Browsing by Author "Silva, Antônio Alberto da"
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Item Características fisiológicas do cafeeiro após aplicação do Glyphosate.(2011) Carvalho, Felipe Paolinelli de; França, André Cabral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); França, André Cabral; Santos, José Barbosa dos; Silva, Antônio Alberto da; Ferreira, Evander AlvesO herbicida glyphosate não é seletivo e de largo espectro de controle de plantas daninhas, seu mecanismo de ação ocorre com a inibição da enzima 5-enolpiruvilchiquimato-3-fosfato sintase (EPSPs), acontecendo o bloqueio da rota do ácido chiquímico, precursor de aminoácidos aromáticos e de outros metabolitos secundários. O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações nas características fotossintéticas e do uso eficiente da água por plantas de cafeeiro submetidas à aplicação de glyphosate. O experimento foi conduzido em casa de vegetação utilizando-se três cultivares de café (Coffea arabica): Acaiá (MG-6851), Catucaí Amarelo (2 SL) e Topázio (MG-1190) e três subdoses do glyphosate (0,0; 115,2 e 460,8 g ha-1), em esquema fatorial 3x3, com 4 repetições. Os cultivares de café se diferiram quanto à atividade fotossintética. Com o aumento das subdoses do herbicida, observou-se maiores consequências negativas sobre as variáveis fotossintéticas. Tais efeitos podem ser atribuídos aos danos diretos na atividade fotossintética ou pelos indiretos, afetando o metabolismo da planta. Com a aplicação do herbicida, as plantas de cafeeiro apresentaram reduções de taxa transpiratória e condutividade estomática, porém menor eficiência do uso da água apenas aos 15 DAA na quarta folha. Os cultivares apresentaram efeitos negativos com a aplicação das subdoses de glyphosate, quanto a transpiração e condutância estomática. Pode-se concluir que o cultivar Acaiá apresentou-se mais tolerante, pois não mostrou efeitos prejudiciais na eficiência do uso da água.Item Resíduos de agrotóxicos em morangos e influência de filmes biodegradáveis na qualidade dos frutos no armazenamento pós-colheita(UFVJM, 2012) Guedes, Tiago de Jesus; Dessimoni Pinto, Nísia Andrade Villela; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Dessimoni Pinto, Nísia Andrade Villela; Silva, Antônio Alberto da; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; Heleno, Fernanda Fernandes; Silva, Daniele Ferreira daMorangos são frutos altamente apreciados pelos consumidores, pelas suas características sensoriais e nutricionais e por promoverem benefícios à saúde humana. No entanto, durante a fase de cultivo, o uso indiscriminado de agrotóxicos na cultura pode tornar os frutos impróprios para o consumo. Além disso, são necessárias adoção de medidas para prolongar o tempo de vida útil dos frutos após a colheita. Visando caracterizar a qualidade dos frutos comercializados em Diamantina e também propor técnicas para melhor conservação dos morangos no armazenamento pós-colheita realizou-se este trabalho, que constou de dois experimentos. No primeiro procurou-se identificar e quantificar resíduos dos agrotóxicos nos frutos os quais foram coletados em sete fazendas da região em três épocas diferentes. A extração dos agrotóxicos da matriz foi realizada por extração sólido-líquido com partição em baixa temperatura (ESL-PBT) e a detecção e quantificação foram feitas por cromatografia gasosa com detector de captura de elétrons. Em 28,57% das amostras não foram detectados resíduos dos agrotóxicos azoxistrobina, bifentrina, cipermetrina, clorotalonil, clorpirofós, difenoconazol, endossulfam, iprodiona, λ-cialotrina e permetrina. Em 33,33% dessas amostras constataram-se resíduos abaixo do limite máximo de resíduos (LMR) estabelecido e em 38,10% os níveis desses resíduos nas amostras foram considerados insatisfatórios por apresentarem resíduos de produtos não autorizados e/ou se autorizados acima do LMR. No segundo experimento avaliou-se o efeito de revestimento de amostras de morango com coberturas comestíveis à base de amido previamente extraído de banana verde, quitosana e cloreto de cálcio no armazenamento refrigerado. Os frutos foram coletados no município de Datas, MG e submetidos aos seguintes tratamentos: imersão em soluções de quitosana (QTS), CaCl2 (Ca), amido de banana (Am), amido e quitosana (AmQTS), quitosana e CaCl2 (QTSCa) , amido e CaCl2 (AmCa), amido, quitosana e CaCl2 (AmQTSCa), além do grupo controle (Cte). No tempo inicial e após 3, 6, 9, 12 e 16 dias do início do armazenamento, os frutos submetidos aos diferentes tipos de revestimento sob refrigeração foram avaliados quanto a perda de matéria fresca (%), pH, sólidos solúveis (ºBrix), acidez titulável (em percentual e percentual de ácido cítrico), teor de vitamina C (mg 100 g-1), compostos fenólicos (g 100 g-1 de ácido tânico), flavonóides (g 100 g-1 de ácido tânico), antocianinas (mg 100 g-1), atividade antioxidante total (μM sulfato ferroso g-1 de fruta) e açúcares (g 100 g-1). Foram também avaliados desenvolvimento de bolores e leveduras e coliformes totais ao longo do armazenamento. Frutos que não receberam o revestimento mantiveram suas propriedades físico-químicas por 11 dias. Após este período de armazenamento houve perdas na qualidade dos frutos. Por outro lado frutos submetidos aos tratamentos quitosana, quitosana-CaCl2 e amido de banana-quitosana-CaCl2 mantiveram suas propriedades físico-químicas durante o período avaliado (16 dias). Os revestimentos com quitosana mostraram-se, ainda, eficientes na proteção de crescimento de micro-organismos. Concluiu-se que é necessário conscientizar os produtores e os agentes de fiscalização na utilização sobre o uso inadequado dos agrotóxicos e que no caso do armazenamento dos frutos o envolvimento destes com filmes de quitosana prolongam as suas qualidades nutricionais além dificultar o ataque de fungos.