Departamento de Zootecnia
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Item Comportamento ingestivo de bovinos leiteiros alimentados com farelo de crambe em substituição ao farelo de soja(UFVJM, 2015) Pacheco, Juscilene Aparecida Silva [UFVJM]; Oliveira, Kênia Maria de [UFVJM]; Herculano, Bruna Nogueira [UFVJM]; Rodrigues, Rafaela Cristina [UFVJM]; Mourthé, Mário Henrique França; Castro, Gustavo Henrique de Frias [UFVJM]; Santos, Roseli Aparecida [UFVJM]; Pires, Aldrin Vieira [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Departamento de Zootecnia; Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Instituto de Ciências AgráriasA crescente preocupação mundial com o meio ambiente juntamente com a busca por fontes de energia renováveis coloca o biodiesel no centro das atenções e interesses. Assim, considerando a alimentação animal como elo entre a produção de biodiesel e a pecuária, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento ingestivo de bovinos leiteiros em consequência da substituição do farelo de soja (FS) pelo farelo de crambe (Crambe abyssinica) (FC). Foram utilizados quatro machos castrados Holandês x Zebu, fistulados no rúmen, com peso vivo médio de 664 kg, distribuídos em delineamento quadrado latino 4 x 4. Os tratamentos consistiram em quatro dietas isoproteicas e isoenergéticas, formuladas com relação volumoso: concentrado 60:40 com base na matéria seca (MS). O volumoso foi composto de silagem de milho (51% MS) e feno de Tifton (49% MS), e o concentrado formulado com níveis crescentes de substituição do farelo de soja pelo farelo de crambe em 0%, 2,8%, 6,4% e 11,0% na MS da dieta. O comportamento ingestivo foi avaliado através do método direto de avaliação visual, em intervalos de 10 minutos, durante períodos de 24 horas. Registrou-se a frequência de alimentação, ruminação e ócio e a posição do animal (em pé ou em decúbito). As variáveis em pé e em decúbito não diferiram entre os tratamentos, assim como os tempos gastos em alimentação, ruminação e ócio. A substituição do farelo de soja por farelo de crambe mostra-se como uma boa alternativa uma vez que não alterou o comportamento ingestivo. Contudo, é importante ressaltar que estudos sobre o aproveitamento de coprodutos gerados na cadeia produtiva do biodiesel são bastante incipientes, e investigações aprofundadas devem ser feitas com intuito de agregar esses coprodutos aos sistemas de produção.