Browsing by Author "Fonseca, Patrícia Gomes"
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Item Prevalência e fatores associados às restaurações odontológicas insatisfatórias em dentes posteriores decíduos: um estudo observacional(UFVJM, 2021) Fonseca, Patrícia Gomes; Ramos Jorge, Maria Letícia; Fernandes, Izabella Barbosa; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ramos Jorge, Maria Letícia; Bendo Neves, Cristiane Baccin; Soares, Maria Eliza da ConsolaçãoO objetivo desse estudo foi investigar a prevalência e os fatores associados à presença de restaurações odontológicas insatisfatórias em dentes posteriores decíduos de escolares de 6 a 10 anos de idade. Foi desenvolvido um estudo transversal na cidade de Diamantina, Minas Gerais, com crianças selecionadas aleatoriamente em escolas públicas da cidade. A coleta de dados foi realizada através da aplicação de questionários aos pais/responsáveis que responderam às questões sobre aspectos socioeconômicos e comportamentais da criança. O exame clínico odontológico dos escolares foi realizado na escola, com auxílio uma lanterna de cabeça pelas examinadoras treinadas e calibradas, após a escovação dentária e sob isolamento relativo. Foram realizados os seguintes exames clínicos: a avaliação da qualidade clínica das restaurações conforme critérios do “United States Public Health Service” (USPHS) modificados; a avaliação da presença de cárie moderada/extensa através dos critérios do “International Caries Detection and Assessment System” (ICDAS II); a avaliação do risco de cárie através dos critérios da “American Dental Association” (ADA) e a avaliação dos índices de placa visível e sangramento gengival (AINAMO & BAY). Foi realizada a análise descritiva dos dados e a análise estatística incluiu a distribuição de frequência das variáveis e regressão logística multinível. O desfecho foi a qualidade insatisfatória das restaurações odontológicas em dentes posteriores decíduos. As variáveis independentes incluíram fatores individuais e relacionados aos dentes restaurados. Foram avaliados 400 escolares, 98 crianças tinham dentes restaurados e 217 restaurações foram avaliadas. A prevalência de restaurações insatisfatórias foi de 34,6%. Os escolares com restaurações em amálgama apresentaram menos chance de ter restaurações insatisfatórias, comparadas às restaurações em ionômero de vidro (OR=0,11; IC 95% 0,02-0,49). As chances de apresentarem restaurações odontológicas insatisfatórias foram maiores em crianças cavitada, moderada/extensa (OR= 6,79 IC 95% 2,20-20,93) e índice de placa visível ≥ 20% (OR=2,28 IC 95% 1,05-4,92). É importante que se conheça esses fatores para que sejam trabalhados e minimizados na prática clínica, otimizando assim, a sobrevida das restaurações odontológicas. Sendo relevante, o monitoramento das restaurações para detecção de falhas e realização do reparo ou substituição, quando necessário.Item Qualidade fisiológica de sementes de assa-peixe (Vernomia polyanthes Less.).(2008) Fonseca, Patrícia Gomes; Nunes, Ubirajara Russi; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Brandão Júnior, Delacyr da Silva; Silva, Enilson de BarrosO assa-peixe (Vernonia polyanthes Less.) espécie pertencente à família Asteraceae, possui propriedades medicinais e tem potencial apícola. Apesar de seu intenso uso popular, são escassas as informações sobre os fatores que condicionam a germinação e o armazenamento de suas sementes. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes de assa-peixe em relação ao efeito dos fatores temperatura/luz, em diferentes tipos de câmaras, e a influência dos diferentes tipos de ambientes/embalagens, durante o período de armazenamento. A pesquisa foi dividida em duas partes. A primeira parte consistiu em avaliar o efeito dos fatores temperatura e luz sobre o comportamento fisiológico das sementes de assa-peixe, através dos testes de vigor (teste de primeira contagem da germinação e índice de velocidade de germinação) e germinação, em diferentes tipos de câmaras, sob temperaturas constantes (Mangelsdorff e B.O.D.) e alternadas (B.O.D.), na presença e ausência de luz. Os tratamentos foram dispostos em arranjo fatorial, com delineamento inteiramente casualizado e os dados foram submetidos à análise de variância, com as médias comparadas entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Pelos resultados constatou-se que esta espécie comportou-se como “fotoblástica preferencial”, pelo fato da germinação, ter ocorrido na presença e na ausência de luz, porém, esta foi favorecida em presença de luz. As maiores porcentagens de germinação de sementes de assa-peixe foram obtidas a 25ºC, independente do tipo de câmara utilizada (Mangelsdorff ou B.O.D.), e na faixa de temperatura alternada 15-25ºC (em B.O.D.), na presença de luz. As sementes de assa-peixe não germinaram sob temperatura de 40ºC. A segunda parte da pesquisa consistiu em avaliar a influência dos diferentes tipos de ambientes e embalagens e do tempo de armazenamento sobre a qualidade fisiológica das sementes. Foram testados três períodos de armazenamento (0, 136 e 230 dias), sobre duas condições, em geladeira (5 2C) e ambiente de laboratório (22 ± 2ºC), e três tipos de embalagens (vidro, plástica e multifoliada). Determinou-se a porcentagem da umidade, vigor (teste de primeira contagem da germinação e índice de velocidade de germinação) e germinação. Os tratamentos foram dispostos em arranjo fatorial, com delineamento inteiramente casualizado e os dados foram submetidos à análise de variância, com as médias comparadas entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Foi verificado que o armazenamento das sementes de assa-peixe, em geladeira, proporcionou maiores valores para vigor e germinação, com a embalagem de vidro apresentando melhor desempenho, comparados aos obtidos em ambiente de laboratório, independente da embalagem utilizada. O vigor e a germinação das sementes de assa-peixe decrescem em função do tempo, durante os 230 dias de armazenamento.