Browsing by Author "Lustosa, Lygia Paccini"
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Item Comparação da força muscular respiratória entre os subgrupos de fragilidade em idosas da comunidade(Universidade de São Paulo, 2013-12-01) Parentoni, Adriana Netto [UFVJM]; Lustosa, Lygia Paccini; Santos, Karla Doriane dos [UFVJM]; Sá, Luiz Fernando [UFVJM]; Ferreira, Fernanda Oliveira [UFVJM]; Mendonça, Vanessa Amaral [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Departamento de FisioterapiaA fragilidade é composta por um tripé constituído por: sarcopenia, disfunção imunológica e desregulação neuroendócrina. A sarcopenia é definida como uma diminuição na força e na potência muscular, sendo que os músculos respiratórios também são afetados. O objetivo foi comparar a força muscular respiratória (FMR) em idosas residentes na comunidade, classificadas como não frágeis (NF), pré-frágeis (PF) e frágeis (F) e correlacionar a FMR com a força de preensão manual (FPM). O estudo foi do tipo transversal, com uma amostra de conveniência composta por 106 idosas. As participantes foram classificadas quanto ao fenótipo de fragilidade. A FMR foi avaliada por meio da pressão inspiratória máxima (PImáx) e da pressão expiratória máxima (PEmáx). Foram encontradas diferenças significativas da FMR entre os grupos NF e F (PImáx: p=0,001 e PEmáx: p<0,001) e entre os grupos PF e F (PImáx: p<0,001 e PEmáx: p<0,001). Em relação à FPM, foram observadas diferenças significativas entre todos os grupos (p<0,001). Houve correlação entre FMR e FPM apenas no grupo frágil. Desta forma, a FPM pode ser importante na prática clínica para diferenciar os subgrupos de fragilidade e identificar a perda de força muscular, incluindo a perda da FMR.Item Comparação entre os níveis de sarcopenia e a força da musculatura respiratória em idosas comunitárias(UFVJM, 2018) Duarte, Tamiris Campos; Parentoni, Adriana Netto; Lustosa, Lygia Paccini; Mendonça, Vanessa Amaral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Parentoni, Adriana Netto; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Pereira, Leani Souza MáximoIntrodução: A sarcopenia é uma síndrome geriátrica caracterizada pela perda da massa muscular, diminuição da força muscular e funcionalidade, contribuindo para desfechos adversos na saude do idoso. Falta consenso quanto aos seus critérios diagnósticos.. A redução da força muscular encontrada em idosos pode não estar limitada à musculatura apendicular, podendo coexistir um declínio da força da musculatura respiratória (FMR) e, este último, pode comprometer a função pulmonar, já que a FMR apresenta um elevado valor prognóstico, embora pouco explorada na sarcopenia. Objetivos: Avaliar e categorizar idosas comunitárias quanto aos níveis de sarcopenia e verificar a sua associação com alterações da FMR respiratória avaliada através das medidas de força das musculaturas ins e expiratórias (MIP e MEP). Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, observacional do tipo transversal, Participaram mulheres idosas com 65 anos ou mais, sem distinção de raça e/ou classe social. A Sarcopenia foi diagnosticada por meio do Índice de Massa Muscular Esquelética (SMI) dado pela Massa Muscular Apendicular Esquelética/Altura2 (ASM/h2), obtido pelo DXA, considerando-se como ponto de corte SMI<5,77kg/m2, e também pelo desempenho nos testes de força de preensão palmar (FPP<15) e Short Physical Performance Battery (SPPB≤8). Deste modo foi possível classificar e distribuir as idosas em 4 grupos: NS – Não Sarcopênicas, PS – Pré-Sarcopênicas, SA – Sarcopênicas e SG – Sarcopênicas-Graves. Para a avaliação da FMR, tanto a MIP quanto a MEP foram avaliadas por meio do manovacuômetro analógico. Realizou-se análise descritiva (média±desvio padrão) para a caracterização da amostra; testou-se a normalidade via Shapiro-Wilk, para as comparações realizou-se ANOVA com post hoc de Tukey ou Kruskal-Walis e, utilizou-se o teste Man-Whitney, considerando-se significativo o valor de p≤0,05. O Odds Ratio foi usado para verificar a razão de chances da idosa apresentar declínio da FMR. A correlação dos dados foi feita com os testes de Pearson ou Spearman. Resultados: Após a avaliação das participantes e obedecidos os critérios de exclusão, foram incluídas 156 idosas com média de 74,32±7,24 anos, sendo que as mais velhas estavam no SG (80,88±6,01 anos) e todos os grupos se diferiram entre si. A prevalência global de sarcopenia foi de 16,7% (n=26); NS 73,70% (n=115); 9,60% (n=15) PS; 11,55% (n=18) SA e 5,15% (n=8) SG. As idosas do grupo SG apresentavam 15,6 vezes mais chances de declínio respiratório na MIP se comparadas às do NS. Já na MEP o simples fato de ser sarcopênica aumentou em 17,91vezes as chances de se ter comprometimento respiratório. A medida da FPP se correlacionou positivamente com SMI (p<0,0001, r2=0,46); com a MIP (p<0,0001, r2=0,36) e com a MEP (p<0,0001, r2=0,43). Conclusão: Idosas comunitárias sarcopênicas graves eram as mais velhas, apresentavam menor IMC, piores desempenhos nos testes de FPP, SPPB, MIP e MEP. A correlação positiva observada entre a FPP e o SMI e a FMR (MIP e MEP), sugere que a medida da FPP poderia ser usada na prática clínica tanto para o rastreio de sarcopenia, quanto para a detecção do declínio da FMR.Item Comprimento telomérico leucocitário está associado à diminuição da capacidade físico funcional em idosos?(UFVJM, 2019) Pereira, Fabiana Souza Máximo; Parentoni, Adriana Netto; Lustosa, Lygia Paccini; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Parentoni, Adriana Netto; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Bomfim, Fernando Russo Costa doA capacidade funcional em idosos é o resultado de uma interação entre saúde física e mental, fatores socioeconômicos e culturais, além de fatores pessoais e ambientais. O comprimento dos telômeros de leucócitos nos idosos tem sido associado positivamente ao curso e hábitos de vida saudáveis. Os fatores que interferem no encurtamento dos telômeros são semelhantes aos que podem estar associados à diminuição da capacidade física funcional. Objetivo: Investigar a relação entre o comprimento médio dos telômeros em leucócitos e a capacidade física funcional em idosos da comunidade. Métodos: Estudo observacional, transversal, com uma sub amostra de estudo multicêntrico, realizado com idosos comunitarios. A caracterização da amostra foi realizada utilizando um questionário clínico sociodemográfico. O comprimento dos telômeros foi avaliado por reação quantitativa em cadeia da polimerase e a capacidade física funcional foi avaliada pelo Short Physical Performance Battery. A estatistica descritiva foi usada para a caracterização da amostra. O coeficiente de correlação de Spearman foi usado para verificar a correlação entre o comprimento dos telômeros e a capacidade físico funcional avaliada pelo SPPB. O teste de Kruskal-Wallis foi usado para determinar as possíveis diferenças significativas entre as categorias baixa, moderada e boa performance no teste SPPB. O teste Mann Whitney foi usado para comparar o desempenho dos idosos categorizados pelo SPPB com o comprimento telomérico. Para verificar se algum dos domínios do SPPB apresentava impacto diferenciado na capacidade físico funcional foi utilizado um modelo de regressão multivariado. O nível de significância adotado foi α = 0.05 para todas as variáveis investigadas. Foi usado o programa GraphPad Prism for Windows (version 5.0) para a realização das análises dos dados e o R for Windows foi usado para as analises multivariadas. (version 3.5.1 The R Foundation for Statistical Computing). Resultados: Foram incluídos 113 idosos (70 ± 5,4 anos; 75 mulheres e 38 homens). Inesperadamente, verificou-se que o menor comprimento relativo dos telômeros foi associado a um melhor desempenho físico-funcional no escore global da Short Physical Performance Battery (p = 0,0002; R2 = -0,3436). Conclusão: No presente estudo o encurtamento dos telômeros foi observado com o aumento da idade, mas não foi associado à diminuição da capacidade física funcional. A funcionalidade é um contexto amplo e multidimensional, envolvendo o entrelaçamento de fatores biopsicossociais e culturais e mesmo que o comprimento telomerico leucocitário possa não ser considerado um marcador do envelhecimento funcional, ele ainda pode desempenhar um papel importante em estudos longitudinais que tentam elucidar as teorias do processo de envelhecimento.Estudos futuros devem ser incentivados com populações de idosos diferenciadas e com o uso de tecnicas mais acuradas, em subpopulações de células para mensuração dos telomeros.