Browsing by Author "Castro, Renato Vinícius Oliveira"
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Item Avaliação do método de similaridade dos perfis e de redes neurais artificiais na estimação do volume de árvores(UFVJM, 2013) Murta Júnior, Leonidas Soares; Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Castro, Renato Vinícius Oliveira; Nogueira, Gilciano Saraiva; Abrahão, Christovão PereiraO objetivo deste trabalho foi testar procedimentos para determinar o volume individual de árvores, consistindo em métodos alternativos ao processo de cubagem. No capítulo 1, foi testado o método da similaridade de perfis combinado com diferentes medidas de similaridade, modelos de taper, métodos de estimação de parâmetros representativos de estratos sem equação e diferentes métodos de geração de equação volumétrica. Os dados utilizados foram de 3.620 árvores abatidas e cubadas, divididas 62 estratos. Foram medidas as variáveis DAP, altura total, e os diâmetros ao longo do fuste nas posições de 0,00; 0,50; 1,00; 1,50 e 2,00 m, e a partir deste, as seções foram medidas de 2,0 em 2,0 m, até a altura total. O modelo volumétrico de Schumacher e Hall foi ajustado por estrato. Os modelos de taper utilizados foram o de Kozak, de Garcia, de Ormerod e o Polinômio de Quinto Grau. As distâncias testadas foram a Distância Euclidiana, Distância Euclidiana Média, Distância Euclidiana Ponderada e Distância Euclidiana Quadrática. Foram testados 2 métodos de estimação dos parâmetros dos modelos de afilamento (3 árvores; e os parâmetros da árvore mais próxima ao diâmetro médio) e 3 métodos de determinação da equação volumétrica (equação do estrato mais similar, equação das 30 árvores mais similares e equação gerada com o número de árvores referentes a 5 árvores por classe de diâmetro do estrato sem equação definida), que combinados configuraram os 5 procedimentos testados. As estatísticas utilizadas para verificar a qualidade das estimativas foram bias, raiz quadrada do erro médio, correlação e análise gráfica de resíduos. A validação foi realizada com dados independentes para 4 estratos. Os resultados indicaram que não houve diferença entre as medidas de similaridade utilizadas. Os melhores modelos foram o Polinômio de Quinto Grau e o de Kozak, sendo o segundo mais indicado devido a sua facilidade de ajuste. O método de geração da equação baseada nas 30 árvores mais similares proporcionou as melhores estimativas volumétricas. No capítulo 2, foi utilizado redes neurais artificiais (RNA) para estimar o volume individual de árvores. Os dados foram os mesmos utilizados no capítulo 1. As variáveis de entrada utilizadas foram: entrada 1 (DAP, altura total, diâmetros a 0,00; 0,50; 1,00; 1,50 e 2,00 metros de altura); entrada 2 (adição do volume até 2 metros); entrada 3 (adição do grau de esbeltez) e entrada 4 (adição da variável categórica representando a forma do fuste até 2 metros de altura). Foram retidas as 5 melhores redes por conjunto de variáveis de entrada. Os dados foram divididos em 60% para treinamento, 20% para teste e 20% para generalização. Para avaliar as estimativas foram utilizadas as estatísticas bias, raiz quadrada do erro médio, correlação e análise gráfica dos resíduos. A melhor metodologia para gerar as redes foi aplicada a dados independentes para se avaliar a qualidade das estimativas de volume. As redes que proporcionaram as melhores estimativas foram as geradas pelo conjunto de variáveis de entrada 2 (DAP, altura total, diâmetros a 0,00; 0,50; 1,00; 1,50; 2,00 metros de altura e volume até 2 metros).Item Avaliação econômica e de risco de investimento em três sistemas agroflorestais no Norte de Minas e no Alto Jequitinhonha(UFVJM, 2016) Mendes, Ricardo Tuller; Cordeiro, Sidney Araujo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cordeiro, Sidney Araujo; Castro, Renato Vinícius Oliveira; Leite, Angelo Márcio PintoObjetivou-se com este trabalho avaliar economicamente a implantação de sistemas de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) em áreas de pastagem de baixa produtividade nas cidades de Francisco Sá e Montes Claros (Norte de Minas Gerais) e Datas (Alto Jequitinhonha). A partir do fluxo de caixa foram calculados os indicadores Valor Presente Líquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR), Razão Benefício Custo (B/C), Payback e Valor Periódico Equivalente (VPE) para analisar a viabilidade econômica. Fez-se uma análise de risco pelo método de Monte Carlo com auxílio do software @RISK. Os três sistemas geraram lucro, ou seja, as receitas superaram os custos. Os sistemas de iLPF de Datas e iPF de Montes Claros proporcionaram VPL e VPE positivos, TIR maior que a taxa de juros e B/C maior que 1, apresentando viabilidade econômica, enquanto a iLPF de Francisco Sá apresentou VPL e VPE negativos, TIR menor que a taxa de juros e B/C menor que 1, sendo inviável economicamente. Os três sistemas apresentaram Payback dentro do horizonte de planejamento, implicando viabilidade econômica por este indicador. A iLPF de Datas apresentou viabilidade econômica e um baixo risco de investimento, não apresentou nenhuma chance de o VPL ser negativo. A iPF de Montes Claros apresentou viabilidade econômica e um baixo risco de investimento, com 3,4% de chance de apresentar VPL negativo. A iLPF de Francisco Sá não apresentou viabilidade econômica e um alto risco de investimento, com 68% de chance de apresentar VPL negativo. Nos três sistemas a variável de entrada preço de venda do eucalipto aos 6 anos foi a que apresentou maior influência sobre a variável de saída VPL. Na iLPF de Datas a variável de entrada preço do feijão foi a que apresentou menor influência sobre a varável de saída VPL. Nos sistemas de iPF de Montes Claros e iLPF de Francisco Sá, a variável de entrada produção do eucalipto aos 10 anos foi a que apresentou menor influência sobre a varável de saída VPL. Recomenda-se a produção consorciada, principalmente em se tratando de um mercado agropecuário instável e oscilante, como o atual mercado brasileiro, pois dessa maneira o baixo preço de um produto pode ser compensado pela alta de outro produto do consórcio e, dessa forma, o capital investido pelo produtor fica mais seguro.Item Crescimento inicial e amostragem de espécies florestais para fins de uso múltiplo em uma propriedade rural(UFVJM, 2019) Barbosa, Gabriela Paranhos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Castro, Renato Vinícius Oliveira; Bruzinga, Josiane Silva; Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Dutra, Gleyce Campos; Nogueira, Gilciano SaraivaEste trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento de espécies florestais para fins de uso múltiplo em uma propriedade rural localizada no município de Curvelo-MG, e avaliar a eficiência de metodologia de amostragem para levantamentos em sistemas silvipastoris. O estudo foi realizado em áreas pertencentes a Fazenda das Pedras, sendo, uma área experimental com diferentes espécies florestais exóticas e nativas; um povoamento de Mogno Africano (Khaya ivorensis); e um projeto em sistema silvipastoril com diferentes clones de eucalipto. As espécies florestais nativas e exóticas presentes nas áreas experimentais, foram avaliadas por meio do crescimento dendrométrico em H (altura) e dap (diâmetro a 1,30 m de altura). O povoamento de Mogno Africano foi avaliado por meio de estudos de crescimento das variáveis dendrométricas, volumetria, hipsometria e afilamento do fuste. Para o sistema silvipastoril, foram realizados estudos de crescimento, por meio da avaliação dendrométrica, volumétrica e hipsométrica, além do estudo da forma do fuste dos diferentes clones. Foi também realizado estudo de amostragem, com a finalidade de definir uma metodologia de amostragem mais eficiente, que gere estimativas precisas e seja mais facilitado em campo para levantamentos em sistemas silvipastoris. Para isto, foi apresentada uma metodologia de amostragem por unidades de amostra de área variável em linhas. As informações obtidas por meio do estudo do crescimento das espécies florestais para fins de uso múltiplo, permitiram o conhecimento das potencialidades das espécies florestais na região em estudo. As informações volumétricas, hipsométricas e de afilamento do fuste obtidas para o povoamento de Mogno Africano são de grande importância para a espécie visto a carência desse tipo de informação na literatura. A metodologia de amostragem com unidades de amostra de área variável em linha se mostrou eficiente, e é muito promissora para uso em levantamentos em sistemas silvipastoris, devido sua elevada exatidão e sua maior facilidade operacional.Item Modelagem da distribuição diamétrica de povoamentos de eucalipto utilizando a função Gama(UFLA - Universidade Federal de Lavras, 2013-06-01) Araújo Júnior, Carlos Alberto; Leite, Helio Garcia; Castro, Renato Vinícius Oliveira; Binoti, Daniel Henrique Breda; Alcântara, Aline Edwiges Mazon de; Binoti, Mayra Luiza Marques da Silva [UFVJM]; Universidade Federal de Viçosa (UFV) Departamento de Engenharia Florestal; Universidade de Brasília (UnB) Departamento de Engenharia Florestal; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Neste estudo, avaliou-se o comportamento da função densidade de probabilidade Gama com 2 parâmetros para a descrição da distribuição diamétrica de um povoamento de eucalipto em diferentes idades. Um modelo de projeção da distribuição de diâmetros foi construído e ajustado aos dados das parcelas permanentes. Os ajustes da função Gama foram avaliados pelo teste de Kolmogorov-Smirnov (KS) e o modelo de distribuição diamétrica foi avaliado por meio dos coeficientes de determinação e gráficos de resíduos das estimativas geradas pelas equações que compuseram o modelo. As distribuições diamétricas estimadas pelo sistema de equações foram comparadas com as distribuições observadas pelo teste KS. A maioria dos ajustes apresentou aderência pelo teste KS. O modelo foi capaz de projetar as distribuições diamétricas de maneira satisfatória, acompanhando a tendência de achatamento da curva da distribuição em uma sequência de idades. Conclui-se que a função Gama pode ser utilizada em um modelo de projeção da distribuição dos diâmetros de povoamentos de eucaliptoItem Modelagem do crescimento de árvores individuais de Eremanthus incanus (Less.) Less(UFVJM, 2019) Santos, Lidia Gabriella; Oliveira, Márcio Leles Romarco de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Márcio Leles Romarco de; Nogueira, Gilciano Saraiva; Pereira, Israel Marinho; Castro, Renato Vinícius Oliveira; Bruzinga, Josiane SilvaO conhecimento do desenvolvimento e comportamento da espécie Eremanthus incanus em diferentes regiões contribui para planos de manejos mais adequados, colaborando com o desenvolvimento social nessas regiões e melhorando a renda do pequeno produtor. Uma vez que essa apresenta potencial para ser utilizada em áreas em recuperação e sua madeira para produção de lenha, cercas e moirões. Assim sendo, este trabalho teve como objetivo ajustar um modelo de crescimento em nível de árvore individual para indivíduos de E. incanus presentes em uma área em recuperação. Para isso, foi definido um raio de competição utilizando uma técnica conhecida como semivariograma da geoestatística. Com base no raio de competição encontrado foi análisado 30 índices de competição, sendo 10 dependente da distância (IDD), 10 semi-independente da distância (ISD) e 10 independente da distância (IID). Com essas informações foi realizado a modelagem do crescimento em nível de árvore individual dos indivíduos de E. incanus. Para atingir esses objetivos foram utilizados dados de inventário florestal desses indivíduos localizados em uma área em recuperação na região de Diamantina no estado de Minas Gerais. Em relação ao raio de competição adequado para a espécie foi encontrado valores médios entre 4 e 6 m. O raio de competição foi necessário na estimativa dos índices de competição ISD e IDD. Com base nos resultados os melhores índices de competição ISD e IDD para a espécie E. incanus foram os estimados utilizando um raio de competição de 6 m. Por meio desses índices foi testado seis modelos em nível de árvore individual nas categorias independente, semi-independente e dependente da distância. O modelo em nível de árvore individual dependente da distância foi mais adequado para estimar o crescimento em diâmetro dos indivíduos de E. incanus presentes na área de estudo.