Browsing by Author "Menezes, Claubert Wagner Guimarães de"
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Item Controle biológico com os fungos entomopatogênicos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae e suas interações com Palmistichus elaeisis e glifosato(UFVJM, 2018) Reis, Tatiane Carla dos; Soares, Marcus Alvarenga; Oliveira, Ivani Teixeira de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Marcus Alvarenga; Oliveira, Ivani Teixeira de; Santos, José Barbosa dos; Menezes, Claubert Wagner Guimarães deOs fungos entomopatogênicos destacam-se no uso como agentes do controle biológico devido ao seu largo espectro de ação, colonizam diversas espécies de insetos e ácaros. Seu potencial de uso no MIP vêm sendo aumentado devido a sua produção em escala industrial. Devido o crescente uso destes agentes o conhecimento do efeito de micro-organismos entomopatogênicos sobre inimigos naturais e as condições favoráveis para a sua persistência e eficácia em ambientes sujeitos ao efeito de diversas práticas agrícolas torna-se necessário. Este trabalho tem por objetivo determinar os impactos do herbicida glifosato sobre a ecologia e epizootia dos fungos, avaliado a eficácia do controle biológico dos fungos entomopatogênicos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae sobre a praga Anticarsia gemmatalis cultivados em meio com o herbicida glifosato e os impactos de uma possível associação simultânea com o parasitoide Palmistichus elaeisis. Os efeitos dos herbicidas sobre o crescimento micelial e produção de conídios apresentam variações entre os isolados de M. anisopliae e B. bassiana. Para os isolados de M. anisopliae as diferentes formulações de glifosato não foram nocivas ao seu crescimento, porém, nocivas ao crescimento micelial dos isolados de B. bassiana nos isolados ISO11 e ISO25. A molécula pura glifosato inibiu a germinação dos isolados de M. anisopliae e B. bassiana em todas as doses. A formulação Roundup Original® foi a que menos afetou na germinação e o comprimento do tubo germinativo dos isolados de M. anisopliae e B. bassiana. Todos os isolados de M. anisopliae cultivados em meio de cultura com diferentes formulações de glifosato, aplicados na concentração 108conídios mL- mostraram-se patogênicos a A. gemmatalis. O isolado ISO 11, em meio de cultura com a molécula pura de glifosato permitiu que três lagartas se desenvolvessem até a fase adulta e uma lagarta atingiu o 4º instar. O parasitismo das fêmeas de P. elaeisis foi afetado pelos fungos B. bassiana e M. anisopliae. Não ocorrendo a ação de parasitismo sobre pupas Tenebrio molitor expostas com o fungo B. bassiana. Os fungos B. bassiana e M. anisopliae não afetaram o desenvolvimento do parasitoide quando entraram em contato com pupas já parasitadas. A longevidade das fêmeas de P. elaeisis não sofreu alteração com a presença dos fungos B. Bassiana e M. anisopliae em nenhum dos tratamentos. Os fungos entomopatogênicos B. bassiana e M. anisopliae foram compatíveis com o P. elaeisis, assim, podendo ser utilizados em conjunto para suprimir insetos pragas.Item A dieta alimentar da presa Tenebrio molitor (Coleoptera: Tenebrionidae) pode afetar o desenvolvimento do predador Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomidae)?(Instituto Biológico, 2014-09-01) Menezes, Claubert Wagner Guimarães de; Camilo, Silma da Silva [UFVJM]; Fonseca, Arley José [UFVJM]; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de [UFVJM]; Bispo, Diego Faustolo [UFVJM]; Soares, Marcus Alvarenga [UFVJM]; Universidade Federal de Lavras (UFLA) Departamento de Fitotecnia; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Inimigos naturais são importantes para o controle de pragas em culturas agrícolas e forestais. A criação de insetos predadores em biofábricas deve ser de baixo custo para serem utilizados em programas de Manejo Integrado de Pragas (MIP). O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de Podisus nigrispinus Dallas, 1851 (Heteroptera: Pentatomidae), alimentado com larvas de Tenebrio molitor Linnaeus, 1758 (Coleoptera: Tenebrionidae), criadas com as seguintes dietas: farelo de trigo, ração triturada ou peletizada para aves poedeiras e fubá de milho. Foram obtidos os parâmetros de desenvolvimento e reprodução necessários para calcular a tabela de vida do predador. Os parâmetros da tabela de vida revelaram crescimento populacional em todos os tratamentos. No entanto, a taxa líquida de reprodução (Ro) de P. nigrispinus foi menor quando alimentados com larvas de T. molitor criadas com fubá de milho, mostrando ser a alimentação menos adequada para esse predador. Por proporcionar maior número total de ovos, o farelo de trigo constituiu a melhor dieta para P. nigrispinus. Estudos sobre dietas de presas alternativas são importantes, pois podem favorecer a nutrição de inimigos naturais e, consequentemente, melhorar o desempenho das criações massais em laboratório.Item O herbicida Isoxaflutole afeta o intestino médio e glândulas salivares de Podisus nigrispinus (Hemiptera: Pentatomidae)?(UFVJM, 2015) Gonçalves, Tamires da Silva; Soares, Marcus Alvarenga; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Marcus Alvarenga; Santos, Conceição Aparecida dos; Santos, José Barbosa dos; Menezes, Claubert Wagner Guimarães deAvaliou-se alterações histológicas nas glândulas salivares e no intestino médio de Podisus nigrispinus causado pela ingestão do herbicida isoxaflutole. Fêmeas de P. nigrispinus foram alimentadas com folhas de plantas de eucalipto; pupas de Tenebrio molitor e água, contaminados ou não por isoxaflutole. As glândulas salivares e o intestino médio foram dissecados, processados e analisados em microscópio de luz. O nível de atividade e a morfologia celular das glândulas salivares e do intestino médio apresentaram diferenças entre insetos alimentados com plantas, pupas ou água contaminados. Os epitélios da glândula salivar e do intestino médio de indivíduos que não tiveram contado com o herbicida apresentaram o citoplasma homogêneo, núcleos com predomínio de cromatina descondensada e nucléolos evidentes, características de intensa atividade celular. Já os insetos em contato com a alimentação contaminada, apresentaram o núcleo pouco desenvolvido e cromatina condensada, evidenciando baixa atividade metabólica. O conteúdo luminal das glândulas salivares nos insetos contaminados apresentava-se mais acidófilo que nos insetos sem intoxicação, além de possuir secreção heterogênea e granular, sendo mais evidente no bioensaio em que os insetos se alimentaram de água contaminada. Ocorreram mudanças morfológicas marcantes nas células do mesêntero nos indivíduos contaminados, apresentando alto grau de apoptose celular, com evidente desorganização celular, presença de inúmeros vacúolos secretores no citoplasma epitelial. A porção apical apresentou-se pouco desenvolvida, irregular e parcialmente destruída. Conclui-se que o herbicida isoxaflutole provoca alterações morfológicas no sistema digestório do predador P. nigrispinus, quando em contato com mesmo.Item Morfologia de Bedellia somnulentella Zeller, 1847 (Lepidoptera: Bedelliidae)(UFVJM, 2022) Pinheiro, Rodrigo Almeida; Soares, Marcus Alvarenga; Santos, Conceição Aparecida dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Marcus Alvarenga; Santos, Conceição Aparecida dos; Menezes, Claubert Wagner Guimarães de; Assis Júnior, Sebastião Lourenço deRESUMO GERAL: Bedellia somnulentella Zeller (Lepidoptera: Bedelliidae) é um microlepidóptero minador, de hábito crepuscular, distribuição cosmopolita, e considerado também uma das principais pragas de Ipomoea batatas (Convolvulaceae), causando danos à área foliar e reduzindo a taxa fotossintética e produtividade do hospedeiro. Esse microlépidoptero foi registrado recentemente no Brasil, estando restrito ao estado de Minas Gerais, em três municípios, atacando plantas de I. batatas, seu principal hospedeiro. Informações morfológicas sobre essa espécie são escassas, justificando este trabalho que tem como objetivo identificar características morfológicas para facilitar a identificação dos imaturos, bem como encontrar parâmetros que permitam o dimorfismo sexual em imaturos (e.g. pupa) e adultos de B. somnulentella. Os insetos utilizados no estudo foram adquiridos de criação feita no laboratório de Biologia celular da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), onde foram fotografados com câmera Canon EOS Rebel 54 T7I e luzes LED© Segurimax, ilustrados com Adobe Illustrator versão 2020 e realizada a análise da morfologia externa de pupas e adultos. O microscópio eletrônico de varredura utilizado foi Hitachi modelo TM 3000. Treze parâmetros foram definidos para mensuração de pupas e adultos de B. somnulentella e medidos com ImageJ. Os caracteres morfométricos de pupas e adultos, bem como o peso das pupas foram submetidos ao teste t (P<0,005) de probabilidade pelo Software R Core Team. A nova descrição dos imaturos de B. somnulentella colaborou com o enriquecimento de informações que auxiliam na identificação da espécie. Os dados morfológicos, bem como o registro dos diferentes estágios do hospedeiro auxiliam na identificação. O peso de pupas é um parâmetro seguro visando a sexagem. A presença de dois frênulos nas asas posteriores de fêmeas, os cercos alongados presentes e a diferença no último segmento abdominal dos adultos de B. somnulentella, além da posição de cópula dos adultos fornecem características na separação dos sexos. O comprimento total, largura da cabeça, largura do olho, comprimento da antena, comprimento das asas anteriores e comprimento dos tergitos abdominais das pupas fêmeas de B. somnulentella são maiores que naquelas masculinas. O comprimento do último tergito abdominal é maior em pupas masculinas. O comprimento total foi maior nas fêmeas de B. somnulentella bem como, envergadura das asas e largura do abdômen são os principais parâmetros morfométricos que diferenciam os machos das fêmeas enquanto os caracteres de comprimento da antena, largura do tórax, comprimento do abdômen são maiores em machos, sendo parâmetros seguros de dimorfismo sexual em B. somnulentella.Item A parceria universidade-empresa no contexto público-privado no Brasil do século XXI(UFVJM, 2017) Lisboa, Francisco Farlei de Carvalho; Sabino, Geruza de Fátima Tomé; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Sabino, Geruza de Fátima Tomé; Menezes, Claubert Wagner Guimarães de; Vieira, Flávio Cesar FreitasA relação entre Universidades e Empresas Privadas é um fenômeno relativamente novo no Brasil e que ainda necessita de estudos, discussões e análises sobre os impactos, pois o rumo da educação pública é direcionado pelos governantes que, em muitos casos, não são profissionais da área da Educação e são atraídos por modelos educacionais de países desenvolvidos em que a realidade cultural, financeira e a própria realidade educacional são muito distintas. A relação entre Universidades e Empresas é um exemplo, pois está sendo estimulada aqui no Brasil desconsiderando a realidade do país. Espera-se que este trabalho contribua para uma melhor compreensão e gestão do tema nas Universidades Públicas. Este trabalho objetivou investigar e analisar os tipos de patentes, invenções ou modelos de utilidade inscritos no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual - INPI pelas Universidades Públicas Brasileiras, buscando identificar a utilidade e para quem se destinam os produtos e processos depositados. Trata-se de um estudo bibliográfico e documental. O material utilizado para análise dessas parcerias foi o depósito de patentes inscritos no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual – INPI no período entre os anos 2000-2015 inclusive, pois são eles que melhor representam a interação das Universidades com o mundo empresarial. Foram analisados 5525 depósitos de patentes realizados pelas Universidades Públicas Brasileiras no período mencionado. Os resultados dessa pesquisa apontam que os depósitos de patentes realizados pelas Universidades Públicas Brasileiras são, em sua maioria, financiados pelo próprio setor público, através, principalmente das Fundações de Amparo à Pesquisa. Os depósitos de patentes são providos de alta complexidade, o que evidencia que há utilização do conhecimento público em favor do privado, pois a utilização dessas tecnologias, em sua maioria, só é possível por grandes empresas que possuem quantias vultosas de recursos financeiros.Item Relato da ocorrência no Brasil, biologia e registro de inimigo natural de Bedellia somnulentella (Lepidoptera: Bedelliidae) praga de batata doce Ipomoea batatas (Solanales: Convolvulaceae)(UFVJM, 2018) Santos, Marinalva Martins dos; Soares, Marcus Alvarenga; Silva, Isabel Moreira da; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Marcus Alvarenga; Silva, Isabel Moreira da; Menezes, Claubert Wagner Guimarães deO cultivo de batata doce Ipomoea batatas (Solanales: Convolvulaceae) é promissor para os próximos anos, por ser nutritiva e de fácil cultivo e pelo potencial em produção de biocombustível. Porém a expansão de áreas de produção, com monoculturas, de I. batatas pode resultar no aumento populacional de pragas e causar danos e perdas econômicas. Indivíduos de um minador de folhas, exótico para o território brasileiro, foram observados em plantas de I. batatas em casa de vegetação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em Diamantina, estado de Minas Gerais, Brasil. Adultos obtidos em laboratório foram identificados como Bedellia somnulentella (Zeller 1847) (Lepidoptera: Bedelliidae) pelo taxonomista Dr. Vitor Osmar Becker (Departamento de Zoologia da UNB). B. somnulentella é uma praga especialista em Convolvulaceae, importante no cultivo de I. batatas na América do Norte e Europa. Danos causados às plantas hospedeiras ocorrem durante a fase larval, minando folhas jovens e maduras. B. somnulentella tem danos potencializados em locais com temperaturas próximas a 23,3°C, mas podem ocorrer em temperaturas de até 29,4°C. O objetivo do trabalho foi relatar a primeira ocorrência de B. somnulentella em território brasileiro, descrever o ciclo biológico dessa praga em I. batatas e registrar novo espécime de inimigo natural. Este é o primeiro relato de B. somnulentella danificando I. batatas em território brasileiro. A presença dessa praga no Brasil, merece atenção e sua inclusão em programas de monitoramento de pragas. O ciclo de desenvolvimento foi de aproximadamente 32,5 ± 0,21 dias, cujos períodos médios das fases de ovo, larva, pré-pupa, pupa e adultos foram de 9,58 ± 0,40, 8,91 ± 0,16, 1 ± 0, 5,68 ± 0,09 e 7,34 ± 0,99 dias, respectivamente. A fase larval de B. somnulentella apresenta cinco instares. Em casa de vegetação, pupas de B. somnulentella foram parasitadas por Conura sp. (Hymenoptera: Chalcididae), sendo identificado como uma nova espécie desse gênero. Este é o primeiro registro de Conura em pupas de B. somnulentella em I. batatas. A espécie de parasitoide, ainda desconhecida para a ciência, foi descrita neste trabalho e nominada como Conura diamantinenses Tavares, dos Santos & Soares 2018.Item Seletividade de herbicidas aplicados nas culturas do milho e do eucalipto em insetos de controle biológico.(2012) Menezes, Claubert Wagner Guimarães de; Santos, José Barbosa dos; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Soares, Marcus Alvarenga; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Marcus Alvarenga; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Santos, José Barbosa dos; Leite, Germano Leão DemolinO manejo das plantas daninhas é necessário nas culturas agrícolas para que se evite a competição e perdas na produção. O uso de herbicidas é comum no controle das plantas daninhas, e pode causar impacto negativo ao meio ambiente. O objetivo desse trabalho foi avaliar a seletividade de herbicidas, aplicados nas culturas do milho e do eucalipto, sobre os insetos de controle biológico de pragas Podisus nigrispinus Dallas, 1851 (Heteroptera Pentatomidae) e Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle, 1993 (Hymenoptera: Eulophidae). Foram realizados três experimentos em laboratório. No primeiro, avaliou-se a seletividade dos herbicidas atrazine e nicosulfuron e a mistura destes, e mais o controle (água), aplicados em posturas e em diferentes estádios biológicos de P. nigrispinus. A viabilidade dos ovos de P. nigrispinus diminuiu sob ação dos herbicidas, sem diferirem quanto ao tempo de eclosão. A sobrevivência de ninfas foi baixa sob ação dos herbicidas, sendo mais afetada negativamente com a mistura de herbicidas. Para a aplicação em cada estádio, observou-se baixa sobrevivência de ninfas do primeiro ao terceiro estádios com o herbicida atrazine isolado, ou em mistura, e até o segundo estádio para o nicosulfuron. Observou-se em todos os demais estádios do inseto a menor seletividade à mistura dos herbicidas comparados ao efeito isolado. O segundo experimento avaliou-se a seletividade de herbicidas registrados para a cultura do milho para o inimigo natural P. elaeisis. Os tratamentos foram pupas do hospedeiro alternativo Tenebrio molitor Linnaeus, 1758 (Coleoptera: Tenebrionidae) pulverizadas com os herbicidas atrazine, nicosulfuron, paraquat e tembotrione, na dose comercial, mais o tratamento controle com água. Pupas de T. molitor foram submergidas em solução herbicida e logo após, expostas ao parasitismo por seis fêmeas de P. elaeisis. Os herbicidas atrazine e paraquat não foram seletivos a P. elaeisis, apresentando elevada toxicidade. Já o herbicida nicosulfuron reduziu a razão sexual de P. elaeisis, o que pode comprometer as gerações subsequentes. O herbicida tembotrione foi seletivo a P. elaeisis apresentando menor risco quando indicado em programas de manejo integrado de insetos. No terceiro experimento avaliou-se a seletividade de herbicidas usados na cultura do eucalipto no parasitoide P. elaeisis. Os tratamentos constaram das doses comerciais dos herbicidas sulfentrazone, oxyfluorfen, glyphosate, glufosinato sal de amônio e isoxaflutole, além do controle, apenas com água. Os herbicidas foram aspergidos em pupas do hospedeiro alternativo T. molitor, as quais foram expostas ao parasitismo por seis fêmeas de P. elaeisis. Os herbicidas glufosinato sal de amônio e oxyfluorfen não foram seletivos às fêmeas de P. elaeisis, e reduziram o parasitismo e a emergência desse parasitoide. O número de indivíduos e fêmeas produzidas por fêmea foram maiores com isoxaflutole, portanto apresentando menor risco quando utilizado em programas de manejo integrado de pragas na cultura do eucalipto.Item Seletividade do inseticida deltametrina ao parasitoide Palmistichus elaeisis (Hymenoptera: Eulophidae)(UFVJM, 2016) Pereira, Elizangela Souza; Soares, Marcus Alvarenga; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Marcus Alvarenga; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Veloso, Ronnie Von dos Santos; Menezes, Claubert Wagner Guimarães deO eucalipto pertence ao gênero Eucalyptus spp. (Myrtaceae) possui inúmeras espécies e variedades, prosperaram em diversos habitats. O controle químico é o principal método de controle de lepidópteros desfolhadores que atacam o eucalipto. O controle biológico é uma alternativa para tentar reduzir a utilização de produtos químicos nos sistemas florestais. O objetivo desta dissertação foi avaliar a seletividade do inseticida Decis 25 CE® (deltametrina) ao parasitoide Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle (Hymenoptera: Eulophidae) e estudar os efeitos sobre os parâmetros biológicos e os efeitos subletais ao longo de três gerações do parasitoide. O primeiro bioensaio foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com nove tratamentos e dez repetições. Os tratamentos foram constituídos pelo controle (água destilada) e as concentrações de deltametrina: 0,64 mg i.a./L, 1,4 mg i.a./L, 3,10 mg i.a./L, 6,83 mg i.a./L, 15,03 mg i.a./L, 33,05 mg i.a./L, 72,7 mg i.a./L e 160 mg i.a./L aplicadas sobre o hospedeiro alternativo Tenebrio molitor Linnaeus (Coleoptera: Tenebrionidae). A deltametrina reduziu a taxa de parasitismo de P. elaeisis. Nas doses intermediárias (6,83 mg i.a./L – 33,05 mg i.a./L) o parasitismo ficou em torno de 65%, e nas doses mais elevadas (72,7 mg i.a./L e 160 mg i.a./L ) o parasitismo decresceu a 10%. Houve uma redução significativa na taxa de emergência com o aumento da concentração do inseticida. Não foram observadas diferenças significativas na longevidade parental e da prole de P. elaeisis. O comprimento da cápsula cefálica e da tíbia posterior apresentou diferenças significativas. O segundo bioensaio foi realizado com três tratamentos e vinte repetições. Os tratamentos foram constituídos pelo controle (água destilada), pela CL10= 11,12 mg de i.a/L e a CL50= 18, 54 mg de i.a/L. As pupas de T. molitor foram expostas ao inseticida através do método de imersão. Sessenta pupas de T. molitor foram mergulhadas por dois segundos em solução diluída para 100 mL com as concentrações do inseticida. Na primeira geração F1 da CL10 o parasitismo foi de 55% e a CL50 ficou em 30%. Na segunda geração a taxa de parasitismo da CL10 foi de 70% e a da CL50 foi de 40%. Na última geração avaliada, não houve diferenças significativas. A taxa de emergência das três gerações da CL10 apresentou diferenças significativas. Entretanto, a emergência das gerações F1, F2 e F3 da CL50 foram semelhantes entre si. A longevidade da prole de todas as gerações avaliadas apresentou diferenças significativas. A deltametrina afetou todos os parâmetros avaliados de P. elaeisis, podendo ser considerado extremamente nocivo, comprovando que este inseticida não é seletivo para esta espécie. Após três gerações o parasitoide ainda é afetado negativamente.