Browsing by Author "Gonçalves, Bruno Balarini"
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Item Análise da variação de temperatura em fachada sombreada e não sombreada no município de Teófilo Otoni - MG(UFVJM, 2018) Gonçalves, Bruno Balarini; Cabral, Stenio Cavalier; Brito, Alexandre Faissal; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cabral, Stenio Cavalier; Brito, Alexandre Faissal; Alexandrino, Carlos Henrique; Costa, Alexandre Sylvio Vieira da; Santos, Daniel MoraesPara a maioria dos autores e pesquisadores do assunto, a arborização possui forte simbiose com o espaço urbano, onde sua marginalização impede que a cidade cumpra seu papel de favorecer o convívio equilibrado das pessoas. Reconhecida como cidade com clima quente, Teófilo Otoni não possui plano de arborização urbana e poucas pesquisas que fomentem o desenvolvimento de um espaço urbano mais equilibrado. Objetivou-se com este trabalho conhecer a variação de temperatura de fachada construída em alvenaria comum, influenciada por indivíduos arbóreos, aplicando-se as tecnologias arduino e câmera térmica como forma de avaliar a contribuição das árvores como elementos capazes de reduzir a temperatura de fachada. A metodologia aplicada tem sua base na utilização das tecnologias arduino e visores térmicos, cujos resultados e conclusões permitem afirmar que a árvore é elemento capaz de fomentar a queda de temperatura da fachada, com baixo custo de aplicação e alta contribuição para harmonização paisagística, oportunizando ao ambiente urbano de Teófilo Otoni, outrora afastado do planejamento indutor de qualidade de vida, um avanço na direção do conforto térmico e consequente melhoria do convívio humano em cidades. Tem-se como resultados da pesquisa, variações de mais de 13ºC entre os locais que recebem daqueles que não recebem sombra arbórea no período da tarde. Outro aspecto comprovado é que a presença de árvores que produzem sombra na fachada estudada, também fomentam a redução da temperatura local, com melhoria da sensação térmica. A sombra oeste cobriu a fachada em 47% do tempo de insolação, portanto, evitando o aquecimento da fachada e a reirradiação para o ambiente urbano. Após o bloqueio da incidência de Sol na fachada pela sombra arbórea, verificou-se que a partir dos primeiros 02 minutos já houve redução de 0,4ºC, estabilizando-se após o pôr do Sol. A sombra oeste é mais importante que as demais, dado ao tempo de insolação direta na superfície, cujos picos de temperatura ocorrem entre as 15 horas e 20 minutos até as 16 horas e 50 minutos. As médias máximas dos locais sombreados foram aproximadamente 14,1ºC menores que nos pontos não sombreados da mesma fachada. O período de maior temperatura de fachada ocorreu entre 21 de novembro de 2017 a 22 de janeiro de 2018. Indiscutível a necessidade de planejamento urbano para fomentar um espaço onde haja qualidade de vida e sensação de felicidade, considerando a importância do sombreamento arbóreo para efetivação da qualidade urbana.