizados pelo SPPB com o comprimento telomérico. Para verificar se algum dos domínios do SPPB apresentava impacto diferenciado na capacidade físico funcional foi utilizado um modelo de regressão multivariado. O nível de significância adotado foi α = 0.05 para todas as variáveis investigadas. Foi usado o programa GraphPad Prism for Windows (version 5.0) para a realização das análises dos dados e o R for Windows foi usado para as analises multivariadas. (version 3.5.1 The R Foundation for Statistical Computing). Resultados: Foram incluídos 113 idosos (70 ± 5,4 anos; 75 mulheres e 38 homens). Inesperadamente, verificou-se que o menor comprimento relativo dos telômeros foi associado a um melhor desempenho físico-funcional no escore global da Short Physical Performance Battery (p = 0,0002; R2 = -0,3436). Conclusão: No presente estudo o encurtamento dos telômeros foi observado com o aumento da idade, mas não foi associado à diminuição da capacidade física funcional. A funcionalidade é um contexto amplo e multidimensional, envolvendo o entrelaçamento de fatores biopsicossociais e culturais e mesmo que o comprimento telomerico leucocitário possa não ser considerado um marcador do envelhecimento funcional, ele ainda pode desempenhar um papel importante em estudos longitudinais que tentam elucidar as teorias do processo de envelhecimento.Estudos futuros devem ser incentivados com populações de idosos diferenciadas e com o uso de tecnicas mais acuradas, em subpopulações de células para mensuração dos telomeros.Item Contextos pessoais, familiares e ambientais em pré-escolares eutróficos e com excesso de peso: estudos exploratórios(UFVJM, 2021) Nobre, Juliana Nogueira Pontes; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Mendonça, Vanessa Amaral; Morais, Rosane Luzia de Souza; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Mendonça, Vanessa Amaral; Morais, Rosane Luzia de Souza; Moreira, Rafaela Silva; Tossige Gomes, Rosalina; Dias Peixoto, Marco FabrícioA obesidade infantil é um problema global de saúde pública. A identificação de fatores contextuais é crucial no contexto da obesidade em pré-escolares. Objetivos: 1) Comparar o desempenho motor de pré-escolares com excesso de massa gorda corporal com seus pares eutróficos, pareados por nível de atividade física, sexo, idade, status econômico, escolaridade materna, qualidade do ambiente domiciliar e escolar; 2) Investigar se o alto índice de massa gorda corporal está associado com habilidades motoras grossas; 3) Pesquisar fatores determinantes para o alto índice de massa gorda corporal; 4) Elaborar índice que sintetize as oportunidades ambientais de brincar ativo; 5) Verificar se as oportunidades ambientais de brincar ativo estão correlacionadas com o nível de atividade física; 6) Verificar quais são os fatores determinantes associados à competência motora em pré-escolares. Foram realizados estudos transversais totalizando 263 pré-escolares (3 a 5 anos de idade) da rede pública de Diamantina-MG. O nível de atividade física foi medido por acelerômetro (Acthigraph). O tempo ao ar livre por questionário (Burdette 2004). A avaliação das habilidades motoras pelo Test of Gross Motor Development – second edition – TGMD-2. A qualidade do ambiente da casa pelo Early Childhood Home Observation for Measurement of the Environment (EC_HOME). A qualidade do ambiente escolar pelo The Environment Rating Scales in Early Childhood Education (ECERS). A ingesta calórica pelo diário alimentar. O nível econômico pela classificação econômica Brasil da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP). A composição corporal pelo Dual energia raios- X Absorptiometry (DEXA). A cognição pelo Mini-Mental Scale (MMC). Foram utilizadas análises de comparação de médias e multicritério, modelos de regressão linear simples e múltipla. Resultados: 1) Pré-escolares com sobrepeso / obesidade tiveram piores escores no subteste Locomotor (TGMD- 2) que seus pares eutróficos (p = 0,01), mas habilidades semelhantes nos escores do subteste Controle de Objeto e Quociente Motor Grosso (p > 0,05). O excesso de massa de gordura corporal explicou 13% das pontuações baixas no subteste Locomotor (R2 = 0,13; p = 0,007). 2) A obesidade dos pais, maior escores de estimulação ambiental e tempo de tela explicaram 41% do alto índice de massa gorda em pré-escolares. 3) O índice multicritério apresentou correlação positiva com o nível de atividade física (r = 0,408; p <0,003). A qualidade das oportunidades ambientais para atividade física explicou 20% da classificação do pré-escolar como ativo e 16% do tempo em atividade física moderada a vigorosa (p <0,001). 4) Os fatores determinantes para melhor competência motora (subteste Locomotor) foram menor índice de massa corporal (IMC), presença de parque na escola, classificação igual ou superior à média da função cognitiva (R2 = 0,16). Para controle de objetos, classificação igual ou superior à média para idade na função cognitiva e sexo feminino (R2 = 0,03). Para o quociente motor grosso, melhor classificação no teste cognitivo, menor IMC, presença de parque na escola (R2 = 0,12). Conclusões: 1) O excesso de massa de gordura corporal está associado com pior desempenho locomotor ajustando fatores contextuais. 2) A obesidade dos pais, pontuação elevada na qualidade da estimulação doméstica e longo tempo de tela foram associados ao alto índice de massa gorda em pré-escolares. 3) Oportunidades ambientais para brincadeiras ativas têm um impacto positivo na atividade física em pré-escolares.4) Pré-escolares que frequentam escolas com parques e pátios, com melhor desempenho cognitivo, do sexo masculino e com menor IMC apresentam melhor competência motora.Item Demanda cardiorrespiratória e metabólica do teste 6-minute Pegboard and Ring Test (6PBRT) em indivíduos saudáveis(UFVJM, 2019) Fonseca, Alenice Aliane; Lima, Vanessa Pereira de; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lima, Vanessa Pereira de; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Mendonça, Vanessa Amaral; Costa, Henrique SilveiraIntrodução: Os membros superiores (MMSS) são utilizados extensivamente no cotidiano para a realização das atividades de vida diária (AVD). Sendo assim, avaliar a funcionalidade dos MMSS é uma ferramenta essencial para identificar possíveis limitações em relação aos esforços físicos realizados sem apoio em indivíduos com diferentes condições de saúde. Dentre vários testes, destaca-se o 6-minute Pegboard and Ring Test (6PBRT), utilizado na avaliação da capacidade funcional de indivíduos com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Apesar de validado para a população saudável brasileira, o nível de intensidade do teste permanece desconhecido, seu conhecimento irá auxiliar na escolha do teste a ser realizado. Objetivos: (1) Caracterizar a demanda cardiorrespiratória e metabólica do 6PBRT em adultos saudáveis. (2) Avaliar a correlação do desempenho no 6PBRT com parâmetros cardiorrespiratórios, antropométricos e nível de atividade física. Métodos: Sessenta e seis adultos saudáveis foram randomizados para realizar o teste 6PBRT ou o teste ergométrico progressivo no cicloergômetro isocinético do braço. O segundo teste foi realizado 48 horas após o primeiro. O consumo de oxigênio (VO2), frequência cardíaca (FC), sintomas de dispneia e fadiga dos MMSS foram avaliados durante os testes. Também foram avaliados os dados demográficos, de composição corporal e nível de atividade física. Resultados: Os valores de VO2 aumentaram de 5,8 para 11,1 mL.kg-1.min-1 durante o 6PBRT (p <0,001), o que representa 2,39±0,56 METs e 47,2% do VO2pico obtido no CPET. A FCMédia e FCmáx observada no 6PBRT foi aproximadamente 65% daquelas observadas no teste máximo. A fadiga dos MMSS foi significativamente menor no pós-teste do 6PBRT do que em CPET (escala de Borg = 4,8 vs 7,0; p <0,01). Conclusões: O 6PBRT apresenta uma demanda cardiorrespiratória e metabólica moderada em indivíduos saudáveis na comparação do teste ergométrico do braço. Assim, esses dados podem servir de base para a aplicação e interpretação do 6PBRT sob outras condições de comprometimento funcional do MMSS.Item Desenvolvimento de dispositivo de fototerapia para aumento de desempenho e recuperação do exercício físico de alta intensidade e curta duração(UFVJM, 2014) Telles, Maria Cecília; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Mendonça, Vanessa Amaral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leal Junior, Ernesto Cesar Pinto; Oliveira, Murilo Xavier; Vieira, Etel Rocha; Mendonça, Vanessa AmaralIntrodução: A capacidade de um indivíduo gerar e manter potência pico elevada é fundamental para o desempenho no exercício físico de alta intensidade. Assim, o desenvolvimento e o estudo de novas tecnologias que possam aprimorar a desempenho ou minimizar a ocorrência de lesões durante a recuperação de exercício de alta intensidade poderiam contribuir para a melhora da preparação e planejamento do treinamento. Objetivos: Confeccionar um aparelho para terapia com diodo emissor de luz, em um único comprimento de onda, com uma maior área de irradiação e avaliar a influência desta terapia no desempenho físico, bem como em componentes metabólicos, parâmetros inflamatórios e de lesão muscular durante o período de recuperação de exercício de alta intensidade e curta duração (30-s) no cicloergômetro em homens fisicamente ativos e ciclistas. Metodologia: Primeira fase: (Estudo 1) Realizou-se estudo randomizado e balanceado para avaliar o desempenho, onde foram irradiadas 4 doses de terapia LED: LED placebo (0 J/cm2), LED 21s (3,6J/cm2), LED 42s (7,2J/cm2), LED 84s (14,4J/cm2), em dias distintos, com 24h de intervalo, antes de cada teste de Wingate (TW). (Estudo 2) 4 homens foram submetidos a coletas de sangue antes e após (3, 60, 120 minutos e 24 horas) a realização de TW para mensuração das concentrações plasmáticas de CK, PCR, FIB. Segunda fase: (Estudo 3) Realizou-se estudo randomizado e balanceado onde foi realizado 2 TW, antes e após tratamento com LED placebo(0 J/cm2) ou experimental (3,6J/cm2) em dias distintos, com 24h de intervalo para avaliação do desempenho físico. Coletas de sangue antes o primeiro TW, bem como 3 minutos após o primeiro e segundo TW e 24 horas após o segundo TW foram realizadas para mensuração de CK, PCR e FIB. A concentração sanguínea de amônia foi mensurada antes do primeiro TW e 4 minutos após o segundo TW. Terceira fase: (Estudo 4) Realizou-se estudo randomizado e balanceado onde três doses de terapia LED foram testadas: LED placebo (0 J/cm2), LED 23s (3,94 J/cm2) ou LED 46s (7,88 J/cm2), em dias distintos, com 24h de intervalo para avaliação do desempenho físico. (Estudo 5) Realizou-se estudo randomizado e balanceado onde ciclistas foram submetidos a 3 condições experimentais: terapia LED, aquecimento no cicloergômetro e controle, em dias distintos, com 24h de intervalo, antes de cada TW. Variáveis de desempenho físico e atividade eletromiográfica do músculo vasto lateral foram avaliadas durante os 3 TW. Coletas de sangue antes, imediatamente após cada condição experimental e 3 e 4 minutos após o TW foram realizadas para mensuração de lactato e amônia. Resultados: O protótipo 1 e 2 não foram eficazes na melhora do desempenho físico de alta intensidade e curta duração, bem como em componentes metabólico, parâmetros inflamatórios e de lesão muscular. Além disso, o TW pareceu não ter duração suficiente para promover lesão muscular e consequente alteração em componentes metabólicos e inflamatórios. A modalidade de aquecimento levou a melhora do desempenho físico quando comparada com a terapia LED e controle. Conclusão: Os achados dos estudos realizados não evidenciaram a efetividade da terapia LED, nas condições experimentais propostas, no desempenho físico de alta intensidade e curta duração.Item Efeito agudo da vibração de corpo inteiro nos parâmetros cardiorrespiratórios e inflamatórios em indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica(UFVJM, 2017) Lage, Vanessa Kelly da Silva; Mendonça, Vanessa Amaral; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Vanessa Amaral; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Peixoto, Marco Fabricio Dias; Miranda, Aline Silva deA Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é caracterizada por uma obstrução crônica persistente ao fluxo aéreo. Estudos que avaliaram o uso da vibração de corpo inteiro (VCI) em pacientes com DPOC demonstraram melhora em parâmetros clínico-funcionais, contudo, o conhecimento a respeito do efeito agudo da VCI na DPOC ainda é escasso O estudo teve como objetivo, caracterizar a intensidade do exercício em diferentes frequências de VCI e dos tipos de agachamento (estático ou dinâmico) durante uma sessão de exercício, bem como, avaliar o efeito agudo do exercício sobre as respostas cardiorrespiratórias e inflamatórias na DPOC.Os voluntários da pesquisa foram pareados quanto ao sexo, idade, IMC e foram divididos em 2 grupos, sendo eles: grupo controle (GC, n=13), composto por sujeitos sem DPOC e grupo DPOC (DPOC, n=13). A familiarização e aplicação do Teste de Caminhada de 6 minutos foram realizadas em 1 dia, após 1 semana, a caracterização com o exercício de VCI foi realizada em 4 dias com um intervalo de 48 horas entre as sessões. O agachamento estático foi realizado nas frequências 30, 35 e 40 Hz e o agachamento dinâmico na frequência 35 Hz. Os dois grupos passaram pelas mesmas condições experimentais. Foram mensurados os parâmetros cardiorrespiratórios durante todos os dias de exercício e os parâmetros inflamatórios foram avaliados durante o exercício estático na frequência de 35 Hz através da concentração plasmática da adiponectina, resistina, IL-6, IL-8, IL-10, BDNF e receptores solúveis de TNF (STNFR-1 e STNFR-2). Os resultados demonstraram que o agachamento estático promoveu maior variação (39,2%) na FC quando comparado ao dinâmico. A análise nas 3 frequências de VCI demonstraram comportamento semelhante entre os grupos com aumentos significativos do VO2 (GC: 27,4 a 40% e DPOC: 21,5 a 28,5%) e da FC (GC: 10,2 a 12,5% e DPOC: 4,3 a 12,7%). Foram encontradas altas concentrações basais das adipocinas e IL-8 e baixos valores de IL-10 no grupo DPOC. Após a VCI foi observado aumento das concentrações de IL-10 (40,6%) no grupo DPOC alcançando valores semelhante a concentração basal do GC. Em conclusão, o presente estudo traz subsídios para a elaboração de protocolos de treinamento com a VCI, uma vez que o exercício foi caracterizado como de baixa intensidade (<2 METs) nas frequências avaliadas, sendo aplicável e seguro na DPOC. Adicionalmente, a VCI parece modular as concentrações de IL-10 na população de DPOC avaliada.Item Efeito da recuperação por imersão em água, a diferentes temperaturas, sobre o desempenho físico após uma sessão de exercício prolongado(UFVJM, 2012) Paula, Fabrício de; Amorim, Fabiano Trigueiro; Coimbra, Cândido Celso; Vieira, Etel Rocha; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Amorim, Fabiano Trigueiro; Vieira, Etel Rocha; Moreira, Christiano Antônio Machado; Lacerda, Ana Cristina RodriguesAtletas de várias modalidades desportivas realizam mais de uma sessão de treinamento por dia. Diversas estratégias têm sido utilizadas com o intuito de acelerar a recuperação pós-exercício. Embora a imersão em água seja uma estratégia comum entre os atletas, a sua eficácia na aceleração da recuperação ainda não está estabelecida, e os efeitos da temperatura da água na imersão sobre o desempenho não são claros. Sendo assim, este estudo avaliou os efeitos da recuperação passiva por imersão em água, em diferentes temperaturas, sobre o desempenho após uma sessão de exercício. Nove homens, jovens, fisicamente ativos, participaram de quatro sessões experimentais randomizadas compostas por exercício excêntrico (3 x 10 repetições a 100% de uma repetição máxima) e 90 minutos de corrida em esteira rolante a 70% do pico de consumo de oxigênio. Em seguida, os voluntários recuperaram durante 45 minutos, distribuídos em 15 minutos de imersão em água a 15, 28 ou 38°C sentados e 30 minutos deitados em repouso a temperatura ambiente (20 ± 2° C). Na sessão controle (CON), durante a recuperação, os voluntários permaneceram sentados durante 15 minutos à temperatura ambiente. Quatro horas após o final do exercício experimental, os voluntários foram submetidos à corrida de intensidade autorregulada máxima de 5 km seguido do teste de Wingate para avaliar o desempenho físico. A temperatura retal (Tret), a frequência cardíaca (FC) e sua variabilidade (VFC) foram medidas ao longo de toda a sessão. O consumo excessivo de oxigênio pós-exercício (EPOC) foi medido durante a recuperação. Os marcadores do dano muscular, creatina quinase (CK) e aspartato amino transferase (AST) e a contagem de leucócitos totais foram medidas antes e após o exercício, após imersão, antes e após o desempenho, e 24 horas após o exercício experimental. A velocidade média na corrida de intensidade autorregulada máxima de 5 km e a potência pico relativano teste de Wingate não foram diferentes entre as condições experimentais. A imersão em água a 15°C reduziu a Tret, a FC e os índices de VFC a valores de repouso, após a recuperação. O EPOC foi maior na imersão em água a 15°C e a 28°C. Durante a corrida de intensidade autorregulada de 5 km e do teste Wingate, a Tret e a FC não foram diferentes entre as condições experimentais. A sessão de exercício experimental induziu dano muscular e leucocitose. Entretanto, não houve diferença nos níveis séricos de CK, AST e no número de leucócitos totais entre as condições experimentais. A recuperação por imersão em água,a diferentes temperaturas, não foi efetiva em modificar o desempenho físico 4 horas após uma sessão de exercício prolongado.Item Efeito da reposição hormonal com 17β-estradiol sobre o balanço de calor corporal e mitocôndrias do tecido adiposo marrom em modelo experimental de menopausa(UFVJM, 2019) Bello, Fernanda Luiza Menezes; Sampaio, Kinulpe Honorato; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Sampaio, Kinulpe Honorato; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Schetino, Luana Pereira LeiteOs estrógenos, hormônios pertencentes ao grupo dos esteroides gonadais, têm importante papel na fisiologia reprodutiva feminina. Aproximadamente na quinta década de vida, as mulheres entram na menopausa que é caracterizada por uma queda de produção dos hormônios sexuais e que pode ser acompanhada sintomas responsáveis pela diminuição da qualidade de vida, destacando-se as ondas de calor. Essa disfunção pode ser revertida através da terapia de reposição hormonal. O tecido adiposo marrom (TAM) é um tecido termogênico e desempenha um importante papel na produção de calor devido a sua grande quantidade de mitocôndrias e à presença da proteína desacopladora 1 (Ucp1). Com isso, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do estradiol sobre o balanço de calor e sobre as mitocôndrias do TAM em ratas ovariectomizadas (OVX), que são utilizadas nos estudos das ondas de calor na menopausa. Para isso, foram realizadas análise de temperatura e calorimetria de ratas OVX com e sem reposição de estradiol (E2), e fragmentos do TAM foram submetido à microscopia eletrônica de transmissão para avaliar a morfologia das mitocôndrias e PCR em tempo real para análise da expressão de genes relacionados à biogênese (Pgc1a), fusão (Mfn1 e Mfn2) e termogênese (Ucp1) mitocondrial. Nossos resultados mostraram que os animais OVX apresentaram temperatura da cauda maior do que o grupo E2 sem alteração na temperatura interna. Já os dados da calorimetria não apontaram diferenças na taxa metabólica basal das ratas. As mitocôndrias dos animais tratados com E2 foram maiores e apresentaram expressão de Mfn2 aumentada e Mfn1 reduzido em relação ao grupo OVX. Os adipócitos dos animais castrados apresentam maior densidade volumétrica mitocondrial, expressão aumentada de Pgc1a e Ucp1, e tamanho reduzido das mitocôndrias, sugerindo maior atividade termogênica dos adipócitos dos animais OVX. Nossos resultados sugerem que a ovariectomia promove aumento na termogênese através de alterações morfofuncionais em mitocôndrias do TAM e que o estradiol é capaz de prevenir essas alterações.Item Efeito do treinamento de vibração de corpo inteiro na funcionalidade, na qualidade de vida e nas concentrações plasmáticas de marcadores inflamatório-oxidativos de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica(UFVJM, 2018) Neves, Camila Danielle Cunha; Mendonça, Vanessa Amaral; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Vanessa Amaral; Peixoto, Marco Fabricio Dias; Chagas, Mauro Heleno; Pereira, Danielle Aparecida Gomes; Lima, Vanessa Pereira deO treinamento de vibração de corpo inteiro (VCI) tem sido identificado com uma intervenção alternativa para a melhora da capacidade de exercício e qualidade de vida de pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Entretanto, o efeito do treinamento de VCI nas concentrações de biomarcadores inflamatórios-oxidativos permanece desconhecido. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do treinamento de VCI em parâmetros inflamatórios-oxidativos, na funcionalidade e na qualidade de vida de pacientes com DPOC. Vinte pacientes com DPOC foram igualmente divididos em: 1) grupo intervenção (GI), que realizou o treinamento de VCI; e, 2) grupo controle (GC) que não recebeu a intervenção. A intervenção consistiu da realização de agachamento estático sobre uma plataforma vibratória, em seis séries de 30 segundos, três vezes semanais, durante 12 semanas. Os pacientes foram avaliados quanto à (as): concentrações plasmáticas de IL-6, IL-8, IFN-ɣ e receptores solúveis de TNF-α; contagem de leucócitos; concentrações plasmáticas de marcadores oxidantes e antioxidantes; distância caminhada no teste de caminhada de seis minutos (TC6‟); consumo pico de oxigênio (VO2 pico) durante o TC6‟; força de preensão manual; qualidade de vida (questionário Saint George‟s); teste de sentar e levantar da cadeira 5 vezes e teste timed get-up and go (TUG). Os dados foram analisados pelo teste-t independente (linha de base) e Anova two-way para medidas repetidas (efeitos do treinamento). Considerou-se significativo p< 0,05. Após o treinamento de VCI, pacientes do GI aumentaram significativamente a distância caminhada (65 m) no TC6‟, o VO2 pico e a força de preensão manual (p< 0,05). Além disso, pacientes do GI alcançaram a diferença mínima clinicamente importante em relação à qualidade de vida. Não foram observadas diferenças significativas no teste de sentar e levantar da cadeira, TUG, nas concentrações dos biomarcadores inflamatórios-oxidativos e na contagem de leucócitos no GI (p> 0,05). Pacientes do GC não apresentaram melhora estatisticamente significante para todas as avaliações (p> 0,05). Em conjunto, os resultados deste estudo demonstraram que o treinamento de VCI induziu benefícios clinicamente significantes com relação à capacidade de exercício, a força muscular e a qualidade de vida de pacientes com DPOC, que não foram relacionados com mudanças nas concentrações sistêmicas dos biomarcadores inflamatórios-oxidativos analisados.Item Efeito do treinamento físico aeróbico sobre biomarcadores inflamatórios, densidade mitocondrial e capacidade de exercício em modelo animal que mimetiza menopausa(UFVJM, 2021) Silva, Sara Barros; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Honorato-Sampaio, Kinulpe; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Honorato-Sampaio, Kinulpe; Machado, Thaís Peixoto Gaiad; Szawka, Raphael EscorsimObjetivo: Investigar o efeito do treinamento de endurance moderado e da reposição de estradiol na capacidade aeróbia do músculo esquelético, densidade mitocondrial, estado redox e biomarcadores inflamatórios de ratas ovariectomizadas. Métodos: Ratas Wistar com doze semanas de idade foram distribuídas aleatoriamente em três grupos: Ratas ovariectomizadas não aerobicamente treinadas (OVX-NAT), Ratas ovariectomizadas com reposição estrogênica (OVX-ER) e Ratas ovariectomizadas aerobicamente treinadas (OVX-AT). O treinamento consistiu em corrida em esteira a 50 ~ 70% da velocidade máxima de corrida, uma hora por dia, 5 dias / semana durante 8 semanas. Todos os animais foram submetidos a um teste de esforço máximo em esteira antes e após o protocolo de treinamento aeróbio. Após a eutanásia, o músculo sóleo foi processado para avaliações histológicas e bioquímicas. Os principais desfechos avaliados foram capacidade aeróbia (consumo de oxigênio, eficiência mecânica, tempo, velocidade e distância alcançada em um teste de esforço máximo), densidade mitocondrial, estado redox [superoxide dismutase activity (SOD), catalase activity (CAT), total antioxidant capacity (FRAP), thiobarbituric acid reactive substances (TBARS)] e biomarcadores inflamatórios [interleucina 6 (IL-6), interleucina 10 (IL-10) e tumor necrosis factor alpha (TNF-α)]. Resultados: O grupo OVX-AT apresentou melhora da capacidade aeróbia e aumento da densidade mitocondrial do músculo sóleo enquanto a reposição de estradiol não afetou esses parâmetros. O treinamento de resistência também promoveu aumento nas concentrações de SOD, FRAP, e IL-10, enquanto o estradiol aumentou a concentração de CAT, e reduziu a concentração de IL-6. Conclusões: O treinamento físico de resistência é mais eficaz do que a terapia de reposição de estradiol para controlar os aspectos do desequilíbrio redox e inflamatório, melhorando o conteúdo mitocondrial do músculo esquelético.Item Efeito modulador do exercício aeróbico sobre TNT-α e seus receptores solúveis, IL-6,BDNF, células T e na funcionalidade de idosas da comunidade com osteartrite de joelho(UFVJM, 2014) Gomes, Wellington Fabiano; Melo, Gustavo Eustáquio Brito Alvim de; Mendonça, Vanessa Amaral; Universidade Fedaral dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lacerda, Ana Cristina RodriguesA osteartrite de joelho (OAj) é uma doença que afeta principalmente os idosos e pode levar a grandes limitações físicas e funcionais. No entanto, os efeitos específicos da terapia por exercícios, especialmente a caminhada sobre o sistema imunológico, são desconhecidas. Portanto, este estudo teve como objetivo analisar o efeito de 12 semanas de caminhada (3x / semana) no perfil de leucócitos, nos níveis plasmáticos de interleucina (IL-6), do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), dos receptores solúveis de TNF-α (sTNFR1 e sTNFR2), e do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) a partir de plasma retirado do sangue periférico de mulheres idosas com OAj. Além disso, as avaliações clínicas e funcionais (teste de WOMAC, teste de caminhada de 6 minutos, SF-36, a percepção da dor) foram realizadas. Dezesseis mulheres (idade: 67 ± 4 anos, índice de massa corporal: 28,07 ± 4,16 kg/m2) participaram de um programa de caminhada (36 sessões de fisioterapia) e de um esforço físico (01 sessão de fisioterapia). As variáveis foram avaliadas antes e após 12 semanas de treinamento com duração (30-55 min) e intensidade (70-80% da FCmáx) progressivamente maiores. As amostras de sangue coletadas foram analisadas com um contador de células, citômetro de fluxo e pelo método ELISA. As sessões de fisioterapia resultaram em um aumento de 47% da qualidade de vida (p <0,05) e um aumento de 21% no VO2max (p <0,0001) em mulheres idosas com OAj. Além disso, houve uma redução nas células T CD4 + (antes 46,59 ± 7%, depois 44,58 ± 9%, p = 0,0189) e uma intensidade de fluorescência mais elevada para CD18 + CD4 + (antes 45,30 ± 10, depois de 64,27 ± 33, p = 0,0256) e CD18 + CD8 + (antes: 64,2 ± 27, depois de 85,02 ± 35, p = 0,0130). A ET aumentou a concentração plasmática de sTNR1; no entanto, diminuiu a concentração de plasma de sTNFR2, quando comparado com os níveis em repouso de pacientes. O exercício agudo afetou diferencialmente os níveis de sTNFR1 dependente de quando as amostras foram tomadas, antes e após o treinamento aeróbico. No entanto, os níveis de sTNFR2 não foram afetados pelo treinamento. O exercício agudo aumentou os níveis de BDNF apenas antes do período de treinamento de 12 semanas (p <0,001). Além disso, houve aumento das concentrações plasmáticas de BDNF (p <0,0001) e melhora em parâmetros clínicos (funcional p <0,001; percepção da dor p <0,01). A variação dos níveis de receptores solúveis correlacionou-se com a melhora funcional; no entanto, os marcadores inflamatórios de osteoartrite (IL-6 e TNF-α) não foram afetados pelas 36 sessões de fisioterapia.Item Efeitos agudos da mobilização fascial toracolombar na dor e na funcionalidade de indivíduos com lombalgia crônica: ensaio clínico controlado cruzado(UFVJM, 2020) Paulo, Luana Rocha; Martins, Fábio Luiz Mendonça; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Martins, Fábio Luiz Mendonça; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Oliveira, Murilo Xavier; Fonseca, Sueli Ferreira daINTRODUÇÃO: A multicausalidade e variedade de desfechos presentes em indivíduos com dor lombar crônica (DLC), além da interação não linear decorrente da complexidade da interação de fatores causais, dificulta sua resolução. Embora a terapia manual (TM) para alívio da dor seja usada como adjuvante combinado ao exercício físico e/ou estabilização do core em indivíduos com DLC, ainda existe a crença de que uma única sessão de liberação miofascial seria eficaz. A TM é o meio de tratamento fisioterapêutico mais utilizado e estudos evidenciam sua ação na atenuação da inflamação em tecidos conectivos e prevenção de fibroses, auxílio na regeneração tecidual, redução da dor e aumento da mobilidade. Estudos observaram alterações na fáscia toracolombar que podem ser fatores predisponentes de dor lombar. Ainda não há consenso na literatura e há escassez de estudos quanto às técnicas específicas para a mobilização tecidual e os resultados na alteração da dor e funcionalidade. OBJETIVOS: Avaliar se uma única sessão da técnica específica de liberação miofascial toracolombar reduz a dor e a incapacidade de indivíduos com DLC. MÉTODOS: Quarenta e um indivíduos foram randomizados em três situações - experimental (Exp), placebo (Plac), controle (C) -, de maneira equilibrada e cruzada. Os indivíduos foram avaliados em termos de dor [Limiar da Dor por Pressão (PPT), Escala Visual Numérica de Dor (EVND)] e incapacidade (Índice de Incapacidade Oswestry ODI). Todas as análises foram realizadas antes e após os procedimentos, sendo que apenas o momento intervenção realizou a mobilização da fáscia toracolombar. RESULTADOS: Testes de comparação múltipla revelaram que não havia efeitos entre, dentro dos testes e interação. De fato, nossos resultados mostraram IC 95% na situação Exp para PPT pré 24,70 a 36,06 N / m2 e pós 28,01 a 41,32 N / m2, EVND pré 2,30 a 3,69 e pós 2,38 a 3,89 e ODI pré 16,29% a 22,23 % e pós 16,22% a 22,36%. CONCLUSÃO: Uma única sessão de mobilização manual da fáscia toracolombar não foi efetiva para reduzir a dor em sujeitos com DLC. Mais estudos precisam ser realizados em relação às técnicas e as respostas teciduais.Item Efeitos da adição da vibração de todo o corpo ao exercício em cadeia cinética fechada (agachamento) sobre parâmetros inflamatórios e neuroendócrinos e a sua associação com o desempenho e a capacidade funcional em idosos com osteoartrite de joelho(UFVJM, 2013) Simão, Adriano Prado; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Coimbra, Cândido Celso; Universidade Fedaral dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Francischi, Janetti Nogueira; Pereira, Leani Souza Máximo; Thomasini, Ronaldo Luis; Melo, Gustavo Eustáquio Brito Alvim deIntrodução: Recentemente, a vibração de todo o corpo (VTC) tem sido um método de exercício físico indicado para aumentar o desempenho e a capacidade físico-funcional de idosos com osteoartrite (OA) de joelho. No entanto, os mecanismos relacionados aos efeitos produzidos por essa modalidade ainda não foram completamente investigados. Objetivos: O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da adição de VTC aos exercícios de agachamento na concentração plasmática de marcadores inflamatórios e no desempenho e capacidade funcionais de idosos com OA de joelho na fase remissiva da doença (Estudo 1) e investigar os efeitos da adição do treinamento de VTC ao exercício de agachamento em mulheres idosas com OA de joelho na fase remissiva da doença nos seguintes parâmetros: 1) força isométrica do músculo quadríceps; 2) concentração plasmática de BDNF; e 3) na concentração salivar da razão testosterona/cortisol (Estudo 2). Investigar a relação entre os níveis plasmáticos e no líquido sinovial do TNF- e seus receptores solúveis (sTNFR1 e sTNFR2) assim como de BDNF em idosos com OA de joelho e ainda verificar a relação destes com a gravidade da OA e o autorrelato de dor, rigidez e função física com o WOMAC (Western Ontario and McMaster University Osteoarthritis Index) em idosos com OA de joelho na fase inflamatória aguda (Estudo 3). Metodologia: No estudo 1, trinta e dois idosos com OA de joelho foram divididos em três grupos: grupo que realizou exercício de agachamento associado a plataforma vibratória (grupo plataforma N=11), grupo que realizou exercício de agachamento sem vibração (grupo agachamento N=10) e o grupo controle (N=11). Um programa estruturado de exercícios de agachamento foi executado três vezes por semana em dias alternados por doze semanas nos grupos plataforma e agachamento. A concentração plasmática de receptores solúveis de TNF- (sTNFR1 e sTNFR2) foi analisada usando a técnica de ELISA. O WOMAC foi usado para avaliar o autorrelato da função física, dor e rigidez. O teste de caminhada de 6 minutos, a escala de Berg e o teste de velocidade da marcha foram utilizados para avaliar a função física. No estudo 2, foram selecionadas quinze mulheres idosas com idade maior ou igual a 60 anos que tinham sido diagnosticadas com OA em pelo menos um joelho. A intervenção consistiu de doze semanas seguidas de exercícios de agachamento, 3 vezes por semana. O protocolo de exercício foi similar em ambos os grupos diferindo apenas da presença de vibração. Já no estudo 3 participaram vinte e sete idosos diagnosticados com osteoartrite de joelho e dezenove idosos saudáveis. Radiografias ântero-posteriores do joelho foram realizadas para determinar a gravidade da doença no joelho afetado. A classificação radiográfica da OA do joelho foi realizada utilizando os critérios Kellgren-Lawrence. Os níveis de TNF-α, sTNFR1, sTNFR2 e BDNF no plasma e no líquido sinovial foram determinados por ELISA. Resultados: No estudo 1, o grupo que realizou exercícios de agachamento na plataforma vibratória mostrou diminuição nas concentrações plasmáticas dos marcadores inflamatórios sTNFR1 e sTNFR2 (p<0,001 e p<0,05, respectivamente), no autorrelato da dor (p<0,05), melhora no equilíbrio (p<0,05) e na velocidade e distância caminhada (p<0,05 e p<0,001, respectivamente) comparado com o grupo controle. O teste de velocidade da marcha também apresentou aumento no grupo plataforma quando comparado ao grupo agachamento (p<0,01). Os resultados do estudo 2 demonstraram uma variação (∆) positiva dos valores da força isométrica muscular do quadríceps (p=0,02) e da concentração plasmática de BDNF (p=0,03) no grupo vibração após o período de intervenção. A variação (∆) na razão testosterona/cortisol (T/C) não diferiu significativamente, entre os grupos (p=0,61). No estudo 3, os níveis de BDNF no líquido sinovial correlacionou-se significativamente com dor autorrelatada [WOMAC] (rs = 0,39, p=0,04). Com relação aos receptores solúveis para TNF-α, observou-se uma diferença entre os níveis de sTNFR1 e de sTNFR2, tanto no plasma quanto no líquido sinovial em pacientes com OA do joelho (1091 ± 99,48 pg / mL versus 2249 ± 126,3 pg / mL e 2587 ± 66,12 pg / mL versus 2021 ± 107,0 pg / mL, respectivamente). Além disso, os níveis de sTNFR1 no líquido sinovial foram, negativamente, correlacionadas com a dor e a função física autorrelatada (rs -0,6785, p<0,0001 e rs -0,4194; p=0,03, respectivamente). Ao passo que, os níveis de sTNFR2 no líquido sinovial foram negativamente correlacionadas com dor e rigidez articular (rs -0,5433, p=0,01 e rs -0,4249; p=0,02, respectivamente). Conclusões: Os resultados dos estudos supracitados indicam que a adição da vibração de todo o corpo ao treinamento com exercício de agachamento, nas condições experimentais propostas, melhora o equilíbrio estático e dinâmico e o desempenho da marcha e ao mesmo tempo reduz a autopercepção de dor e a concentração de marcadores inflamatórios (sTNFR1 e sTNFR2) em idosos com OA de joelho na fase de remissão da doença. Além disso, a associação da vibração de todo o corpo ao exercício de agachamento promove uma melhora na força muscular de membros inferiores em mulheres idosas com OA de joelho na fase de remissão da doença e proporciona uma resposta adaptativa na concentração de BDNF sem alteração na relação muscular de anabolismo/catabolismo. Já os resultados da relação entre sistêmico e local, indicam que os níveis de BDNF sistêmicos estão associados com o mecanismo da dor articular na OA de joelho. Com relação aos receptores solúveis de TNF-α, evidenciou-se a presença de receptores solúveis para TNF- no líquido sinovial de pacientes com OA primária de joelho e a relação destes receptores com parâmetros clínicos.Item Efeitos da ingestão do óleo de pequi (Caryocar brasiliense) associada ao exercício físico aeróbio regular no crescimento e em variáveis metabólicas e cardiovasculares de ratos(UFVJM, 2014) Oliveira, Lidiane Guedes; Esteves, Elizabethe Adriana; Peixoto, Marco Fabrício Dias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Peixoto, Marco Fabrício Dias; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Lucia, Ceres Mattos DellaEvidências científicas cumulativas sugerem que os ácidos graxos monoinsaturados (MUFAs) dietéticos reduzem fatores de risco para o desenvolvimento de desordens metabólicas, as quais causam muitas doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), tais como o diabetes não insulinodependente e as cardiovasculares. O óleo de pequi (Caryocar brasiliense) apresenta em sua composição predomínio de ácidos graxos monoinsaturados e carotenoides antioxidantes, os quais têm sido também relacionados à redução do risco para DCNT. Entretanto, ainda são escassos na literatura estudos que avaliem efeitos fisiológicos do óleo de pequi dentro da perspectiva de alimento funcional, ou seja, associado à dieta usual e hábitos saudáveis de vida, dentre os quais se destaca o exercício físico regular. Diante desse contexto, o objetivo deste estudo foi pesquisar a influência da ingestão do óleo de pequi associada ao exercício físico aeróbio regular (EFAR), sobre variáveis relacionadas ao crescimento, ao metabolismo e parâmetros cardiovasculares de ratos, desde estágios iniciais de vida (pós-desmame) até o início da vida adulta (20 semanas de vida). O protocolo experimental consistiu de quatro grupos (n=8) de ratos Wistar machos: CS - animais que receberam ração; CT - receberam ração e EFAR; OS - receberam ração suplementada com óleo de pequi (2,25/100g = +50% do conteúdo lipídico da ração) e OT - receberam ração suplementada com óleo de pequi e EFAR. O EFAR foi realizado em piscina, em intensidades e cargas progressivas, e a dieta fornecida ad libitum durante 15 semanas. A ingestão alimentar e o peso corporal foram monitorados durante o período experimental para os cálculos da ingestão alimentar e calórica, do ganho de peso, do coeficiente de eficiência alimentar (CEA%) e do índice de massa corporal (IMC). A pressão arterial sistólica (PAS) e a frequência cardíaca (FC) foram aferidas no início e na última semana do experimento. No último dia, os animais foram eutanasiados, as cavidades abdominais e torácicas foram abertas para coleta de amostras. Os corações foram retirados e o índice de contratilidade (+dP/dt) e relaxamento (-dP/dt) cardíaco foram analisados pela técnica de coração isolado. Foram determinados: (a) o comprimento da tíbia esquerda; (b) os pesos absolutos e relativos do fígado, pâncreas e coração e de toda a gordura das regiões epididimal e retroperitoneal; (c) as concentrações plasmáticas de colesterol (COL), lipoproteína de alta densidade (HDL), triglicerídeos (TG), glicose, insulina, o índice HOMA e a razão COL/HDL; (d) as concentrações hepáticas de COL e TG. Observou-se que a associação do óleo de pequi ao EFAR não influenciou de maneira significativa parâmetros relacionados ao crescimento (ingestão alimentar e calórica, peso corporal, CEA, peso de órgãos, comprimento da tíbia), a PAS e FC, a glicemia e a razão COL/HDL. No entanto, foi essencial para evitar o acúmulo de gordura na região visceral, a elevação nos níveis de insulina plasmática e no índice HOMA-IR provocados pela ingestão isolada do óleo de pequi. Por outro lado, a associação da ingestão do óleo de pequi ao EFAR melhorou a capacidade de contração e relaxamento cardíacos. Assim, podemos inferir que a ingestão do óleo de pequi, quando associada à prática regular de exercícios aeróbios, pode favorecer, sobretudo, a função cardíaca sem exercer efeitos deletérios no crescimento e em variáveis relacionadas ao metabolismo lipídico e glicídico.