Browsing by Author "Gandini, Elizzandra Marta Martins"
Now showing 1 - 2 of 2
- Results Per Page
- Sort Options
Item Capacidade competitiva, seletividade de herbicidas e atividade microbiana rizosférica de mudas de Hymenaea courbaril L..(2011) Gandini, Elizzandra Marta Martins; Santana, Reynaldo Campos; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Santana, Reynaldo Campos; Passos, Juliana LannaO presente estudo teve por objetivo avaliar mudas de Hymenea courbaril L. (jatobá) quanto: (a) à capacidade competitiva com plantas consortes e espécies daninhas referentes a alocação de matéria seca, área foliar e concentração de macronutrientes; (b) à seletividade aos herbicidas sulfentrazone e glyphosate e; (c) aos efeitos de diferentes doses de sulfentrazone sobre a atividade microbiana de substratos cultivados com as mudas. Os experimentos foram conduzidos em casa-de-vegetação, viveiro de produção de mudas e em laboratório na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Diamantina-MG. No ano de 2009, foram conduzidos dois experimentos sendo os tratamentos compostos pela combinação de mudas de jatobá, se desenvolvendo isoladamente ou em competição com cada uma das seguintes espécies Brachiaria humidicola, Brachiaria brizantha, Brachiaria decumbens, Panicum maximum, Cajanus cajan, Canavalia ensiformis e Mucuna aterrima (experimento 1) e Cenchrus echinatus L., Bidens pilosa L., Euphorbia heterophylla L., Solanum americanum Mill e Lolium multiflorum Lam. (experimento 2), mais o cultivo isolado de cada planta daninha e consorte, por 60 dias. Além do efeito das plantas nas características de altura e matéria seca das plantas de jatobá, avaliou-se o acúmulo de nitrogênio, fósforo e potássio em todas as plantas. Em 2010, também foram conduzidos dois experimentos sendo os tratamentos compostos por dois herbicidas (glyphosate e sulfentrazone) e cinco doses desses herbicidas (0,00; 0,09; 0,18; 0,35 e 0,70 L ha-1) (experimento 1); cinco doses de sulfentrazone (0,00; 0,04; 0,15; 0,30 e 0,60 L ha-1) e dois tipos de substratos (rizosférico e não rizosférico cultivados com mudas de jatobá) (experimento 2), sendo avaliado o potencial de intoxicação desses produtos sobre a espécie vegetal e a comunidade microbiana rizosférica. Observou-se que a competição entre as plantas não promoveu alterações na produção de matéria seca ou área foliar do jatobá. Sobre a convivência das plantas daninhas com o jatobá, constatou-se efeito positivo no acúmulo de nutrientes por estas. Os herbicidas estudados apresentaram-se com elevado potencial para uso no controle de plantas daninhas em áreas de plantios de jatobá em fase inicial de desenvolvimento. Quanto aos indicadores microbiológicos, verifica-se que a evolução do C-CO2 e o carbono da biomassa microbiana foram sensíveis à presença dos herbicidas podendo constituir ferramentas auxiliares no monitoramento do impacto desses produtos no ambiente.Item Desenvolvimento de eucalipto e capim-marandu em Sistema Silvipastoril(UFVJM, 2018) Gandini, Elizzandra Marta Martins; Santos, José Barbosa dos; Santos, Márcia Vitória; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Lopes, Emerson Delano; Gonçalves, Janaína Fernandes; Viana, Daniel José Silva; Magalhães, Marcela AzevedoO presente estudo tem o objetivo de quantificar o crescimento de árvores de eucalipto (híbrido E. urophylla x E. grandis) e a radiação fotossinteticamente ativa (RFA) incidente em Sistema Silvipastoril (SSP), verificando o efeito do sombreamento sobre as plantas de capim-marandu (Brachiaria brizantha cv Marandu). A área experimental situa-se no município de CurveloMG, o sistema agrossilvipastoril foi implantando em local de pastagem degradada, inicialmente composto por três espécies – arbórea (eucalipto), agrícola (milho) e forrageira (capim-marandu), todas plantadas na mesma época. O capim-marandu foi avaliado em delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial 2 x 4 + 1, totalizando nove tratamentos com quatro repetições (blocos). O fator A - dois espaçamentos do cultivo do eucalipto – 12 x 2 e 12 x 3 metros, e fator B - quatro distâncias das forrageiras em relação as árvores – 1, 2, 4 e 6 metros. Após a colheita do milho, o sistema passou a ser silvipastoril. Antecedendo as quatro coletas foi realizado um corte de uniformização da forragem, permanecendo a área em período de descanso de cerca de 60 dias. A primeira avaliação e corte ocorreu em janeiro de 2016 e a última em julho de 2017, quando o sistema estava com 31 meses de implantação. As unidades experimentais dos tratamentos em consórcio possuíam 36 x 18 m, totalizando uma área de 648 m2, composta por quatro faixas de fileiras simples de eucalipto espaçadas a cada 12 m, intercaladas à espécie forrageira (SSP). As fileiras laterais de eucalipto foram utilizadas como bordadura. Para as parcelas em monocultivo do capimmarandu as dimensões foram de 36 x 10 m, totalizando uma área de 360 m2. As variáveis avaliadas foram: altura, DAP e volume m3ha-1 de madeira das árvores de eucalipto; RFA incidente sob o capim-marandu; pigmentos fotossintéticos, temperatura foliar, altura, massa de forragem, produção de matéria seca, densidade populacional de perfilhos, relação lâmina foliar/colmo, relação material fresco/material senescente, número de plantas m-2, matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, FDN, FDA, P e K das plantas de capim-marandu. Os espaçamentos de 12 x 2 e 12 x 3 m de cultivo do eucalipto implicam em redução da quantidade RFA incidente sobre o sub-bosque, assim como redução da produtividade da forragem, contudo, a composição químico-bromatológica do capim-marandu cultivado em SSP atende os parâmetros para obtenção de pasto de qualidade. Houve redução do teor de FDN e FDA, e aumento do teor de proteína bruta e minerais. Até os 31 meses de plantio, as árvores de eucalipto cultivadas nos dois espaçamentos pouco diferiram quanto altura e DAP, porém se o objetivo é facultar o crescimento do capim-marandu, recomenda-se o espaçamento 12 x 3 m, que propicia maior incidência da RFA. As alterações nas concentrações das variáveis analisadas sugerem adaptações ao sombreamento o que comprova o capim-marandu factível de ser utilizado em SSP nas condições ecológicas da região de Curvelo-MG.