AGR - Artigos publicados em periódicos

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    Organic cultivation of okra with ground cover of perennial herbaceous legumes
    (Associação Brasileira de Horticultura, 2013-09-01) Silva, Diego Mathias N. da; Oliveira, Fábio Luiz; Grazziotti, Paulo Henrique [UFVJM]; Fávero, Claudenir [UFVJM]; Quaresma, Mateus Augusto L.; Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) CCA DPV; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    O manejo da adubação verde com leguminosas herbáceas perenes tem se apresentado como prática interessante à produção de hortaliças, proporcionando melhorias no ambiente de cultivo e aumentando a produtividade das culturas. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o cultivo orgânico de quiabeiro em solo coberto com leguminosas herbáceas perenes. Os tratamentos foram constituídos pelo cultivo do quiabeiro em solo descoberto (controle) ou coberto com cudzu tropical (Pueraria phaseoloides), soja perene (Glycine wightii), calopogônio (Calopogonium muconoides), amendoim forrageiro (Arachis pintoi) e estilosantes campo grande (Stylosanthes capitata e Stylosanthes macrocephala). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com quatro repetições. A roçada das leguminosas, realizada na véspera da semeadura do quiabeiro, possibilitou a adição de quantidades de massa seca às áreas de cultivo, destacando-se o potencial do cudzu tropical (3,74 t ha-1), soja perene (1,55 t ha-1) e amendoim forrageiro (1,30 t ha-1). Nos cultivos de quiabeiro em solo coberto com cudzu tropical e com soja perene foram observados os menores acúmulos de massa seca de plantas espontâneas, até os 150 dias após a semeadura do quiabeiro. Aos 150 dias após a semeadura do quiabeiro, somente as áreas cobertas com amendoim forrageiro e com calopogônio apresentaram maiores volumes de água no solo em relação ao controle. Do início ao fim da colheita, as plantas de quiabeiro cultivadas em solo coberto com soja perene e com cudzu tropical apresentaram as maiores alturas. A produtividade máxima alcançada de frutos de quiabeiro (16,23 t ha-1), foi obtida no cultivo de quiabeiro em solo coberto com soja perene.
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    Leguminosas herbáceas perenes para utilização como coberturas permanentes de solo na Caatinga Mineira
    (Universidade Federal do Ceará, 2011-06-01) Teodoro, Ricardo Borges [UFVJM]; Oliveira, Fábio Luiz de [UFVJM]; Silva, Diego Mathias Natal da [UFVJM]; Fávero, Claudenir [UFVJM]; Quaresma, Mateus Augusto Lima; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    O presente trabalho objetivou avaliar o comportamento e as potencialidades de leguminosas herbáceas perenes para o uso como cobertura permanente em solos da região da Caatinga Mineira, Médio Vale do Jequitinhonha, MG, visando a introdução dessas plantas de cobertura em áreas agrícolas. O experimento foi conduzido de dezembro de 2008 a julho de 2009. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas leguminosas: cudzu tropical (Pueraria phaseoloides), calopogônio (Calopogonium mucunoides), amendoim forrageiro (Arachis pintoi), soja perene (Glycine wightii), estilosantes (Stylosanthes capitata, Stylosanthes macrocephala) e pela testemunha (sem a presença de leguminosa). Foram avaliados os seguintes parâmetros: emergência das plântulas; taxa de cobertura do solo; promoção da retenção de umidade e temperatura do solo; capacidade de inibição da vegetação espontânea; potencial de deposição de folhas e de aporte de macronutrientes pela senescência de folhas; produção total de fitomassa seca e acúmulo de macronutrientes na parte aérea. A cobertura plena do solo foi alcançada pelo calopogônio, amendoim forrageiro e cudzu tropical. O calopogônio conferiu maior capacidade de retenção da umidade e inibição das plantas espontâneas. Em todos os tratamentos com leguminosas a temperatura do solo foi inferior à testemunha, a partir dos 120 dias de ciclo. Na região da Caatinga Mineira, as leguminosas perenes calopogônio e cudzu tropical, podem contribuir significativamente para o incremento de nitrogênio, aporte de outros macronutrientes (K, P, Ca e Mg) e incremento da matéria orgânica do solo.
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    Aspectos agronômicos de leguminosas para adubação verde no Cerrado do Alto Vale do Jequitinhonha
    (Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2011-04-01) Teodoro, Ricardo Borges [UFVJM]; Oliveira, Fábio Luiz de [UFVJM]; Silva, Diego Mathias Natal da [UFVJM]; Fávero, Claudenir [UFVJM]; Quaresma, Mateus Augusto Lima [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    O uso intensivo e inadequado dos solos acelera sua degradação, sendo necessária a intervenção por meio de práticas conservacionistas para restaurar a capacidade produtiva dos mesmos. O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento e desenvolvimento de diferentes leguminosas utilizadas como adubos verdes em solos de Cerrado, Alto Vale do Jequitinhonha, em Turmalina, MG. O delineamento experimental adotado foi em blocos ao acaso, com sete tratamentos e quatro repetições, sendo os tratamentos constituídos pelas leguminosas: mucuna-cinza (Mucuna nivea), mucuna-preta (Mucuna aterrima), lablabe (Dolichos lablab), feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), Crotalaria juncea, Crotalaria spectabilis e guandu-anão (Cajanus cajan). O ciclo precoce de C . juncea, C. spectabilis e feijão-de-porco favorece a inserção destes nos sistemas de cultivo. Aos 40 dias, o feijão-de-porco e mucuna-cinza já cobriam o solo, com 67 e 63 %; já o guandu-anão e C. juncea apresentaram os maiores desenvolvimentos, nesse período. Os teores de N, P e K tendem a diminuir nas avaliações realizadas nas diferentes fases vegetativas, o que contribui para melhor escolha da época de manejo das leguminosas. Crotalaria juncea, mucuna-cinza, feijão-de-porco e mucuna-preta foram as leguminosas que se destacaram na produção de matéria seca, o que torna essas espécies promissoras para adubação verde na região. As leguminosas, em sua maioria, apresentam potencial para reciclagem dos macronutrientes e aporte de N aos sistemas de produção.