Browsing by Author "Reis, Amanda Tomázia da Silva"
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Item Prevalência de sintomas de desordens mentais em fisioterapeutas durante a pandemia da COVID-19: uma revisão sistemática e metanálise(UFVJM, 2022) Reis, Amanda Tomázia da Silva; Alcantara, Marcus Alessandro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Alcantara, Marcus Alessandro de; Lima, Vanessa Pereira de; Tsopanoglou, Sabrina PinheiroContextualização: A COVID-19 se espalhou rapidamente da China no final de dezembro de 2019 e impactou criticamente todos os países do mundo. A saúde mental dos profissionais de saúde se tornou motivo de preocupação uma vez que foi observado um risco aumentado de desenvolvimento de desordem mental. Embora haja estudos que investigaram a prevalência de desordens mentais em profissionais de saúde em geral, predominantemente médicos e enfermeiros, uma nova revisão sistemática é necessária para investigar a prevalência de desordens mentais especificamente em fisioterapeutas, já que se trata de uma população em alto risco de desenvolvimento de desordens mentais previamente à pandemia. Objetivo: Investigar a prevalência de desordens mentais como ansiedade, depressão e estresse em fisioterapeutas de linha de frente que trabalharam durante o período de pandemia do coronavírus. Métodos: Buscas foram realizadas nas bases de dados MEDLINE, VIRTUAL HEALTH LIBRARY/BVS (VHL/BVS), LILACS, EMBASE e GOOGLE SCHOLAR desde dezembro de 2019 até novembro de 2021 utilizando descritores relacionados a desordens mentais, fisioterapeutas, prevalência e COVID-19. Foram incluídos estudos transversais que investigaram a prevalência de desordens mentais em fisioterapeutas durante a pandemia da COVID-19 e o risco de viés foi avaliado utilizando NOS-adaptada. Resultados: Um total de 9 estudos, de 8 países diferentes, atenderam os critérios de inclusão. O resultado da metanálise demonstrou uma prevalência para ansiedade, depressão, estresse foram de 51% (95%IC 40% a 63%; I² = 86%), 31% (95%IC 14% a 51%; I² = 95%), 64% (95%IC 27% a 94%; I² = 97%), respectivamente (baixa qualidade da evidência). Conclusão: Encontrou-se importantes taxas de sintomas de depressão, ansiedade, estresse e síndrome de Burnout em fisioterapeutas durante a pandemia da COVID-19. Esses resultados foram mais altos em comparação com as estimativas de desordens mentais em outros profissionais de saúde, e ao período pré-pandêmico. Dessa forma, o estado emocional dos fisioterapeutas é motivo de preocupação e conclamam gestores e representantes de entidades a elaborar estratégias e intervenções efetivas durante a COVID-19 e outras emergências de saúde para reduzir os impactos negativos da pandemia na saúde mental fisioterapeutas.