Browsing by Author "Vieira, Estela Rosana Durães"
Now showing 1 - 7 of 7
- Results Per Page
- Sort Options
Item Aspectos biológicos de Tetranychus ludeni Zacher, 1913 (Acari: Tetranychidae) alimentados com folhas de batata-doce pulverizadas com o 2,4-D(Instituto Biológico, 2017) Silva, Ludmila Aglai da; Soares, Marcus Alvarenga; Aguiar, Luciana Monteiro; Ferreira, Caroline Conrado; Vieira, Estela Rosana Durães; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Batata-doce [Ipomoea batatas (L.) Lam.] apresenta grande versatilidade de usos no Brasil. Com a ampliação das áreas de cultivo, essa espécie estará sujeita à contaminação por herbicidas. Eventualmente, organismos não alvos podem ser expostos aos resíduos. O objetivo deste trabalho foi avaliar aspectos biológicos do ácaro Tetranychus ludeni alimentado com folhas de batata-doce pulverizadas com diferentes doses do herbicida 2,4-D. O experimento foi conduzido no Laboratório de Controle Biológico da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em Diamantina, Minas Gerais. Foram utilizadas 175 fêmeas de T. ludeni e 6 doses de 2,4-D, em g.ha-1 (8,06; 20,15; 40,30; 80,60; 201,50; e 806,00), mais o tratamento- -controle com água destilada. Adotou-se delineamento inteiramente casualizado, com sete tratamentos e cinco repetições, contendo cinco fêmeas de T. ludeni em cada repetição. Foram avaliados a mortalidade inicial do ácaro em 24 h, o número de ovos, as ninfas e a longevidade das fêmeas. Os dados foram submetidos à análise de variância, sendo as médias significativas analisadas pelo teste de Duncan. Observou-se que doses maiores desse herbicida podem aumentar a mortalidade e reduzir a longevidade das fêmeas de T. ludeni.Item Deficiências nutricionais de macronutrientes em mudas de eucalipto afetam o consumo alimentar, desenvolvimento e fitofagia de Podisus nigrispinus (Dallas, 1851) (Hemiptera: Pentatomidae)?(UFVJM, 2015) Vieira, Estela Rosana Durães; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Soares, Marcus Alvarenga; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Sá, Veríssimo Gilbran Mendes deA busca por esclarecimentos direcionados à fitofagia de percevejos predadores pode fornecer subsídios que beneficiam os programas de controle biológico, tornando-os mais eficazes. Sabendo-se que os macronutrientes estão envolvidos em diversos processos fisiológicos dos insetos, o objetivo deste trabalho foi identificar o efeito da omissão de macronutrientes em mudas de eucalipto no desenvolvimento e consumo alimentar do Podisus nigrispinus. Além disso, procurou-se certificar se a fitofagia, provoca perdas nas mudas. Este estudo foi conduzido em casa de vegetação e os tratamentos consistiram na omissão individual de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre na solução nutritiva, onde as mudas de eucalipto estavam sendo conduzidas. Pupas de Tenebrio molitor L. (Coleoptera: Tenebrionidae), foram oferecidas ad libitum aos percevejos predadores. Comprovou-se a importância da complementação nutricional em plantas para o desenvolvimento e predação do P. nigrispinus. A alimentação em plantas deficientes em nitrogênio e magnésio diminuiu a eficiência de predação deste zoofitófago. E a omissão de cálcio, magnésio e enxofre afetou, negativamente, o desenvolvimento deste percevejo predador, prolongando seu estágio imaturo. Em relação ao efeito da fitofagia nas plantas, verificou-se que P. nigrispinus não causa quaisquer danos às mudas de eucalipto, embora a extração de macronutrientes das plantas seja fundamental para estes insetos. O balanço nutricional adequado das plantas é essencial para obter sucesso em programas de controle biológico em que se utilizam predadores zoofitófagos.Item Fertilização silicatada com microssílica pode ser usada para controlar o psilídeo de concha em florestas de eucalipto?(UFVJM, 2020) Oliveira, Douglas Willer Nunes de; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Santana, Reynaldo Campos; Farnezi, Múcio Mágno de Melo; Vieira, Estela Rosana DurãesO ataque de insetos pragas tem sido um dos grandes entraves para a expansão da eucaliptocultura no Brasil. Dentre essas pragas destaca-se o psilídeo de concha Glycaspis brimblecombei que vem causando sérios danos às plantações no país. A nutrição mineral tem se apresentado como uma boa estratégia para o controle de pragas e doenças, e o Silício (Si) tem ganhado destaque em diversas pesquisas nesse sentido nos últimos anos. O objetivo deste estudo foi verificar se a fertilização silicatada com microssílica tem potencial para ser usada no controle do psilídeo de concha na cultura do eucalipto. O delineamento experimental utilizado foi em faixas com cinco tratamentos, distribuídos em oito blocos casualizados, tendo como fonte de silício a microssílica (teor de SiO2 4,18%). Para o experimento via solo, os tratamentos foram: T1 - Controle, sem aplicação de silício; T2 - 62,7 g Si/planta; T3 - 83,6 g Si/planta; T4 - 104,5 g Si/planta e T5 - 125,4 g Si/planta. Para o experimento via foliar, foi feita uma solução de microssílica, água e espalhante adesivo, onde os tratamentos foram: T1 - Controle, sem aplicação de silício; T2 - 20,9 mg Si/litro; T3 - 41,8 mg Si/litro; T4 - 62,7 mg Si/litro e T5 - 83,6 mg Si/litro. Os fatores avaliados foram número de ovos e ninfas do psilídeo de concha e o teor de clorofila das folhas de eucalipto. No experimento via solo as doses de silício não apresentaram efeito significativo no número de ovos e de ninfas do psilídeo de concha. No experimento via foliar as doses de silício interferiram estatisticamente no número de ovos e ninfas do psilídeo de concha. Tanto no experimento via solo quanto foliar, não houve alterações significativas no teor de clorofila, indicando pelos valores encontrados que as plantas já se encontravam faixas ideais de clorofila nas folhas. As quantidades de ovos e ninfas variaram ao longo dos meses apresentando baixos coeficientes de correlação com a precipitação mensal. A microssílica como fonte de silício se mostrou capaz de reduzir o número de ovos e ninfas do psilídeo de concha quando aplicada via foliar. Aplicada via solo, nas doses avaliadas, não se mostrou capaz de reduzir o número de ovos e ninfas do inseto.Item Interação intraguilda do parasitoide Trissolcus brochymenae (Hymenoptera: Platygastridae) em ovos de Podisus nigrispinus e Podisus sagitta (Hemiptera: Pentatomidae)(UFVJM, 2021) Moraes, Breno Vieira de; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Vieira, Estela Rosana Durães; Pazini, Juliano de Bastos; Soares, Marcus Alvarenga; Oliveira Júnior, Gilson Geraldo Soares deNo controle biológico as relações entre indivíduos do mesmo nível trófico, como a ação de parasitoides sobre predadores, ou vice-versa são conhecidas por interações intraguildas. Tais interações podem, no campo, comprometer o papel de um dos inimigos natuais envolvidos e afetar a eficiência do controle biológico. Avaliou-se a interação intraguilda entre o parasitoide Trissolcus brochymenae (Ashmead, 1881) (Hymenoptera Platygastridae) e ovos de Podisus nigrispinus (Dallas, 1851) e Podisus sagitta (Fabricius, 1794) (Hemiptera: Pentatomidae). Foi realizado um bioensaio em duas etapas em arena de preferência para avaliar a escolha e, posteriormente, a biologia do parasitoide nos dois percevejos predadores. Para o teste de preferência foram dispostos tubos eppendorf (1,5 mL), de forma equidistante na parte inferior de potes de plástico de 250mL. Foram ofertados 25 ovos de cada predador para uma fêmea do parasitoide recém acasalada com até 2 dias de vida, durante um período de 24 horas. Na primeira etapa foram analisados os parâmetros preferência hospedeira avaliada pela taxa de parasitismo, emergência e tamanho de ovo. E na segunda, os parâmetros biológicos envolvendo o ciclo ovo-adulto, razão sexual, longevidade e tamanho da tíbia posterior direita. Embora o tamanho dos ovos fosse maior em P. nigrispinus, não houve preferência entre as espécies de percevejos predadores. Também não houve diferenças significativas nos parâmetros biológicos avaliados. A interação intraguilda avaliada não comprometeu a população de percevejos, entretanto uma resposta com maior precisão poderia ser dada avaliando mais gerações no experimento e, também, realizando-o em campo.Item Scarabaeinae em complexo rupestre no planalto Diamantina - MG(UFVJM, 2019) Vieira, Estela Rosana Durães; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Soares, Marcus Alvarenga; Santos, Conceição Aparecida dos; Matrangolo, Carlos Augusto RodriguesScarabaeinae é uma subfamília de Scarabaeidae, que possui 257 gêneros e cerca de 6.000 espécies, distribuídas por todo o mundo. No Brasil, ocorrem 726 espécies, sendo 62 endêmicas. De acordo com os hábitos alimentares estes insetos podem ser classificados em necrófagos, saprófagos, micetófagos e coprófagos, os quais são, principalmente, associados às fezes de mamíferos. Os escarabeíneos incorporam os excrementos acumulados na superfície melhorando a qualidade dos solos. Além disso, realizam o controle biológico por diminuírem a disponibilidade de locais para reprodução de moscas hematófagas e parasitas gastrointestinais de bovinos. Estes besouros são classificados em três guildas ou grupos funcionais, de acordo com o modo de utilização do recurso alimentar: roladores (telecoprídeos), tuneleiros (paracoprídeos) e residentes (endocoprídeos). É importante conhecer a fauna visando a conservação das espécies. Assim, foi realizado o levantamento da fauna de Scarabaeinae em complexo rupestre, no município de Diamantina-MG. Foram realizados dois experimentos, nos quais utilizou-se armadilhas de queda (pitfall) iscadas com fezes humanas, bovinas, carcaça (vísceras) e banana apodrecida. No primeiro experimento realizaram-se coletas quinzenais, entre setembro/2003 e agosto/2005. No segundo foram realizadas cinco coletas do período de outubro/2003 a janeiro/2004. Foram constatadas 1059 indivíduos e 17 espécies de esracabeíneos, representantes das três guildas funcionais. A maioria dos besouros constatados se alimentam de fezes. Este trabalho permitiu conhecer a fauna de Scarabaeinae em uma área de complexo rupestre, localizada no município de Diamantina - MG, possibilitando compreender o comportamento sazonal e alimentar, além da atividade diária destes besouros.Item Toxicidade de inseticidas sobre Tetrastichus howardi (Olliff, 1893) (Hymenoptera: Eulophidae)(UFVJM, 2020) Carvalho, Gabriella Aparecida Salis de; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Soares, Marcus Alvarenga; Veloso, Ronnie Von dos Santos; Vieira, Estela Rosana DurãesA cultura do eucalipto abriga longas áreas contínuas, com base genética restrita de espécies, sendo este um dos fatores na prática florestal produtiva que favorece a ocorrência de pragas. A utilização de diferentes métodos de controle é essencial para que um programa de Manejo Integrado de Pragas seja bem sucedido. Dentre os possíveis métodos a serem utilizados, estão o controle biológico e o químico. Os parasitoides se destacam como inimigos naturais por serem uma alternativa de baixos custo e risco ambiental. Em contrapartida, os inseticidas sintéticos podem onerar a produção florestal e reduzir as populações destes inimigos naturais. A aplicação de testes ecotoxicológicos é uma das estratégias mais comuns para a avaliação do modo de ação de substâncias tóxicas no ambiente. Este estudo teve como objetivo verificar os efeitos da toxicidade causada pelos ingredientes ativos deltametrina e tiametoxam sobre o parasitoide Tetrastichus howardi (Olliff, 1893) (Hymenoptera: Eulophidae). Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Controle Biológico de Insetos. No primeiro bioensaio, avaliou-se a mortalidade dos indivíduos diretamente expostos aos inseticidas por 24 horas. A mortalidade dos parasitoides aumentou com o incremento das concentrações dos inseticidas. As CL50 foram estimadas nas concentrações de 0,026 μL/mL e 0,012 mg/mL para deltametrina e tiametoxam, respectivamente. No segundo bioensaio, pupas de Tenebrio molitor (Coleoptera: Tenebrionidae) imersas nos inseticidas foram expostas ao parasitismo por fêmeas de T. howardi. Foram analisadas as variáveis biológicas da geração parental e dos descendentes F1 e F2. Os dois inseticidas afetaram negativamente as variáveis biológicas do inimigo natural.Item Toxicidade do imidacloprido, tiametoxam e deltametrina a Palmistichus elaeisis (Hymenoptera: Eulophidae)(UFVJM, 2020) Costa, Elizangela Souza Pereira; Soares, Marcus Alvarenga; Veloso, Ronnie Von dos Santos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Marcus Alvarenga; Santos, Conceição Aparecida dos; Veloso, Ronnie Von dos Santos; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Vieira, Estela Rosana DurãesO uso indiscriminado de inseticidas químicos para controlar insetos pragas na agricultura e no setor florestal pode afetar, negativamente, populações de inimigos naturais, por isso inseticidas seletivos devem ser priorizados em programas de manejo integrado de pragas. Parasitoides são importantes inimigos naturais que ajudam a manter o equilíbrio nos agroecossistemas e atuam no controle de insetos pragas. Inseticidas químicos devem ser tóxicos para a praga e inócuos para o agente de controle biológico para que a associação do controle químico e biológico seja bem-sucedida. O objetivo do trabalho foi avaliar a toxicidade aguda do imidacloprido, tiametoxam e deltametrina e os efeitos sobre a biologia do endoparasitoide Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle (Hymenoptera: Eulophidae) em três gerações. A toxicidade aguda para P. elaeisis foi determinada pela estimativa da CL50 por meio de ensaios de dose-resposta por 48h de exposição. Os efeitos sobre a capacidade de parasitismo e a taxa de emergência para P. elaeisis após a exposição a CL10 e CL50 de inseticidas neonicotinoides e piretroide foram avaliadas. Pupas de Tenebrio molitor Linnaeus (Coleoptera: Tenebrionidae) usadas como hospedeiros alternativos foram contaminadas com inseticidas e ofertadas a P. elaeisis. Os parâmetros biológicos como a capacidade de parasitismo, emergência, razão sexual, duração do ciclo biológico e a sobrevivência foram avaliados por três gerações. Os três inseticidas foram tóxicos a P. elaeisis, ocasionando aumento da mortalidade proporcionalmente ao aumento das concentrações. O parasitismo e emergência de P. elaeisis não foram reduzidos quando fêmeas foram contaminadas por contato com o imidacloprido e o tiametoxam, mas com a deltametrina não houve indivíduos emergidos. A capacidade de parasitismo por P. elaeisis não foi afetada, mas a taxa de emergência foi significativamente reduzida. A razão sexual e o ciclo biológico foram significativamente afetados, com aumento do número de dias para completar o ciclo biológico. O risco de morte foi alto para todos os três inseticidas e efeitos subletais podem ser observados até a terceira geração.