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Canva for Education como ferramenta didática no ensino superior na era da COVID-19: relato de experiência
(Atena, 2021-07-27) Silva, Maria Fernanda Gomes da; Soares, Eduarda Rodrigues de Souza; Maciel, Gustavo Reis; Silveira, Juciano Cesar da; Reis, Nathália Marilia Pinto dos; Silva, Nicole Ribeiro da; Santos, Rodrigo Lellis; Pereira, Thales Rodrigues; Soares, Victor Hugo de Almeida; Silva, Edson da; BASQUEROTE, Adilson Tadeu
Objetivo: Descrever a experiência docente com a utilização do Canva for Education em uma disciplina de anatomia humana de um curso superior da área de saúde durante o ensino remoto emergencial decorrente da COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo e exploratório, que aborda o relato de experiências vivenciadas com o uso do Canva for Education como ferramenta complementar no ensino de anatomia humana. As estratégias foram vivenciadas por um docente e três mestrandos que atuaram como estagiários em docência em uma Universidade Federal do interior de Minas Gerais. Além disso, o trabalho dos educadores buscou explorar algumas das potencialidades que o Canva oferece aos professores no processo de elaboração de materiais educativos inovadores e compartilháveis. Resultados: A adoção de ferramentas do Canva for Education conseguiu proporcionar aos discentes uma forma criativa e interativa de aprendizagem. Além disso, possibilitou incluí-los em seu processo de ensino-aprendizagem, de forma que eles fossem agentes da construção do conhecimento. Durante a disciplina houve uma expressiva produção de conteúdos digitais de forma colaborativa entre educadores e educandos. Assim, o Canva for Education se mostrou como uma potencial estratégia de criação e utilização de recursos educacionais digitais de forma colaborativa e inovadora. Conclusão: O ensino remoto emergencial trouxe inúmeros desafios à comunidade acadêmica, especialmente ao se tratar do uso de novas tecnologias e em como motivar os alunos durante o processo educativo. O uso Canva for Education, como estratégia metodológica complementar ao ensino de anatomia humana, mostrou-se uma experiência exitosa, especialmente, devido à integração discente, estagiários e docente durante o processo de ensino-aprendizagem vivenciado no ensino superior do presente relato.
Hipoglicemia associada à atividade física em pessoas com diabetes: uma análise de vídeos do YouTube do Brasil
(UFVJM, 2022) Silveira, Juciano Cesar da; Silva, Edson da; Nobre, Luciana Neri; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
Introdução: As mídias sociais para a autogestão de informações sobre saúde constituem uma prática recorrente de usuários leigos que vivenciam diferentes contextos de saúde. Embora facilitem o acesso e o compartilhamento de informações, as mídias sociais podem contribuir para a criação de possíveis riscos à saúde e ao bem-estar, uma vez que ampliam as experiências de vulnerabilidade emocional e desinformação. Objetivo: Esta dissertação teve como objetivo avaliar a qualidade dos vídeos mais assistidos no YouTube como ferramenta educativa para o autogerenciamento da hipoglicemia diabética associada à prática de exercício físico. Desenho: Trata-se de um estudo exploratório, transversal, de abordagem qualiquantitativa da avaliação de vídeos do YouTube. Os termos de pesquisa para identificação dos vídeos foram “hipoglicemia” + “atividade física” + “diabetes”; “hipoglicemia + exercício + diabetes” e “dieta para diabetes” e “tratamento para diabetes”. Os vídeos foram avaliados por dois revisores treinados de forma individual. As divergências neste processo foram resolvidas em consenso com um terceiro examinador em caso de discordância A busca e análise dos vídeos ocorreram entre os meses de junho a outubro de 2022. A confiabilidade e a qualidade dos vídeos foram avaliadas por meio dos instrumentos modificados DISCERN, mJAMA, Global Quality Score (GQS) e a avaliação da abrangência das informações por meio de um Checklist elaborado pelos autores da pesquisa. O coeficiente Kappa de Cohen foi utilizado para medir a confiabilidade interexaminador e os resultados foram apresentados como média e desvio padrão, quando apropriado. Resultados: Foram avaliados os 100 vídeos mais assistidos no YouTube sobre diabetes e exercício físico. O resultado das análises dos vídeos segundo os instrumentos DISCERN modificado, mJAMA e GQS indicou que os vídeos tem baixa qualidade e representam risco para uma pessoa leiga, que ao utilizá-los para se orientar sobre o tratamento da hipoglicemia diabética, associado ao exercício físico, pode não obter o resultado esperado, e pode inclusive afetar negativamente a hipoglicemia da pessoa com DM. Conclusão: Os vídeos mais assistidos no YouTube sobre hipoglicemia diabética associado ao exercício físico, não é uma ferramenta educativa para o autogerenciamento da hipoglicemia diabética. Assim, é desaconselhável recomendar o uso do YouTube como ferramenta educativa, caso não sejam sugeridos vídeos específicos como fonte de informação.