Browsing by Author "Silva, Daniel Valadão"
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Item Crescimento e nutrição mineral de Nicandra physaloides (L.) Gaertn.(UFVJM, 2013) Matos, Christiano da Conceição; Ferreira, Evander Alves; Santos, José Barbosa dos; Silva, Daniel Valadão; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Golon, Leandro; Aspiazú, IgnácioA Nicandra physaloides (L) Gaertn. é uma planta daninha que infesta áreas agrícolas brasileiras. O conhecimento do comportamento das plantas, frente aos recursos do meio, como a luz, água e principalmente a disponibilidade de nutrientes no solo, torna-se fundamental para adotar táticas de manejo das mesmas nos agroecossistemas. Observações de campo sugerem a espécie como planta daninha de ciclo rápido, que adapta-se bem a solos de alta fertilidade e com grande capacidade em acumular matéria seca, cujo material vegetal é rapidamente decomposto no solo. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do aumento de doses de nitrogênio, fósforo e potássio no crescimento de Nicandra physaloides, bem como, os teores de nutrientes, as características bromatológicas e a relação C/N presentes na matéria seca dessa planta daninha. No primeiro experimento foi avaliada a influência das doses de nutrientes no acúmulo e partição de matéria seca, na altura e nas taxas de crescimento de N. physaloides. No segundo experimento foram avaliados os efeitos das doses de N, P e K nos teores e acúmulo de nutrientes, nas características bromatológicas e na relação C/N, presentes na matéria seca das plantas. Observou-se que a espécie é altamente responsiva à adubação. No entanto, o padrão de distribuição de biomassa não foi alterado pela adubação. Ao ser cultivada em solo de baixa fertilidade, N. physaloides apresentou baixas taxas de crescimento. Maiores teores de N, P e K foram encontrados em plantas submetidas aos maiores níveis de nutrientes. O aumento nos níveis de N, P e K no solo proporcionou maior acúmulo total desses macronutrientes. Os tratamentos não influenciaram a composição bromatológica (FDN e FDA) e a relação C/N da planta. N. physaloides apresentou baixa relação C/N durante todo o período de avaliação, o que aliado aos baixos teores de FDN e FDA e ao bom acúmulo de nutrientes, sugere que o material vegetal proveniente dessa planta seja rapidamente decomposto, proporcionando uma ciclagem rápida de nutrientes no solo.Item Efeito de herbicidas aplicados em pós-emergência na cultura da mandioca.(2011) Silva, Daniel Valadão; Santos, José Barbosa dos; Ferreira,, Evander Alves; França, André Cabral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Silva, Antonio Alberto da; Ferreira, Evander Alves; França, André CabralObjetivou-se com este trabalho avaliar a seletividade de herbicidas aplicados em pós emergência sobre a cultura da mandioca (Manihot esculenta Crantz). Para isso, foram realizados três experimentos em ambiente protegido. No primeiro, avaliou-se os efeitos de 22 princípios ativos aplicados aos 60 dias após a brotação das manivas sobre o crescimento inicial das plantas. Os sintomas de intoxicação foram mais perceptíveis aos 21 dias após o plantio para a maioria dos herbicidas testados. Ametryn, ametryn + trifloxysulfuron-sodium, atrazine, diuron + hexazinone e sulfentrazone provocaram as maiores reduções de matéria seca e causaram os maiores danos visíveis, ao contrário, bentazon, fluazifop-p-butil, mesotrione e tembotrione foram os menos tóxicos à cultura. O segundo experimento teve como objetivo avaliar a tolerância de cultivares de mandioca a aplicação em pós-emergência dos herbicidas fluazifop-p-butil e fomesafen em mistura e de forma isolada. Na primeira avaliação de intoxicação visual, aos 7 dias após a aplicação, sintomas mais visíveis de intoxicação ocorreram nas plantas de mandioca tratadas com a mistura de herbicidas e também com fomesafen de forma isolada. A mistura mostrou-se tóxica provocando reduções na matéria seca foliar, matéria seca caulinar, matéria seca da parte aérea, diâmetro do caule, área foliar e altura da planta das cultivares. Apesar dos elevados índices de intoxicação pelo herbicida fomesafen, não foi observado variações significativas no acúmulo de matéria seca pelas cultivares. Tratamentos à base de fluazifop-p-butil foram pouco tóxicos à cultura promovendo resultados semelhantes aos observados para testemunha. No terceiro experimento avaliou-se a tolerância da mandioca ao herbicida mesotrione aplicado aos 30 dias pós-brotação da cultura. Os maiores valores de intoxicação foram encontrados aos 14 e 28 DAA. O herbicida não afetou as variáveis altura de planta, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar e acúmulo de matéria seca de folha, caule, raízes e total. De modo geral os herbicidas bentazon, fluazifop-p-butil, mesotrione e tembotrione apresentaram elevada seletividade a mandioca. No entanto não se recomenda a aplicação em pós-emergência da mistura fluazifop-p-butil e fomesafen por provocarem elevada intoxicação as plantas. O herbicida mesotrione causou baixa intoxicação aos cultivares de mandioca apresentando elevado potencial para o uso nos programas de manejo de plantas daninhas na mandioca.Item Habilidade competitiva de milho transgênico resistente ao glyphosate com plantas daninhas(UFVJM, 2013) Oliveira, Maxwel Coura; Santos, José Barbosa dos; Ferreira, Evander Alves; Silva, Daniel Valadão; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Evander Alves; Galon, Leandro; Aspiazú, IgnácioDentre os fatores que contribuem para a baixa produtividade média do milho no Brasil, destaca-se a interferência das plantas daninhas, que afetam diretamente a produtividade, podendo chegar a perdas de até 90% da produção, caso nenhum método de manejo for adotado. Na tentativa de simplificar o manejo e reduzir os custos de controle das plantas daninhas foi lançado o milho resistente ao herbicida glyphosate, tecnologia que tem se mostrado bem aceita pelos agricultores. Contudo, o uso excessivo e frequente do glyphosate em áreas de cultivo tem selecionado espécies de plantas daninhas resistentes e tolerantes a esse herbicida, dificultado o controle. Objetivou-se com os estudos avaliar a interferência de plantas daninhas tolerantes ao glyphosate no milho RR, bem como o efeito de diferentes formulações comerciais de glyphosate sobre a cultura. Os trabalhos foram realizados em ambiente protegido com o híbrido AG8088 YGRR. No primeiro experimento foram testadas a influência de formulações de glyphosate sobre o crescimento do híbrido de milho AG8088 YGRR. No segundo experimento, avaliou-se a habilidade competitiva entre milho e as plantas daninhas Commelina beghalensis L. e Richardia brasiliensis Gomes, tolerantes ao glyphosate. O milho demonstrou menor habilidade competitiva quando cultivado na presença de C. benghalensis em relação quando foi cultivado com R. brasiliensis. A aplicação de glyphosate se mostrou eficiente no controle de R. brasiliensis. Há evidências formulações de glyphosate alteram o teor e conteúdo foliar de macronutrientes e variáveis morfológicas do milho RR.Item Implicações do controle químico de gramíneas na cultura do eucalipto(UFVJM, 2021) Barroso, Gabriela Madureira; Santos, José Barbosa dos; Silva, Ricardo Siqueira da; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Silva, Ricardo Siqueira da; Brunharo, Caio Augusto de Castro Grossi; Silva, Daniel Valadão; Mucida, Danielle PiuzanaO eucalipto apesar de ser uma árvore exótica, é a espécie mais cultivada no Brasil. A sua adaptação às condições climáticas e topográficas do país contribuíram para o sucesso das plantações, que mantém altas produtividades ao longo dos anos. No período inicial do plantio uma das maiores preocupações é com o controle da matocompetição, que pode diminuir drasticamente o crescimento do eucalipto, e, consequentemente, a produção final. O controle de plantas daninhas nos cultivos é feito por meio de herbicidas aplicados em pré e pós plantio. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar as implicações do controle químico de gramíneas na cultura do eucalipto. Por meio de três capítulos, foram abordados os principais temas relacionados ao uso de agrotóxicos nesta cultura: a mistura de agrotóxicos em tanque, a sensibilidade do eucalipto a herbicidas pré-emergentes e avalição do risco de resistência de Digitaria insularis, por meio de modelagem climática. Observamos que os relatos de misturas de agrotóxicos são predominantes para efeitos aditivos, com 45% dos casos, 40% para efeitos sinergísticos e apenas 15% para misturas antagônicas. No segundo capítulo, observamos que mudas de eucalipto foram mais sensíveis aos herbicidas indaziflam e glyphosate + S-metolachlor. A aplicação sequencial de herbicida e fertilizante foliar diminuiu a intoxicação causada pelo indaziflam ao Clone AEC 056. O fertilizante foliar intensificou os sintomas nos tratamentos com clomazine e diuron + sulfentrazone no Clone AEC 144 e com sulfentrazone e diuron + sulfentrazone no Clone AEC 2034. Em relação aos resultados do terceiro capítulo, confima-se que o Brasil apresenta alta adequabilidade climática para a ocorrência de Digitaria insularis durante todo o ano, com menores índices no inverno, principalmente no sul do país. Existe o risco da seleção de biótipos de D. insularis resistentes ao glyphosate em áreas de cultivo de eucalipto devido à adequabilidade climática e o uso expressivo do mesmo ingrediente ativo.